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CADERNO DE ENCARGOS

CAPÍTULO 26 – INSTALAÇÕES DE AR
CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E
AQUECIMENTO

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26 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E AQUECIMENTO

CONDIÇÕES GERAIS

ENCARGOS DA CONTRATADA

Serão encargos da instaladora, os seguintes serviços:


Efetuar um levantamento minucioso das condições locais atuais do local da prestação do
serviço, antes de iniciar os serviços de montagens.
A contratada deverá obedecer integralmente as especificações deste memorial, bem como as
normas ABNT 16401, Partes 1, 2 e 3, e Portaria 3523 de 28/08/98 do MINISTÉRIO DA
SAÚDE, na ocasião do projeto executivo, fabricação, montagem e testes. Em caso de
omissão, deverão ser aplicadas as seguintes normas: AMCA, ANSI, ASME, ASHRAE e
SMACNA.
Elaborar um projeto executivo detalhado contendo todas as informações do projeto básico
entregue pelo Contratante, complementadas com :
Localização de todos os suportes das redes de dutos e tubulações frigorígenas;
Desenhos detalhados de todo o encaminhamento das tubulações frigorígenas;
Desenhos detalhados de toda a rede de dutos de insuflamento, retorno, ar externo e
ventilação;
Desenhos detalhados de todos os suportes de dutos e tubulações de água gelada;
Desenhos detalhados dos suportes metálicos dos condicionadores.
Desenhos detalhados de furações em alvenaria e laje;
Desenhos detalhados descrevendo todos os demais serviços de apoio civil;
Desenhos detalhados da salas de máquinas.
Desenhos detalhados da plataforma metálica.
Desenhos detalhados da distribuição elétrica desde o ponto de força até os equipamentos.
Desenhos detalhados dos quadros elétricos, constituídos de esquemas de força e comando,
lay out do quadro e lista de componentes.
Esquema do quadro remoto e desenho de distribuição elétrica de controles detalhado.
Submeter todos os equipamentos, não só de fabricação própria, mas também de
fornecimento de terceiros, à vistoria do engenheiro fiscal, somente liberando-os para a
execução do serviço após a sua aprovação;
Efetuar, sob sua exclusiva responsabilidade, o transporte horizontal e vertical dos
equipamentos e componentes desde a fábrica até o local da prestação do serviço.
Executar a montagem de todos os componentes da instalação, devendo utilizar mão-de-obra
especializada, sob responsabilidade de engenheiro credenciado.
Prestar assistência à Instaladora, responsável pelos serviços de apoio civil, elétrico e
hidráulico.
Colocar a instalação em operação, efetuando ajustes e regulagens necessárias, operando-a
por um período mínimo de 15 (quinze) dias;
Efetuar testes e medições finais, apresentando um relatório final para apreciação e aprovação
do engenheiro fiscal, para o efeito de entrega da instalação;
Efetuar limpeza final da instalação, inclusive retoques de pintura, onde a mesma tenha sido
danificada;
Enviar ao Cliente ART de instalação;
Enviar ao Cliente, a manuais de e manutenção da instalação, A Contratada deverá
providenciar, antes da data prevista para aceitação final, os manuais de instruções dos
sistemas/equipamentos, com apresentação em língua portuguesa, contendo, entre outras
informações, o seguinte material:

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- Características e dados técnicos dos sistemas/ equipamentos e todos os acessórios,
- Manuais com instruções de montagem,
- Manual com instruções de colocação em serviço e operação,
- Manuais de operação e manutenção,
- Desenhos de fabricação e “as-built”.
- Certificados de Garantia dos equipamentos, complementados com catálogos e folhetos
técnicos dos equipamentos e componentes fornecidos.
- P.M.O.C., conforme portaria 3523 M.S. de 28/08/98;
- Relação de peças sobressalentes com indicação de estoque mínimo.
Treinar pessoal designado pelo Cliente para operar e manter a instalação;
Realizar os seguros pertinentes ao fornecimento e instalação do Sistema.
Utilizar todos os EPI’S.
Trabalhar uniformizado e devidamente identificado.

A Contratada deverá apresentar cópia da Nota Fiscal de compra dos equipamentos


instalados, para comprovação da posse, livre e desimpedida (isenta de alienação), junto com
os Certificados de Garantia preenchidos e assinados pelo Responsável Técnico.
A Contratada deverá fornecer cópia do seu Certificado de Credenciamento junto ao
fabricante do equipamento ofertado e fornecido como “Empresa credenciada e autorizada
para instalação e manutenção dos condicionadores de ar forneclidos.”
Prestar serviços de manutenção preventiva mensal e corretiva “gratuita” por um período de 3
(três) meses, contados a partir da data do recebimento provisório dos serviços executados. A
Contratada terá um prazo de 48 horas para o atendimento aos chamados para correção de
anormalidades no funcionamento do sistema e equipamentos.

OBS.: GÁS REFRIGERANTE – destinação correta


A Contratada deverá apresentar, quando da assinatura do Contrato, Certificado de Registro
no Cadastro Técnico Federal do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis, na categoria de usuários de SDO – Substâncias que
destroem a Camada de Ozônio, do Protocolo de Montreal, e prestar a cada ano, até a data
estipulada pela referida entidade, informações sobre o tipo e a quantidade de refrigerante
utilizada em todos os sistemas de condicionamento de ar do Contratante sob a sua
responsabilidade.
A qualquer tempo a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar ao INSTALADOR/FORNECEDOR
documentação comprovatória de que o fluído refrigerante substituído das
instalações/desinstalações efetuadas recebeu armazenamento correto em recipientes com
válvulas de segurança e adequada destinação para reciclagem e reutilização, em
atendimento à legislação Vigente – CONAMA 267/340 – (IBAMA).

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ESPECIFICAÇÕES DA MÃO-DE-OBRA DOS EQUIPAMENTOS

Os valores de mão-de-obra dos equipamentos de ar condicionado descritos no item 26,


remuneram os seguintes processos:
- Startup do equipamento conforme orientação do fabricante e toda mão-de-obra necessária;
- Vácuo (realização de processo de vácuo no equipamento para posterior carga de gás);
- Interligação com os dutos ( conectar os dutos de insuflamento ao equipamento);
- Interligação frigorígena (conectar tubulação frigorígena ao equipamento)

ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAS:

CONDICIONADORES DE AR (SPLITÃO E SELF CONTAINED COM CONDENSAÇÃO A


AR/ÁGUA

DEFINIÇÃO

Equipamento de condicionamento do ar, acionado eletricamente (alimentação trifásica),


consistindo em uma ou mais partes que incluem serpentinas de ar internas, compressores,
condensadores e dispositivos de expansão. Estas partes estabelecem, quer sozinhas ou em
combinação com outros equipamentos, as funções de circulação e limpeza, desumidificação,
resfriamento e eventualmente o aquecimento do ar, sob condições controladas, quer para
conforto humano ou algum processo produtivo. Quando o equipamento é dividido, as partes
são projetadas para serem usadas em conjunto e são interligadas por tubos de cobre, por
onde circula o fluido frigorígeno (refrigerante). Comercialmente, tal equipamento é conhecido
como “self-contained” e “splitão”.

NORMAS APLICÁVEIS

Os condicionadores devem atender as seguintes normas:


NBR10142 – Condicionador de ar tipo compacto – Ensaios de aceitação em fábrica;
NBR11215 – Equipamentos unitários de ar-condicionado e bomba de calor – Determinação
da capacidade de resfriamento e aquecimento;
ANSI S 12.32-90 – “Precision methods for the determination of sound power levels of discrete-
frequency and narrow-band sources in reverberation rooms” ;
ISO 3741-99 – “Determination of sound power levels of noise sources using sound pressure –
Precision methods for reverberation rooms;
ARI 270-95 – “Sound rating of outdoor unitary equipment”
ARI 275-97 – “Application of sound rating levels of outdoor unitary equipment”.

GABINETE

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Confeccionados em perfis e painéis de fechamento ou totalmente em chapas de aço (preto ou
galvanizado), reforçadas nas dobras, ou ainda em plástico de engenharia de alta resistência.
As chapas de aço serão tratadas contra corrosão. Deverá possuir isolamento térmico para
impedir a condensação e ganhos de calor. A parte isolada do gabinete exposta ao ar que é
insuflado no ambiente condicionado, deverá ser revestido internamente com material liso e
lavável e que construtivamente não permita que se danifique o isolamento com umidade ou
pela ação mecânica da limpeza (diminuição da seção, arrancamento, etc.). As juntas e partes
removíveis para acesso da manutenção deverão ser providas de guarnições devidamente
coladas para evitar infiltrações e vazamentos de ar.

BANDEJA COLETORA DE CONDENSADO


Confeccionada em material lavável, não corrosivo ou tratado contra corrosão. Deverá possuir
caimento acentuado e a tomada do dreno será localizada de forma a não permitir o acúmulo
de condensado.

SERPENTINAS CONDENSADORAS EVAPORADORAS

Cada serpentina deverá ser testada em fábrica contra vazamentos a uma pressão de 24 bar
(350 psi).
Evaporadoras: Tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de
alumínio.
Condensadoras: Possuirão subresfriador incorporado. Admitirse-á dois tipos de serpentinas,
ambas confeccionadas de tubos sem costura mecanicamente expandidos contra aletas.
Quando de metais similares, serão do tipo alumínio/alumínio ou cobre/cobre.
Quando de metais dissimilares, os tubos serão de cobre e as aletas de alumínio, tratadas
contra corrosão galvânica.
Condensador a água: será do tipo casco e tubo, projetado de acordo com o Código ASME
Seção VIII, dotado de válvula de segurança e subresfriador de líquido incorporado.

DISPOSITIVO DE EXPANSÃO
Válvula de expansão termostática ou eletrônica. Admitir-se-á tubo capilar e orifício calibrado,
no caso de se utilizar unidades divididas em que o compressor e condensador estejam no
mesmo módulo.

FILTROS DE AR

Fixos, planos, com meio filtrante viscoso ou seco, constituídos de fibras sintéticas, fibras de
vidro, celulose ou feltros. Eficiência mínima 85%, gravimétrico, conforme norma ASHRAE 52
/“Gravimétrico” ou BS/EN 779, classificação G4 segundo ABNT.

COMPRESSOR
Hermético, orbital do tipo espiral, comercialmente conhecido como “scroll”, dotado de
dispositivo que proteja o motor elétrico contra sobreaquecimento decorrente de sobrecarga ou
partidas sucessivas.

REFRIGERANTE

Os equipamentos a serem fornecidos deverão utilizar gás ecológico: R– 407C, R – 410A ou


R - 417A
O gás R-22 poderá ser utilizado APENAS em caso de necessidade de nova carga em
equipamentos antigos já instalados em dependências do Banco.

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VENTILADORES DO EVAPORADOR

Centrífugos, dupla aspiração, pás curvadas para a frente (“sirocco”), rotores balanceados
estática e dinamicamente apoiados sobre rolamentos, transmissão por meio de polias e
correias em “V”, ou acionamento direto (até a capacidade de 7,5 TR). Quando a
transmissão se der por meio de polias, a polia motora será do tipo ajustável.

VENTILADORES DO CONDENSADOR

Axial ou Centrífugo com dupla aspiração e pás curvadas para a frente (“siroco”), rotores
apoiados sobre rolamentos, transmissão por meio de polias e correias em “V” ou acionamento
direto.
O nível total de pressão sonora (NTPS) produzido pelo condensador, medido em câmara
reverberante, às distâncias previstas nas normas ANSI S 12.32-90 ou ISO 3741-99, não
deverá exceder os seguintes valores:
70 dBA – para condensadores com a capacidade até 10 TR;
75 dBA – para condensadores com a capacidade até 15 TR.
A partir dos valores de pressão sonora obtidos para cada faixa de freqüência, conforme uma
das normas acima, será calculado o Índice sonoro do condensador, de acordo com a norma
ARI 270-95. A pressão sonora previsível do condensador, dependendo do modo de
instalação, será estimado conforme previsto na norma ARI 275-97, não podendo exceder a
legislação vigente ou posturas locais.
Nota: Medidas de pressão sonora em câmaras anecóicas poderão ser aceitas desde que se
utilizem fatores de correção adequados para converter os valores obtidos, para aqueles que
seriam obtidos em câmaras reverberantes.

ACESSÓRIOS DO CIRCUITO FRIGORÍGENO

Condicionadores com capacidade térmica superior a 26,4 kW (7,5 TR) possuirão dois ou mais
circuitos frigoríficos.
O equipamento será fornecido com os seguintes acessórios, por circuito frigorífico, montados
em fábrica:
- Visor de líquido com indicador de umidade;
- Filtro secador na linha de líquido, com extremidades rosqueadas (cartuchos selados) ou
soldáveis (elemento filtrante recambiável);
Válvula de serviço para bloqueio de linha, leitura de pressão, recolhimento e carga de
refrigerante, nos seguintes locais:
- Sucção do compressor;
- Descarga do compressor;
- Saída do condensador;

PROTEÇÕES / INTERTRAVAMENTOS
A atuação de qualquer proteção do equipamento exigirá a intervenção humana para reiniciar
seu funcionamento.
O equipamento será fornecido com as seguintes proteções e intertravamentos, montados em
fábrica:
- Pressostato de alta, com rearme manual;
- Pressostato de baixa;
- Termistor interno ou termostato na descarga do compressor;

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- Relê de mercúrio, “line break” ou proteção equivalente para os compressores;
- Reles de sobrecarga acoplados às contatoras de motores trifásicos;
- Fusíveis para resistências (no caso de utilização de resistências para calefação);
- Dispositivo de proteção contra falta e inversão de fases;
- Intertravamento elétrico de forma a permitir o funcionamento do compressor, somente após
ligado o motor do evaporador e condensador (condensadores a ar) ou o motor do evaporador
e da bomba d’água de condensação mais chave de fluxo d’água (condensadores a água).

MÓDULO DE OPERAÇÃO E CONTROLE

Montado em fábrica, totalmente microprocessado, do tipo modular e substituível em campo,


incorporado ao condicionador ou remoto, dotado de visor de cristal líquido, com as seguintes
funções, todas manuais e programáveis:
Liga/desliga (manual ou via programação horária - diária);
Seleção do modo ventilação/refrigeração/aquecimento;
Seleção da temperatura (manual ou via programação horária);
O controlador de temperatura será do tipo liga-desliga com antecipação térmica, para reduzir
o diferencial de temperatura.
O visor de cristal líquido deverá exibir:
- estado do sistema (ligado/desligado);
- a seleção do modo (ventilação/refrigeração/aquecimento);
- valor de seleção de temperatura em °C;
- a temperatura sentida pelo sensor em °C;
- indicação resumida de “FALHA” ou “ALARME” no caso de atuação de uma das seguintes
proteções:
proteção térmica de compressores;
pressostatos;
dispositivo contra falta e inversão de fases;
indicação de baixo nível de carga da bateria interna.
O equipamento não poderá perder a programação nem parar o relógio interno, no caso de
falta de energia elétrica, por um período ininterrupto de até 12 (doze) horas.

CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA


O equipamento será fornecido com dispositivo de correção de fator de potência, intertravado
eletricamente a cada compressor, montado em fábrica, de forma que o valor do fator de
potência fique sempre acima de 0,92.

AMORTIZAÇÃO DE VIBRAÇÃO
Os equipamentos deverão ser apoiados em calços de neoprene, com espessura 25 mm, e as
descargas de ar interligadas à rede de dutos através de conexões flexíveis confeccionadas
com lonas plásticas ou de tecidos.

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GARANTIAS

Os equipamentos fornecidos de acordo com as especificações acima (splits e selfs),


possuirão a seguinte garantia do fabricante:
1 (um) ano sobre o equipamento, exceto o compressor, contato a partir da data do relatório
de partida do equipamento ou documento equivalente, emitido por instalador credenciado ou
autorizado;
3 (três) anos sobre o compressor, contados a partir da data do relatório de partida do
equipamento ou documento equivalente, emitido por instalador credenciado ou autorizado.

CONDICIONADORES DE AR (MINI SPLIT)

DEFINIÇÃO

Aparelho projetado para proporcionar condições de conforto térmico a um ambiente fechado.


Compõe-se de um sistema de refrigeração com condensação a ar, dotado de elementos que
executam a circulação e limpeza do ar, incluindo ou não renovação de ar e aquecimento.
Podem ser do tipo modular, sendo concebidos para instalação aparente, sem dutos, ou ainda,
embutidos para instalação de dutos.
Os condicionadores modulares, comercialmente conhecidos como “minisplit” ou “split”, são
constituídos de uma ou mais unidade interna (evaporadora) interligada a uma unidade
externa (condensadora). A interligação se dá através de tubos de cobre, por onde circula o
fluido frigorígeno (refrigerante). Os modelos de unidades evaporadoras podem ser: piso-teto,
parede, cassete ou dutado (com pressão estática mínima de 8 mmca). Os modelos de
unidades condensadoras podem ser: ventilador axial com descarga vertical ou horizontal.

NORMAS APLICÁVEIS

Os condicionadores devem atender as seguintes normas brasileiras, ou a normas


estrangeiras comprovadamente equivalentes ou superiores:

NBR 6675 – Instalação de condicionadores de ar de uso doméstico (tipo monobloco ou


modular);
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5456 - Eletricidade Geral
NBR 12010 – Condicionador de ar doméstico – Determinação do coeficiente de eficiência
energética – Método de ensaio.

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
Até a capacidade de 36.000 Btu/h (3 TR), será monofásica/bifásica. Acima dessa
capacidade, até o limite de 60.000 Btu/h (5 TR), será trifásica com dispositivo de proteção
contra falta e inversão de fases, quando dotado de compressores rotativos ou orbitais do tipo
espiral (“scroll”).
Nota: Preferencialmente, os componentes responsáveis pela operação e proteção dos

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condicionadores serão fornecidos montados em fábrica. Admitir-se-á montagens em campo,
somente se constar no Manual de Instalação e Operação do fabricante, instruções detalhadas
(com desenhos, esquemas, etc.) em português.

GABINETE / CHASSIS
Confeccionados em chapa de aço-galvanizado tratada contra corrosão, ou em plástico de
engenharia de alta resistência. Serão dotados de meios para escoamento ou remoção
automática de condensado. Deverão possuir aletas para direcionamento do ar de
insuflamento. No caso de condicionadores do tipo monobloco, o chassis deverá ser
deslizante.

SERPENTINAS EVAPORADORAS / CONDENSADORAS

Cada serpentina deverá ser testada em fábrica contra vazamentos a uma pressão de 24 bar
(350 psi).
Evaporadoras: Tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de
alumínio.
Condensadoras: Possuirão subresfriador incorporado. Admitirse-á dois tipos de serpentinas,
ambas confeccionadas de tubos sem costura mecanicamente expandidos contra aletas.
Quando de metais similares, serão do tipo alumínio/alumínio ou cobre/cobre.
Quando de metais dissimilares, os tubos serão de cobre e as aletas de alumínio, tratadas
contra corrosão galvânica.
Obs.: - o tratamento anticorrosivo das aletas dos condensadores só se aplica a
condicionadores do tipo modular.

DISPOSITIVO DE EXPANSÃO

Poderá ser tubo capilar, dispositivo com orifício(s) calibrado(s), válvula de expansão
termostática ou válvula de expansão automática.

FILTROS DE AR

Fixos, planos, com meio filtrante viscoso ou seco, constituídos de fibras sintéticas, fibras de
vidro, celulose ou feltros. Eficiência mínima 30%, gravimétrico, conforme norma ASHRAE 52
/“Gravimétrico”. Classificação preferencialmente G3 segundo ABNT, sendo no mínimo G1 ou
a especificada em projeto.

COMPRESSOR
Hermético, alternativo, rotativo, ou orbital do tipo espiral, comercialmente conhecido como
“scroll”, com dispositivo que proteja o motor elétrico contra sobreaquecimento decorrente de
sobrecarga ou partidas sucessivas.

REFRIGERANTE

Os equipamentos a serem fornecidos deverão utilizar gás ecológico: R– 407C, R – 410A ou


R - 417A
O gás R-22 poderá ser utilizado APENAS em caso de necessidade de nova carga em
equipamentos antigos já instalados em dependências do Banco.

MÓDULO DE OPERAÇÃO E CONTROLE

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Totalmente eletrônico, acionado por controle remoto sem fio, com as seguintes funções, todas
manuais e programáveis:
- liga/desliga (manual ou via programação horária - diária);
- seleção do modo ventilação/refrigeração/aquecimento;
- seleção da velocidade do ar;
- seleção da temperatura;
O equipamento não poderá perder a programação nem parar o relógio interno, no caso de
falta de energia elétrica, por um período ininterrupto de até 12 (doze) horas.
Opcionalmente, o condicionador poderá possuir as seguintes funções:
- aquecimento;
- dispositivo para renovação do ar;
- indicação do nível de carga da bateria do módulo de operação e controle.

OUTRAS ESPECIFICAÇÕES

- Opcionalmente, o equipamento poderá ser solicitado com:


Dispositivo que permita a renovação do ar, que pode ser através de kit para adaptação do
aparelho; caso isto ocorra, este dispositivo será orçado a parte, com preços de mercado, a
fim de compor o preço final do equipamento.
-B5794 O equipamento não poderá perder a programação nem parar o relógio interno, no
caso de falta de energia elétrica, por um período ininterrupto de até 12 (doze) horas.
Também, deverá possuir dispositivo que permita o religamento automático com o
restabelecimento da energia, se em operação durante a queda.
- Opcionalmente, o condicionador poderá possuir as seguintes funções:
Indicação do nível de carga da bateria do módulo de operação e controle.
- Capacidades Nominais Mínimas a Serem Fornecidas: De acordo com os descritos no
Documento nº02 - Orçamento estimado
Todos os equipamentos deverão ser fornecidos seguindo as especificações contidas neste
edital.
Os equipamentos não relacionados na Tabela 04 do INMETRO, deverão ser testados por
laboratórios credenciados pelo INMETRO, de forma a verificar o seu coeficiente de eficiência
energética, classificação e enquadramento no Programa Brasileiro de Etiquetagem. Os testes
a serem realizados deverão seguir as recomendações do INMETRO. O pronunciamento do
próprio INMETRO em relação aos testes realizados, será a confirmação do atendimento às
exigências e da correta classificação do equipamento.
- Todos os condicionadores de ar deverão atender a Instrução Normativa Nº 2 de 4 de Junho
de 2014 do MPOG (Ministério Do Planejamento, Orçamento e Gestão), que define que os
bens fornecidos estejam classificados com classe de eficiência "A" na Etiqueta Nacional de
Conservação de Energia (ENCE) vigente no período da aquisição.
- Caso não exista fabricante com Selo Procel A, para uma determinada capacidade, poderá
ser aceito Selo Procel B. Caso não exista fabricante com selo Procel B, para uma
determinada capacidade, poderá ser aceito Selo Procel C, sempre após aprovação da
fiscalização.
- Caso exista a necessidade de substituição de algum equipamento relacionado neste edital
por outro de características semelhantes deverá ser submetido à aprovação da fiscalização
no momento do acionamento da ATA.
- Caso algum fornecedor não fabrique equipamento de uma das capacidades exigidas pelo
banco, poderá ser oferecido equipamento com capacidade próxima superior, sem ônus ao
Banco.
- Excepcionalmente, para modelos de sistema INVERTER, será permitido aparelho
condicionador de ar na Versão Quente e Frio, caso não exista o equipamento em uma das
capacidades exigidas, na versão frio, que deverá ser submetido à Fiscalização.

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- Fabricantes e modelos de referência:
Springer Carrier, Hitashi, York, Trane
Fujitsu (INVERTER), Hitashi (INVERTER)

Split High Wall:


Springer Carrier Way, New Carrier ou Similar;
York Mini Split ou Similar
Trane de Parede 3G Trane Hi-Wall Contura ou Similar

Split Piso/Teto:
Hitachi Utopia (RPC) ou Similar RPC/TCSD;
Springer Carrier Space ou Similar;
Trane Stylus ou Similar.

Split Cassete:
Hitachi (RCI) ou Similar; RCI/TCCD;
Springer Carrier ou Similar; Carrier Miraggio
Trane Cassete 3G MCC ou Similar

Split Inverter:
Fujitsu ASBA ou Similar;
Hitashi RACIV ou Similar;
Carrier X-Power ou Similar.

CONDICIONADOR DE AR TIPO JANELA

DEFINIÇÃO:

Aparelho projetado para proporcionar condições de conforto térmico a um ambiente fechado.


Compõe-se de um sistema de refrigeração com condensação a ar, dotado de elementos que
executam a circulação e limpeza do ar, incluindo ou não renovação de ar e aquecimento. São
do tipo monobloco, sendo concebidos para instalação aparente, sem dutos.
Os condicionadores do tipo monobloco, comercialmente conhecidos como aparelhos de
janela, serão instalados em janelas, paredes ou consoles.

NORMAS:

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Os condicionadores devem atender as seguintes normas brasileiras, ou a normas
estrangeiras comprovadamente equivalentes ou superiores:

NBR 6675 – Instalação de condicionadores de ar de uso doméstico (tipo monobloco ou


modular);
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5456 - Eletricidade Geral
NBR 12010 – Condicionador de ar doméstico – Determinação do coeficiente de eficiência
energética – Método de ensaio.

REFRIGERANTE
Excepcionalmente, apenas os equipamentos do tipo aparelho de janela, poderão utilizar gás
R-22, devido à falta de disponibilidade deste tipo de equipamento utilizando gás ecologico no
mercado.

ESPECIFICAÇÕES
- Alimentação: Monofásica 220V – 60 Hz.
- Gabinete: Confeccionados em chapa de aço-galvanizado tratada contra corrosão, ou em
plástico de engenharia de alta resistência.
Serão dotados de meios para escoamento ou remoção automática de condensado. Deverão
possuir aletas para direcionamento do ar de insuflamento, e o chassis deverá ser deslizante.
- Serpentinas: As serpentinas evaporadora e condensadora deverão ser testadas em fábrica
contra vazamentos, a uma pressão de 24 bar (350 psi).
- Evaporadoras: Tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de
alumínio;
- Condensadoras: Deverão possuir subresfriador incorporado. Admitem-se serpentinas
confeccionadas com tubos sem costura mecanicamente expandidos contra aletas, do tipo
alumínio/alumínio ou cobre/cobre;
- Dispositivo de Expansão: Poderá ser tubo capilar, dispositivo com orifício(s) calibrado(s),
válvula de expansão termostática ou válvula de expansão automática.
- Filtros de ar: Fixos, planos, com meio filtrante seco, constituídos de fibras sintéticas, fibras
de vidro, celulose ou feltros.
Eficiência mínima 30%, gravimétrico, conforme norma ASHRAE 52 /“Gravimétrico”,
classificação G0 segundo ABNT.
- Compressor: Hermético, rotativo, com dispositivo que proteja o motor elétrico contra
sobreaquecimento decorrente de sobrecarga ou partidas sucessivas.
- Refrigerante: R – 407C, R – 410A ou R-417A.
- Módulo de Operação e Controle: Manual ou totalmente eletrônico, acionado por controle
manual ou controle remoto sem fio, QUE DEVERÁ ACOMPANHAR O EQUIPAMENTO
NOVO, com as seguintes funções, todas manuais e programáveis:
• liga/desliga (manual ou via programação horária - diária);
• seleção do modo ventilação / refrigeração / desumidificação;
• seleção da velocidade do ar;
• seleção da temperatura;
• Dispositivo que permita a renovação do ar.
O equipamento não poderá perder a programação nem parar o relógio interno, no caso de
falta de energia elétrica, por um período ininterrupto de até 12 (doze) horas. Também, deverá
possuir dispositivo que permita o religamento automático com o restabelecimento da energia,
se em operação durante a queda.
- Dimensões: As dimensões dos aparelhos devem respeitar as seguintes medidas:

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Largura (mm) Altura (mm)
Capacidade
Mínima Máxima Mínima Máxima

7.000 BTU/h 440 480 320 360

10.000 BTU/h 440 560 320 380

12.000 BTU/h 540 580 360 400

18.000 BTU/h 540 680 370 440

21.000 BTU/h 640 680 400 440

30.000 BTU/h 640 680 400 440

- Capacidades Nominais Mínimas a Serem Fornecidas: De acordo com os descritos no


Documento nº02 - Orçamento estimado
Todos os equipamentos deverão ser fornecidos seguindo as especificações contidas neste
edital.
Os equipamentos não relacionados na Tabela 04 do INMETRO, deverão ser testados por
laboratórios credenciados pelo INMETRO, de forma a verificar o seu coeficiente de eficiência
energética, classificação e enquadramento no Programa Brasileiro de Etiquetagem. Os testes
a serem realizados deverão seguir as recomendações do INMETRO. O pronunciamento do
próprio INMETRO em relação aos testes realizados, será a confirmação do atendimento às
exigências e da correta classificação do equipamento.
- Todos os condicionadores de ar deverão atender a Instrução Normativa Nº 2 de 4 de Junho
de 2014 do MPOG (Ministério Do Planejamento, Orçamento e Gestão), que define que os
bens fornecidos estejam classificados com classe de eficiência "A" na Etiqueta Nacional de
Conservação de Energia (ENCE) vigente no período da aquisição.
- Caso não exista fabricante com Selo Procel A, para uma determinada capacidade, poderá
ser aceito Selo Procel B. Caso não exista fabricante com selo Procel B, para uma
determinada capacidade, poderá ser aceito Selo Procel C, sempre após aprovação da
fiscalização.
- Caso exista a necessidade de substituição de algum equipamento relacionado neste edital
por outro de características semelhantes deverá ser submetido à aprovação da fiscalização
no momento do acionamento da ATA.
- Caso algum fornecedor não fabrique equipamento de uma das capacidades exigidas pelo
banco, poderá ser oferecido equipamento com capacidade próxima superior, sem ônus ao
Banco.

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- Fabricantes e Modelos de Referência:
Springer-Carrier – modelos Duo, Minimax , Silentia - ou similar.
Equipamentos não relacionados acima, e que atendam as especificações, deverão ser
submetidos para aprovação, quando da análise da licitação.
Todos os equipamentos deverão ser fornecidos no padrão Banco do Brasil, seguindo as
especificações contidas acima.

CONDICIONADOR DE AR TIPO FAN COIL

DEFINIÇÃO

Para efeito desta Especificação entende-se como condicionador tipo fan-coil o equipamento
dotado de serpentina(s), onde circula água quente ou gelada, e de um conjunto ventilador.
Pode ser constituído par unidades de fabricação comercial ou montado em salas de alvenaria
especialmente construídas para este fim.

GABINETE

Verticais ou horizontais, conforme especificado em projeto, construídos em estrutura e painéis


de chapa metálicos, ou painéis auto sustentados, protegidos contra ferrugem através de
zincagem, fosfatização, pintura composta por tinta de base e acabamento, polimerizada em
estufa, próprio para instalação ao tempo.
Deverão receber isolação térmica interna na espessura adequada, com material de células
fechadas, protegido contra arraste por revestimento interno em painéis de chapa de aço
galvanizado.
A bandeja para recolhimento de água deverá ser protegida por camada à base de borracha
ou equivalente, e ter queda para os drenos.

SERPENTINA DE RESFRIAMENTO
Será construída em tubos de cobre com aletas em alumínio ou cobre, para circulação de
água resfriada, com 8 a 12 aletas por polegada linear.
Os tubos coletores serão também de cobre sem costura de parede grossa.
A disposição dos tubos com relação ao número de fileiras em profundidade deverá ser tal que
sejam obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da serpentina, especificadas na
tabela.
As vazões de água gelada devem ser de acordo com as especificações na tabela.
A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a velocidade
da água de cerca de 1 m/s.

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VENTILADORES

Deverão ser centrífugos, de dupla aspiração, com rotores de pás curvadas para frente,
balanceados dinâmica e estaticamente, com baixa velocidade periférica, velocidade do ar na
descarga inferior a 10 m/s, e mancais de rolamento auto – alinhastes.

MOTOR DE ACIONAMENTO
Deverá ser elétrico, trifásico, de indução, para tensão de projeto, 60 ciclos, montado
internamente ao gabinete, completo com polias, correias em V, trilhos esticadores de
correias, a prova de pingos, conforme EB. 120, cat. B.

FILTROS
Os condicionadores deverão ser providos de duplo estágio de filtragem de ar, enquadrados
nas classes G1 e G4,em conjunto, da ABNT, ou ainda F5 se especificado em projeto,
laváveis, com velocidade no filtro inferior a 2,0 m/s.

CONTROLES

Para controle da vazão de água gelada deverão ser utilizadas válvulas de duas vias
completas com motor atuador e termostato controlador autônomos.

CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA


O equipamento será fornecido com dispositivo de correção de fator de potência, intertravado
eletricamente a cada compressor, montado em fábrica, de forma que o valor do fator de
potência fique sempre acima de 0,92.

PAINEL ELÉTRICO PARA FORÇA, COMANDO E CONTROLE INTERNO E EXTERNO AO


GABINETE

PARA FORÇA COMANDO E CONTROLE CONTENDO NO MÍNIMO

Disjuntor geral de alimentação;


Disjuntor motor e contator para o motor do condicionador;
Disjuntor de comando;
Botão liga desliga e teste de lâmpada;
Comutador três posições (manual, desliga, automático)
Transformador de potência 220 V / 24 VAC;
Válvula de duas vias proporcional com atuador e sensor de temperatura de retorno;
Relés auxiliares e bornes de interligação;
Lâmpadas sinalizadoras de operação e falhas;

EXAUSTOR CENTRÍFUGO

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Carcaça confeccionada em polipropileno, ventilador centrifugo, para instalação em linha.
A capacidade deverá ser suficiente para circular a vazão de ar e pressão especificada no
projeto.
Será acionado por motor elétrico de indução, monofásico, 220 Vca, 60Hz, grau de proteção
IP-55, classe de isolamento B, à prova de explosão, adequado para zona 2, grupo IIC, classe
de temperatura T3 (ABNT).
O nível de ruído dos ventiladores deverá ser compatível com o nível de ruído máximo
permitido aos operadores e mantenedores de 80 Dba, a 1 m de distância.
-Fabricantes Aceitáveis: Multivac, modelo AXC , ou similar.

RENOVADORES DE AR

Equipamento que promove a renovação mecánica do ar em ambientes com pouca ventilação.


Deverá ser fornecido em modalidade Bivolt (127V/220V) e seus componentes construídos
em material de alta durabilidade.
O equipamento deverá proporcionar taxa de renovação de ar de no mínimo 280m³/h.
Deverá ser entregue com todos os acessórios para a instalação, contendo inclusive: duto
flexível e grelha para tomada de ar.
Fabricantes: Ventokit, modelo Classic 280, ou similar.

GABINETES DE VENTILAÇÃO

Gabinetes, com ventilador centrífugo, confeccionados em painéis removíveis de chapas de


aço galvanizado com pintura eletrostática, com motor, polias, correias, eixo, mancais e
rolamentos balanceados estática e dinamicamente, fornecido com gavetas e filtros com
classificação G3, sendo especificado no projeto, deverá atender a classificação, em conjunto,
de filtro F5 também.
A capacidade deverá ser suficiente para circular a vazão de ar e pressão especificada no
projeto.
Será acionado por motor elétrico de indução, monofásico, 220 Vca, 60Hz, grau de proteção
IP-55, classe de isolamento B, à prova de explosão, adequado para zona 2, grupo IIC, classe
de temperatura T3 (ABNT).
O nível de ruído dos ventiladores deverá ser compatível com o nível de ruído máximo
permitido aos operadores e mantenedores de 80 Dba, a 1 m de distância.
Deverão ser apoiados em calços de borracha e as descargas de ar interligadas à rede de
dutos através de conexões flexíveis confeccionadas com lonas plásticas ou de tecidos
Fabricantes Aceitáveis: Otam, modelo GVS , ou similar

INTERLIGAÇÕES FRIGORÍGENAS
As interligações frigorígenas deverão ser executadas com tubos de cobre rígidos ou flexíveis,
com classificação para gases e alta pressão (acima de 30 kgf/cm²), com conexões soldadas.
Os diâmetros deverão ser os indicados e recomendados pelos fabricantes dos equipamentos

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para as interligações dos condensadores e evaporadores, de acordo com os comprimentos
equivalentes.
As soldas deverão ser executadas de acordo com a recomendação do fabricante, com
aplicação de fluxo de nitrogênio interno para evitar a formação de carepas.
Executar previamente à carga de gás, a pressurização da rede para testes de vazamento e
vácuo para desidratação do sistema, conforme orientações do fabricante do equipamento e
normas vigentes.
As linhas de sucção e de líquido deverão ser isoladas termicamente ao longo de todo o seu
comprimento, empregando borracha elastomérica, referência Armaflex da Armacell, com
espessura mínima de 13 mm para diâmetros até 1” e 19 mm para diâmetros superiores a 1”,
protegidas mecanicamente “nas áreas externas” com alumínio corrugado de 0,15 mm de
espessura.

DUTOS E BOCAS DE AR

NORMAS
Conforme P-26.AAA.01, P-26.CMQ.01, P-26.EQP.01, P-26.EQP.03, P-26.EQP.04, P-
26.EQP.05, P-26.IDT.01, P-26.INT.02, P-26.INT.04, P-26.KTL.01, P-26.PNT.01, P-
26.PTD.01 e P-26.RCB.01.
NBR 16401 Partes 1, 2, e 3

DUTOS CONVENCIONAIS E GIROVAIS

GENERALIDADES

Os dutos de ar para os sistemas de distribuição deverão estar de acordo com as


recomendações SMACNA INC (Sheet Metal and Constractors National Association INC,
contidas no Manual “Low Velocity Duct constructions Standards”).
Todos os materiais usados nos serviços de dutos, tirantes, ferragens, etc., deverão ser de
ferro com tratamento antiferrugem e pintados, sendo esses serviços executados dentro das
melhores práticas de construção e estando sujeito à aprovação por parte da fiscalização.
Os dutos deverão ser cuidadosamente fabricados e montados, de modo a se obter uma
construção rígida, sólida, limpa sem distorções e ou deflexões entre suportes, vibrações e
vazamentos excessivos.
Os dutos não revestidos por materiais não condutores de calor ou absorvedores de ruído
deverão ser vincados, exceto nos trechos onde serão instalados colarinhos e janelas ou
portas de inspeção.
Serão adotadas para esse caso as normas para dutos de baixa pressão (dutos com pressão
de ar igual ou inferior a 50 mm de coluna de água e velocidade igual ou inferior a 10m/s).
Todas as juntas deverão ser calafetadas com massa plástica catalizável, posteriormente à
polimerização deverão ser lixadas e pintadas.

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BITOLA DAS CHAPAS

As chapas de aço galvanizadas, usadas para esse tipo de duto, devem estar de acordo com
as recomendações da ABNT e/ou SMACNA e projetos específicos.

Deverão obedecer aos seguintes critérios:

Lado maior do duto (m) Espaçamento máximo Suportes

Usar
cantoneiras de
25,40mm x
Até 50cm 1,80
25,40 x 3,17 mm
38,10mm x
Acima de 50 cm 1,80 38,10mm x
4,76mm

SUPORTES

Os dutos verticais devem ser suportados por cantoneiras aparafusadas ao duto e fixadas na
laje do piso, na parede ou no forro de acordo com a necessidade, para evitar distorções,
deflexões e vibrações.

Os espaçamentos desse suporte deverão obedecer ao seguinte critério:

Lado maior do duto (m) Espaçamento máximo Suportes


Usar
cantoneiras de
38,10mm x
Até 1,20cm 1,80
38,10 x 4,76 mm
50,80mm x
Acima de 1,20cm 1,80 50,80mm x
4,76mm

CURVAS

Os raios de curvatura de linha de centro de todas as curvas de dutos não deverão ser
menores do que 1,5 vezes a largura dos dutos. Onde houver a interferência que impossibilite
o uso de raio mínimo, deverão ser instalados joelhos retos, atentando ao projeto.
Todas as curvas e joelhos deverão possuir veias defletoras.

TRANSFORMAÇÕES
Todas as transformações para dutos não deverão ser menores de 4 para 1.

DIFUSORES DE FLUXO
Em todas as derivações de dutos deverão ser instalados divisores de fluxo, em chapa dupla,
com dispositivo de regulagem na parte externa, com fiação e marcação de posição aberta da
fechada.

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CAPTORES
Em todas as ramificações de dutos deverão ser instalados botas com captores, em chapa
dupla, articulados, com dispositivo de regulagem na parte externa através de haste com porca
e parafuso para fixação

JANELAS DE INSPEÇÃO

Deverão ser instaladas janelas de inspeção nos dutos, para manutenção e limpeza, junto aos
divisores de fluxo, às curvas e nos trechos retos a cada 3m.
As janelas deverão ser aparafusadas, usando-se juntas de borracha ou feltro, de maneira a
ficarem hermeticamente fechadas. Suas dimensões não devem ser inferiores a 40x30 cm,
exceto onde a dimensão do duto não permitir.
Para os dutos isolados, a janela de inspeção deverá ser de parede dupla com isolamento,
com a parte externa do painel faceando o isolamento do duto.

PORTAS DE INSPEÇÃO

As portas de inspeção serão instaladas nos dutos, onde estiverem localizados umidificadores,
aquecedores elétricos, registros corta - fogo e registros de volume, com dimensões mínimas
de 40x30cm, exceto onde a dimensão do duto não permitir.
Deverão ser articuladas, vedadas com gaxetas, desprovidas de visores e providas com
dispositivos de trancamento adequado à operação.
Para os dutos isolados, as portas de inspeção deverão ser de parede dupla, com isolamento,
devendo a parte externa facear o isolamento do duto.

PINTURA
Todas as tintas deverão ser entregues no local da prestação do serviço em seus recipientes
originais, que deverão estar claramente marcados e etiquetados com as indicações de:
- Nome do fabricante
- Designação do produto
- Data limite de utilização
- Número de recipientes
- Capacidade líquida
- Peso e instruções para aplicação limites de temperatura e umidade, durante a estocagem

As tintas de fundo e de acabamento deverão ser fornecidas pelo mesmo fabricante, em


quantidades suficientes para a execução do trabalho.
Quando a pintura for executada em chapas galvanizadas, deverá ser usado fundo aderente
apropriado.
Toda superfície a ser pintada deverá estar completamente seca, livre de qualquer tipo de
sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem, carepas de laminação , escória,
etc.
A preparação das superfícies a serem pintadas, deverá ser de maneira geral, de acordo com
as especificações do “Steel Structures Paiting Council”.
Todas as superfícies fornecidas em “primer”, aplicado na fábrica, ou com pintura final,
deverão ser examinadas pela empreiteira para a verificação da existência de pontos de
ferrugem, falhas de pintura e ou danos durante o transporte e montagem.
Em caso de existência de algum problema, as superfícies deverão ser completamente limpas,

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escovadas com escova de aço e repintadas com o mesmo tipo de pintura já utilizado,
seguindo as mesmas especificações usadas para uma superfície pintada pela primeira vez.
Qualquer rebarba de solda deverá ser removida e as extremidades irregulares deverão ser
retificadas.
Deverá ser tomado um cuidado especial para se evitar ferrugem ou contaminação das
superfícies limpas com “primer”.
As superfícies limpas deverão ser pintadas dentro de no máximo 6 seis horas após ser
efetuada a limpeza, e ou antes que ocorram corrosões prejudiciais, ou recontaminação.
Para a aplicação de tinta, deverão ser observados com rigor, os seguintes fatores:
- Umidade relativa do ar, temperatura ambiente, intervalo de tempo entre a aplicação das
demãos (mínimo e máximo), etc.
Nenhuma pintura deverá ser feita enquanto o tempo se apresentar chuvoso, houver
condensação de água no objeto/superfície a ser pintada, ou com neblina, ou ainda, com
temperaturas atmosféricas muito baixas.
A quantidade de demãos e espessura de cada demão é exclusiva responsabilidade da
Empreiteira, que deverá garantir o serviço. Contudo, em nenhum caso deverão ser aplicadas
menos que 3 (três) demãos, sendo uma de “primer” e duas de acabamento.

Tinta de fundo “Primer”


Deverá estar em condições de ser submetida à prova de toque, após 2 (duas) horas de
aplicação, devendo estar seca para receber a demão subsequente de acabamento, após 12
(doze) horas.

Tinta de acabamento
Deverá estar em condições de ser submetida à prova de toque, após 1 (uma) hora de sua
aplicação, devendo estar suficientemente seca para receber a subsequente, após 3 (três)
horas.

ISOLAMENTO TÉRMICO
Deverão ter isolamento térmico todos os trechos de dutos montados nos ambientes não
condicionados ou condicionados, tais como:
- Nos trechos internos aos compartimentos dos condicionadores;
- Nos trechos localizados sobre os forros falsos;
- Nos trechos localizados onde haja diferenças de temperatura.

O isolamento deverá manter o seguinte critério:


Material
- Manta de lã de vidro com 50 mm (vinte e cinco milímetros) de espessura, densidade
20Kg/m3, revestida com folha de alumínio sobre papel craft, reforçada com fibra de poliester
(ref.: isoflex 120 da Santa Marina).

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- Manta de Lã de Rocha, Espessura de 2", Densidade de 32Kg/m³, revestida com pelicula de
alumínio
- Painéis de lã de rocha revestidos com filme de alumínio (incluem portas) exp. 2" D-48kg/m³
- Ref.: Thermax Rocfibra
- Manta de Lã Cerâmica, espessura de 1.½”, densidade de 96Kg/m³, revestida com filme de
alumínio reforçado com malha de nylon – Ref.: Nutecibar Superfelt
- Placa de lã de vidro aglomerada, espessura de 2”, densidade de 50Kg/m³, revestida com
véu de vidro preto – Ref.: Heme LvVP 50X20

Aplicação
- A manta deverá ser colada aos dutos por meio de cola a base de borracha sintética e resina
(ref.: prast cola HI-17 da Brascola), e fita plástica de 9mm de largura com 0,4mm de
espessura, com selos, a cada metro de duto e nas derivações.
- Nas junções da manta, aplicar fita adesiva de polipropileno aluminizado 50mm (ref.: Metalfix
da Wilton).
- Antes aplicação do isolamento vedar todas as juntas dos dutos.

PLACAS DE BORRACHA ELASTOMÉTRICA

Tubos ou mantas de borracha elastomérica, cor preta, espessura 19 a 26 mm, para


isolamento térmico e acústico de dutos de chapa de aço e tubos de cobre, condutividade
térmica de 0,036 W(m.K) a 20°C, auto-adesiva, ou aplicada com adesivo apropriado,
conforme recomendação do fabricante (ref. AF/Armaflex da Armacell).

FIXAÇÃO
As emendas dos tubos ou mantas deverão ser coladas com cola específica do fabricante do’’
tipo Armaflex-520.

REVESTIMENTO EXTERNO

As tubulações que ficarem expostas ao sol deverão ser revestidas com duas demãos de
pintura em solução de polietileno cloro sulfonadas especialmente preparadas para obter um
produto elástico com recobrimento resistente a ação do tempo que não agrida nem
descasque, especificação do fabricante tipo Armafinish, na cor branca. A pintura deverá ser
aplicada no tempo máximo de três dias a partir da instalação, para que o sol não venha
deteriorar a borracha. Entre cada demão deverá ser esperado o tempo informado pelo
fabricante. Após este procedimento aplicar proteção mecânica com chapa de alumínio de
0,10 mm de espessura fixadas por fitas de alumínio de 15 mm de largura com fecho
apropriado, espaçamento máximo de 50 cm nos trechos retos, e em todas as derivações.

OBSERVAÇÕES

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Onde houver registros, válvulas, termômetros, manômetros, suportes, controles e outras
singularidades, a aplicação deverá ser executada cuidadosamente de maneira a garantir
perfeita isolação e não interferir na operação ou manutenção.

DUTOS FLEXIVEIS ISOLADOS TERMICAMENTE

Serão fornecidos completos com isolamento em lã de vidro de 25mm (ref.: Sonodec – 25 da


Multi-Vac). Diâmetros: 4” a 14”.

DIFUSORES QUADRADOS, REDONDOS, RETANGULARES, GRELHAS E VENEZIANAS


COM CAIXA PLENUM

Deverão ser construídos em perfis de alumínio extrudado, anodizado, acabamento na cor


natural, e providos de registros de regulagem, de 1 ou 2 ou 3 ou 4 vias, quando utilizados
para insuflação. Os difusores serão dotados também de caixa equalizadora (caixa plenum).
Tamanho e quantidade de vias: conforme especificação do projeto.
Fabricantes: Trox, Tropical, ou similar.

DIFUSORES LINEARES

Deverão ter construídos aletas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, acabamento na


cor natural. O difusor linear deverá ser provido de 1, ou 2, ou 3 slots com registro de vazão.
(ref: Linha ADE-AGE e ADE-DG da fabricante Trox). Tamanho e quantidade de slots:
conforme especificação do projeto.
Fabricantes: Trox, Tropical, ou similar.

DIFUSORES LINEARES COM CAIXA PLENUM

Deverão ter construídas as aletas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, acabamento


na cor natural. O difusor linear deverá possuir caixa plenum construída em chapa de aço
galvanizada, e providos de 1, ou 2, ou 3 slots. (ref: Linha ADE-AGE e ADE-DG da fabricante
Trox). Tamanho e quantidade de slots: conforme especificação do projeto.
Fabricantes: Trox, Tropical, ou similar.

GRELHA INDEVASSÁVEL

Deverão ser construídos em perfis de alumínio extrudado, anodizado, acabamento na cor


natural. Deverá possuir dupla moldura quando especificado em projeto. (ref: Linha RQM da
fabricante Comparco). Tamanho: conforme especificação do projeto.
Fabricantes: Comparco, Trox, Tropical, ou similar.

GRELHA DE RETORNO

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Deverão ser construídos em perfis de alumínio extrudado, anodizado, acabamento na cor
natural. Deverá possuir deflexão simples, podendo conter registro se especificado em projeto.
(ref: Linha RHT da fabricante Tropical). Tamanho: conforme especificação do projeto.
Fabricantes: Comparco, Trox, Tropical, ou similar.

GRELHA DE INSUFLAMENTO

Deverão ser construídos em perfis de alumínio extrudado, anodizado, acabamento na cor


natural. Deverá possuir deflexão dupla com ajuste individual. (ref: Linha DHT e DVT da
fabricante Tropical). Tamanho: conforme especificação do projeto.
Fabricantes: Comparco, Trox, Tropical, ou similar.

REGISTROS DE AR

REGISTRO DE CONTROLE DE VAZÃO

Deverão ser construídos em chapa galvanizada ou perfis de alumínio, eixos e mancais


reforçados de nylon, com lâminas opostas, acionamento externo das lâminas com indicação
de posição.
Fabricantes: Trox, Tropical, ou similar.

REGISTROS DE AR

COLARINHOS PARA DUTOS CONVENCIONAIS E GIROVAIS

Deverão ser construídos em chapa galvanizada ou perfis de alumínio, com damper do tipo
borboleta. Diâmetros conforme projeto.
Fabricantes: Trox, Tropical, ou similar.

COLARINHOS PARA DUTOS FLEXÍVEIS

Colarinhos cilíndiricos em chapa de aço galvanizada, rosqueável, com registros (tipo


borboleta), para a união dos dutos flexíveis às caixas plenum ou dutos centrais em chapa. As
conexões deverão ser vedadas com fita adesiva aluminizada. Diâmetros conforme projeto.

TOMADAS DE AR EXTERNO

Serão constituídas de:


Veneziana: Fabricada em alumínio extrudado, anodizado na cor natural, montada com tela
protetora de arame ondulado e zincado.
Registro de regulagem: Fabricado em chapa de aço carbono pintado com esmalte sintético,
com aletas convergentes em alumínio.
Moldura de Filtragem: alumínio extrudado, anodizado na cor natural.
Elemento Filtrante: Filtro metálico, classificação G1, podendo ser requerida a instalação de
filtro classificação G3 segundo ABNT por determinação do projeto.
Fabricantes: Trox, Tropical, ou similar.

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INTERLIGAÇÃO ELETRICA (VALOR MEDIO)
Interligação entre elétrica entre evaporadora e condensadora

TUBOS DIVERSOS

Tubo SCH-40

Tubo Schedule 40, em aço galvanizado, sem costura, com até ¾” de diâmetro, com conexões
e pitnura de proteção. Deverá ser isolado com espuma elastomérica de espessura 23mm e
alumínio liso. Dimensões: conforme especificação do projeto.

INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS

As interligações elétricas entre os painéis e os equipamentos e entre os evaporadores e


condensadores deverão obedecer às seguintes especificações.

FIAÇÃO ELÉTRICA

Os cabos de força e comando serão unipolares, em condutor de cobre, com encapamento


termoplástico, anti-chama classe de isolação 750V, temperatura de operação de 60 ºC em
cabos singelos.
Deverão ser utilizadas cores diferentes para a identificação de circuitos e sistemas,
respeitando a convenção padrão:
- Fase: vermelho, cinza ou preto;
- Neutro: azul claro;
- Terra: verde ou verde-amarelo.

A capacidade dos cabos deverá ser a indicada na última edição da ABNT, e a bitola mínima
será 2.5mm².
Não serão permitidas emendas nos cabos.
Todos os fios e cabos elétricos devem ser da marca Sil, Pirelli, Siemens, Ficap, ou qualquer
outro fabricante que possua a Marca de Conformidade, de acordo com a Portaria 46 do
INMETRO.
Todos os fios e cabos elétricos deverão ser identificados por anilhas numeradas, nos painéis
e fora destes.
Toda a fiação deverá obedecer as normas ABNT de dimensionamento de fios e cabos
elétricos.

ELETRODUTOS E LEITOS
Os eletrodutos e leitos deverão ser aparentes.
Toda a fiação elétrica deverá correr em eletrodutos metálicos, com galvanização eletrolítica,
obedecendo a norma da ABNT-NBR 5410. Nas áreas sujeitas às intempéries, os eletrodutos
deverão ter galvanização à fogo.
O menor diametro deverá ser de 3/4".
Os eletrodutos deverão correr de forma paralela ou em ângulo reto com relação às paredes e
estruturas, ser adequadamente suportados.

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Os eletrodutos deverão ser pintados com esmalte de acabamento na cor cinza.
Sempre que for possível, deverão ser utilizadas curvas padrão de 1". Os eletrodutos deverão
ser unidos por meio de luvas rosqueáveis ou, quando necessário para facilitar as conexões,
por meio de uniões rosqueadas apropriadas.
Com o propósito de evitar a propagação das vibrações produzidas pelos motores, bem como
melhor facilitar a manutenção deles, deverão ser instalados eletrodutos flexíveis entre a
tubulação rígida e as caixas de ligação dos motores/equipamentos (tipo seal tube).

REDE HIDRAÚLICA

TUBOS

Os tubos de até 2’’ de diâmetro deverão ser de aço carbono galvanizado, Schedule 40, sem
costura, ASTM-A-120-STD, dimensões conforme ANSI-B-36-10, pontas com rosca BSP.
Os tubos de 2½’’ a 12’’ de diâmetro deverão ser de aço carbono preto, Schedule 40, sem
costura, ASTM-A-120-STD, dimensões conforme ANSI-B-36-10, pontas biseladas para solda.

CONEXÕES

As conexões de até 2” de diâmetro deverão ser de ferro maleável galvanizado, ligação por
rosca BSP, dimensões conforme ABNT-NBR-6943-PB 110/82 classe 10, união com assento
cônico de ferro.
As conexões de 2½’’ a 12’’ de diâmetro deverão ser de aço carbono forjado preto, classe
Satandart (SDT-W) para solda de topo, dimensões conforme ANSI-B -16.9 e ASTM-A-234-
GR-WPB.

FLANGES

Deverão ser de aço carbono forjado preto, classe ANSI-150 psi, tipo sobreposto, ASTM-A181-
GR-1, dimensões ANSI-B -16.5.

VÁLVULAS DE BLOQUEIO

As válvulas de bloqueio tipo gaveta, de até 2’’ de diâmetro, deverão ser de bronze, ASTM-B-
62 série 150, castelo de união, rosca interna, haste ascendente de latão laminado ASTM-B-
124, gaveta maciça, sedes removíveis, ligação por rosca BSP, classe 150 psi dimensões
conforme ANSI-B -16.24.
As válvulas de bloqueio tipo gaveta, de 2½’’ a 12’’ de diâmetro, deverão ser de ferro fundido,
ASTM-B-126 classe A, 125 psi, castelo parafuso, rosca interna, haste ascendente de latão
laminado ASTM-B-124, gaveta maciça, sedes removíveis, ligação por flanges, dimensões
conforme ANSI-B -16.5, classe 150 psi.
Opcionalmente poderão ser oferecidas válvulas tipo borboleta de ferro fundido, estanques,
com anel de retenção de elastômeto, para tubulações de 2½’’ a 12’’ de diâmetro, material
ANSI-A126 classe B e AISI-410 (eixo) dimensões conforme ANSI-B-16.5.

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

As válvulas de regulagem tipo globo, de até 2’’ de diâmetro, deverão ser de bronze, ASTM-B-
62 castelo roscado no corpo, com junta haste em latão integral com o corpo, disco removível,
ligação por rosca BSP, classe 150 psi.
As válvulas de regulagem tipo globo, de 2½’’ a 12’’ de diâmetro, deverão ser de ferro fundido,
ASTM-A-126 classe A e ANSI-B -16.10, castelo parafusado, rosca externa, sedes removíveis,
ligação por flanges, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi.

VÁLVULAS DE RETENÇÃO

As válvulas de retenção deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 classe A,


dimensões conforme ANSI-B -16.10 e flanges ANSI-B -16.11 instalação vertical, classe 125
psi. A ligação deverá ser feita por rosca até 2 “e por flanges para bitola igual ou superior a
2½”. Eixo e braço de latão laminado, portinhola de aço carbono com anel de bronze.
A fixação das tubulações deverá ser feita de tal maneira que não haja transmissão de
vibração para as lajes, paredes e equipamentos.
Toda tubulação deverá ser suportada por perfis de ferro devidamente tratados e pintados. A
distância mínima entre os suportes deverá ser a seguinte:

Diâmetro dos tubos Espaçamento máximo entre suportes


Menor ou igual a 25,4 mm 1,8 m
Entre 31,75 mm e 50,8 mm 2,7 m
Entre 63,5 mm e 101,6 mm 3,0 m
Maior ou igual a 127 mm 3,6 m
Toda a tubulação deverá ser apoiada sobre suporte de madeira cozida em óleo, e neoprene
com espessura de 5 mm, conforme detalhe típico.

VÁLVULA DE CONTROLE

Deverá ser dotada de duas vias, ser fornecida completa, com atuador ON-OFF com controle
floating, termostato e todos os acessórios padrões para a sua instalação. Tamanho: conforme
especificação do projeto.
Fabricantes: Belimo, ou similar.

FILTROS DE ÁGUA

Os filtros de até 2’’ deverão ser de corpo e tampão de bronze fundido ASTM-B-62, tipo ”Y“,
elemento filtrante em aço inoxidável laminado por rosca BSP, classe 150 psi.
Os filtros de 2½’’ a 8’’ deverão ser de ferro fundido, ASTM-A-278, classe 30, tipo “Y”,
elemento filtrante em aço inoxidável laminado, AISI-304, com perfuração 1,5mm, ligação por
flanges, face plana, conforme ANSI-B-16,5, classe 150 psi.

PURGADOR DE AR

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Deverá ser de ferro fundido, ASTM-A-278, classe 30, bóia e internos de aço inoxidável
laminado, ASI-304, ligação por rosca BSP, classe 150 psi.
Quando o purgador for instalado internamente às salas de máquinas, sua tubulação deverá
ser canalizada até o ralo mais próximo, indicar o local nos desenhos executivos onde for
necessário o uso.

JUNTAS
Deverão ser de asbestos comprimido de 1/16 “de espessura, com dimensões conforme ANSI-
B -16.21.

VÁLVULAS BALANCEADORAS

Corpo e castelo em bronze, corpo em ferro fundido, ligação por rosca ou flange, com
possibilidade de regulagem de vazão, medição de pressão e temperatura, vedação estanque,
baixa perda de carga (apresentar marca modelo e selecionamento para aprovação da
fiscalização antes da aplicação).

LIMPEZA

Todo o sistema da tubulação deverá ser limpo, internamente, antes dos testes, ficando livres
de escamas ou escórias, salpicos de solda, rebarbas ou materiais estranhos.
A limpeza será realizada através de bombeamento contínuo de água, na tubulação, até que
esta saia completamente limpa.
Caso a limpeza da tubulação necessite ser realizada por meios químicos, as formulas das
soluções de detergentes, ácidos, e etc., deverão ser submetidas à aprovação prévia do
Engenheiro Fiscal, e após o término, a tubulação deverá ser completamente lavada com água
para remover todos os resíduos destes produtos químicos.
Cuidados especiais deverão ser observados, caso nas linhas estejam instalados
componentes que conforme seu material possa ser danificado pela limpeza química.
Durante a montagem e principalmente após a limpeza, as tubulações deverão ser
adequadamente protegidas ou fechadas com tampas provisórias para evitar a entrada de
corpos estranhos, que venham a comprometer as linhas, quando colocadas em operação.

Para a limpeza prever:


- Remoção de todas as restrições ao fluxo;
- Abertura de todas as válvulas e registros;
- Fechamento de todos os registros de bloqueio dos instrumentos (preferencialmente remover
os instrumentos);
- Pressões menores que as de operação normal do sistema;
- Isolar os equipamentos ou instalar filtros provisórios;
- Isolar ou retirar válvulas de segurança, discos de ruptura e válvulas de controle;
- Manter purgadores e drenos totalmente abertos;
- Remover ou travar na posição aberta as válvulas de retenção quando a fonte de pressão
para o teste for à jusante destas;

A limpeza deverá ser realizada na presença do Engenheiro Fiscal, sendo que a metodologia
adotada deverá ser previamente apresentada para aprovação.
O Instalador fornecerá todo o equipamento e pessoal necessário à execução do serviço de
limpeza.

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TESTES

A tubulação deverá ser testada antes da execução da pintura ou do isolamento, por pressão
de água (teste hidrostático), com no mínimo uma vez e meia a pressão normal de trabalho
das linhas.
A pressão de teste, entretanto, não poderá ser inferior a 1 kgf/cm2, aplicável inclusive para as
tubulações que trabalham sem pressão alguma.
Todo o sistema de tubulações a ser testado, deve ser subdividido em secções, por meio de
raquetas ou de flanges cegos, de forma que cada secção tenha a mesma pressão de teste.

Para os testes prever:


- Remoção de toas as restrições ao fluxo;
- Abertura de todas as válvulas e registros, inclusive as de retenção e de controle;
- Fechamento de todos os registros de bloqueio dos instrumentos (preferencialmente remover
os instrumentos );
- Remover válvulas de segurança e de alívio, e todos os equipamentos que não possam ser
submetidos à pressão de teste, substituindo-os por elementos adequados;
- Prever travamento das ligações flexíveis, para evitar sua deformação;
- Retirar todos os filtros provisórios;
- Utilização de água não agressiva as tubulações;
- Purgar a linha antes do início dos testes;

O aumento da pressão no sistema deve ser lento e progressivo, atingida a pressão de teste
esta deve ser mantida pelo menos por 24 (vinte e quatro) horas. Durante este período de
tempo toda a tubulação deverá ser cuidadosamente examinada para a verificação de
vazamentos.
O manômetro de medida da pressão deverá ser colocado no ponto mais alto do sistema, e
caso isto não seja possível, deve-se acrescentar ao valor da pressão de teste a pressão da
coluna hidrostática acima do manômetro.
Se constatado algum vazamento, efetuar a correção, e repetir o teste observando as mesmas
recomendações acima.
O teste deverá ser repetido todas as vezes que a tubulação sofrer qualquer tipo de reparo
que possa interferir na sua estanqueidade.
O Instalador fornecerá todo o equipamento, material e pessoal necessário aos testes.
O teste deverá ser realizado na presença do Engenheiro Fiscal.

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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

MANÔMETROS PARA ÁGUA


Deverão ser instalados pontos para manômetros em todas as entradas e saídas de todos os
trocadores de calor e na sucção e descarga das bombas de circulação, conforme detalhes
típicos anexos.

TERMÔMETROS DE ÁGUA
Deverão ser instalados nas entradas e saídas de todos os trocadores de calor. Os
termômetros serão de haste de vidro com proteção metálica, com escala em graus
centígrados (de 0ºC a 50º).

TESTES E BALANCEAMENTO

Testes, Ajustes e Balanceamento: Executar testes e ajustes de todo o sistema e efetuar


balanceamento, conforme ASHRAE, com a agência em funcionamento normal, enviando
relatório de balanceamento da rede de dutos, conforme descrição a seguir:
Antes do início dos testes a instaladora deverá providenciar a limpeza de todos os
equipamentos, e das áreas que possam afetar ou serem afetadas pelo teste (interior dos
dutos, bocas, plenos de retorno, casas de máquinas, etc.).
Se a área condicionada estiver ocupada (pessoas ou equipamentos), as bocas de insuflação
deverão ser guarnecidas com mantas filtrantes de espuma ou Bidim 6.0 mm, dividindo o
procedimento com a fiscalização do proprietário.
Balanceamento dos sistemas de distribuição de ar:
Toda a rede de dutos deverá ser balanceada e ajustada de forma a padronizar as vazões de
ar projetadas para cada boca de insuflação. Após os ajustes dos divisores de fluxo e
registros, os mesmos deverão ter esta posição indicada e preferencialmente serem lacrados.
A instaladora deverá dispor de toda instrumentação necessária para efetuar as medições
solicitadas.
Relatório de testes e balanceamento:
Deverá ser apresentado um relatório completo dos testes e balanceamento efetuados
contendo:
Medições efetuadas de vazões de ar comparação destas às de projeto.

DESINSTALAÇÃO, DESMONTAGEM E REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS, TUBULAÇÕES,


DUTOS, DIFUSORES E GRELHAS, ETC.

A Contratada deverá executar a desinstalação, desmontagem, remoção e transporte das


instalações e equipamentos existentes, que não será reaproveitados ou mantidos na
instalação, atentando para todas as normas, legislações e requisitos de segurança.
Todos os danos materiais causados às instalações prediais do Contratante, causados pela
execução desses serviços, deverão ser reparados imediatamente pela Contratada.
As instalações como dutos, tubulações, suportes, fiação, etc., não reaproveitadas pelo
Contratante, deverão ser removidas pela Contratada, passando à posse da mesma.
Os equipamentos (condicionadores, bombas, motores, etc.), à critério do Contratante,
deverão ser transportados para os depósitos do Banco do Brasil, em local a ser indicado pela
fiscalização.

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Desmontagem e Montagem de equipamentos novos para transporte dentro da
agência(mecanico+auxiliar mecânico)
A Contratada deverá executar a desmontagem e posterior montagem de equipamentos
novos, se houver necessidade, para possível transporte dentro da dependência. (Incluso
mão-de-obra de mecânico, auxiliar de mecânico, Ferramental e EPI)

CALÇO DE NEOPRENE

Borracha sólida vulcanizada, usada nas bases de máquinas como prensas, gilhotinas,
motores, compressores, Self Containeds. Reduz a vibração transmitida pelo equipamento.
Normas de especificações ASTM D2000 m2AA607 A13BB33C12.

VISTORIA, LEVANTAMENTO E APROVAÇÃO DE PROJETO

A Contratada deverá executar, sempre que necessário e solicitado pelo Contratante:

Efetuar um levantamento minucioso das condições locais atuais da instalação, antes de


iniciar os serviços de montagens.
A contratada deverá obedecer integralmente as especificações deste memorial, bem como s
normas ABNT 16401, Partes 1, 2 e 3, e Portaria 3523 de 28/08/98 do MINISTÉRIO DA
SAÚDE, na ocasião do projeto executivo, fabricação, montagem e testes. Em caso de
omissão, deverão ser aplicadas as seguintes normas: AMCA, ANSI, ASME, ASHRAE e
SMACNA.
Elaborar desenho detalhado contendo todas as informações do projeto básico entregue pelo
Contratante, complementadas com :
- Localização de todos os suportes das redes de dutos e tubulações frigorígenas;
- Desenhos detalhados de todo o encaminhamento das tubulações frigorígenas;
- Desenhos detalhados de toda a rede de dutos de insuflamento, retorno, ar externo e
ventilação;
- Desenhos detalhados de todos os suportes de dutos e tubulações de água gelada;
- Desenhos detalhados dos suportes metálicos dos condicionadores.
- Desenhos detalhados de furações em alvenaria e laje;
- Desenhos detalhados descrevendo todos os demais serviços de apoio civil;
- Desenhos detalhados da salas de máquinas.
- Desenhos detalhados da plataforma metálica.
- Desenhos detalhados da distribuição elétrica desde o ponto de força até os equipamentos.
- Desenhos detalhados dos quadros elétricos, constituídos de esquemas de força e comando,
lay out do quadro e lista de componentes.
- Esquema do quadro remoto e desenho de distribuição elétrica de controles detalhado.
Quando a instalação ocorrer em edifícios de terceiros (Condomínios, Shopping Center,
Órgãos Públicos, etc.), a Contratada deverá, quando necessário e solicitado pelo Contratante,
apresentar e aprovar os projetos juntos às Administrações locais.

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REMANEJAMENTO DE SPLIT DE QUALQUER CAPACIDADE (INCLUSO INSTALAÇÃO)

Remanejamento de Split de qualquer capacidade de um local para outro, dentro da


mesma dependência. Incluso instalação no novo local

LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE DUTO DE DISTRIBUÇÃO DE AR

De acordo com as especificações do Inmetro, Ministério de Saúde e NBR14679

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA

De acordo com as especificações do Inmetro, Ministério de Saúde e NBR14679

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