Walt Whitman Rostow foi um economista do século XX que propôs dividir o desenvolvimento econômico em cinco etapas: 1) Sociedade tradicional, 2) Pré-condições para o desenvolvimento, 3) Arranque, 4) Marcha para a maturidade, 5) Era do consumo em massa. Ele analisou como diferentes sociedades passaram por essas etapas ao longo da história e quais condições facilitaram o desenvolvimento econômico.
Walt Whitman Rostow foi um economista do século XX que propôs dividir o desenvolvimento econômico em cinco etapas: 1) Sociedade tradicional, 2) Pré-condições para o desenvolvimento, 3) Arranque, 4) Marcha para a maturidade, 5) Era do consumo em massa. Ele analisou como diferentes sociedades passaram por essas etapas ao longo da história e quais condições facilitaram o desenvolvimento econômico.
Walt Whitman Rostow foi um economista do século XX que propôs dividir o desenvolvimento econômico em cinco etapas: 1) Sociedade tradicional, 2) Pré-condições para o desenvolvimento, 3) Arranque, 4) Marcha para a maturidade, 5) Era do consumo em massa. Ele analisou como diferentes sociedades passaram por essas etapas ao longo da história e quais condições facilitaram o desenvolvimento econômico.
Walt Whitman Rostow (1916-2003), foi um dos mais notáveis
economistas do século XX. Ele considerou viável decompor a história
do desenvolvimento de cada economia de acordo com um determinado conjunto de etapas. Objetivando apresentar uma alternativa à teoria marxista sobre os rumos da história, suas ideias foram apresentadas no famoso livro "Etapas do Desenvolvimento Econômico: um manifesto não comunista".
Em síntese, Rostow dividiu em cinco as etapas do desenvolvimento,
começando pela chamada Sociedade tradicional: aquela em que o nível de produção per capita é limitado. Essa limitação ocorre graças à baixa produtividade ocasionada principalmente pela falta de tecnologia. Tal sociedade dedica, normalmente, a maior parte de seus esforços na produção agrícola. Historicamente, são exemplificadas pelas dinastias da China, as civilizações antigas do Oriente Médio e Mediterrâneo e a Europa medieval. Nesta configuração, a forte presença de laços familiares é marcante e o centro do poder político e econômico se restringe aos proprietários de terras. Rostow estudou nesta esfera da sociedade as mudanças políticas, econômicas e de estrutura social.
As precondições para o arranco se configuram na segunda etapa do
desenvolvimento. Nessa fase, passa a haver a aplicação da ciência moderna na produção agrícola e industrial, num ambiente de expansão internacional, dinamizado pela expansão paralela dos mercados mundiais e pela concorrência internacional, surgindo grandes empreendedores visando a obtenção de polpudos lucros, embora correndo riscos. Assim, nascem os grandes bancos, crescem os investimentos em transportes e comunicação e amplia-se o comércio exterior.
Estados do Oeste da europa favorecidos pelos recursos naturais,
pelas possibilidades comerciais, pela estrutura social e política, foram as primeiras e se desenvolver. Essas transformações ocorrem ainda num ritmo limitado devido à persistência de métodos antigos de produção, além de antigos valores e estruturas sociais. A educação avança com objetivo de atender as necessidades econômicas. Embora os valores e a sociedade experimentem grandes transformações nessa fase, faz-se necessária uma perfeita formação de um Estado nacional centralizado em detrimento aos interesses regionais.(condição necessária)
A terceira fase, o arranco, representa o rompimento de todas as
resistências ao desenvolvimento e à difusão do progresso tecnológico por toda a sociedade. É comum ocorrer uma considerável elevação na taxa real de investimentos e poupança. Com o “arranco” surgem novas técnicas agrícolas e industriais. A agricultura sofre um profundo processo de mudança, transformando o antigo fazendeiro em empresário agrícola.
Rostow chama a atenção para o rápido desenvolvimento de uma estrutura
político-social e institucional[9], que proporcione uma sustentação da expansão econômica por vinte anos, tempo de duração médio desta fase. Passados estes vinte anos, marcados pelo Take-off, a sociedade passa por mais quarenta anos em uma condição descrita por Rostow como ‘A Marcha para a Maturidade’.
A quarta fase é chamada de marcha para a maturidade representando
o momento em que o crescimento da produção já supera o crescimento demográfico. Nesse período, a economia experimenta o surgimento de inúmeras novas indústrias, além de inédita expansão do comércio internacional. É a etapa em que os antigos valores passam a ser suplantados e a Nação passa então a contar com condições de produzir aquilo em que julga ser mais necessário. Inexiste a carência tecnológica em qualquer área produtiva. A quinta e última fase é a era do consumo em massa, período em que a renda per capita já garante para uma grande maioria dos consumidores um elevado padrão de vida. Nessa fase, a população é predominantemente urbana. O consumo é direcionado para os bens duráveis; a preocupação com o desenvolvimento tecnológico cede seu espaço aos anseios por bem-estar social.
Rostow propõe uma teoria dinâmica da produção, baseada na observação de sociedades
realmente existentes, e não em modelos teóricos que consideram o desenvolvimento econômico como um processo de desdobramentos logicamente encadeados em etapas que se articulam.
Analisando esse processo, o autor confronta sociedades diversas por meio de perspectivas econômicas, mostrando quais seriam as condições necessárias para se alcançar tal modernização