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Subprojeto PIBID-Pedagogia
A Teoria de Vygotsky
Introdução
Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 1896 na cidade de Orsha, na Rússia, e
morreu em Moscou em 1934, com apenas 38 anos. Formou-se em Direito,
História e Filosofia nas Universidades de Moscou e A. L. Shanyavskii,
respectivamente. Por esses dados biográficos podemos perceber de início o
pano de fundo que influenciou decisivamente a sua formação e o seu trabalho:
a revolução russa de 1917 e o período de solidificação que se sucede.
Vygotsky é um marxista e tenta desenvolver uma Psicologia com estas
características.
Vygotsky 1993 e Vygotsky 1991). O primeiro tem a sua tradução feita do russo
para o inglês apenas em 1962 e o segundo em 1978. Ambos não são livros
completos no sentido de que são compilações de trabalhos esparsos, muitas
vezes redundantes.
1
Nos referiremos a estes dois livros por PL e FSM, respectivamente, seguidos
por um número que indicará a página onde se encontram as citações que se
seguirão. Nas citações que faremos, os termos ressaltados em negrito
correspondem a grifos do original.
As características dos macacos antropóides indicam que para eles a fala está
ligada apenas a expressão de estados emocionais, faltando qualquer indício de
ideação ou representação interna. Outra característica do pensamento desses
animais é o fato de que a solução de um problema só é possível se todos os
elementos que comporão a solução deste problema estiverem no campo visual.
complexo. Veja a Figura 3. Esta associação é tipo cadeia. O primeiro elo tem a
forma retangular e cor cinza, o segundo forma retangular mas de cor branca e
o terceiro é uma elipse de cor branca. A ligação do primeiro elo com o segundo
é pela forma enquanto que do segundo com o terceiro é pela cor.
II. 4 - Complexos Difusos - neste caso uma semelhança muito remota pode
ser suficiente para a inserção do objeto no complexo.
II. 5 - Pseudoconceitos - os pseudoconceitos formam a ponte entre o
pensamento por complexos e os conceitos verdadeiros. Embora semelhantes
aos conceitos são psicologicamente diferentes daqueles. O agrupamento,
neste caso, é feito pela semelhança concreta visível e não por qualquer
propriedade abstrata. Na idade pré-escolar e escolar os pseudo conceitos
dominam sobre as outras formas de complexos.
Os pseudoconceitos predominam sobre todos os outros complexos no
pensamento da criança em idade pré-escolar, pela simples razão de que na
vida real os complexos que correspondem ao significado das palavras não
são desenvolvidos espontaneamente pela criança: as linhas ao longo das
quais um complexo se desenvolve são predeterminadas pelo significado
que uma determinada palavra já possui na linguagem dos adultos (PL 58).
[...] não fosse o predomínio dos pseudoconceitos, os complexos da criança
seguiriam uma trajetória diferente daquela dos conceitos dos adultos, o que
tornaria impossível a comunicação verbal entre ambos.
O pseudoconceito serve de elo de ligação entre o pensamento por complexos e
o pensamento por conceitos. É dual por natureza: um complexo já carrega a
semente que fará germinar um conceito. Desse modo a comunicação verbal
com os adultos torna-se um poderoso fator no desenvolvimento de conceitos
infantis.
Vemos, portanto, que para Vygotsky o desenvolvimento dos pseudoconceitos
não é livre mas direcionado pelos adultos, que fornecem o significado acabado
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Nível concreto
Direção de crescimento dos conceitos cotidianos
direção de crescimento dos conceitos científicos
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Sempre é bom lembrar que Piaget não tinha a escola como sua preocupação.
A teoria de Vygotsky – Capítulo 5.
Para sair desse impasse, Vygotsky desenvolve dois conceitos chave (ver a
Figura 5). Ao primeiro chama de Zona de Desenvolvimento Real (ZDR) e ao
segundo Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).
6
Vemos aqui um prenúncio das modernas pesquisas em Concepções
Espontâneas.
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De tudo que foi dito até agora qual seria o papel da escola e das disciplinas
científicas?
Conclusão
Conclusão
Andragogia
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Introdução
A adolescência vai mudando este status quo. Tudo começa a ser questionado,
acentuam-se as rebeldias e, na escola, a infalibilidade e autoridade do
professor não são mais tão absolutas assim. Alunos querem saber por que
devem aprender geografia, história ou ciências.
APERCEBENDO-SE DA DIFERENÇA
Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retém apenas 10% do que
ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que
ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as
informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos
de uma aula ou palestra.
Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu
interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante.
Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender
simplesmente um assunto.
Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se
realizado por ser capaz de uma ação recem-aprendida, etc), mais intensas que
motivações externas como notas em provas, por exemplo.
OS UNIVERSITÁRIOS
Alguns alunos sem dúvida conseguem manter seus planos e ideais, suas
metas e trajetórias, reagindo contra estas imposições e buscando seus próprios
caminhos. Geralmente serão penalizados por baixos conceitos e notas, já que
não seguem as regras da instituição.
Para evitar este lado negativo do ensino universitário, é necessário que sejam
introduzidos conceitos andragógicos nos currículos e abordagens didáticas dos
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O Professor nunca deverá dizer que a resposta de um adulto está errada. Cada
resposta sempre terá alguma ponta de verdade que deve ser trabalhada. O
professor deverá se desculpar pela pergunta pouco clara e refazê-la de modo a
aproveitar a parte correta da resposta anterior. Fará então novas perguntas a
outros estudantes, de modo a correlacionar as respostas até obter a
informação completa.
Vimos acima que adultos, após 72 horas, lembram muito mais do que ouviram,
viram e fizeram (85%) do que daquilo que simplesmente ouviram (10%). O
"Teste de 3 minutos" é um excelente recurso para fixar o conhecimento. Os
alunos são slicitados a escrever,no espaço de 3 minutos, o máximo que
puderem sobre o assunto que discutido. Isto reforça o aprendizado criando
uma percepção visual sobre o assunto.
CONCLUSÃO
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surgiu o primeiro teste de inteligência. Tal teste tinha por finalidade geral diferenciar
crianças retardadas e crianças normais nos mais diferentes graus. Após a I Guerra
Mundial, onde o teste de Q.I. (Quociente Intelectual) foi utilizado para medir a inteligência
dos soldados, tornou-se muito popular sua aplicação.
Porém podemos observar que durante todo o século XX, vários psicólogos e cientistas de
outras áreas do conhecimento fizeram fortes críticas aos testes de Q.I. Vygotsky, por
exemplo, apontou o erro no que diz respeito aos testes de inteligência abordarem as
zonas de desenvolvimento proximal de modo errado. Piaget trabalhava com tais testes,
mas a sua atenção era voltada para as linhas de raciocínio das crianças, não para as
respostas dadas. Estudando as respostas erradas e os raciocínios que conduziam a elas,
Piaget construiu parte de sua teoria. Ao criticarem o modo como era medido a inteligência,
o próprio conceito de inteligência contido em tais testes era também criticado.
Entretanto uma proposta mais revolucionária surgiu recentemente através de Howard
Gardner, psicólogo e professor norte americano. GARDNER (1995, p.14) entende por
inteligência "a capacidade para resolver problemas ou elaborar produtos que sejam
valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunitários". A novidade dentro da
teoria de Gardner é considerar a inteligência como possuindo várias facetas. Tais facetas,
que na verdade são talentos, capacidades e habilidades mentais; são chamadas de
inteligências na teoria das Inteligências Múltiplas, como o próprio nome explicita.
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Ninguém duvida do talento que possuía este atleta quando se encontrava no meio de um
gramado com a bola nos pés. Todavia, o teste psicométrico de inteligência indicava
Garricha como uma pessoa sem grandes chances de ser bem sucedido em sua vida, o
que não correspondeu à realidade. Fica claro que os testes de QI predizem apenas como
vai ser o desempenho escolar e não o sucesso profissional depois de concluída a
instrução formal.
É dentro desta perspectiva que Gardner apresenta a teoria das Inteligências Múltiplas
(IM). Os testes de QI medem apenas as capacidades lógica e lingüística, capacidades que
normalmente são as únicas exigidas e avaliadas pelas escolas e, sem dúvida, as
capacidades mais valorizadas em nossa sociedade. Gardner pretende considerar também
as outras capacidades, as outras "inteligências" menos lembradas, para analisá-las em
sua teoria.
Para selecionar quais as inteligências que seriam trabalhadas em sua teoria foram
utilizadas diversas fontes: as informações disponíveis sobre o desenvolvimento normal e o
desenvolvimento do indivíduo talentoso; estudos sobre populações prodígios, idiotas
sábios, crianças autistas, crianças com dificuldade de aprendizagem; dados sobre a
evolução da cognição; considerações culturais comparadas sobre a cognição; estudos
psicométricos; estudos de treinamento psicológico e principalmente análise da perda das
capacidades cognitivas nas condições de lesão cerebral. Foram consideradas
inteligências genuínas apenas as inteligências candidatas que satisfaziam todos ou, pelo
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menos, a maioria dos critérios acima. Além disso cada inteligência deveria ter uma
operação nuclear ou um conjunto de operações identificáveis e deveria também ser capaz
de ser codificada em um sistema de símbolos. (GARDNER, 1995, p. 21-22)
Tal inteligência possui uma natureza não-verbal, de modo que a solução de um problema
pode ser construída antes de ser articulada. Alguns idiotas sábios realizam grandes
façanhas de cálculo sem sequer saberem comunicarem-se ou até mesmo realizar simples
operações de adição ou subtração. Como dois gêmeos relatados por SACKS (1997,
p.217) que apenas vêem a resposta do problema: "Uma data é mencionada e, quase
instantaneamente, eles informam em que dia da semana ela cairá. (...) Eles também
podem dizer a data da Páscoa durante o mesmo período de 80 mil anos." Enquanto tais
gêmeos são tragicamente deficientes em diversas áreas, conseguiram realizar um
algoritmo para a data da Páscoa que até mesmo o grande matemático Gauss teve uma
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São duas as principais áreas corticais responsáveis pela linguagem. A área de Wernicke
(lobo temporal do hemisfério esquerdo) é responsável pelo entendimento da linguagem e
a organização das palavras. A área de Broca (giro pós-central do hemisfério esquerdo)
cuida da articulação da fala, da produção da linguagem expressiva. Ainda contribuem para
a linguagem a região têmporo-ocipto-parietal responsável pela organização gramatical e o
hemisfério direito para criar o ritmo, entonação e fluxo da fala. (SPRINGER; DEUTSCH,
1993. p. 184-186).
Não podemos separar para a inteligência musical determinadas áreas corticais como
fizemos para a inteligência lingüística. Mas sabemos que o hemisfério direito,
principalmente o lobo temporal, é o encarregado da audição e da criação musical. Uma
lesão maciça neste hemisfério pode levar a uma amusia: o lesionado não consegue
perceber combinações rítmicas ou até mesmo entonações de voz. (LURIA, 1981, p. 112)
É destaque dos músicos, cantores, compositores e maestros.
"O controle do movimento corporal está, evidentemente, localizado no córtex motor, com
cada hemisfério dominante ou controlador dos movimentos corporais no lado contra-
lateral." (GARDNER, 1995, p. 23) Porém é possível acrescentar outras áreas corticais
também importantes para a realização do movimento que Gardner deixa de lado. Uma
delas é o giro pós-central, onde está localizado o Homúnculo de Penfield sensitivo. É uma
representação somatotópica: cada ponto sensitivo do corpo tem uma representação nesta
parte do córtex. Por exemplo, a mão, que possui muitos receptores sensitivos, possui uma
representação grande no córtex enquanto que o pé, com menos receptores, possui uma
área menor. (MACHADO, 1981, p. 219) Deste modo, esta área cortical tem como função
sentir, perceber o corpo para que o movimento possa ser harmônico. Outra área
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Esta outra inteligência pessoal está relacionada aos estados interiores do ser, à auto-
reflexão, à metacognição (reflexão sobre o refletir) e à sensibilidade perante as realidades
espirituais. Podemos dizer que é a capacidade de formar um conceito verídico sobre si
mesmo pois envolve o conhecimento dos aspectos internos de cada um, como o
conhecimento dos sentimentos, a intensidade das respostas emocionais, a auto-reflexão e
um senso de intuição avançado.
"Assim como na inteligência interpessoal, os lobos frontais desempenham um papel
central na mudança de personalidade. Um dano na área inferior dos lobos frontais
provavelmente produzirá irritabilidade ou euforia, ao passo que um dano nas regiões mais
altas provavelmente produzirá indiferença, desatenção, lentidão e apatia - um tipo de
personalidade depressiva". (GARDNER, 1995, p. 28)
Uma das fontes para a escolha das inteligências propostas acima foi o estudo de como
tais capacidades falham sob condições de lesão cerebral. Isto pressupõe que cada
inteligência possui uma localização cerebral, mais especificamente cortical. Assim sendo,
uma lesão que incapacitaria determinada inteligência, deixaria as demais intactas. A tabela
abaixo apresenta um resumo da representação cortical de todas as inteligências
consoante vimos ao analisar cada inteligência em particular.
Podemos perceber através da tabela que diversas inteligências são regidas pela mesma
área do córtex cerebral. A região têmporo-paríeto-ocipital é responsável ao mesmo tempo
pelas inteligências lógico-matemática, lingüística e espacial. As inteligências pessoais
também são comandadas por uma única área: os lobos frontais.
Isto invalida a independência das inteligências que Gardner propõe. Imaginemos uma
lesão na região têmporo-paríeto-ocipital. Ela acabaria por afetar três inteligências ao
mesmo tempo e não apenas uma.
"Uma lista de 700 inteligências seria proibitiva para o teórico e inútil para o praticante.
Consequentemente, a teoria das IM tenta articular apenas um número manejável de
inteligências que parecem constituir tipos naturais". (GARDNER, 1995, p.45) Esta foi a
resposta dada pelo autor da teoria das inteligências múltiplas quando perguntado o que
impediria a construção de novas inteligências: elas poderiam deixar de ser 7 e tornarem-
se 700!
Porém surge a impressão de que o próprio autor está caminhando contra o que afirmou ao
apresentar as "novas" inteligências naturalística, pictórica e existencial. Tendo em vista as
inúmeras capacidade humanas, por que a escolha arbitrária de algumas delas em
detrimento de outras? Se o objetivo era tornar as inteligências manejáveis estando elas
em número limitado de modo que o uso prático da teoria possuísse maior eficácia, a
adoção de novas inteligências somente dificultaria este processo.
Se Gardner apresenta novas inteligências, nada impede que outras inteligências sejam
descobertas - ou criadas - por outros autores. Isto é preocupante pois não parece ser
tarefa muito árdua a criação de uma nova inteligência. Para demonstrar esta afirmação,
apresento neste trabalho um esboço de uma nova inteligência: a inteligência palato-
olfativa.
Podemos considerar tal inteligência como a capacidade de sentir o gosto e o cheiro das
substâncias e identificá-las com precisão. Em nossa sociedade esta inteligência seria
valorizada nos cozinheiros, enólogos e provadores nas empresas como cervejarias e
torrefação e moagem de café. A fim de evidenciar a veracidade desta inteligência, seguirei
os critérios para a escolha de um inteligência conforme foram descritos anteriormente.
prodígios. Nada melhor para a provar a existência de tais estudos do que o relato
realizado por Oliver Sacks a respeito de um estudante de medicina que, por usar
determinadas drogas (cocaína, cloridrato de fenociclidina [PCP] e anfetaminas), passou
algumas semanas de sua vida com o olfato e o paladar extremamente aguçados. "Ele
descobriu que podia distinguir todos os seus amigos - e pacientes - pelo cheiro. (...) Ele
era capaz de cheirar as emoções - medo, alegria, sexualidade - como um cachorro. Podia
reconhecer cada rua, cada loja pelo cheiro - era capaz de se deslocar por Nova York ,
infalivelmente, guiado pelo cheiro." (SACKS, 1997, p.176)
Para aceitar tal inteligência é preciso considerar também os dados sobre sua evolução.
Sobre tal assunto, "Freud escreveu em várias ocasiões que o sentido do olfato no homem
era uma ‘perda', reprimido no crescimento e na civilização quando o homem assumiu a
postura ereta e reprimiu a sexualidade primitiva, pré-genital." (SACKS, 1997, p. 177) Nas
obras de Freud tal idéia é encontrada principalmente nas cartas número 55 e 75. A adoção
da postura ereta deixava o nariz mais longe do chão e fornecia um maior campo para a
visão e para a audição. De fato, a representação do olfato e da gustação passaram a
ocupar um lugar pronunciadamente menor no córtex por serem eclipsados pela
representação central dos sistemas exteroceptivos superiores, principalmente a visão e a
audição. (LURIA, 1981, p. 49)
Ainda devemos considerar o aspecto cultural da inteligência palato-olfativa, que para ser
considerada como tal, precisa ser universal. Deste modo temos a culinária, presente em
todas as culturas e em todas às épocas. Cada povo possui uma culinária própria onde
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Da mesma maneira todos os outros critérios para a aceitação de uma inteligência - como o
conhecimento do desenvolvimento desta inteligência, os estudos psicométricos e os
estudos de treinamentos psicológicos - também podem ser encontrados e explicitados da
forma como realizada acima.
E, trabalhando de igual modo, poderiam ser criadas tantas inteligências quanto o número
de capacidades humanas existentes.
4. CONCLUSÃO
A teoria das Inteligências Múltiplas tem enorme importância ao conseguir derrubar a idéia
de uma inteligência única, fechada. A muito a ciência estava impregnada com tal idéia e já
era tempo de fazermos uso de uma noção de inteligência mais dinâmica.
Embora ninguém possa discordar das afirmações acima, também esta teoria tens seus
erros. Talvez o grande erro seja, tendo em vista as inúmeras capacidades humanas
valorizadas em nossa sociedade, escolher algumas ignorando, com efeito, as outras não
mencionadas. Por outro lado considerar todas as inteligências seria impossível e
inadequado.
precisa estar incluída nas dez inteligências descritas na teoria das IM. Desta forma, o
educador - ou qualquer outro profissional que trabalharia com a inteligência- precisaria
conhecer melhor cada indivíduo para perceber nele a capacidade que se sobressai. Os
resultados provavelmente seriam melhores pois, conforme vimos, a independência pura
entre as inteligências não existe e desenvolvendo melhor uma capacidade, outras também
seriam afetadas.
Mas este seria um passo mais adiantado. Levando-se em conta a atual situação dos
profissionais que, de qualquer forma, trabalham com o aprendizado, a simples adoção da
teoria das IM já é mais do que satisfatório.
REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS