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FACULDADE DE ENGENHARIA
Marcos Vinícius
Itaúna
Maio de 2012
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
FACULDADE DE ENGENHARIA
Marcos Vinícius
Itaúna
Maio de 2012
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LISTA DE FIGURAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................6
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................9
2.1 Diagrama de Afinidade (Método KJ – Kawakita Jiro) .......................................................... 9
2.1.1 Descrição ............................................................................................................................................... 9
2.1.2 Finalidade .............................................................................................................................................. 9
2.2.3 Aplicação............................................................................................................................................. 13
2.3.3 Aplicação............................................................................................................................................. 16
2.4.3 Aplicação............................................................................................................................................. 19
2.5.3 Aplicação............................................................................................................................................. 21
2.6.3 Aplicação............................................................................................................................................. 25
2.7 Diagrama do Processo Decisório ou PDPC (Process Decision Program Chart) ................... 28
2.7.1 Quando Usá-lo ..................................................................................................................................... 28
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2.7.4 Roteiro para Construção do Micro-DPD ............................................................................................... 29
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................32
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................33
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1 INTRODUÇÃO
Para serem bem sucedidas, as organizações devem instituir processos que garantam a
autorreflexão e a auto avaliação. Indivíduos, equipes e organizações devem refletir
sobre os seus atos, interagindo assim com o mundo globalizado. Serem mais
inovadores. A vantagem competitiva é muitas vezes a sobrevivência organizacional
residem na flexibilidade, na capacidade de mudar e no potencial criativo das
organizações que são capazes de responder de forma eficaz aos desafios de uma
economia globalizada e turbulenta. A questão da qualidade é hoje um campo de estudo
multidisciplinar e de confronto de diversos modelos.
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O planejamento e a gestão da qualidade utilizando as Sete Ferramentas Gerenciais
constitui-se em um processo de 3 fases:
Cada ferramenta tem sua própria utilização, sendo que não existe uma receita
adequada para saber qual a ferramenta que será usada em cada fase. Isto vai depender
do problema envolvido, das informações obtidas, dos dados históricos disponíveis, e
do conhecimento do processo em questão em cada etapa.
São ferramentas de graus de simplicidade/dificuldade variados, que possibilitam
trabalhar e analisar não apenas informações numéricas (dados quantitativos), mas
também informações verbais (dados qualitativos).
A Sete Novas Ferramentas da Qualidade podem ser utilizadas por todos os níveis
hierárquicos de qualquer companhia, porém em linhas gerais são utilizadas por
vários níveis que possui poder de decisão e as utilizam para direcionar e embasar
uma determinada decisão e/ou análise.
São ferramentas para o planejamento da qualidade, enquanto as ferramentas básicas
são utilizadas para controle da qualidade.
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Figura 3 – Quadro Geral das Novas Ferramentas da Qualidade
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1.1 Descrição
É a representação gráfica de grupos de dados afins, que são conjuntos de dados verbais
que têm entre si, alguma relação natural que os distinguem dos demais.
Este diagrama é muito usado para reunir grupos de dados dispersos ou organizar grupos
confusos de dados, quando as ideias formam um caos, quando o tema é muito grande,
ou muito complexo, o diagrama de afinidades pode comportar-se como um “mapa
geográfico”.
2.1.2 Finalidade
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2.1.3 Roteiro para Construção
2. Espalhe os dados resultantes sobre a mesa, de modo que todos possam vê-los
5. Prenda cada grupo ao seu cartão título, de modo que apenas que apenas este último
esteja visível.
7. Repita os passos, 3, 4, 5 para cada novo conjunto de cartões título criados, até que
você tenha, apenas, um grupo contendo no máximo 5 cartões títulos.
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Figura 5 – Procedimento para construção de um diagrama de afinidades
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Figura 7 – Exemplo de diagrama de afinidades: Erro de digitação
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2.2 Diagrama de Inter-Relação ou Relacionamento
2.2.1 Descrição
É necessário que as pessoas que irão participar da confecção do Diagrama estejam bas-
tante familiarizadas com este tipo de processo, que tenham a possibilidade de participar
de várias reuniões uma vez que será necessária a realização de várias delas.
2.2.2 Finalidade
Romper com o “pensamento linear” no qual se busca um fluxo linear de causa e efeito
que pareça ordenado. Viabiliza a adoção do “pensamento multidirecional” permitin-
do que se explorem possíveis “círculos de causalidade” entre as ideais geradas por
um conjunto de pessoas;
distintas relações e fazer com que todo o pessoal envolvido entenda rapidamente o
que preciso ser feito.
2.2.3 Aplicação
Quando existem relações tipo causa e efeito ou meios para objetivos complexas com
relação a ideais correlatas;
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Quando se suspeita que o problema em questão é um sintoma e não efetivamente uma
“causa-raiz”/causa fundamental;
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Os dados para o Diagrama de Relação são obtidos através da utilização das seguintes
ferramentas
a) Brainstorming;
b) Diagrama de Afinidades;
d) Diagrama de Árvore.
Os dados são escritos em cartelas ou em "Post it" e devem ser espalhados sobre uma
mesa ou outra superfície antes da montagem do Diagrama.
É escolhida a primeira cartela colocando-a em uma folha de papel. Depois disso, é feita
a pergunta: Esta cartela tem relação direta com alguma outra cartela, podendo influenci-
ar ou ser influenciada pela mesma? É importante ler em voz alta o conteúdo das cartelas
quando na busca de relação entre elas.
Ao ser identificada uma cartela que tenha relação com a primeira, esta é considerada
como cartela efeito, coloque as duas próximas uma da outra e trace uma seta da cartela
causa para a cartela efeito.
Não é aconselhável utilizar seta com duplo sentido, pois pode ocasionar confusão.
Quando existir relação mútua de causa e efeito, deve o grupo decidir qual cartela tem
mais influência e colocá-la com causa e origem da seta.
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2.3 Diagrama em Árvore
2.3.1 Descrição
2.3.2 Finalidade
Criar um foco de atenção / concentração para qualquer equipe que deseja ter certeza de
que todas as etapas estão contempladas e que as conexões entre modos e recursos são
lógicas e harmônicas.
2.3.3 Aplicação
Serve como um mapa, onde são mostradas todas as tarefas a serem realizadas, para
orientação e posterior verificação. A figura 6 mostra um típico diagrama de árvore.
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Figura 9 - Diagrama Árvore
Etapas de construção:
1. Estabelecer o objetivo (projeto).
2. Listar as atividades.
3. Listar as tarefas necessárias para cada atividade.
4. Montar o diagrama no sentido projeto – atividade – tarefa.
Considerações adicionais:
Para a determinação das tarefas pode-se utilizar as técnicas de geração de opiniões, co-
mo o brainstoming, com uma seção para cada atividade.
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O Diagrama em Árvore é uma ferramenta da qualidade extremamente versátil, pois
pode ser utilizada tanto no desdobramento das causas que geram efeitos ou sintomas
que se desejam combater, como também no desdobramento dos recursos e das ações
para empreender um plano de ação de melhoria.
Em sua versão para o desdobramento das causas que geram efeitos ou sintomas
indesejados, a construção do Diagrama em Árvore é feita utilizando-se a pergunta “por
quê?” em cada passagem de nível.
Em sua versão para o desdobramento dos recursos e das ações para empreender um
plano de ação de melhoria, a construção do Diagrama em Árvore é feita utilizando-se a
pergunta “como?” em cada passagem de nível.
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2.4 Diagrama da Rede de Atividades / Diagrama de Flechas
2.4.1 Descrição
2.4.2 Finalidade
O Diagrama da Rede de Atividades concentra sua atenção sobre as ações que podem ser
eliminadas de um plano, quais podem ter uma redução em seu tempo de conclusão ou
ações que podem ser processadas em paralelo, buscando sempre as alternativas para a
otimização do cronograma de execução.
Esta ferramenta tem como finalidade, a organização das tarefas da atividade, visando
otimizar o processo como todo, definindo quais etapas poderão ser feitas em paralelo,
quais são dependentes, o tempo necessário e o tempo disponível para realizar cada
tarefa, onde podemos reduzir tempo. Desta forma, temos o controle de cada tarefa e
desta em relação às demais e ao processo, dando um controle para conseguir concluir a
tarefa no tempo determinado.
2.4.3 Aplicação
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Para direcionar os recursos e/ou esforços das tarefas com maior folga para as tarefas
que estão no caminho crítico a fim de minimizar ou até eliminar os gargalos que
podem comprometer o lead-time (tempo programado para conclusão da a atividade
ou tarefa) da atividade ou tarefa.
2.5.1 Descrição
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multidimensional, os pontos problemáticos, buscando entender a interação entre eles. A
combinação relaciona fatores entre si, e que possuem pesos específicos.
2.5.2 Finalidade
Identificar o grau de relação entre dois ou mais grupos de fatores. O seu propósito é
revelar inter-relações e correlações entre tarefas, funções e/ou características, e mostrar
a importância relativa e a interação entre elas (forte, média, fraca ou inexistente).
2.5.3 Aplicação
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Mostrar as relações entre as características de qualidade e os itens de controle em um
sistema de garantia da qualidade
Podemos ter vários tipos de diagrama de matriz e para várias aplicações, como por
exemplo, as versões L,T,Y,X. Contudo, a versão mais simples e mais utilizada é a
versão em forma de “L” que também é conhecida como tábua da qualidade por seu
formato e sua aplicação mais típica.
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Figura 14 - Matriz em forma de T
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Figura 15 - Exemplo real de Diagrama de Matriz
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2.6 Técnicas de Priorização / Técnicas de Redução
2.6.1 Descrição
2.6.2 Finalidade
2.6.3 Aplicação
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Figura 16 – Exemplo de Utilização – Ações para aumentar o Market-Share
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Figura 17 – Técnicas de Priorização – Metodologia “GUT”
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2.7 Diagrama do Processo Decisório ou PDPC (Process Decision Program Chart)
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Desenvolver as seqüências do plano.
Para cada item (retângulo) do macro-DPD, fazer uma sessão de brainstorming para
gerar as tarefas que permitam alcançar ao objetivo do micro.
Organizar as idéias como em um diagrama de afinidades, contendo apenas dois
níveis.
Para cada tarefa executável, fazer uma sessão de brainstorming para gerar os
problemas associados a ela.
Para cada problema, uma sessão de brainstorming para gerar as soluções.
Depois de definido os problemas e soluções associados a cada tarefa, desenhar o
diagrama ou organizá-lo como sumário.
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Figura 20 – Exemplo de DPD (Emissão de Fatura)
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Figura 22 – Exemplo 2 de DPD (adquirir um bilhete)
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3 CONCLUSÃO
Desta forma as novas ferramentas da qualidade vieram com o intuito de que a empresa
otimize seu tempo e é claro dinheiro/custo, pois quanto mais barato o custo for, maior
poderá ser o lucro desta.
Estas ferramentas nos auxiliam a ter um maior controle buscando atacar os problemas
existentes, tentando saná-los, não necessariamente 100% do problema, e sim evitar que
haja qualquer tipo de atrasos e custos adicionais à empresa.
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BIBLIOGRAFIA
http://engenhariadesoftware.info/downloads/Ferramentas%20da%20Qualidade.pdf
http://pt.scribd.com/doc/46771541/Ferramentas-de-Gestao-da-Qualidade-Diagrama-de-
matriz
http://www.feg.unesp.br/dpd/cegp/2010/GQ/Aula%2007%20-%20As%207FPQ.pdf
http://www.novosolhos.com.br/download.php?extensao=pdf&original=As%20ferramen
tas%20b%C3%A1sicas%20da%20Qualidade%20e%20As%20Sete%20Novas%20Ferra
mentas%20da%20Qualidade.pdf&servidor=arq_material/883_948.pdf
http://www.portaladm.adm.br/fg/fg50.htm
http://sandrocan.wordpress.com/tag/diagrama-de-matriz/
http://www.dge.ubi.pt/gqualidade/spq/FERRAMENTAS21.pdf
DELLARETTI FILHO, O. As sete ferramentas do planejamento da qualidade – série
ferramentas da qualidade. v. 5. Belo Horizonte: FCO/EEUFMG, 1996.
PESSOA, Gerisval A. Notas de aula da disciplina PDCA e Seis sigma: metodologia e
ferramentas da qualidade. São Luís: FAMA, 2010.
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