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Resumo
Por volta dos últimos dez anos viu-se um o aumento das pesquisas e propostas de
ensino de geometria descritiva através de hipermídia. Em geral os ambientes possuem
setores para explicação do conteúdo, experimentação e exercícios. Como a geometria
descritiva possui muitos procedimentos seqüenciais, com demonstração passo a
passo do processo, faz-se uso de explicações em etapas que visam várias operações
como a ilustração da construção bidimensional de objetos 3D. Entende-se que
demonstrar múltiplos procedimentos de construções do mesmo do objeto pode
reforçar o aprendizado alcançando os diferentes estilos cognitivos e de aprendizagem
dos alunos. Neste sentido este artigo ilustra a estruturação de um hipervídeo na Web
voltado para suporte ao ensino de geometria descritiva á distância e presencial.
Abstract / resumen
Nesta parte, os autores devem apresentar o resumo em idioma diferente daquele em
que o artigo foi escrito, dando preferência ao Inglês ou Espanhol.
1 Introdução
Há duas décadas têm se observado um esforço, no meio educacional para a
transposição do conteúdo da geometria em geral e especificamente da geometria
descritiva para sistemas hipermídia. O intuito foi explorar as potencialidades da
informática em termos de processamento e armazenamento da informação e a
capacidade de estruturar o seu conteúdo de modo hipertextual.
Numa abordagem inicial os sistemas hipermídia desenvolvidos para a
aprendizagem estavam foram do contexto da Internet. Eram aplicações que rodavam
em laboratórios de informática como suporte ao ensino presencial. Cita-se como
exemplo, o hipermídia para geometria descritiva denominado Visual GD desenvolvido
pelo laboratório HiperLAB/UFSC a partir de pesquisa de Ulbricht (1997) ou
Geometrando para o ensino da geometria plana (PEREIRA et al 2002; LAZARIN
2004).
Com o avanço do uso da Internet, os ambientes hipermídia passam a ser
disponibilizados na Web. Cita-se alguns exemplos, de pesquisas e implementações de
hipermídia para geometria descritiva na Web, como o site Hypergeo1 desenvolvido
pelas professoras Maria Giunta e Vânia Valente da Unesp de São Paulo , o site
Espaço GD2 desenvolvido pelo professor Alvaro Rodrigues da UFRJ e o HyperCAL
GD3 desenvolvido por Tânia L.K. da Silva, Régio P. da Silva, Fábio G. Teixeira e
Fernando B. Bruno da UFRGS.
Muitos ambientes hipermídia na Web utilizavam inicialmente recursos
simplificados de mídia devido à capacidade de conexão. Por causas do tamanho do
arquivo para download, optou-se por um uso prioritário de textos e imagens em
detrimento a áudio e a animações/vídeos. Mas nos últimos anos observa-se o
crescente avanço do uso de mídias que exigem conexões mais rápidas de internet e
recursos de hardware. O uso de animações, de vetores e de realidade virtual aparece
como recurso utilizado nos ambientes hipermídia da atualidade (LIMA et al 2010).
A passagem da geometria descritiva do presencial em sala de aula para a
hipermídia incide numa gama de possibilidades de aprimoramento desta prática de
ensino. Mas não se pode concluir que a hipermídia substitui a situação de sala de aula
O processo de aprendizagem de GD de modo presencial direto com o professor
envolve ambiente, tempos e relações interpessoais diferenciadas. O ensino através de
hipermídia aparece como suporte ao ensino presencial e como linha condutora do
ensino á distância.
1
http://www.faac.unesp.br/pesquisa/hypergeo/index2.htm
2
http://www.eba.ufrj.br/gd/
3
http://www.gd.ufrgs.br/hypercal/Indice.htm
Gonçalves (2005) aponta contribuições que o ensino através do computador
oferece como ausência de bloqueio cogntivo, relacionamento interativo,velocidade de
execução, correção imediata etc... Mas de todas as qualidades listadas por Gonçalves
(2005), este artigo destaca a possibilidade que o computador proporciona de trabalhar
os diferentes estilos cognitivos/estilos de aprendizagem e principalmente a
possibilidade de diferentes modos de resolução de um mesmo problema.
3 Hipervídeo
Figura 1: Esquema A: estrutura de links num arranjo tradicional com vídeos ; Esquema B:
Estrutura de links com hipervídeo.
Fonte: Autor
projeção
5 Considerações Finais
Referências
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Witkin, H.A., Moore, C.A., Goodenough, D.R., & Cox, P.W. (1977).
Field-dependent and field-independent cognitive styles and their educational
implications. Review of Educational Research, 47, 1–64.