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Quântica
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Resumo.
Sumário
iii
Informação clássica (Salomon)
1 Há opinião consensual entre os biólogos de que os vírus não são organismos vivos, embora
eles se reproduzem transmitindo parte de suas características e por sofrerem muitas mutações.
v
vi INFORM AÇÃO CLÁSSICA (SALOM ON)
uma dada proteína. Por conseguinte, existem 61 códons para a codi…cação dos 20
aminoácidos, 8
>
> A T C
>
>
>
> C G G
<
A C G
61 diferentes códons ;
>
> . . .
>
>
>
> . . .
:
. . .
veri…ca-se que diferentes códons podem codi…car um mesmo aminoácido, logo existe
uma redundância na produção dos aminoácidos.
Além da informação intrínseca (contida nos genes), a vida utiliza-se de infor-
mação em outro contexto, é a comunicação intra e inter espécies. Um organismo é
um sistema bastante complexo, para ser viável como
Seres de uma mesma espécie costumam se comunicar (intra-espécie) por uma
variedade muito maior de sinais e códigos do que a comunicação inter espécie. Ani-
mais que vivem em grupos sociais, (gol…nhos, lobos, primatas, etc...) , estabelecem
uma hierarquia de autoridade no grupo, além de transmitir aos descendentes in-
formações necessárias (ensinar) para a sobrevivência. Também existe comunicação
inter espécie, mas ela costuma ser menos diversi…cada (menos informação), pois se
resume essencialmente a avisos de ataque e defesa entre predador e presa, avisos
sobre violação de território de outra espécie, etc....
Acredita-se que as espécies mais evoluídas são aquelas que conseguem se co-
municar da forma mais diversi…cada e e…ciente. Na ponta mais extrema está o
Homem (gênero Homo, espécie sapiens) que, desde o seu surgimento na Terra, de-
senvolveu linguagem gestual, falada e sinais para transmitir informação a longa
distância (por percussão - batidas em troncos ocos de árvores e tambores – sinais
de fumaça, uso de emissários, correios). Também houve preocupação em armazenar
1. ALGUNS ELEM ENTOS DA TEORIA DA INFORM AÇÃO vii
das placas. Cada placa codi…cada é não ambígua e pode ser considerada como
uma “mensagem”. Portanto, no sistema de codi…cação 3-letras— 4-algarismos, a
informação de mensagens é quanti…cada como (??)
I = k (7 ln 2 + 4 ln 5 + 3 ln 13) ' 18; 985 k
em unidades de k. Agora iremos ver qual é o valor que Shannon atribuiu à constante
adimensional k.
1.2. Código binário, bit e informação para símbolos equiprováveis.
Em uma aritmética binária (2 símbolos distintos apenas, representados por 0 e 1,
ou por, " e #) vamos fazer a seguinte proposição: queremos escrever uma mensagem
com n dígitos utilizando somente os símbolos 0 ou 1, considerados como elementos
equiprováveis
(1.2) 0100110010111:::110001010
| {z }
n dígitos
ln P
(1.6) I= = log2 P:
ln 2
2 :jpg
coloridas
3 :jpg
! 0 1
m
X
Q
m
(1.10) I = k ln P = k ln G! ln Nj ! = k @ln G! ln Nj !A :
j=1 j=1
m
X m
X
Nj Nj
(1.11) I= kG ln = kG pj ln pj
j=1
G G j=1
m
X
I
(1.12) i= = k pj ln pj ;
G j=1
que podemos reescrever como Mas, visto que x > ln(1 + x) para qualquer valor de
x tem-se
M
X M
X M
X uj
pj ln qj = pj ln pj + pj ln 1 +
j=1 j=1 j=1
pj
M
X M
X X M
uj
6 pj ln pj + pj = pj ln pj ;
j=1 j=1
pj j=1
X M
N X N X
X M
I(X) + I(Y ) = k Pi;j ln (pi qj ) k Pi;j ln Pi;j = I(X; Y );
j=1 i=1 j=1 i=1
Pi;j
(2.11) P (jji) pi = Pj;i ) P (jji) = :
pi
Analogamente,
Pi;j
(2.12) P (ijj) =
qj
é a outra probabilidade condicional, a de que X = xi sabendo-se com certeza que
Y = yj . Agora, como Pi;j = Pj;i , de (2.11) e (2.12) obtém-se
1=3 (iguais probabilidades pois não pode privilegiar nenhuma localidade) e usa a
fórmula de Shannon
1 1
(2.20) Io = 3 log2 = log2 3 = 1; 585
3 3
Problem 1. Por que o valor obtido em (2.20) é maior do que aquele obtido
em (2.19)?
Esta situação encontra uma realização em física nuclear nas séries radioativas,
um radionuclídeo O pode decair por emissão para o nuclídeo A, emissão + para
o nuclídeo B ou por emissão para o nuclídeo C, com diferentes probabilidades
.
Agora vamos considerar a situação quando a incerteza em um dado processo
está sujeito a bifurcações e como o funcional I se expressa neste caso. Como
exemplo vamos considerar o caso da Figura 4-(b), onde vemos que na linha que
leva a OC ocorre uma bifurcação em A0 , ou seja há uma possibilidade de desvio
para o trecho A0 B. De volta ao exemplo do personagem Beto, a incerteza sobre
o seu destino é fragmentado, inicialmente há uma incerteza quanto à partida, as
probabilidades de partir de O e chegar a à localidade A ou à localidade A0 são 50%
a 50%. Chegando a A0 , Beto é obrigado a fazer uma "baldeação"e de novo o seu
destino está incerto, tomando o segundo ônibus, há uma probabilidade 2=3 de chegar
à localidade B e 1=3 de chance de chegar a C. Como …ca a medida da ignorância
do seu destino, ou o funcional I? Em princípio, o valor de I deve ser o mesmao
que aquele em (2.19), uma vez que os destinos não foram mudados e tampouco as
probablidades. Entretanto vamos mostrar que podemos aprender um pouco mais
sobre I olhando com mais cuidado o que ocorre em uma bifurcação; iremos veri…car
que se uma escolha é dividida em duas escolhas com bifurcação, então a informação
total I pode ser considerada como a soma ponderada das informações parciais:
Vamos ilustrar essa propriedade com o exemplo mencionado.
Embora a escolha dos caminhos OB ou OC na Figura 4-(b) não é direta, a probabil-
idade de seguir pelos caminhos OA, OB ou OC permanece a mesma, reescrevemos
(2.18) como
Isto também encontra um realização física nas séries radioativas. Para o caso (a)
o cálculo da informação I (a) é direto como em (2.19), enquanto que para o caso
(b) haverá soma de dois termos; I (b1) associado com os caminhos OA e OA0 e I (b2)
associado aos caminhos A0 C e A0 C. Assim, temos:
1 1 1 1
(2.21) I (b1) = log2 + log2
2 2 2 2
2 2 1 1
(2.22) I (b2) = log2 + log2
3 3 3 3
xvi INFORM AÇÃO CLÁSSICA (SALOM ON)
4 :jpg
e veri…camos que o peso associado à informação I (b1) é 1 enquanto que para I (b2) o
peso é 1=2, a bifurcação leva à soma de dois funcionais. Entretanto, o formalismo
não é exclusivo a bifurcações mas aplica-se também a rami…cações mais complexas,
ou seja do ponto A0 poderiam sair mais de dois caminhos, e cada um poderia
também se abrir em mais rami…cações. Podemos generalizar isso escrevendo para
informação global
XN
(1)
I=I + p~k I (k) ;
k=2
onde N é o número de vértices (tipo A0 ), p~k é a probabilidade associada a uma
linha anterior a um vértice (excetuando-se o primeiro vértice que tem peso 1) e I (k)
são os funcionais informação calculados de um vértice aos vértices seguintes (veja
Figura (2.5)).
2. PROPRIEDADES DO FUNCIONAL DE INFORM AÇÃO xvii
CAPíTULO 1
1. Álgebra de Boole
George Boole, matenático ingles (1815-1864).
Considera-se um conjunto R de elementos e duas operaçoes binárias distintas
que são escritas simbolicamente como + e , e ambas podem ser intercambiadas.
As propriedades da álgebra de boole
B1: Assocciatividade: a + (b + c) = (a + b) + c e a (b c) = (a b) c;
B2: Comutatividade: a + b = b + a e a b = b a
B3: Operação mista: a (b + c) = a b + a c e a + (b c) = (a + b) (a + c)
B4: Existência dos elementos 0 e 1:
a+0 = 0+a=a e a 1=1 a=a
a+a = 1 e a a=0
onde a é o complemento de a, que pode ser considerada como uma operação unária.
Boole escreveu sua álgebra tendo em vista a teoria de conjuntos onde os elementos de
um conjunto seriam subconjuntos, associando + ! [ (união) e ! \ (intersecção):
Consideremos os subconjuntos A, B, C,...de um conjunto S, fA; B; C; :::g S. Não
é difícil se convencer que
B1: A [ (B [ C) = (A [ B) [ C e que A \ (B \ C) = (A \ B) \ C
B2: A [ B = B [ A e A \ B = B \ A
B3: A \ (B [ C) = (A \ B) [ (A \ C) e A [ (B \ C) = (A [ B) \ (A [ C)
B4: Existem os dois conjunto ; (conjunto vazio) e S; tal que
A [ ; = ; [ A = A; e A\S =S\A=S
A [ Ac = S; e A \ Ac = ;.
No caso do conjunto Z2 = f0; 1g, vamos considerar as operaçoes: de "soma"OR = ^
e o "produto"AND = _ :
B1: a ^ (b ^ c) = (a ^ b) ^ c e a _ (b _ c) = (a _ b) _ c
B2: a ^ b = b ^ a e a _ b = b _ a
B3: a _ (b ^ c) = (a _ b) ^ (a _ c) e a ^ (b _ c) = (a ^ b) _ (a ^ c)
B4: Os próprios elementos de Z2
a^0 = 0^a=a e a_1=1_a=a
a^a = 1 e a_a=0
onde a operação complementar a = 1 a é uma operação unária.
B5: Adicionalmente têm as condições de idempotência para as duas operações
a^a = a
a_a = a
xix
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a_b = a ^ b;
a^b = a _ b:
1 !0
(2.1) x ! y =) fx; yg 2 Z2 ; Z2 = f0; 1g :
0 !1
A operação NOT é unária, ou seja, um único bit de entrada esté envolvido. For-
malmente, esta operação pode ser representada pela álbegra modular em Z2 :
1 1 = 0 0 = 0 e 0 1 = 1 = 1 , onde a b tem o signi…cado “resto
da divisão de a + b por 2”. Uma outra notação é
(2.2) NOT : y = x 1:
0 1
(2.3) 0! e 1!
1 0
0 1
(2.4) NOT =)X =
1 0
0 1 0 1 0 1 1 0
(2.5) = e = :
1 0 1 0 1 0 0 1
(2.6) x + x = 1;
(2.7) xx = 0:
ele permite veri…car algumas relações de simetria, veja a Figura 2.0.2.A negação
pode atuar sobre uma função de várias variáveis, f (x1 ; x2 ; ) = 1 f (x1 ; x2 ; ),
desde que f (x1 ; x2 ; ) 2 Z2 .
xxii 1. OPERAÇÕES LÓGICAS CLÁSSICAS (SALOM ON)
clássicas 01
7 :jpg
clássicas
02
8 :jpg
2.0.5. Porta AND (não invertível). A operação AND é também binária pois
envolve dois bits de entrada e um de saída: o primeiro bit é de controle, o bit de
saída toma o valor 1 se e somente se ambos os bits de entrada tiverem valor 1,
segundo o esquema (x1 ; x2 ) ! y com fx1 ; x2 ; yg 2 Z2 , o que é descrito como
0 1
(0; 0) ! 0
B (0; 1) ! 0 C
(2.12) B C
@ (1; 0) ! 0 A
(1; 1) ! 1
funcionalmente tem-se
(2.13) y2 = x1 x2 ;
(2.15) (x1 ; x2 ) ! y = x1 x2 .
(2.17) (x1 ; x2 ) ! y = x1 + x1 x2 ;
que também não é um,a operação invertível pois constatamos que y = 1 pode
provir de três possíveis diferentes pares de valores (x1 ; x2 ).
As portas NOR e NAND podem ser construídas a partir das portas fundamen-
tais NOT, OR e AND, conforme pode ser visto nas Figuras (2.0.6) e (2.0.6):
2.0.7. Portas DEL e ON. As portas DEL e ON são portas lógicas que “apagam”
o conteúdo de um registro, no primeiro caso, para qualquer valor do bit de entrada
x1 , o bit de saída é 0, e no segundo caso o bit de saída é sempre 1. Como nos out-
ros casos estas portas podem ser construídas a partir das três portas fundamentais,
NOT, OR e AND, isto pode ser visto nos circuitos da Figura 2.0.7
2.0.8. Portas lógicas XOR e XNOR. A porta XOR é binária, são dois bits de
entrada e um de saída, (x1 ; x2 ) ! y = f (x1 ; x2 ), com a tabela verdade
0 1
(0; 0) ! 0
B (0; 1) ! 0 C
(2.18) B C
@ (1; 0) ! 1 A ;
(1; 1) ! 1
y1 = x1 x2 = x1 2x1 x2 + x2
(2.19) = x1 x2 + x1 x2 ;
clássicas
03
9 :jpg
clássicas
04
1 0:jpg
xxvi 1. OPERAÇÕES LÓGICAS CLÁSSICAS (SALOM ON)
clássicas
05
1 1:jpg
clássicas
06
1 2:jpg
2. OPERAÇÕES NO COM PUTADOR CLÁSSICO xxvii
clássicas
07
1 3:jpg
escrevendo-se
y2 = y1 = x1 x2 x1 x2 :
Também a porta XNOR pode ser escrita em termos das portas fundamentais con-
forme visto na Figura 2.0.8.
(2.21) (x1 ; x2 ; x3 ) ! y3 ;
xxviii 1. OPERAÇÕES LÓGICAS CLÁSSICAS (SALOM ON)
clássicas
08
1 4:jpg
clássicas
09
1 5:jpg
2. OPERAÇÕES NO COM PUTADOR CLÁSSICO xxix
clássicas
10
1 6:jpg
clássicas
11
1 7:jpg
xxx 1. OPERAÇÕES LÓGICAS CLÁSSICAS (SALOM ON)
nota-se que a porta To¤oli é uma seqüência de duas operações: AND e XOR,
y2 = x1 x2 , que resulta da operação AND, é o bit de controle enquanto que o bit
alvo é obtido usando a porta XOR, fazendo a substituição x1 ! x1 x2 e x2 ! x3
na Eq. (2.19).
A porta To¤oli não é invertível pois em
(2.23) x1 x2 = y2 ;
(x1 ; x2 ; x3 ) ! (y1 ; y2 ) ;
a “tabela verdade” é
x1 x2 x3 y3 y2 y1
0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 1 0
1 0 0 0 0 1
(2.24) 1 1 0 0 1 1
0 0 1 1 0 0
0 1 1 1 0 1
1 0 1 1 1 0
1 1 1 1 1 1
(2.25) y1 = x1 x1 x3 + x2 x3 = x1 x3 + x2 x3 ;
(2.26) y2 = x2 x2 x3 + x1 x3 = x2 x3 + x1 x3 :
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xxxiii
xxxiv 2. A M ECÂNICA QUÂNTICA NO CONTEXTO DA FíSICA
dp
(1.2) = F (q; t);
dt
onde F (q; t) é a força sentida pela partícula durante o seu movimento, que pode
ter uma dependência explícita no tempo. Assim de…ne-se o espaço de fase pelo par
de coordenadas (q(q0 ; p0 ; t); p(q0 ; p0 ; t)), onde q0 ; p0 são os valores no tempo inicial
t0 . Cada ponto no espaço de fase caracteriza um estado da partícula. Qualquer
outra quantidade física será função de q(q0 ; p0 ; t) e p(q0 ; p0 ; t). Geometricamente,
uma trajetória no espaço de fase (estados da partícula em cada instante de tempo)
é vista como uma seqüência densa do par de pontos (q(q0 ; p0 ; t); p(q0 ; p0 ; t)), ver a
Figura 1.
de fase
1 8:jpg
^ (t; t0 ) j (t0 )i ;
j (t; t0 )i = U
- onda e particula
1 9:jpg
slit
2 0:jpg
onde U ^ (t; t0 ) é chamado operador de evolução temporal, ele evolui o estado inicial
j (t0 )i , no tempo t0 , para um estado j (t)i, em um tempo posterior, t > t0 .
No caso não relativístico a equação de Schrödinger é a equação fundamental que
descreve a evolução temporal do estado de uma ou mais propriedades de um sistema
(partícula),
d j (t; t0 )i p^2
i~ = + V^ j (t; t0 )i
dt 2m
dA^H (t)
i~ = A^H (t) H
^ ^ A^H (t) ;
H onde A^H (t) = U
^ 1
(t; t0 ) A^U
^ (t; t0 ) ;
dt
xxxviii 2. A M ECÂNICA QUÂNTICA NO CONTEXTO DA FíSICA
2U
^ 1 (t; t0 ) U
^ (t; t0 ) = U
^ (t; t0 ) U
^ 1 (t; t0 ) = ^
1
CAPíTULO 3
xxxix
xl 3. CBITS, QBITS E SEUS ESTADOS (SALOM ON,THIAGO,SIM ONE)
por algum dispositivo com dois estados distingüíveis e não ambiguos, de forma que
com N dispositivos pode-se representar N bits, dando lugar a um número total
de estados (lógicos) igual a 2N . Nos computadores, os bits são representados pela
presença ou não de correntes elétricas em componentes eletrônicos dentro dos chips:
a presença da corrente indica o estado lógico 1 e a sua ausência (ou pelo menos uma
corrente menos intensa) o estado lógico 0. Os vetores representados por matrizes
coluna
0 1
(0.4) j0i = e j1i = ;
1 0
são chamados vetores tipo kets na notação de Dirac e são chamados por Mermin,
na computação quântica, Cbits. O conjunto fj0i ; j1ig é uma base no espaço de
Hilbert bidimensional H2 chamada de base computacional 1 .
O produto direto de dois Cbits (veja o Apêndice A) escreve-se
0 1 0 1
1 0
B 0 C B 1 C
(0.5) j1i1 j1i2 j11i = B C B C
@ 0 A ; j1i1 j0i2 j10i = @ 0 A ;
0 0
0 1 0 1
0 0
B 0 C B 0 C
(0.6) j0i1 j1i2 j01i = B C B C
@ 1 A ; j0i1 j0i2 j00i = @ 0 A ;
0 1
e o conjunto de vetores ortonormalizados fj11i ; j10i ; j01i ; j00ig formam uma base
no espaço de Hilbert de dimensão 4, H4 = H2 H2 . Existe também um espaço,
dito dual, onde os vetores de base transpostos são vetores linha ou do tipo bra
y y
h0j = (j0i) = 0 1 ; e h1j = (j1i) = 1 0
de H2 , e
y
h1j h1j h11j = (j11i) = 1 0 0 0 ;
y
h1j h0j h10j = (j10i) = 0 1 0 0 ;
etc...
são vetores de base de H4 = H2 H2 . Pode-se estender a notação para o
produto direto para múltiplos espaços H2 ; para N Cbits o número de estados
ON
N
de base é 2N , o que é escrito como H2 = H2 (j). Os estados (0.4) podem
j=1
representar os estados de spin de um elétron ou de um átomo de spin 1/2, dois
níveis de energia (selecionados) de um átomo ou os estados de polarização de um
fóton, etc... ou seja, uma variável dicotômica de estados mutuamente excludentes
assim como em relês clássicos.
Em um computador quântico, um relê quântico pode estar nos bits 0 e 1 “si-
multaneamente”, ou seja, diferentemente dos estados clássicos, a MQ admite su-
perposições de estados j1i e j0i chamados Qbits (quantum bits), que são descritos
1 No caso de um spin 1/2 os estados da base recebem uma notação alternativa j0i j#i e
j1i j"i, mas equivalente.
3. CBITS, QBITS E SEUS ESTADOS (SALOM ON,THIAGO,SIM ONE) xli
ganham uma nova representação como um estado descrito pelo produto tensorial
dos estados, j iA j'iB , que é também chamado produto direto. O estado produto
direto do sistema é expresso como
0 1
a1 b1
a1 b1 Ba1 b0 C
j iAB = j iA j'iB = =B C
@a0 b1 A
a0 A
b0 B
a0 b0 AB
= [a0 j0iA + a1 j1iA ] [b0 j0iB + b1 j1iB ]
= a0 b0 j0iA j0iB + a0 b1 j0iA j1iB
(0.9) +a1 b0 j1iA j0iB + a1 b1 j1iA j1iB
onde j00iAB ! j0i, j01iAB ! j1i, j10iAB ! j2i e j11iAB ! j3i ; que é a base
computacional. Em base nisso, um estado genérico de um sistema composto de n
Qbits pode ser escrito como uma superposição normalizada dos 2n estados da base
computacional
fj0i ; j1i ; :::; j2n 1ig
3. CBITS, QBITS E SEUS ESTADOS (SALOM ON,THIAGO,SIM ONE) xliii
n
do espaço H2 , ou seja,
n
2X 1
n
j i= k jki ;
k=0
com amplitudes de probabilidade k e com a condição de normalização
n
2X1
2
(0.11) j kj = 1:
k=0
Por exemplo, o estado de um sistema de dois Qbits é uma superposição dos estados
da base computacional
(0.12) j i= 0 j0i + 1 j1i + 2 j2i + 3 j3i :
Entretanto, é importante observar que um estado arbitrário de dois (ou mais) Qbits
nem sempre é o produto direto dos estados dos Qbits individuais. Por exemplo, o
estado
1
j i = p (j00i + j11i)
2
22
é um vetor no espaço H , mas que não pode ser escrito como um produto direto
de estados de um Qbit. Quando isso ocorre, o estado é dito estar emaranhado.
0.3. Emaranhamento. O espaço de Hilbert de um sistema composto HA1 A2 :::An
é formado pelo produto tensorial dos espaços de Hilbert dos subsistemas indivíduais,
respectivamente HA1 , HA1 ,...,HAn . Se for possível escrever o estado A1 A2 :::An 2
HA1 A2 :::An como:
A1 A2 :::An = A1 A2 ::: An
então este estado é dito separável, caso contrário, o estado é dito estar emaranhado.
3
X
ai ^ i = 0:
i=0
u = u0 ^ 0 + d :
Demonstração. Sendo u0 um número complexo e d um vetor cujas três com-
ponentes são também números complexos. Escrevendo explicitamente temos
u0 + d3 d1 id2
u = u0 ^ 0 +d1 1 +d2 2 +d3 3 = :
d1 + id2 u0 d3
Vamos impor agora que u seja uma matriz unitária (uuy = uy u = 1). Uma vez
que qualquer matriz unitária permanece unitária se for multiplicada por um fator
de fase global ei com real, podemos tomar u0 como sendo um número real e
chegar em uma forma geral (exceto por este fator de fase global)
(1.2) uy = u0 1 + d ~;
onde …zemos uso do fato de que as matrizes de Pauli são hermitianas. Fazendo uso
da relação
(a ~ ) (b ~ ) = a b + i (a b) ~
podemos escrever 1 uy u = 0 explicitamente e obter
(1.3) 1 u20 d d [u0 (d + d ) + i (d d)] = 0:
Como as matrizes 1 e são linearmente independentes, os coe…cientes devem ser
identicamente nulos
(1.4) 1 u20 d d=0 e u0 (d + d ) + i (d d) = 0
Da segunda equação encontramos
2u0 Re d = i (d d)
mas como
d d = 2i Re d Im d
logo
(1.5) u0 Re d = Re d Im d:
Se u0 6= 0, segue de (1.5) que
(1.6) u0 Re d Re d = Re d Im d Re d:
Das propriedades da mistura de produto escalar e vetorial, A (B C) = B
(C A) = C (A B), multiplicando escalarmente a Eq. (1.6) pela direita por
Re d obtemos
u0 Re d Re d = Re d Im d Re d:
= Im d (Re d Re d) = 0
portanto Re d = 0. De forma que o vetor d deve ser i vezes um vetor real v e
podemos escrever a forma geral para um operador unitário bidimensional u como
u = u0 1 + iv
xlviii 3. CBITS, QBITS E SEUS ESTADOS (SALOM ON,THIAGO,SIM ONE)
1 0 0 1
I= ; X= ;
0 1 1 0
a a
(1.1) X (a) = (1 a) I + a X = aI + aX =
a a
Note-se que o operador X (a) é invertível uma vez que jdet (X (a))j = 1, e como
2
(X (a)) = I, então X 1 (a) = X (a), é o seu próprio inverso.
o rótulo do estado ja 2ax + xi é uma função típica de uma porta XOR (xa+ xa =
a 2ax + x = a x), assim seria conveniente se o parâmetro a puder ser associado a
um segundo Cbit, um Cbit de controle. Com este intuito constrói-se o operador da
porta CNOT como um operador binário, que atua de forma geral sobre dois Qbits,
em particular, atuando sobre dois Cbits ele deve depender de um o operador que
xlix
l 4. OPERAÇÕES LÓGICAS (SALOM ON)
Agora podemos descobrir o valor da duração do pulso T para que o operador (1.10)
se torne igual ao operador (1.6)
1
C 12 = I 1 I 2 Z +;1 (I 2 X 2 ) = I 2 I 1 + e igT =2 1 (I 2 X 2 ) Z +;1 ;
2
nota-se que é preciso que gT =2 = , ou T = 2 =g, o que permite identi…car o
hamiltoniano de interação entre dois qubits (??) como aquele que gera uma porta
CNOT. Veja a Figura 1.Uma outra forma de veri…car que a operação CNOT é
invertível, consiste em fazer uma inversão funcional nos rótulos do Cbits na Eq.
(1.5), escrevendo
y1 = x1
y2 = x1 2x1 x2 + x2
a relação inversa é
(1.13) x1 = y1
y 1 y2
(1.14) x2 = y1 2y1 y2 + y2 :
2y1 1
Note-se que apesar de (y1 y2 ) = (2y1 1) ser funcionalmente diferente de y1
2y1 y2 + y2 , eles possuem a mesma imagem em Z2 ; portanto,
(1.15) (y1 ; y2 ) ! (x1 ; x2 ) = (y1 ; y1 2y1 y2 + y2 ) ;
e o bit de controle pode ser escrito com a mesma forma funcional x2 = fcnot (y1 ; y2 ).
1.2. Porta SWAP (operador de permutação P12 ). O operador C 12 , eq.
(1.6) não é simétrico na troca de 1 por 2, C 21 6= C 12 , visto que
(1.16) C 21 = I 1 I2 (I 1 X1 ) Z +;2 ;
pode-se veri…car que
(1.17) C 12 jx1 x2 i = jx1 f (x1 ; x2 )i = jx1 y2 i
(1.18) C 21 jx1 x2 i = jf (x2 ; x1 ) x2 i = jy1 x2 i
onde y2 = f (x1 ; x2 ) e y1 = f (x2 ; x1 ); com f (x1 ; x2 ) = f (x2 ; x1 ) = x1 2x1 x2 +x2 ,
logo
(1.19) C 21 (C 12 jx1 x2 i) = C 21 jx1 y2 i = jf (y2 ; x1 ) y2 i = jz1 y2 i
lii 4. OPERAÇÕES LÓGICAS (SALOM ON)
onde
0 0 0 1
(1.26) = ; + = :
1 0 0 0
Analogamente, podemos determinar P 23 e P 31 fazendo uma mudança de índices
(12 ! 23, 12 ! 31), e como
P 123 = P 12 P 23 ; P 132 = P 12 P 31
podemos obter todos os elementos do grupo de permutações S3 : {I, P12 , P23 , P31 ,
P123 , P132 }, usando a operação C ij .
1.3. Porta To¤oli. Torna-se imediato obter o operador para a To¤oli, que é
também reversível, que envolva a ação sobre três Cbits: temos
T (12)3 = C (12)3 = X 3 (Z +;2 Z +;1 ) jx1 x2 x3 i = jx1 x2 i X 3 (x1 x2 ) jx3 i
(1.27) = jx1 x2 i j(x1 x2 ) 2 (x1 x2 ) x3 + x3 i
vamos escrever
T (12)3 = X 3 (Z +;2 Z +;1 ) = I 3 (I 1 I2 Z +;2 Z +;1 ) + X 3 Z +;2 Z +;1
(1.28) = I3 I2 I1 (I 3 X 3) Z +;2 Z +;1 ;
e analogamente, o operador hamiltoniano para a porta de To¤oli escreve-se
H 123 = ~g (I 3 X 3) Z +;2 Z +;1 :
A porta To¤oli é reversível quanto à operação CNOT, isto pode ser constatado
fazendo uma análise dos rótulos, como foi feito no caso da porta CNOT
y2 y3
(1.29) x3 = = y2 2y2 y3 + y3 ;
2y2 1
(a segunda igualdade é verdadeira apenas para y2 ; y3 2 Z2 ) mas é irreversível quanto
à operação AND, pois em
(1.30) x1 x2 = y2 ;
se y2 = 1, necessariamente x1 = x2 = 1, mas se y2 = 0, isto pode ser devido a três
situações distintas e indistinguíveis, (x1 ; x2 ) = (0; 0) ; (0; 1) ; (1; 0).
1. AS OPERAÇÕES LÓGICAS QUÂNTICAS liii
Notamos que
2
(M (a)) jxi = jaxi
o rótulo é resultado de uma operação clássica AND se o parâmetro a for associado
a um bit de controle. Repetindo os mesmos passos como no caso da porta OR, o
operador associado á porta AND escreve-se,
AN D 12 = M (Z +;1 ) = Z +;1 I 2 + (I 1 Z +;1 ) ( ;2 +Z ;2 ) ;
que atua sobre dois Cbits, o primeiro de controle e o segundo como sendo o Cbit
alvo,
AN D 12 jx1 ; x2 i = jx1 i [x1 I 2 + (1 x1 ) ( ;2 +Z ;2 )] jx2 i = jx1 ; x1 x2 i :
2
Também neste caso constata-s a porta AND não é invertível pois (M (a)) =
M (a).
1.6. Porta de Fredkin.
1.7. Porta Hadamard (unária). Uma outra porta de 1 Qbit, largamente
utilizada, é a porta Hadamard H, de…nida pelo operador unário
1 1 1
(1.31) H=p
2 1 1
É um uma operação reversível que transforma um Cbit em um Qbit e vice-versa.
Aplicando H nos vetores na base computacional obtém-se (aqui usa-se a convenção
j0i = 10 e j1i = 01 ) (???????????????)
1
(1.32) H j0i = p (j0i + j1i);
2
1
(1.33) H j1i = p (j0i j1i);
2
que é uma superposição dos estados j0i e j1i, e isto pode ser escrito de forma
genérica como
1 x
H jxi = p (( 1) jxi + jxi)
2
Aplicando o operador H em cada Qbit de um registrador com 2 Qbits, inicialmente
no estado j00i, ele é transformado
2
j00i = H j0i H j0i
H
1 1
(1.34) = p (j0i + j1i) p (j0i + j1i)
2 2
1
(1.35) = (j00i + j01i + j10i + j11i):
2
Generalizando para estados com n Qbit, obtemos:
n 1
1 X
n
n n 1
(1.36) H j0 0i = (H j0i) = p (j0i + j1i) =p jii
2 2n i=0
Aplicando H em um estado de superposição arbitrário j i = j0i + j1i ;
obtém-se a superposição
1. AS OPERAÇÕES LÓGICAS QUÂNTICAS lv
1 1
Hj i = p (( 1)x jxi + jxi) + p (( 1)x jxi + jxi)
2 2
1 1
(1.38) = p (( 1)x + ) jxi + p x
+ ( 1) jxi ;
2 2
1 0
(1.39) S=
0 i
Sj i= jxi + i jxi :
1 0
(1.41) T =
0 ei =4
(1.42) Tj i= j0i + ei =4
j1i ;
Tj i= jxi + ei =4
jxi :
lvi 4. OPERAÇÕES LÓGICAS (SALOM ON)
CAPíTULO 5
lvii
lviii 5. APÊNDICE A: ESTRUTURA M ATEM ÁTICA DA M ECÂNICA QUÂNTICA
2. B. Produto Interno
para:
= (x1 ; x2 ; :::; xn )
= (y1 ; y2 ; :::; yn )
Example 5. ii) Para o espaço l2 o produto interno é dado por
1
X
( ; )= xk yk
k=1
e a exigência de que
1
X 2
jxk j < 1
k=1
que signi…ca que a norma k k seja …nita
Example 6. iii) Para o espaço L2 o produto interno é de…nido por
Z
( ; )= (x) (x)dx
e a exigência de que Z
2
j (x)j dx < 1
corresponde a uma norma …nita k k < 1:
Se Z
2
j (x) (x)j dx = 0
então (x) = (x):
3. C. O espaço de Hilbert:
é de Cauchy, então
n
X
2 2
lim k m lk = am
k alk !0
m;l!1
k=1
lim am
k alk = 0
m;l!1
para todo k .
Como o conjunto dos números complexos ou reais é completo cada seqüência
m
a
Pk tem um número limite ak . Portanto a seqüência n converge ao limite =
n n
k=1 ak k pois ak ! ak . Logo o espaço é completo:
Conclusion 1. Todo espaço de dimensão …nita é um espaço de Hilbert
separável.
Example 7. O espaço l2 é um espaço de Hilbert de dimensão in…nita
P1
a) k=1 jxk j < 1
b) O espaço é completo
lim k(xm
1 xn1 ; xm
2 xn2 ; :::)k ! 0
m;n!1
e
lim (xm m
1 ; x2 ; :::) = (x1 ; x2 ; :::) 2 l2
m!1
1 = (1; 0; 0; :::)
2 = (0; 1; 0; :::)
..
.
d) Cada vetor de l2 é uma continuação linear dos i;
1
X
= (x1 ; x2 ; :::) = xk k
k=n+1
pois
1
X
n = xk k
k=n+1
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e
1
X 2
k nk = jxk j
k=n+1
1
X 2
lim k nk = lim jxk j ! 0
n!1 n!1
k=n+1
pois
1
X 2
jxk j < 1
k=n+1
com
Z 1
a0 = (x)dx
0
p Z 1
ak = 2 cos 2 kx (x)dx
0
p Z 1
bk = 2 sin 2 kx (x)dx
0
a seqüência de…nida por
n n
p X p X
n (x) = a0 + 2 ax cos 2 kx + 2 bx sin 2 kx
k=1 k=1
consegue para :
Z 1
2
lim k n k = lim j (x) n (x)j dx = 0
n!1 n!1 0
0 (x) = 1
p
k (x) = 2 cos 2 kx
p
k (x) = 2 sin 2 kx
então
(jvi)y = hvj = 1 hu1 j + 2 hu2 j :
lxvi 5. APÊNDICE A: ESTRUTURA M ATEM ÁTICA DA M ECÂNICA QUÂNTICA
^ j i = En hEn j i = En (En ) = En Cn
hEn j H
É possível passar de uma representação a outra por uma transformação
X X
( )=h j i = h jEn i hEn j i = Cn h jEn i ;
n n
onde h jEm i é o produto escalar das duas repreentções, que pode ser
denotado por
h jEm i = 'Em ( )
Seja jpi a representação do momentum linear (contínua) que é observável,
logo:
P^ jpi = p jpi
hpj P^ j i = p hpj i = p (p)
A transformação de uma representação a outra é dada por:
Z Z
( ) = h j i = dp h jpi > hpj i = Cp 'p ( )dp
| {z }
=Cp
6. Operadores lineares
6.1. Representação espectral de operadores.
Z
^
Q = j i h jd ;
X
H^ = jEm i Em hEm j ;
m
Z
P^ = dp jpi p hpj ;
lxviii 5. APÊNDICE A: ESTRUTURA M ATEM ÁTICA DA M ECÂNICA QUÂNTICA
e satisfazem as equações
A^B
^ = ^1, ^ A^ = ^1
B
onde ^1 é o operador unidade.
O inverso do operador A^ (se existir) é denotado por A^ 1 e se os operadores A^ e
B^ possuem um inverso, o operador produto A^B ^ também possui um inverso (A^B)^ 1
com
(A^B)
^ 1=B ^ 1 A^ 1
pois (A^B)(
^ A^B)
^ 1
=^
1e
(A^B)(
^ A^B)
^ 1
= (A^B)
^ A^ 1 ^
B 1 ^B
= A( ^B
^ 1
)A^ 1
= (A^A^ 1
) = ^1:
Note-se que huj (A^ jvi) = (huj A)
^ jvi = huj A^ jvi são notações equivalentes, chamadas
elementos de matriz se jui e jvi são elementos de uma seqüência cmpleta de vetores.
Algumas propriedades dos bras e kets:
^ = (huj A)C
huj (C A) ^ = C huj A^ , onde C é um número complexo
hCuj A^ = C huj A^
Se S^ = A^ + B
^
(A^B)
^ jui = A(
^B ^ jui)
^ A)
huj (B ^ = (huj A)
^B ^
A^ = jvi hwj
A^ jui = jvi hwjui
^
huj A = hujvi hwj
onde hwjui e hujvi são números complexos
^ é hermitiano se:
7.4. Operadores limitados (bounded). Um operador H
^ =H
H ^y
e um operador I^ é ant-hermitiano se
I^ = I^y
onde
^ ^y A^ A^y
H^A = A + A e I^A =
2 2
O produto de dois operadores hermitianos não é necessariamente hermitiano:
^ =H
Seja H ^+ e K
^ =K ^ + , logo (H
^ K)
^ +=K ^ +H^ + = KH que não é igul a HK,
a menos que H e K comutam entre si: [H; K] = 0, neste caso (HK)+ = HK:
O comutador [H; K] é anti-hermitiano, logo podem escrever
n o
H^K ^ = 1 H; ^ K^ + 1 [H; K]
2 2
n o
Onde H; ^ K^ =2 H^K ^ +K ^H^ =2 é a parte hermitiana [H; K]=2 a parte
anti-hermitiana.
O operador jai haj é hermitiano.
Os operadores jai haj e jbi hbj são hermitianos mas o produto jai haj jbi hbj não
é.
O operador hermitiano H ^ é positivo de…nido se huj H^ jui > 0 para qualquer
jui.
Por exemplo o operador jai haj é positivo de…nido.
O operador U ^ é unitário sekU j ik = k k para qualquer j i do espaço de
Hilbert:
p p
h j U y U j i = h j i logo U y U = ^1 =) U y = U 1 =) U ^ = ^1
A propriedade U U y = U y U = ^1 caracteriza o operador unitário.
Propriedades:
a) O produto de dois operadores unitários é um operador unitário:
W = UV
1 1 1 1
W = (U V ) = (V U ) = V y U y = (U V )y = W y
kjuik = kU juik
Demonstração. Demonstração:
q p p
U^ jui = huj U y U jui = huj U 1U jui = hujui = kjuik
8. OPERADORES LIM ITADOS lxxi
8. Operadores Limitados
De…nição 1: Um operador linear A^ é contínuo se A^ j n i ! A^ j i para
qualquer seqüência j n i que converge a um vetor limite j i
De…nição 2: Um operador linear A^ é limitado se existe um número positivo
b tal que A^ j i b k k para todo vetor j i :
Theorem 5. Teorema 1: Um operador linear é contínuo se e só se
for limitado.
Demonstração. Demonstração: Se A^ um operador limitado e n
uma seqüência tal que n ! , logo
A^ A^ n
^
= A( n) A^ k nk !0
Se A^ e B
^ são dois operadores limitados, então:
i) A^ + B^ kAk + kBk
ii) QA^ = jQj kAk
iii) A^B
^ kAk kBk