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Gerência 2012
Relatório de Contas de Gerência – 2012
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................................................................................................... 3
2. Caraterização da escola .............................................................................................................................................................................................. 4
3. Caraterização do Orçamento .................................................................................................................................................................................... 11
4. Orçamento de Estado (OE) ........................................................................................................................................................................................ 13
5. Despesas com Compensação em Receita - Orçamento Privativo (ODCR) .................................................................................................................. 17
6. Ação Social Escolar (ASE) ........................................................................................................................................................................................... 22
6.1 Receitas ..................................................................................................................................................................................................................................23
6.2 Despesas ................................................................................................................................................................................................................................25
6.3 Relação Receita – despesa .................................................................................................................................................................................................26
7. Circuito de compras - Sistema de controlo interno ...............................................................................................................................................................27
7.1 Glossário ...................................................................................................................................................................................................................................27
7.2 Procedimentos ......................................................................................................................................................................................................................28
8. Nota Final .......................................................................................................................................................................................................................................32
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Conselho Administrativo – abril de 2013
Relatório de Contas de Gerência – 2012
O presente relatório de Contas de Gerência, relativo ao ano civil de 2012, foi elaborado pelo Conselho Administrativo com o objetivo de dar
cumprimento ao estipulado na b) do artigo 38º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 137/2012
de 2 de julho e será submetido, para apreciação e aprovação, ao Conselho Geral, de acordo com o estipulado na j), do artigo 13º, do
referido Decreto-Lei.
De salientar que o Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativa – financeira e, como tal, assume que foram
cumpridas todas as normas legais e regulamentos em vigor em termos de contabilidade pública.
O relatório de contas de gerência descreve a aplicação das verbas inscritas no orçamento da escola, durante o ano de 2012, e foi elaborado
com base nos documentos que integram a Conta de Gerência da escola enviada para aprovação para o Gabinete de Gestão Financeira do
Ministério da Educação e Ciência (GGF) e para o Tribunal de Contas.
O presente relatório de contas faz uma descrição e explicação das receitas e despesas efetivas integrantes do orçamento bem como uma
análise das principais características da escola, no que respeita ao número de alunos, aos recursos humanos, horário de funcionamento e,
relativamente ao ASE, para além da descrição da aplicação das verbas a ele respeitantes integra este relatório um capítulo destinado à
explicação do circuito de compras e sistema de controlo interno e, de forma mais sucinta, para as restantes despesas dos outros setores.
De referir o facto de os dados, relativos a alunos e pessoal docente se reportarem a 31/12/2011 e a 31/12/2012.
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2. Caraterização da escola
Quadro 1
A Escola Secundária João Gonçalves Zarco é a maior escola, não agrupada,
N.º alunos
do concelho de Matosinhos. n.º turmas Variação
Ensino Regular
2012 2011 2012 2011 Variação
Em 2012 tinha de 61 turmas e de 1520 alunos. Verificou-se um aumento 7.º Ano 4 5 105 140 -25,00%
significativo de alunos face ao ano anterior (12,68%) originado pelo aumento 8.ºAno 5 5 133 133 0,00%
9.ºAno 6 5 156 119 31,09%
da procura por parte dos alunos e também pelo ressurgimento do Ensino 10.º Ano 9 9 244 236 3,39%
Recorrente uma vez que a escola foi indicada pelo Ministério da Educação e 11.ºAno 9 9 177 194 -8,76%
12.º Ano 7 5 161 119 35,29%
Ciência como escola de referência para essa tipologia de ensino. No entanto 10.º Prof 4 4 115 87 32,18%
11.º Prof 3 5 51 81 -37,04%
verificou-se também uma diminuição de alunos devido ao desaparecimento
12.º Prof 5 2 69 27 155,56%
da turma CEF sendo de referir uma diminuição de 25 % no 7.º ano e de EFA B3 3 4 77 62 24,19%
37,04% no 11º ano do ensino profissional – em ambos os casos refletindo EFANS 4 6 121 102 18,63%
DL357 25 28 -10,71%
uma diminuição de uma turma relativamente a 2011 (Quadro 1). NER 2 86 0
CEF 1 0 21
O aumento do número de alunos por turma que se verifica reflete a aplicação Totais 61 60 1.520 1349 12,68%
das regras e orientações do Ministério da Educação e Ciência nessa matéria.
Esta escola tem apostado no crescimento sustentado, ao longo dos últimos anos, contrariando uma generalizada redução do nº de alunos ao
nível das escolas, quer de Matosinhos quer da cidade do Porto, validando o percurso e o projeto que a escola tem vindo a desenvolver.
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No 12º ano verificou-se um aumento de turmas relacionado com o percurso sequencial do 11º ano (5 turmas que transitaram dos cursos
profissionais e 9 dos cursos científico-humanístico).
Mais uma vez se verificou uma variação negativa do nº de alunos entre o 10º ano e o 11º ano facto que está relacionado com a % de insucesso
e de anulação de matrícula verificada no 10º ano, com uma diminuição de 25%, embora o número de turmas se mantenha. A nível nacional esta
percentagem de insucesso aproxima-se dos 60%.
Nos cursos profissionais verificou-se um acréscimo de 42 alunos no 12º ano em resultado do nº de turmas que transitaram, o acréscimo de 28
alunos no 10º ano entre 2011 e 2012 em resultado do aumento do nº de alunos por turma e a diminuição, já referida, de 36 alunos no 11º ano
resultante do desaparecimento de uma turma.
Esta situação demonstra uma aposta sustentada desta escola nesta tipologia de ensino.
Quadro 2
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Quadro 3
Podemos observar um acréscimo do número de alunos do escalão
Quadro Resumo Escalão A Escalão B Sem escalão
A (35,62 %) e um decréscimo do número de alunos do escalão B (-
dos alunos e
7,02%), justificado pelo aumento da crise económica vivida pelas escalões Alunos % Alunos % Alunos %
famílias o que contribuiu para uma “transição” de alunos do escalão
2012 198 13,03% 159 10,46% 1.163 76,51%
B para o escalão A, e alguns dos alunos do escalão C, sem
2011 146 10,82% 171 12,68% 1.032 76,50%
qualquer direito a beneficiar dos auxílios económicos, passarem a
escalão B.
Gráfico 1
Alunos por escalão Esta variação traduz uma alteração não muito significativa no cômputo geral
2012 2011 dos alunos subsidiados, conforme podemos constatar pelo quadro 3 e gráfico 1
seguintes.
76,51% 76,50%
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Quadro 4
Uma forma de a ASE apoiar os alunos mais carenciados é através da atribuição de bolsas de
mérito para os alunos do ensino secundário que obtêm resultados de elevado nível do seu Número de alunos com bolsa de mérito
desempenho académico. Janeiro de 2011 36
Janeiro de 2012 35
O número de alunos com direito a beneficiar da bolsa de mérito aumentou 20 % em relação ao ano Dezembro de 2012 42
anterior.
No que diz respeito à formação de adultos, é de referir a oferta formativa NER, que voltou a ser introduzida em Setembro de 2012 por
deliberação da DREN, e que veio substituir os cursos EFA Escolares.
CNO n.º de Adultos 2012 2011 Variação O CNO da Escola Zarco teve menos inscrições face ao ano de
2011 seguindo as orientações da ANQEP (Agência Nacional para a
Inscritos 426 507 -15,98%
Qualificação e Ensino Profissional) dando prevalência à certificação
Encaminhados 208 499 -58,32%
dos adultos inscritos. No entanto o número de alunos certificados
Certificados 150 129 16,28% aumentou 16%.
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Quadro 6
Quadro resumo comparativo de 2012 2011
pessoal da escola Quadro Contratado Quadro Contratado
No respeitante aos recursos humanos que asseguram o
técnicos superiores 3 4
funcionamento da escola (Quadro 6) verifica-se que são constituídos
assistente técnico 13 13
por 158 ativos do quadro e 18 contratados, correspondendo a uma
assistente operacional 21 24 1
redução de 8,1% nos primeiros e 33,3 % nos segundos relativamente
docentes 121 18 131 26
ao ano de 2011.
Total 158 18 172 27
Quadro 7
Total 0 22 0 13 2011.
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Gráfico 2
Em termos de análise é de salientar que apesar do crescimento do número de alunos, de ano para ano, os recursos humanos têm vindo a
diminuir.
Ao nível dos docentes, que representam cerca de 79% da totalidade dos recursos humanos da escola (gráfico 2), verificou-se a maior
diminuição - 13 docentes do quadro e 3 docentes contratados.
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Quadro 8
Quadro 9
A escola funciona em regime diurno, turno manhã tarde, e em regime noturno, com o horário Manhã 8:15 h 13:15 h
apresentado no Quadro 9. Acresce que no ano de 2012 ao sábado durante a manhã a escola e o CNO Diurno
Tarde 13:30 h 18:15 h
se encontraram abertos para atender os adultos que necessitavam. Com a extinção do CNO a escola
Noturno 19:00 h 24:00 h
passa a estar fechada nesse período.
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192 06 Despesas Correntes 436.292,74 901.179,01 -51,6% 470.122,19 904.314,33 -48,0% 33.829,45
Orçamento Estado 111
11 Despesas de Capital 219.768,77 2.505,23 8672,4% 219.768,77 2.505,23 8672,4% 0,00
197 06 Desporto Escolar 473,21 1.285,13 -63,2% 970,60 1.520,73 -36,2% 497,39
Despesa com
0,00
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O mapa resumo (Quadro 10) permite perceber o modo de funcionamento do orçamento da escola nas suas diferentes componentes.
Assim, pode-se observar que o orçamento de uma escola se subdivide em Orçamento de Estado (OE), em Orçamento de Despesas com
Compensação em Receita (ODCR), normalmente denominado – Orçamento Privativo e o Orçamento do ASE.
No caso do (OE) e do (ODCR) podem identificar-se as Fontes de Financiamento (111; 123 e 242), que, por sua vez, se desdobram em
Atividades (192 e 197) bem como os códigos correspondentes com a respetiva descrição.
Por sua vez, o (ODCR) divide-se em despesas e receitas de funcionamento e verbas relativas ao POPH.
Relativamente ao Orçamento do ASE, por se tratar de uma gestão autónoma da escola, baseada em recebimentos, despesas e saldo que
transita de um ano para o outro, não existe tal diferenciação.
Para os dois orçamentos – Estado e Privativo – e todas as suas componentes é possível identificar o valor das receitas e das despesas e
consequentemente o saldo apurado que, no caso do OE não é recuperado para o ano seguinte mas que no caso do ODCR transita para o ano
seguinte podendo ser, depois de depositado nos cofres do estado novamente requisitado e utilizado pela escola.
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O OE encontra-se subdividido em atividades e códigos com a respetiva descrição – vencimentos, despesas correntes e despesas de capital e o
Quadro 10 permite observar os valores de receita e de despesa.
Quadro 11
No caso do OE as receitas são integralmente recebidas do GGF para fazer face às PESSOAL
despesas previamente definidas e autorizadas. Custos Com pessoal 2012 2011
Esta diminuição deve-se à redução do número de docentes da escola (Quadro 6) quer dos professores do quadro quer dos professores
contratados bem como da eliminação dos subsídios, por via das determinações governamentais.
Relativamente às despesas correntes do OE (Quadro 12) verificou-se a existência de um valor de receita de 470.122,193€ (-48% face a 2011) e
um valor de despesa de 436.292,74€ (-48% face a 2011) existindo assim um saldo positivo de 33.829,45€. A grande variação face ao ano
anterior deve-se essencialmente ao facto de o GGF ter atribuído a verba que a escola paga à empresa parque escolar considerando a despesa
como sendo de capital. Esta alteração de critério associada a uma redução efetiva no montante das despesas segue em linha os critérios do
governo em matéria de redução de custos. O valor enviado pelo GGF foi de 218.768,77€ para a rubrica 070103 (Edifícios) ao qual acresceu o
valor de 169.321,19€ afetos à rubrica 020203 (conservação de bens).
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OE-FF111-Ativ.192
Despesa Paga Proposta de Orçamento Reforços Reforços Despesa Paga Despesa Paga Saldo
CLASS.
Al./SubAl. DESIGNAÇÃO 2011 Orçamento / 2012 Aprovado/ 2012 Verba/ 2012 Verba/ 2012 2012 2012 transita p/
ECONOMICA
(Act. 192) (Act. 192) (Act. 192) (Act. 192) (Act. 197) (Act. 192) (Act. 197) 2013
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O Quadro 12 descreve de forma mais específica a aplicação das verbas inscritas no (OE) destinadas a fazer face a despesas correntes e de
capital.
600.488,33
700.000,00
pela análise da despesa paga em 2011 (903.684,24€) seguindo- Gráfico 3
650.000,00
se a elaboração de uma proposta de orçamento para 2012. 600.000,00
550.000,00
Verifica-se a existência de um valor aprovado para 2012 inferior 500.000,00
em 35.100€ em relação à proposta de orçamento apresentada. 450.000,00
244.097,15
400.000,00
O valor pago, 656.061,51€, em despesas correntes e de capital,
219.768,77
214.379,32
350.000,00
185.035,07
2011 (Act. 192)
integra, para além das verbas aprovadas inicialmente 300.000,00
2012 (Act. 192)
(301.801,00€), os reforços de verba correspondentes à 250.000,00
200.000,00
prestação devida à empresa Parque Escolar (218.768,77€) e
24.107,90
23.830,81
16.592,39
150.000,00
9.967,27
9.558,68
5.361,12
2.505,23
1.770,25
1.523,45
das verbas destinadas à conservação de bens (169.321,19€) 100.000,00
760,01
0,00
50.000,00
também estas destinadas à empresa Parque Escolar.
0,00
BLOCO BLOCO BLOCO BLOCO BLOCO BLOCO BLOCO BLOCO
De realçar que se verificou uma redução significativa do A B C D E F G H
montante da despesa – Blocos C, D e G (Gráfico 3 e Quadro 12) sendo que os aumentos verificados nos blocos estão diretamente relacionados
com a variação resultante da reclassificação destes face ao ano anterior.
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Quadro 13
Comparativo de despesa 2011/2012 (Despesa FF111)
O facto de a escola ter beneficiado da intervenção de requalificação dos espaços DESIGNAÇÃO Despesa Paga Despesa Paga Variação
ano 2011 % de despesa 2012 % de despesa 2011/2012
pela empresa Parque Escolar permitiu reduzir, para valores praticamente (Act. 192) (Act. 192)
BLOCO A 5.361,12 0,59 % 9.967,27 1,10 % 85,92 %
insignificantes em 2011, os gastos em manutenção do edifício 1.770,25€, no BLOCO B 1.523,45 0,17 % 760,01 0,08 % -50,11 %
BLOCO C 244.097,15 27,01 % 214.379,32 23,72 % -12,17 %
entanto em 2012 estes gastos aumentaram para 15.713,88€.
BLOCO D 24.107,90 2,67 % 16.592,39 1,84 % -31,17 %
BLOCO E 600.488,33 66,45 % 0,00 0,00 % -100,00 %
BLOCO F 1.770,25 0,20 % 185.035,07 20,48 % 10.352,48 %
Quadro 14
BLOCO G 23.830,81 2,64 % 9.558,68 1,06 % -59,89 %
Total (Correntes) 901.179,01 99,72 % 436.292,74 48,28 % -51,59 %
Resumo por Bloco - Despesa FF111 BLOCO H (Capital) 2.505,23 0,28 % 219.768,77 24,32 % 8.672,40 %
TOTAL GLOBAL 903.684,24 100,00 % 656.061,51 100,00 % -27,40 %
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Quadro 15
O Orçamento privativo (ODCR) representa a componente do orçamento de uma escola
sobre a qual existe uma maior autonomia de gestão.
Receitas 2012 - FF123
As receitas próprias e de funcionamento são geradas pela escola e são reforçadas
externamente sob a forma de donativos, alugueres, vendas, cobranças ou outras e a sua Transitado do ano anterior 35.844,72
aplicação é gerida também pela escola. O saldo transita de um ano para o outro o que Telefone 6,20
Reprografia 4.541,47
permite uma utilização mais racional.
Desporto Escolar 970,60
Impressos Papelaria 212,50
Do ODCR também faz parte toda a orçamentação relativa ao POPH para financiamento dos Propinas 3.355,25
cursos profissionais e do CNO embora disponha de uma contabilidade e registos próprios Impressos Matrícula 478,80
Consulta de Prova 190,00
para além de uma conta bancária específica.
Emolumentos 13,24
Impressos 5,98
No que diz respeito à componente de Funcionamento do Orçamento Privativo as receitas do Cacifos 1.100,00
ano 2012 estão descritas no Quadro 15 e atingiram o valor de 99.211,23€ sendo que o Cartões 1.400,00
Equipamento Zarco 4.587,00
montante da despesa no que concerne ao orçamento privativo totalizou 90.249,52€ o que
Fundo Manut. Conservação 10.000,00
perfez um saldo positivo de 8.961,71€. CEFAE - Formação Ed. Sexual 1.949,80
Câmara Municipal de Matosinhos 28.700,00
A diminuição das receitas face ao ano anterior no orçamento privativo deve-se a uma queda Donativos 5.855,67
verificada nas receitas extraordinárias. Total 99.211,23
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Quadro 16
Destacam-se no Quadro 16 as seguintes despesas: Despesa Paga Despesa Paga Saldo
DESIGNAÇÃO 2012 2012 transita p/
(Act. 192) (Act. 197) 2013
Outros Bens (8.813,09€) que integram as despesas de
AJUDAS DE CUSTO
subsistência relativas ao projeto PROALV (3.500,00€), fardas VESTUÁRIO E ARTIGOS PESSOAIS 3.177,79
TRANSPORTES - VISITAS DE ESTUDO
para Assistentes Operacionais (3.177,79€) e, entre outras TRANSPORTES - OUTRAS DESPESAS 700,00 222,60 199,00
LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
despesas de funcionamento as despesas de reuniões dos
MAT. DE EDUC., CULTURA E RECREIO 633,92 41,40 247,60
diversos órgãos da escola – água, fotocópias papel, etc.; COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
ENCARGOS DAS INSTALAÇÕES
Material de Escritório (22.241,09€) que integra as despesas LIMPEZA E HIGIENE (Empresas Especializadas)*
COMUNICAÇÕES
relativas ao aluguer das fotocopiadoras da escola (18.086€), de
LIMPEZA E HIGIENE
fotocópias em excesso (3.005,96€) e de consumíveis de MATERIAL DE ESCRITÓRIO 22.241,09
OUTROS BENS 8.813,09 209,21 1.327,96
informática – tinteiros, toner, etc. LOCAÇÃO DE EDIFÍCIOS
LOCAÇÃO DE OUTROS BENS
Outros Serviços (47.078,68€) encontram-se os pagamentos OUTROS SERVIÇOS (Aluguer de instalações desportivas)
efetuados à Megastock – manutenção dos equipamentos CONSERVAÇÃO DE BENS 456,99
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
informáticos das escolas de Matosinhos (40.066,40€), CFAE OUTROS SERVIÇOS 47.078,68
Matosinhos ação de formação (2.750,00€) Maestro (1.000,00€)
TOTAL DESPESAS CORRENTES 83.101,56 473,21 1.774,56
e material informático de manutenção (2.450,00€) EQUIPAMENTO INFORMÁTICO 2.583,00
SOFTWARE INFORMÁTICO
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 3.300,00 7.187,15
As verbas relativas a despesas de capital foram canalizadas EQUIPAMENTO BÁSICO 791,75
para atualização de equipamento informático uma vez que o TOTAL DESPESAS CAPITAL 6.674,75 0,00 7.187,15
TOTAL GLOBAL 89.776,31 473,21 8.961,71
PTE que deveria apetrechar a escola em termos informáticos,
deixou de existir, para equipamento e materiais de apoio ao desenvolvimento de atividades pedagógicas das áreas das tecnologi as e dos
diversos projetos desenvolvidos pela escola.
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ODCR-FF242-At.192_Despesas Correntes
Dotações compensação em receita
Despesa Paga Saldo
CLASS.
Al./SubAl. DESIGNAÇÃO 2012 transita p/ Requisitado 242 Despesa paga Saldo
ECONOMICA
(Act. 192) 2013
O Quadro 17 reflete as verbas pagas pelo ODCR no que diz respeito à fonte de financiamento 242 sendo de referir que se trata de despesas
associadas aos projetos previamente aprovados pelo POPH e cujos pagamentos são ratificados quer pela DGO quer pelo Ministério das
Finanças.
Vestuário e Artigos Pessoais (8.697,84€) correspondem à verba paga pelas fardas dos alunos dos cursos de Restauração, Eventos, Turismo
e Gestão;
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Outros Bens (114.228,79€) Verba destinada aos encargos com subsídios de alimentação dos alunos dos cursos profissionais (18.729,64€),
subsídios para livros e material escolar dos alunos desses cursos (10.886,40€), material educativo utilizado nas aulas, bolsas de formação para
alunos dos cursos EFA que inclui alimentação e transporte (9.367,19€), intervenção na sala do Curso de Eventos e ginásio grande
(25.025,51€), três sentidos - materiais para a feira pedagógica e divulgação dos cursos profissionais (20.291,47€), Megastock – peças e
computadores desmontados para o curso de Man. Eq. Informáticos (9.188,12€) Solemp equipamentos informáticos e consumíveis
Outros Serviços (257.756,79€) dizem respeito aos valores pagos pela prestação de serviços e aluguer de equipamento relativos aos cursos
Profissionais: FMDUP (67.243,39€); Serga (64.668.74€); Sinase (58.170,44€); Lisestrela (5.658,50€); Nortel (9.846,36€); Megastock
(34.501,44€); Aral Técnica (12.844,40€)
Despesas com pessoal (155.967,88€) – corresponde aos pagamentos de vencimentos (Quadro 18)
De salientar que todas as despesas relativas à contratação de serviços cumprem os requisitos formais que passam pelo pedido de autorização
à Secretaria de Estado do Ministério das Finanças, abertura de concurso na plataforma correspondente (Gatewit), seleção dos candidatos,
celebração do contrato e registo na plataforma de compras públicas (BaseGov). Todas as outras despesas seguem os requisitos formais
previstos no Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008.
Mat. Educ. Cult. e Recreio (6.617,98€) Material pedagógico – livros e DVD’s (2.205,80€) Material Desportivo para o Curso Prof. (4.412,72€)
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Quadro 18
PESSOAL 242
O Quadro 18 representa os custos com pessoal (155.967,88 €) que reflete uma
diminuição substancial relativamente a 2011 uma vez que nesse ano parte das
Custos Com pessoal 2012 2011
despesas de vencimentos dos professores de cursos profissionais foram suportadas
Pessoal Docente 84.028,04 152.112,20
pelo OE (FF111).
Pessoal não docente 71.939,84 117.328,38
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Para um melhor enquadramento e análise da conta de gerência da ASE, apresentam-se alguns dados relativos a Dezembro dos anos
económicos de 2011 e 2012 (Quadros 20 e 21)
Quadro 20
Quadro resumo do número alunos
N.º alunos
Quadro 21
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6.1 Receitas
As receitas relacionadas com a ação social escolar incluem os subsídios da DGEstE - Direcção de Serviços da Região Norte, bem como as
receitas cobradas diretamente pela escola e respetivas despesas, no refeitório, bufete, papelaria, apoio socioeconómico e seguro escolar. O
valor global das receitas em 2012 foi o indicado no quadro seguinte:
Quadro 22
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O refeitório teve um acréscimo do número de refeições servidas, 12%, comparativamente ao de 2011. Ao longo de 2012 foram serv idas
36003 refeições enquanto em 2011 foram servidas 32195, este acréscimo deve-se ao aumento do número de alunos que passou a
auferir dos serviços da cantina;
A redução das receitas oriundas do lucro do bufete deveu-se principalmente a uma ligeira redução de vendas no bufete, a uma redução
sensível das margens de lucro bem como da supressão/restrição de produtos desaconselháveis a uma alimentação saudável;
Em 2012 houve um acréscimo de alunos na escola tendo provocado um aumento do seguro escolar no ato da matrícula;
Em 2012 as receitas da ASE atingiram o montante de 217.912,54 €, tendo-se verificado um decréscimo de 2,64 % relativamente ao
exercício do ano transato (223.819,24) devido, sobretudo, a um decréscimo de - 12,96% em auxílios económicos, nas receitas da
papelaria -32,51% e nas receitas do bufete - 3,39%;
Os auxílios económicos integram os apoios e complementos referentes a livros, material escolar e bolsas de mérito para os alunos do
ensino secundário. Em 2011 estas despesas abrangiam todos os alunos do ensino regular e do ensino profissional. Em 2012 os apoios e
complementos referentes a material e livros, nos cursos profissionais, passaram a ser assegurados pelo POPH com exceção das bolsas
de mérito, o que justifica um decréscimo de -12,96% nas receitas.
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6.2 Despesas
As despesas da Ação Social Escolar distribuem-se por cinco sectores (refeitório, bufete, auxílios económicos, seguro, papelaria)
distribuídas de acordo com o quadro 23:
Quadro 23
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O Quadro 24 resume as contas da ASE apuradas ao longo de 2012. Neste mesmo quadro apresentam-se os valores dos saldos transitados
para 2013.
Quadro 24
* Da receita global do Bufete foram transferidos 10 000 € para o orçamento de receitas próprias durante o ano de 2012.
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7.1 Glossário
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7.2 Procedimentos
ASE
Intervenientes Procedimento
Assistente Operacional (Bufete e Papelaria) Exprimem a necessidade de um produto no seu sector preenchendo uma RNI;
Se existe em armazém: fornece o produto; regista saída no Livro de Armazém e arquiva RNI para
Técnica da ASE Indica fornecedor previamente selecionado pelo Conselho Administrativo no espaço Obs. da RN1;
Verifica o cabimento com base no preço estipulado com os fornecedores; Remete ao Diretor
Diretor Autoriza a aquisição e consequente despesa, assinando no espaço para tal reservado na RN; Remete
à AT;
Assistente Técnica Efetua RO que é assinada pelo Chefe dos Serviços Administrativos;
Chefe dos Serviços Administrativos Remete o duplicado ao fornecedor (pessoalmente, via fax ou email);
Assistente Técnica Efetua a receção da encomenda e verifica a guia de remessa ou fatura 2, apondo o carimbo ”recebi e
1
No caso de se tratar de um produto totalmente novo e sem propostas de fornecimento anteriormente apreciadas e aprovad as, a Técnica do ASE deverá efetuar consultas à praça e apresentar ao Presidente do
Conselho Administrativo as várias propostas com a indicação da que parece mais vantajosa.
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No caso de guia, confere com RO, assina junto ao carimbo “Recebi e conferi” e arquiva junto com RN e
RO;
Elabora Relação de documentos para autorização de Pagamento por setor, junta à pasta “Pendentes”
Assistente Técnica
e remete à Direção.
Adjunta da Direção responsável pela ASE Analisa e verifica o processo de aquisição e, se em conformidade, remete ao Conselho Administrativo;
2
O fornecedor, ou quem por seu mando fizer entrega da mercadoria, não deve abandonar a escola sem a conferência da qualidade e das quantidades estar feita. Se proceder de forma diferente, terá de assumir
posteriormente a responsabilidade por qualquer desconformidade e repará-la.
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Arquiva toda a documentação de despesa nas pastas dos referidos setores e relacionada com o nº do
RDF.
Assistente Técnica
Até ao dia 20 de cada mês, confirma todos os movimentos efetuados ao longo do mês anterior e
Chefe dos Serviços Administrativos
imprime do programa SASE a Folha Cofre, RDF e LC;
Todas as folhas destes documentos são numeradas sequencialmente, rubricadas pelo CSA e
arquivadas nas respetivas pastas.
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1. Cabimento
1.1. Recebimento na contabilidade da Relação de Necessidades;
1.2. Verificar se há verba ou não disponível e cabimentar;
1.3. Autorização do Conselho Administrativo da Escola para efetuar a despesa.
2. Compromisso
2.1. Autorizado pelo Conselho Administrativo da Escola para efetuar a despesa;
2.2. Elaborar a Requisição Oficial;
2.3. Procedimentos utilizados nas compras:
2.3.1 Enviar o duplicado da Requisição para o fornecedor, devidamente assinado e oposto selo branco da Escola;
2.3.2 Encomenda efetuada pela plataforma Tradeforum do CAPI;
2.3.3 Compras de bens e serviços na plataforma Gatewit.
3. Obrigação e Pagamento
3.1. Receção da fatura ou documento fiscalmente válido para ser contabilizado;
3.2. O documento é carimbado, registado na rubrica e fonte de financiamento (FF111, FF123, FF242 e FF280) correspondente.
3.3. Lançado no programa em uso de contabilidade (Contab)
3.4. Segue para pagamento (Tesouraria)
3.5. Pagamento efetuado por meio de cheque ou transferência bancária
3.6. Lançamento do pagamento no programa informático (CONTAB)
3.7. Arquivo dos documentos (Temporário)
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O Conselho Administrativo, constituído pelo Diretor, pela Subdiretora e pelo Coordenador Técnico pretende com a apresentação deste relatório
de contas prestar os devidos esclarecimentos quanto ao valor do orçamento de 2012 bem como quanto à forma como foram aplicadas as
respetivas verbas.
Trata-se de um orçamento global de elevada expressão, 6.901553,88€, superior ao da maioria das empresas de Matosinhos.
Foi preocupação deste conselho cumprir todas as normas legais em vigor para a contabilidade pública mas, mais do que isso, que a execução
orçamental ajudasse a promover o desenvolvimento da escola na prossecução dos objetivos plasmados no seu Projeto Educativo e vertidos em
cada ano no Plano de Atividades. Gráfico 4
Embora as margens de autonomia para gerir o orçamento não sejam muito grandes, Resumo Despesas 2012
uma vez que as despesas com pessoal e de funcionamento com o Orçamento de
FF111 Pessoal
Estado e POPH, representam mais de 95% do valor total (Gráfico 4) e sobre estas
FF111 Material
não é possível qualquer intervenção, para além do cumprimento de todas as normas FF111 Capital
FF123 Material
a gestão do orçamento de uma escola é sempre um exercício aliciante. FF123 Capital
FF242
Aprovado em conselho Administrativo em 15/04/2013
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