You are on page 1of 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA


DISCIPLINAS DOS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO

DISCIPLINA CÓDIGO
História das Coleções do período moderno

PROFESSOR AULAS
René Lommez Gomes [DIA DA SEMANA E HORÁRIO]

LINHA UNIDADE
História Social Da Cultura Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS


60 0 60 04

ANO LETIVO NÍVEL


2o semestre de 2017 Mestrado e Doutorado

Objetivos:
O curso pretende possibilitar ao aluno:
✓ refletir sobre os conceitos fundamentais relativos às práticas de colecionamento no Ocidente, durante o período moderno;
✓ debater acerca das diferenças nas práticas de acumulação, organização e exibição das coleções em contextos culturais distintos;
✓ discutir sobre as diversidades de significados adquiridos pelos objetos em diversos contextos de acumulação;
✓ identificar as correlações existentes entre distintas formas de colecionamento e diferentes regimes de produção do conhecimento;
✓ conhecer as principais linhas metodológicas e etapas de construção do campo de investigação da História das Coleções.
Ementa:
Estudo da história das coleções, com ênfase no debate acerca das especificidades das práticas de acumulação, organização e exibição das
coleções em distintos contextos culturais da era moderna. Estudo das relações existentes entre o colecionamento, a construção e
transmissão dos saberes, as práticas de sociabilidade, as redes de comércio e troca de cultura material e as relações de poder. Estudo de
fontes documentais (textuais ou não), das metodologias de análise de coleções e formas de exibição de objetos, e das diversas vertentes
metodológicas da História das Coleções.

Pré-requisitos:
Domínio na leitura de textos nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. Desejável desenvoltura para leitura de textos em francês.
Métodos Didáticos:
O curso será desenvolvido através de:
✓ Aulas expositivas;
✓ Seminários de discussão de textos;
✓ Estudos de casos que realcem a importância do campo de investigação para o entendimento das relações sociais e culturais em
diversos contextos da era moderna.
Conteúdo Programático:
1. Introdução: elementos do pensamento sobre as coleções ocidentais
1.1. O colecionador e sua relação com o objeto na perspectiva da psicologia, da filosofia e da estética
1.2. O colecionismo sob o olhar da História da Arte – a fundação do campo de investigação
1.3. Fontes para a escrita da História das Coleções da era moderna

2. Colecionismo Medieval
2.1. Especificidade das coleções da Idade Média em relação às da era moderna: diferenças e continuidades

3. Colecionismo no século XVI


3.1. O colecionismo humanista e a cultura da curiosidade
3.2. Lugares do conhecimento: câmaras de curiosidade, estúdios e galerias
3.3. Mecenato artístico e colecionismo nas cortes renascentistas - as coleções de Isabella d’Este, da Infanta Dona Maria de Portugal e

1
de Catarina de Áustria
3.4. As cortes e o intercâmbio do gosto: redes do colecionismo maneirista na Espanha e na Boêmia – as coleções de Felipe II e
Rodolfo II

4. Colecionismo no século XVII


4.1. Colecionismo, erudição e distinção social na Espanha seiscentista – a coleção de Vincencio Juan de Lastanosa
4.2. Colecionismo e poder: as trocas de presentes e a representação das relações políticas nas coleções da era moderna
4.3. Catálogos e inventários: a documentação das coleções do século XVII
4.4. O colecionismo moderno e a circulação dos objetos em escala global
4.5. Novos temas em História das Coleções: coleções de comerciantes
4.6. Novos temas em História das Coleções: colecionismo de objetos africanos – o caso dos marfins luso-africanos

5. Colecionismo Ilustrado
5.1. Ordenação e Sistematização: o museu ilustrado e as exposições de arte no século XVIII
5.2. Vandelli e o colecionismo científico no Império Português (século XVIII)

Processo de Avaliação:
• Participação: 10 pontos
• 4 Fichamentos: 5 pontos cada
• Artigo: 40 pontos
• Seminário Temático em grupo: 30 pontos

Observações:
1. Os textos que deverão ser fichados estão marcados com um asterisco (*) no programa da disciplina.
2. Os fichamentos deverão ser entregues na aula em que o texto estiver indicado como bibliografia referencial.
3. Os fichamentos serão exigidos como registro de leitura dos textos e forma de assimilação dos conteúdos a serem discutidos. Por isto, deverão conter o
registro de toda informação necessária à compreensão do texto e da argumentação do autor. Fichamentos com levantamento de dados superficial não
serão considerados. No exercício da leitura, é comum sentirmos a necessidade de fazer comentários sobre a argumentação do autor ou sobre novas
idéias e relações. Essas análises pessoais também deverão constar do fichamento. Todos os fichamentos devem conter um cabeçalho com os seguintes
dados de identificação: Nome da Universidade/Escola, Nome da disciplina, Nome do professor, Nome do aluno, Turno.
4. Fichamentos e trabalhos de alunos diferentes que possuírem conteúdos idênticos ou muito semelhantes serão considerados como cópias e receberão
nota zero (0).
5. Os seminários deverão ser realizados em grupo, objetivando construir argumentações sobre os temas em pauta a partir do cruzamento do
pensamento de vários autores. Não serão considerados seminários que apenas reproduzem os argumentos dos autores, sem promover a reflexão
historiográfica sobre o tema. Os organizadores da apresentação podem acrescentar novas referências à discussão, desde que sejam informadas
ao restante da turma, na forma de bibliografia complementar.
6. O trabalho final consistirá em um artigo a ser escrito individualmente. O artigo será dissertativo e o tema poderá ser escolhido entre qualquer
tema dos seminários temáticos, desde que não apresentado pelo autor. Ele será entregue no último dia de aula e deverá conter de 10 a 12
laudas, espaçamento 1,5, tipo times, tamanho 12. Trabalhos com largos trechos copiados da bibliografia ou internet serão considerados plágio e
receberão nota zero (0).

Referências Bibliográficas:

Bibliografia Básica

BLEICHMAR, Daniela. MANCALL, Peter C. (orgs). Collecting Across Cultures. Material Exchanges in the Early Modern Atlantic World. Philadelphia: University
of Pennsylvania Press, 2011.
ELSNER, John; CARDINAL, Roger. The Cultures of Collecting. Cambridge: Harvard University Press, 1994.
FINDLEN, Paula. Possessing Nature: museums, collecting, and scientific culture in early modern Italy. Berkeley; Los Angeles: University of California Press,
1994.
JORDAN, Annemarie. Catarina de Áustria. A rainha colecionadora. Lisboa: João Quina Ed., 2017.
POMIAN, Krzystof. Collectionneurs, amateurs et curieux. Paris, Venise: XVIe-XVIIIe siècles. Paris: Gallimard, 1987.
SCHLOSSER, Julius von. Les Cabinets d’art et de merveilles de la Renaissance tardive. Paris: Macula, 2012.
HASKELL, Francis. El museo efímero. Los maestros antiguos y el auge de las exposiciones artísticas. Barcelona: Crítica, 2002.

Bibliografia Complementar

2
AGAMBEN, Giorgio. A câmara das maravilhas. In: ___. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
AUWERS, Michael. The Gift of Rubens: Rethinking the Concept of Gift-Giving in Early Modern Diplomacy. European History Quaterly, nº 43 (3), p. 421-441,
2013.
BARATIN, M.; JACOB, Christian (org.) O poder das Bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2008.
BAXANDALL, Michael. O olhar renascente: pintura e experiência social na Itália da Renascença. RJ: Paz e Terra, 1991. p. 11-36.
BENJAMIN, Walter. Comércio de selos. [Rua de mão única] In: ___. Rua de Mão Única. Obras Escolhidas volume II. São Paulo: Brasiliense, 2011. p. 53-56.
BENJAMIN, Walter. Desempacotando minha biblioteca [Infância em Berlim por volta de 1900] In: ___. Rua de Mão Única. Obras Escolhidas volume II. São
Paulo: Brasiliense, 2011. p. 215-222
BLOM, Philipp. Ter e Manter. Uma história íntima de coleções e colecionadores. Rio de Janeiro: Record, 2003.
BOLAÑOS, María. Historia de los museos em España. Gijón: Ediciones TREA, 2008.
BRIGOLA, João. O coleccionismo no século XVIII: textos e documentos. Porto: Porto., 2009.
BURKE, Peter. Patronos e Clientes. In: ___. O Renascimento Italiano. Cultura e Sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.
CARRIÓ-INVERNIZZI, Diana. Gift and Diplomacy in Seventeenth-Century Spanish Italy. The Historical Journal, vol. 51, nº 4, p. 881-899, 2008.
CHECA, Fernando. Pintura y escultura del Renacimiento en España. 1450-1600. Madrid: Cátedra, 1999.
CLAERBERGEN, E.V. van. David Teniers and the Theatre of Painting. Londres: The Courtauld Institute of Art Gallery, 2006.
DANTE Editora. O gabinete de curiosidades de Domenico Vandelli. Rio de Janeiro: Dante Ed., 2008.
DAVIS, Natalie Zemon. The Gift in Sixteenth-Century France. Winsconsin: The University of Winsconsin Press, 2000.
DÍAZ, Pablo Jiménez. El colecionismo manierista de los Austrias. Entre Felipe II y Rodolfo II. Madrid: Sociedad Estatal para La Comemoración de los
Centenarios de Felipe II y Carlos V, 2001.
ENCABO, Firmin Gil. Vincencio Juan de Lastanosa y sus prodígios. In: ___. Signos. Arte y cultura en Huesca. De Forment a Lastanosa. Siglos XVI-XVII:
Exposicíon 9 julio- 12 octubre 1994. págs. 111-124 [http://www.unizar.es/gracianvirtual/ficheros/GilEncabo_LastanosaProdigios.pdf]
FRANÇOZO, Mariana de Campos. De Olinda a Holanda: Johan Maurits van Nassau e a circulação de objetos e saberes no Atlântico Holandês (séc. XVII).
Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2009. (tese de doutoramento)
GAEHTGENS, T.W.; MARCHESANO, L. Display & Art History. The Düsseldorf Galery and its Catalogue. Los Angeles: The Getty Research Institute, 2011.
GOMES, René Lommez. Artisticamente torneados e talhados no Brasil. Jacob Jensen Nordmand, um escultor de marfim entre Recife e Copenhague. (c.1614-
1695). In: SANTOS, Vanicléia S, et ali. O Marfim na História Moderna: comércio, fé, status e colecionismo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2017. (no prelo)
GOMES, René Lommez. Homens e Frutos do Brasil. História e recepção da obra de Albert Eckhout nas coleções dinamarquesas. Belo Horizonte: FAFICH;
UFMG, 2016.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, 2007.
GUNDESTRUP, Bente. As pinturas de Eckhout e o Kunstkammer Real da Dinamarca. História da Coleção. In: NATIONALMUSEET. Albert Eckhout volta ao Brasil
1644-2002/ Albert Eckhout returns to Brazil 1644-2002. Copenhagen: Nationalmusset, 2002.
GUZMÁN, Miguel Taín.De Espanã a Florencia: obras de arte y artículos de lujo adquiridos por Cosimo III de' Medici durante su viaje hispânico. Mitteilungen
des Kunsthistorischen Institutes in Florenz, nº 56, v. 2, p. 193-213, 2014.
GUZMÁN, Miguel Taín.De Espanã a Florencia: obras de arte y artículos de lujo adquiridos por Cosimo III de' Medici durante su viaje hispânico. Mitteilungen
des Kunsthistorischen Institutes in Florenz, nº 56, v. 2, p. 193-213, 2014.
HASKELL, Francis. El museo efímero. Los maestros antiguos y el auge de las exposiciones artísticas. Barcelona: Crítica, 2002.
HEIN, Jørgen. Learning versus status? Kunstkammer or Schatzkammer? Journal of the History of Collections, vol. 14, nº 2, p. 177-192, 2002.
HERNANDO, Agustín. Coleccionismo cartográfico en el siglo XVII: Ejemplares reunidos por Vincencio Juan de Lastanosa (1607-1681) y su significado.
Huesca: Instituto de Estudios Altoaragoneses, 2007.
HERRERA, Antonio Urquízar. Coleccionismo y Nobleza. Sognos de distinción em la Andalucía del Renacimiento. Madrid: Marcial Pons, 2007.
HERRERA, Antonio Urquízar. El coleccionismo artístitco de los condes de Santisteban del Puerto (Jaén) em el siglo XVI, a través de sus inventários de
bienes. Boletín del Instituto de Estudios Giennenses, Nº. 179, 2001, págs. 29-56
HERRERA, Antonio Urquízar. El colecionismo como hecho histórico y género historiográfico – Nuevas miradas. In: Coleccionismo y Nobleza. Sognos de
distinción em la Andalucía del Renacimiento. Madrid: Marcial Pons, 2007. p. 71-163.
HOTMAN, Jean de Villiers-. L’Ambassadeur. [s.l.; s.n.], 1603.
HOWARTH, David. The Power of Gifts. Gift-Exchange in Early Modern England. Journal of the History of Collections, vol. 28, issue 2, july 2016, p. 346-347.
(book review)
JANSSON, Maija. Measured Reciprocity: English Ambassadorial Gift Exchenge in the 17th and 18th Centuries. Journal of Early Modern History, vol. 9, nº 3-
4, p. 348-370, 2005.
MEUWESE, Mark. Cultural Boundaries in the Background of Colonial Brazil: European Diplomatic Agents among the Rio Grande Tarairús, 1642-1654.
Portuguese Studies Review, nº 1, p. 255-278, 2006.
MATTINGLY, Garret. Renaissance Diplomacy. Baltimore: Peregrine Books, 1955.
KAUFMANN, Thomas Dacosta. From Treasury to Museum: The Collection of the Austrian Habsburgs. In: ELSNER, John; CARDINAL, Roger. The Cultures of
Collecting. Cambridge: Harvard University Press, 1994. p. 137-154.
KEPPLINGER, Katharina. Los gabientes de curiosidades en el Renacimiento y el renacimiento de los gabientes de curiosidades hoy em día. Baukara, nº 6, p.
85-16, nov 2014.
LARA FILHO, Durval. Formas de organização de exposições nos museus de arte. Museologia e Interdisciplinaridade, vol II, nº 4, p. 63-80, maio/junho 2013.
LARUBIA-PRADO, Francisco. Gift-Giving Diplomacy: the role of the horse in the Cantar de Mio Cid, LA CORÓNICA, 37.1 (fall), p. 275-299, 2008.
MACIEL, Maria Esther. As ironias da ordem. Coleção, inventários e enciclopédias ficcionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
MALRAUX, André. O Museu Imaginário. Lisboa: Edições 70, 2000.
MISSAC, Pierre. Passagem de Walter Benjamin. São Paulo: Iluminuras, 1998.
MONTIAS, John M. Art art Auction in 17th Century Amsterdam. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2002.
MUNTEAL FILHO, O.; MELO, M.F. Minas Gerais e a História Colonial das colônias: política colonial e cultura científica no século XVIII. Belo Horizonte:
Fundação João Pinheiro, 2004.
pautado de Vincencio Juan de Lastanosa, mecenas de Gracián. Mélanges de la Casa
PÉREZ, Miguel López. Anatomía del virtuoso: coleccionismo y melancolía en la figura de Vincencio Juan de Lastanosa. Argensola, Revista de Ciencias
Sociales del Instituto de Estudios Altoaragoneses, p. 143-166, 2005.
PÉREZ, Noélia Garcia. La mujer en el Renacimiento y la promoción artística: Estado de la cuestión. Imafronte, N. 16, P. 81-90, 2004.
PINTO, Carla Alferes. A Infanta Dona Maria de Portugal. O mecenato de uma princesa renascentista. Lisboa: Fundação Oriente, 1998.

3
POMIAN, Krzysztof. Colecção. In: Enciclopédia Einaudi. Volume 1: Memória-História. Lisboa: Imprensa Nacional, 1984. p. 51-86.
RAMOS, Beatriz Garrido. La primera dama del Renacimiento: Isabella d’Este (1474-1539), promotora artística y mecenas. Anejos de Estudios Clásicos,
Medievales y Renacentistas, Vol. 8, p.24-68, 2014.
THOEN, Irma. Strategic Affection? Gift Exchange in Seventeenth-Century Holland. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2007.
TORRES, María Teresa Marín. Historia de la documentación museológica: la gestión de la memória artística. Gijón: TREA, 2002.
Velázques, 40-1, 2010. [http://mcv.revues.org/3322]
WAJCMAN, Gérard. Colección seguido de La Avaricia. Buenos Aires: Manantial, 2010. p.11-70.
WARNKE, Martin. O Artista de Corte. Os antecedentes dos artistas modernos. São Paulo: EDUSP, 2001.

CRONOGRAMA
Data Aula Assunto Referências
BENJAMIN, Walter. Desempacotando minha biblioteca [Infância em Berlim por volta
de 1900] In: ___. Rua de Mão Única. Obras Escolhidas volume II. São Paulo:
Apresentação da disciplina, cronograma e Brasiliense, 2011. p. 215-222
critérios de avaliação BENJAMIN, Walter. Comércio de selos. [Rua de mão única] In: ___. Rua de Mão Única.
O colecionador e sua relação com o objeto na Obras Escolhidas volume II. São Paulo: Brasiliense, 2011. p. 53-56.
1 perspectiva da psicologia, da filosofia e da MISSAC, Pierre. Coletar. In: ___. Passagem de Walter Benjamin. São Paulo:
estética Iluminuras, 1998. P. 62-71.
WAJCMAN, Gérard. Colección seguido de La Avaricia. Buenos Aires: Manantial, 2010.
p.11-70.
MACIEL, Maria Esther. Poéticas da Coleção. In: ___. As ironias da ordem. Coleção,
inventários e enciclopédias ficcionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. P. 69-106.
SCHLOSSER, Julius von. Les Cabinets d’art et de merveilles de la Renaissance tardive.
Paris: Macula, 2012.
POMIAN, Krzysztof. Colecção. In: Enciclopédia Einaudi. Volume 1: Memória-História.
Lisboa: Imprensa Nacional, 1984. p. 51-86.
O colecionismo sob o olhar da História – da
2 fundação do campo de investigação às novas BAKER, Malcom. Foreword. In: BLEICHMAR, Daniela. MANCALL, Peter C. (orgs).
perspectivas historiográficas Collecting Across Cultures. Material Exchanges in the Early Modern Atlantic World.
Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2011. p. XV-XVI.
HERRERA, Antonio Urquízar. El colecionismo como hecho histórico y género
historiográfico – Nuevas miradas. In: Coleccionismo y Nobleza. Sognos de distinción
em la Andalucía del Renacimiento. Madrid: Marcial Pons, 2007. p. 71-163.
TORRES, María Teresa Marín. La memória artística y la documentación de lãs
colecciones. In: ___. Historia de la documentación museológica; la gestión de la
Fontes para a escrita da História das Coleções memória artística. Gijón: TREA, 2002. p. 19-73.
3
da era moderna HERRERA, Antonio Urquízar. El coleccionismo artístico de los condes de Santisteban del
Puerto (Jaén) em el siglo XVI, a través de sus inventários de bienes. Boletín del Instituto
de Estudios Giennenses, Nº. 179, 2001, págs. 29-56
BOLAÑOS, María. Los tesoros medievales. In: ___. Historia de los museos em España.
Gijón: Ediciones TREA, 2008. p. 21-38.
TORRES, María Teresa Marín. Los precedentes de la documentación museográfica hasta
el siglo XVIII. ANTECEDENTES. In: ___. Historia de la documentación museológica; la
Especificidade das coleções da Idade Média gestión de la memória artística. Gijón: TREA, 2002. p. 75-83.
4 em relação às da era moderna: diferenças e
continuidades HEIN, Jørgen. Learning versus status? Kunstkammer or Schatzkammer? Journal of the
History of Collections, vol. 14, nº 2, p. 177-192, 2002.
KAUFMANN, Thomas Dacosta. From Treasury to Museum: The Collection of the
Austrian Habsburgs. In: ELSNER, John; CARDINAL, Roger. The Cultures of Collecting.
Cambridge: Harvard University Press, 1994. p. 137-154.
POMIAN, Krzystof. Collectionneurs, amateurs et curieux. Paris, Venise: XVIe-XVIIIe
O colecionismo humanista e a cultura da siècles. Paris: Gallimard, 1987.
5
curiosidade BOLAÑOS, María. Uma cultura de la curiosidad. In: ___. Historia de los museos em
España. Gijón: Ediciones TREA, 2008. p. 38-61.
KEPPLINGER, Katharina. Los gabientes de curiosidades en el Renacimiento y el
renacimiento de los gabientes de curiosidades hoy en día. Baukara, nº 6, p. 85-16, nov
Lugares do conhecimento: câmaras de 2014.
6
curiosidade, estúdios e galerias FINDLEN, Paula. Possessing Nature. Museums, Collecting, and Scientific Culture in Early
Modern Italy. Berkeley: University of California Press, 1996.

JORDAN, Annemarie. Catarina de Áustria. A rainha colecionadora. Lisboa: João Quina


Ed., 2017.
SEMINÁRIO I BURKE, Peter. Patronos e Clientes. In: ___. O Renascimento Italiano. Cultura e
Mecenato artístico e colecionismo nas cortes Sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 1999. p. 109-148.
7 renascentistas - as coleções de Isabella BAXANDALL, Michael. As condições do mercado. In: ___. O olhar renascente: pintura
d’Este, da Infanta Dona Maria de Portugal e e experiência social na Itália da Renascença. RJ: Paz e Terra, 1991. p. 11-36.
de Catarina de Áustria. WARNKE, Martin. Os agenciadores nas cortes. In: ___. O Artista de Corte. Os
antecedentes dos artistas modernos. São Paulo: EDUSP, 2001.p. 119-162.
PINTO, Carla Alferes. Dona Maria, Infanta de Portugal; “A suprema glória”: o desenho

4
e a pintura; Principis museolo: a escultura e a reinvenção das relíquias. In: ___. A
Infanta Dona Maria de Portugal. O mecenato de uma princesa renascentista. Lisboa:
Fundação Oriente, 1998. p. 21-40;81-94;115-126.
PÉREZ, Noélia Garcia. La mujer en el Renacimiento y la promoción artística: Estado de
la cuestión. Imafronte, N. 16, P. 81-90, 2004.
RAMOS, Beatriz Garrido. La primera dama del Renacimiento: Isabella d’Este (1474-
1539), promotora artística y mecenas. Anejos de Estudios Clásicos, Medievales y
Renacentistas, Vol. 8, p.24-68, 2014.
WARNKE, Martin. A arte no intercâmbio entre as cortes – o pintor de corte. In: ___. O
Artista de Corte. Os antecedentes dos artistas modernos. São Paulo: EDUSP, 2001. p.
282-300.
CHECA, Fernando. La nueva imagen del Príncipe. In: ___. Pintura y escultura del
Renacimiento en España. 1450-1600. Madrid: Cátedra, 1999. p. 348-387.
SEMINÁRIO II BOLAÑOS, María. Cámaras maravillosas y museos eruditos em La España de Felipe II
As cortes e o intercâmbio do gosto: redes do In: ___. Historia de los museos em España. Gijón: Ediciones TREA, 2008. p. 64-91.
8 colecionismo maneirista na Espanha e na DÍAZ, Pablo Jiménez. El Imperador y sus relaciones com España; Los primeros años y
Boêmia – as coleções de Felipe II e Rodolfo II. La formación de uma nueva estética em la corte imperial. In: ___. El colecionismo
manierista de los Austrias. Entre Felipe II y Rodolfo II. Madrid: Sociedad Estatal para
La Comemoración de los Centenarios de Felipe II y Carlos V, 2001. p. 131-163.
DÍAZ, Pablo Jiménez. La “red international”. Joyas y rarezas. 1581-1592; La
pintura. Informes e Intentos de adquisiciones. In: ___. El colecionismo manierista de
los Austrias. Entre Felipe II y Rodolfo II. Madrid: Sociedad Estatal para La
Comemoración de los Centenarios de Felipe II y Carlos V, 2001. p. 165-198.
PÉREZ, Miguel López. Anatomía del virtuoso: coleccionismo y melancolía en la figura
de Vincencio Juan de Lastanosa. Argensola, Revista de Ciencias Sociales del Instituto
de Estudios Altoaragoneses, p. 143-166, 2005.
HERRERA, Antonio Urquízar. Coleccionismo y Nobleza. Sognos de distinción em la
Andalucía del Renacimiento. Madrid: Marcial Pons, 2007.
ENCABO, Firmin Gil. Del objecto prodigioso al prestigio literario. El coleccionismo
pautado de Vincencio Juan de Lastanosa, mecenas de Gracián. Mélanges de la Casa
Velázques, 40-1, 2010. [http://mcv.revues.org/3322]
SEMINÁRIO III ENCABO, Firmin Gil.
Colecionismo, erudição e distinção social na Vincencio Juan de Lastanosa y sus prodígios. In: ___. Signos. Arte y cultura en Huesca.
9
Espanha seiscentista – a coleção de Vincencio De Forment a Lastanosa. Siglos XVI-XVII: Exposicíon 9 julio- 12 octubre 1994. págs.
Juan de Lastanosa. 111-124
[http://www.unizar.es/gracianvirtual/ficheros/GilEncabo_LastanosaProdigios.pdf]
HERNANDO, Agustín. Coleccionismo cartográfico en el siglo XVII: Ejemplares reunidos
por Vincencio Juan de Lastanosa (1607-1681) y su significado. Huesca: Instituto de
Estudios Altoaragoneses, 2007.
GUZMÁN, Miguel Taín.De Espanã a Florencia: obras de arte y artículos de lujo
adquiridos por Cosimo III de' Medici durante su viaje hispânico. Mitteilungen des
Kunsthistorischen Institutes in Florenz, nº 56, v. 2, p. 193-213, 2014.
VER: http://www.lastanosa.com/
HOTMAN, Jean de Villiers-. L’Ambassadeur. [s.l.; s.n.], 1603.
DAVIS, Natalie Zemon. The Gift in Sixteenth-Century France. Winsconsin: The University
of Winsconsin Press, 2000.
HOWARTH, David. The Power of Gifts. Gift-Exchange in Early Modern England. Journal
of the History of Collections, vol. 28, issue 2, july 2016, p. 346-347. (book review)
CARRIÓ-INVERNIZZI, Diana. Gift and Diplomacy in Seventeenth-Century Spanish Italy.
The Historical Journal, vol. 51, nº 4, p. 881-899, 2008.
THOEN, Irma. Strategic Affection? Gift Exchange in Seventeenth-Century Holland.
SEMINÁRIO IV Amsterdam: Amsterdam University Press, 2007.
Colecionismo e poder: as trocas de presentes LARUBIA-PRADO, Francisco. Gift-Giving Diplomacy: the role of the horse in the Cantar
03/06 10
e a representação das relações políticas nas de Mio Cid, LA CORÓNICA, 37.1 (fall), p. 275-299, 2008.
coleções da era moderna. AUWERS, Michael. The Gift of Rubens: Rethinking the Concept of Gift-Giving in Early
Modern Diplomacy. European History Quaterly, nº 43 (3), p. 421-441, 2013.
JANSSON, Maija. Measured Reciprocity: English Ambassadorial Gift Exchenge in the
17th and 18th Centuries. Journal of Early Modern History, vol. 9, nº 3-4, p. 348-370,
2005.
MEUWESE, Mark. Cultural Boundaries in the Background of Colonial Brazil: European
Diplomatic Agents among the Rio Grande Tarairús, 1642-1654. Portuguese Studies
Review, nº 1, p. 255-278, 2006.
MATTINGLY, Garret. Renaissance Diplomacy. Baltimore: Peregrine Books, 1955.

TORRES, María Teresa Marín. La documentación de las collecciones artísticas em el siglo


XVII. In: ___. Historia de la documentación museológica; la gestión de la memória
artística. Gijón: TREA, 2002. p. 97-116.
Catálogos e inventários: a documentação das
11 AGAMBEN, Giorgio. A câmara das maravilhas. In: ___. O homem sem conteúdo. Belo
coleções do século XVII.
Horizonte: Autêntica, 2012.
CLAERBERGEN, E.V. van. David Teniers and the Theatre of Painting. Londres: The
Courtauld Institute of Art Gallery, 2006.

5
GOMES, René Lommez. Artisticamente torneados e talhados no Brasil. Jacob Jensen
Nordmand, um escultor de marfim entre Recife e Copenhague. (c.1614-1695). In:
SANTOS, Vanicléia S, et ali. O Marfim na História Moderna: comércio, fé, status e
colecionismo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2017. (no prelo)
FRANÇOZO, Mariana de Campos. De Olinda a Holanda: Johan Maurits van Nassau e a
circulação de objetos e saberes no Atlântico Holandês (séc. XVII). Campinas:
SEMINÁRIO V Universidade Estadual de Campinas, 2009. (tese de doutoramento)
12 HERRERA, Antonio Urquízar. Imaginando América: objetos indígenas en las casas nobles
O colecionismo moderno e a circulação dos
objetos em escala global. del Renacimiento andaluz. Historia y Genealogía, nº1, p. 205-221, 2011.
GERRITSEN, Anne. RIELLO, Giorgio (orgs.). The Global Lives of Things. The Material
Culture of Connections in the Early Modern World. New York: Routledge, 2016.
BLEICHMAR, Daniela. MANCALL, Peter C. (orgs). Collecting Across Cultures. Material
Exchanges in the Early Modern Atlantic World. Philadelphia: University of
Pennsylvania Press, 2011.
Novos temas em História das Coleções: Apresentações:
Coleções de comerciantes “Coleções de comerciantes no século XVII neerlandês: o caso de Mathias van Ceulen”
13 “Sobre saleiros da Guiné, buzinas da índia e rosários do Brasil: variações em torno da
Colecionismo de objetos africanos – o caso
dos marfins luso-africanos categorização dos marfins africanos em coleções europeias dos séculos XVI e XVII.”
TORRES, María Teresa Marín. Los inícios del museo moderno y la documentación de las
colecciones en el siglo XVIII. In: ___. Historia de la documentación museológica; la
gestión de la memória artística. Gijón: TREA, 2002. p. 117-171.
Ordenação e Sistematização: o museu
GOMES, René Lommez. Deslocamentos, metamorfoses e ressonâncias. In: ___. Homens
14 ilustrado e as exposições de arte no século
e Frutos do Brasil. História e recepção da obra de Albert Eckhout nas coleções
XVIII
dinamarquesas. Belo Horizonte: FAFICH; UFMG, 2016. p. 111-156.
LARA FILHO, Durval. Formas de organização de exposições nos museus de arte.
Museologia e Interdisciplinaridade, vol II, nº 4, p. 63-80, maio/junho 2013.
DANTE Editora. O gabinete de curiosidades de Domenico Vandelli. Rio de Janeiro:
Dante Ed., 2008.
SEMINÁRIO VI BRIGOLA, João. O coleccionismo no século XVIII: textos e documentos. Porto: Porto.,
15 Vandelli e o colecionismo científico no 2009.
Império Português (século XVIII). MUNTEAL FILHO, O.; MELO, M.F. Minas Gerais e a História Colonial das colônias:
política colonial e cultura científica no século XVIII. Belo Horizonte: Fundação João
Pinheiro, 2004.

Professor Responsável:
René Lommez Gomes
Sala: ECI/Sala 4003 | Telefone: 3409 6131
e-mail: renelommez@ufmg.br | rene.lommez@gmail.com

You might also like