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Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criado pelo Decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

PROCESSO CONSTRUTIVO

TEMA: PROCESSO CONSTRUTIVO DE MURO DE


CONTENÇÃO DE BERLIM

26-03-2019
Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola

(Criado pelo Decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

Estudante: -João Marques


-Jobim Gunza Alexandre
-Massamba

Licenciatura: Engenharia Civil

Opção: Estruturas e Edificações

Docente: MSC. EDSON BENTO

PROCESSO CONSTRUTIVO

Província de Luanda, Angola.

UNIVERSIDADE JEAN PIAGET

Muro de Contenção Tipo Berlim

 Processos

Março 2019
EPÍGRAFE

”Perderei a minha utilidade no dia


em que abafar a voz da consciência em mim”

(Mahatma Gandhi)

De três maneiras se adquire a sabedoria:

Pela reflexão, pela imitação, pela experiência. Confúcio (551-479 a.c)


DEDICATÓRIA

Dedicamos esse trabalho primeiramente a Deus pelo


sopro da vida, aos Nossos pais que incansavelmente
nos têm ajudado incondicionalmente E pelo voto de
confiança, pelo apoio, encorajamento e pelo exemplo.
DECLARAÇÃO DO AUTOR

Declaração do Autor:

Declaramos esse trabalho escrito foi levado acabo de acordo com os


regulamentos da Universidade Jean Piaget de Angola (Unipiaget) e em particular das
normas orientadores de preparação e elaboração da monografia, emanadas pelo
departamento de altos estudos e formação avançadas (DAEFA). O trabalho é original
excepto onde indicado por referencia especial no texto. Quaisquer visões espessas são
as do autor e não representam de modo nenhum as visões da Unipiaget. Este trabalho,
no modo ou em partes, não foi apresentado para avaliação noutras instituições de
ensino superior ou estrangeiras. Mas que a norma seguida para elaboração do
trabalho escrito foi a:

Norma ISO………….[ ]

Norma APA (6ª EDIÇÃO)………[X]

Assinatura………………………………………..….Data……./……./….…

.……………………………..................…………….Data……./……./….…

..……………………………………….................….Data……./……./….…

..…………………………………….................…….Data……./……./….…
Sumário
EPÍGRAFE.................................................................................................................................iv
DEDICATÓRIA...........................................................................................................................v
DECLARAÇÃO DO AUTOR....................................................................................................vi
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
2. OBJECTIVO........................................................................................................................1
3. TRABALHOS PREPARATÓRIOS......................................................................................2
2.1. Determinação das características do solo..........................................................................2
2.3 A programar durante a construção......................................................................................2
4. PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE MURO DE BERLIM............................................2
1ª Fase - Escavação geral.......................................................................................................2
2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos..............................................................................3
3ª Fase - Execução da viga de coroamento...............................................................................4
4ª Fase - Escavação e introdução dos elementos de entivação..................................................5
5ª Fase - Execução dos escoramentos e ancoragens.................................................................6
6ª Fase - Repetição dos passos anteriores nos diversos níveis..................................................7
7ª Fase - Superestrutura e eventual remoção da entivação........................................................7
5. VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO................................................................8
5.1 Variantes Ao Método De Berlim...................................................................................8
6. RECOMENDAÇÕES..........................................................................................................9
7. CONCLUSÃO..................................................................................................................10
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.................................................................................11
INDICE DE ILUSTRAÇÃO
FIGURA 1 PROCESSO DE ESCAVAÇÃO--------------------------------------------------------------------------2
FIGURA 2 VERICAÇÃO DA VERTICALIDADE DO TRADO-------------------------------------------------3
FIGURA 3 PERFURAÇÃO DE ESTACAS--------------------------------------------------------------------------3
FIGURA 4 VISTA EM CORTE LATERAL--------------------------------------------------------------------------4
FIGURA 5 FUROS PARA INTRODUÇÃO COM A GRUA EXECUÇÃO DE SOLDADURAS-----------4
FIGURA 6 FURO--------------------------------------------------------------------------------------------------------4
FIGURA 7 PONTAS BISELADAS------------------------------------------------------------------------------------4
FIGURA 8 VIGA DE DISTRIBUIÇÃO------------------------------------------------------------------------------4
FIGURA 9 VIGA DE COROAMENTO------------------------------------------------------------------------------4
FIGURA 10 ACERTO "MANUAL” DA ESCAVAÇÃO-----------------------------------------------------------5
FIGURA 11 RASGOS PARA ANCORAGENS---------------------------------------------------------------------5
FIGURA 12 ANCORAGENS------------------------------------------------------------------------------------------6
FIGURA 13 ESCORAMENTO----------------------------------------------------------------------------------------6
FIGURA 14 NIVEIS-----------------------------------------------------------------------------------------------------7
FIGURA 15 SUPERESTRUTURAS----------------------------------------------------------------------------------7
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1. INTRODUÇÃO
Os muros de Berlim são estruturas de contenção de terras constituídas por perfis metálicos, geralmente
da serie HE, cujo espaçamento é definido em função da altura, entre os quais se colocam pranchas de
madeira ou painéis de Betão.

Este tipo de solução geralmente é usado quando se pretende uma contenção provisória de rápida
execução, podendo esta ser, ou não, reforçada com ancoragens de carácter provisório.

Quando executada com pranchas de madeira ou painéis de betão armado, a cortina não necessita de
cofragens e em contenções de caracter provisório, permite a recuperação dos perfis quando a contenção
deixa de ser necessária.

2. OBJECTIVO

O presente trabalho propõe-se apresentar de forma simples, directa e meramente introdutória, as etapas
de construção do muro de contenção tipo Berlim, o recurso a este tipo de estrutura justifica-se quando se
pretende construir uma contenção antes mesmo de se executar a escavação.

Quando a profundidade da escavação assume valores elevados, é usual o recurso pontos intermédios de
apoio, materializados por ancoragens pré-esforçadas.
2

3. TRABALHOS PREPARATÓRIOS

2.1. Determinação das características do solo


 Terrenos suportados pela cortina e onde ela se apoia (resistência, peso volúmico, teor de água, nível
freático).
2.2 Projecto de contenção

 Planta do terreno, definição da contenção, fases da escavação, definição das acções de cálculo;
 Relatório de reconhecimento geotécnico do local;
 Levantamento de obstáculos, do estado de degradação de construções vizinhas.

2.3 A programar durante a construção

 Condições meteorológicas;
 Modificações do regime da água no solo;
 Risco de esforços anormais;
 Condições de segurança das construções vizinhas;
 Interferência de trabalhos uns com os outros.

4. PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE MURO DE BERLIM

1ª Fase - Escavação geral

 Fase de preparação do terreno para todo o processo construtivo;


 Feita em toda a área do estaleiro até uma cota tão baixa quanto às condições de fronteira o permitam,
para assim definir a cota da viga de coroamento (se viável, talude no centro).
 Tem como objectivo a regularização e limpeza do terreno;

Figura 1 Processo de escavação


3

2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos

 Marcação (teodolito) e alinhamento do centro dos furos;


 Introdução dos perfis nos furos pré-escavados com o trado ou através de percussão com um bate-
estaca (afastados de 0.6-1.0 m);
 Várias funções: impulsos do solo, peso próprio da parede, componente vertical da força da
ancoragem.
Figura 3 Perfuração de estacas Figura 2 Vericação da verticalidade do trado
4

2ª Fase - Introdução dos perfis metálicos

 Limpeza do fundo do furo


 Selagem da ficha do perfil (últimos 2 m) com calda de cimento e preenchimento da restante altura
com areia.
Figura 4 Furos para introdução com a
Figura 6 Furo grua execução de soldaduras Figura 5 Vista em corte lateral

Figura 7 Pontas Biseladas

3ª Fase - Execução da viga de coroamento

Pelo menos um perfil horizontal a unir os perfis verticais;


Objectivo: Assegurar a transmissão de esforços e garantir a ligação entre perfis, evitando
deslocamentos diferenciais.
Procedimento muitas vezes ignorado (substituída pela 1ª viga de distribuição)
Figura 8 Viga de coroamento Figura 9 Viga de Distribuição
5

4ª Fase - Escavação e introdução dos elementos de entivação

 Escavação (retro escavadoras e equipamento manual): Vertical: entre 0.3 m a 1.5 m de altura por cada
fase, consoante o terreno, a água e as condições climatéricas; Horizontal: Banquetas a partir de certa
profundidade (tirando partido do efeito de arco).
Figura 10 Acerto "manual” da escavação

4ª Fase - Escavação e introdução dos elementos de entivação

 Colocação dos elementos de entivação (barrotes ou tábuas): à frente ou atrás do banzo frontal, ou
atrás do banzo posterior;
 A fixação pode ser feita por cunhas, atrito, aperto e engate.
Figura 11 Rasgos para ancoragens

5ª Fase - Execução dos escoramentos e ancoragens

 Função: controlo da deformação da parede e evitar a rotura dos perfis metálicos à flexão;
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 Sempre que possível escoramento (solução mais económica, mas requer fronteiras suficientemente
próximas); Alternativa: ancoragens;
 Executa-se uma viga de distribuição, com 1 ou 2 perfis (afastados na vertical de 0.4-0.5 m) e
implementa-se o método escolhido;
Figura 13 Escoramento Figura 12 Ancoragens
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6ª Fase - Repetição dos passos anteriores nos diversos níveis


Figura 14 Niveis

7ª Fase - Superestrutura e eventual remoção da entivação

 Se a superestrutura for executada encostada à contenção provisória, esta serve de cofragem na face
posterior;
 Se a superestrutura for executada afastada do muro de Berlim (tipicamente 1.0 m a 1.5 m), é
necessário cofrar ambos os lados, aterrar e compactar o terreno nessa distância;
 Pode-se ou não remover os elementos de entivação, preferindo-se a segunda devido ao custo, tempo
e perigo de causar danos no solo.
Figura 15 Superestruturas

5. VARIANTES AO PROCESSO CONSTRUTIVO


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5.1 Variantes Ao Método De Berlim

 Consiste em pregar espaçadores aos elementos de entivação e ir forçando a penetração das tábuas no
terreno pelo tardoz dos perfis metálicos.
 Permite que não se perca na fase definitiva, o espaço útil correspondente à contenção provisória;

6. RECOMENDAÇÕES
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7. CONCLUSÃO
10

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
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www.civil.ist.utl.pt

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