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As origens
de Roma
Numa das regiões mais fér-
teis da península itálica, o Lácio
- pequena planície limitada ao
sul pelos montes Albanos, a leste
pelos Apeninos, ao norte pelo rio
Tibre e a oeste pelo mar Tirreno A lobe, símbolo das origens
míticas de Roma. Imagem ETRUSCOS
-, desenvolveu-se, por volta do em bronze, do período
líGURES
etrusco. Os gêmeos
século VIII a. C., uma pequena foram acrescentados na CARTAGINESES
comunidade de camponeses (agri- Renascença.
GREGOS
cultores e pastores). Era governa-
da por um rex (chefe militar e re-
ligioso), assessorado por um con-
selho de anciãos (ancião, em la-
tim, é senes, daí o conselho rece-
ber o nome de senado).
Esse é um período envolto
em lendas. A mais famosa é a que
tem como personagens os irmãos
Rômulo e Remo. Eles teriam si-
do criados por uma loba, após te-
rem sido abandonados por sua
mãe para salvá-los da morte. Ao
crescerem e descobrirem que eram
herdeiros em meio a uma disputa
dinástica na cidade de Alba Lon-
ga, juntaram adeptos e foram à
luta. Mas o que a princípio os unia
foi mais tarde o motivo de sua dis-
córdia: qual dos dois seria o rei de
Roma após a vitória? Quem era
o único herdeiro, se nem ao me-
nos o critério de idade poderia ser
utilizado, já que ambos haviam
nascido juntos, eram gêmeos? A
luta entre os irmãos favoreceu Rô-
mulo, que matou Remo, e fundou
a cidade com o nome de Roma.
Essa lenda, embora faltem ~~~~~ ~
fontes que a comprovem total- do século VI a.C., antes
do domínio romano sobre ~ ~
mente, pode simbolizar a crise da a região. ~~ _
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~ f, ,
UMA VISÃO OA ~ltlStórúLJ
Ilustração das marginalizando a maioria derro-
Geórgicas, obra de
Virgílio, refletindo tada: os plebeus.
o período em que Os patrícios se organizaram
a cidade de Roma
era ainda uma politicamente em torno do Sena-
comunidade de do. Este passou a ser seu órgão
camponeses.
principal, pelo qual eles domina-
vam os demais e estabeleciam as
normas da convivência social.
No século VI a. C., o poder
dos patrícios foi tanto que já não
lhes interessava a existência de um
rei. Segundo a tradição lendária,
Roma teve sete reis, quatro roma-
nos e três etruscos, os últimos.
Nesse período, Roma foi subme-
tida politicamente pelos povos vi-
Ruínas da Roma
Antiga, no monte zinhos ao norte, mais desenvolvi-
Palatino. Ali dos culturalmente. Mas não foi
surgiram os
primeiros núcleos uma dominação total; os etruscos,
da cidade, no para se manterem, necessitavam
século V a. C.
de apoio político junto aos roma-
nos. Foram buscá-Io entre os ple-
beus, dando-lhes melhores condi-
ções de participação.
Esse foi o principal motivo
que levou os patrícios a se revol-
tarem e expulsarem os etruscos de
Roma. Mas não foi apenas uma
expulsão, foi também uma 'mu-
dança de regime político. O poder
em Roma passou a ser o que eles
chamaram de Res Publica ("coi-
sa pública", governo não mais
centralizado em uma pessoa, mas
num órgão coletivo, o Senado).
O Senado, então, órgão
composto por patrícios, passou a
governar Roma em 509 a. C. Pa-
ra as funções específicas foram
criadas as magistraturas: militares
(dois cônsules), justiça (pretor), fi-
nanças (questor) e assuntos urba-
nos (edil). Os magistrados eram
eleitos por um ano pelo Senado,
com uma exceção: a magistratu-
ra de censor, que cuidava não ape-
nas da moral pública, mas prin-
cipalmente da elaboração da lista
de nomes que poderiam ser indi-
comunidade que habitava a re- Dessa luta social surgiram os cados ao Senado entre os patrí-
gião, levando membros de uma patrícios. Mais bem armados, cios: o álbum senatorial. A fun-
mesma "família" (gens) a lutarem mais próximos do pater, o chefe ção de censor era exercida por cin-
entre si pela posse da terra. Des- da família, submeteram pelas ar- co anos.
de seu princípio a luta pela terra mas e pela organização os demais, É claro que o governo exclu-
foi uma questão central na histó- escravizando alguns, tornando de- sivo nas mãos dos patrícios pre-
ria dos romanos. pendentes outros (os clientes) e judicava as demais classes, em
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particular a dos que se dedicavam
ao comércio, artesanato e servi-
ços: os plebeus. Os plebeus eram
teoricamente homens livres, mas
podiam ser escravizados por dívi-
das. Não tinham direitos, eram
porém uma força econômica fun-
damental: sem eles a economia
agrária comandada pelos patrícios
não se completava.
Conscientes de sua força, e
principalmente aprendendo a se
organizar, os plebeus passaram lo-
go a reivindicar participação nas
decisões políticas da República. A
princípio, os patrícios resistiram
como puderam, mas a partir do
momento em que os plebeus se re-
cusaram a participar da defesa da
cidade ameaçada, deixando de au-
xiliar como soldados e como con-
tribuintes nas campanhas milita-
res, os'primeiros foram obrigados
a aceitar suas exigências, apesar
da demora de anos, de décadas e
até de séculos para que algumas
fossem confirmadas: a criação de
um tribunato da plebe (com repre-
sentantes dos plebeus, invioláveis
e com poder de vetos), a elabora-
ção de leis por escrito, a possibi-
lidade de plebeus serem eleitos
magistrados, a abolição da escra-
vidão por dívidas e até a liberda-
de de plebeus se casarem com
membros de famílias patrícias. No
século I (época em que se passa
nossa história) já havia surgido
Estrada que ligava Roma
uma aristocracia que detinha o ao porto de Ostia, uma
poder, composta de descendentes das saídas para as grandes
conquistas dos romanos.
da antiga aristocracia patrícia e de
famílias da elite plebéia.
A expansão
romana· Templo romano do
século I a. C., que revela
A nova situação résultou das a influência grega no
período republicano.
conquistas sociais, políticas, reli-
giosas e jurídicas dos plebeus e fa-
Quarto de dormir
voreceu a expansão romana, pri- em uma casa
meiro pela Itália, depois pelo mar de Pompéia.
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Mediterrâneo. O fator básico de trou em conflito com uma potên- na terceira destruiu Cartago, var-
seu êxito foi o exército composto cia marítima: a cidade de Carta- reu a cidade do mapa, escravizan-
por cidadãos e dotado de rígida go, fundada pelos fenícios. Car- do todos os sobreviventes.
disciplina. tago dominava comercialmente o Esses foram, portanto, os
Roma, organizada militar- mar Mediterrâneo ocidental - ao momentos mais decisivos das
mente e fortalecida economica- norte da África, sul da Península transformações por que a Repú-
mente, começou a submeter seus Ibérica e sul da Itália. Os cartagi- blica romana passou. A partir daí,
vizinhos: escravizava os vencidos, neses eram conhecidos pelos ro- ficou fácil para Roma dominar a
cobrava impostos e ampliava o manos como Punici, nome dado Grécia, o Mediterrâneo oriental e
controle de grandes extensões de aos comerciantes fenícios. a Ásia Menor, chegando até o
terra e rotas de comércio. Para a Do choque entre Roma e Egito, na África.
aristocracia, o fortalecimento do Cartago no Mediterrâneo ociden- Essa expansão traria muitas
poder se baseava na posse da ter- tal nasceram as chamadas guerras conseqüências, atingindo a cida-
ra e no trabalho escravo. Para púnicas, que em três momentos de, o Império, o povo e a própria
muitos plebeus, havia a possibili- (264-241 a. C.; 218-201 a. C.; e cultura. Em primeiro lugar, foi
dade de enriquecer no comércio 149-146 a. C.) acabaram por grande o afluxo de escravos, de
ou mesmo de obter um posto no transformar Roma numa potência todas as partes, com as mais va-
exército. mediterrânica. Na primeira guer- riadas habilidades: da agricultura
Ao ocupar praticamente to- ra, Roma dominou o sul da Itália; ao trabalho doméstico, do ensino
da a península itálica, Roma en- na segunda, a Península Ibérica e à diversão. Quase todos os traba-
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Imagem da deusa Vênus,
pintada na parede de uma
casa da cidade de Pompéia
no século I da era cristã.
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vemo. Mais tarde, em 66 a. C.,
foi composto um governo de três
- um triunvirato - para que dele
fizesse parte um político que era
apoiado pela plebe: Caio Júlio
César.
Fazer concessões à plebe na-
quele momento era uma forma de
garantir o principal para as elas-
. ses dominantes: a escravidão. Jú-
lio César se encaixava perfeita-
mente no político ideal para os
momentos de crise. Membro de
uma família patrícia, era querido
pelos plebeus.
o fim da
República
M as o chamado primeiro
triunvirato não foi tranqüilo.
Após a morte do general Crasso,
que dava apoio material e mili-
tar a Júlio César (aliás; desde
o início de sua carreira política),
Pompeu, apoiado pelo Senado
e aproveitando-se da ausência
de César (que conquistava as
Gálias, ao norte da península),
declarou-se governante único,
acabando com o triunvirato e
proibindo Júlio César de entrar
em Roma.
O fato deu origem a uma no-
Uma padaria
em Pompéia, va guerra civil. As tropas de Cé-
nos tempos sar invadiram Roma, foram rece-
do imperador
Augusto. bidas com festas pelo povo da ci-
dade e Pompeu acabou fugindo.
Estava aberto o caminho para Jú-
lio César concentrar todos os po-
deres, restringindo o poder do Se-
nado é da aristocracia.
Recebendo os títulos (acu-
mulados) de pontífice máximo
(chefe religioso), cônsul vitalício
(cargo máximo entre as magistra-
turas), imperador (chefe do exér-
cito) e finalmente ditador perpé-
tuo, Júlio César se impôs com
apoio da plebe, pelas reformas
que prometia fazer, inclusive a
agrária dos irmãos Graco.
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~ f, ,
UMA VlSÃOOA ~ltlStóritLJ
O Senado havia se transfor- estava na pessoa de Júlio César, sava aos que, fazendo pequenas
mado numa caricatura do que ou- e sim nas modificações ocasiona- concessões aos plebeus, manti-
trora fora. Não tinha mais poder das pelas conquistas e pelo siste- nham as províncias e os escravos
de decisão. Júlio César pratica- ma escravista de produção que ha- sob controle.
mente governava sozinho, e isso via atingido o seu apogeu. O período que se seguiu cor-
era visto pela aristocracia senato- A morte de César não alte- respondeu ao apogeu da História
rial como o fim do regime de go- rou o curso da História romana. de Roma e ficou conhecido como
verno por ela criado: a Repúbli- Apesar das lutas e das guerras ci- a "paz Romana", a paz das ar-
ca. E paja ela o culpado era Júlio vis que se seguiram, um novo ti- mas sobre corações e mentes. Is-
César. Daí a conspiração e assas- po de governo emergia daquela so não impediu o surgimento, nu-
sinato de César. crise. Esse governo recebeu o no- ma província afastada, de um mo-
Só que o que eles personali- me de Império, já que o Impera- vimento religioso, liderado pelo fi-
zavam numa pessoa, na verdade dor era o nome do chefe do exér- lho de um carpinteiro, que prega-
era fruto de uma transformação cito. O primeiro foi Otaviano, va a justiça, a fraternidade e a ver-
estrutural. A causa fundamental apoiado pelo exército. E um go- dadeira paz. Mas isso já é uma ou-
do fim da República romana não verno militar centralizado interes- tra história ...
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44 a. C. - Em 15 de março, Júlio César é assassinado. Da
conspiração, liderada por C. Cássio eM. Júnio Bruto, par-
ticiparam vários senadores.
43 a. C. - Segundo triunvirato. Otaviano, Marco Antônio
e Lépido (militares ligados a Júlio César) dividem o po-
der por regiões.
36 a. C. - Marco Antônio se une a Cleópatra no Egito, o
que provoca uma campanha em Roma por sua destitui-
753 a. C. - Fundação de Roma. Início do período Monár-
ção depois que Lépido foi derrubado por Otaviano, que
quico, que durou até 509 a. C. Segundo a tradição, en-
busca centralizar o poder com apoio do exército.
volta em lendas, Roma teve sete reis: Rômulo, Numa
31 a. C. - Marco Antônio é derrotado na batalha de Ác-
Pornpflio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarqüínio Prisco,
cio. Suicida-se no Egito, juntamente com a rainha
Sérvio Túlio e Tarqüínio Soberbo (os três últimos de ori-
Cleópatra. .
gem etrusca).
27 a. C. - O Senado, com poderes nitidamente limitados,
509 a. C. - Estabelecimento da República. O poder pas-
outorga a Otaviano (que já concentrava todos os pode-
sa a ser exercido pelo Senado, controlado pelos patrícios.
res, do exército à religião) o título de Augusto. Tem iní-
494 a. C. - Criação do tribunato da plebe. .
cio o Império.
450 a. C. - Lei das Doze Tábuas. Uma comissão de dez
pessoas codifica um direito civil, penal, público e sagra-
do, sendo as doze tábuas de bronze colocadas no Fórum,
possibilitando o conhecimento geral, e por escrito, das
leis.
367 a. C. - Leis Licínio-Séxtias. Acesso dos plebeus a to-
dos os cargos de magistrados, menos os sacerdotais. Es-
se direito foi conquistado em 300 a. C.
366 a. C. - Abolição da escravidão por dívida.
264-241 a. C. - Primeira Guerra Púnica. Pelo controle do ARRUDA,José Jobson de. História antiga e medieval. São
sul da Itália, Roma entra em guerra com Cartago. Vitória Paulo, Ática, 1976.
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218-201 a. C. - Segunda Guerra Púnica. Roma conquis- neiro, Zahar, 1968.
ta a Espanha e domina o norte da África. BLOCH,Leon. Lutas sociais na Roma antiga. Lisboa, Publi-
149-146 a. C. - Terceira Guerra Púnica. Conquista de Car- cações Europa-América, s. d.
tago. Destruição da cidade, sendo seus sobreviventes le- BLOCH,Raymond e COUSIN,Jean. Roma e seu destino. Trad.
vados como escravos para Roma. Roma também con- de Maria Antonieta Magalhães Godinho. Lisboa, Cosmos,
solida nesse período conquistas na Grécia e no Mediter- 1964.
râneo oriental. CORASSIN,Maria Luiza. A reforma agrária na Roma antiga.
133-121 a. C. - Movimento reformador dos Gracos. Tibé- São Paulo, Brasiliense, 1988. (Colo Tudo é História.)
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ram um movimento visando uma reforma agrária que fa- de Aguiar. São Paulo, Martins Fontes, 1981.
vorecesse os plebeus. Ambos foram mortos. DICIONÁRIOOxford de literatura clássica grega e latina. Com-
91-89 a. C. - Revolta dos itálicos pela ampliação da ci- pilado por Paul Harvey. Trad. de Mário da Gama Kury.
dadania. Rio de Janeiro, Zahar, 1987.
82-79 a. C. - Ditadura de Sila. Visava restabelecer o po- DURET,L. et NERAUDAU,J.-P. Urbanisme et métamorphoses
der da aristocracia senatorial depois de várias revoltas de Ia Rome antique. Paris, Les Belles Lettres, 1983.
e movimentos favoráveis aos plebeus. GRANT,M. História de Roma. Rio de Janeiro, Civilização Bra-
73-71 a:C. - Rebelião de escravos liderados por Espárta- sileira, 1988.
co. Todo o exército romano foi mobilizado para reprimir GRIMAL, Pierre. A vida em Roma na Antiguidade. Trad. de
a revolta. Os sobreviventes, entre velhos, mulheres e
Victor Jabouille, João Daniel Lourenço e Maria Cristina
crianças, foram crucificados.
Pimentel. Lisboa, Europa-América, s. d.
70 a. C. - Consulado de Pompeu e Crasso. Os líderes da
GUARINELLO, Norberto Luis. Imperialismo greco-romano. São
repressão aos escravos assumiram o comando em Ro-
Paulo, Ática, 1987. (Colo Princípios.)
ma, fazendo concessões à plebe. Os plebiscitos, por
HADAS, Moses. Roma imperial. Trad. de Guinara Lobato de
exemplo, voltaram a ter força de lei.
Moraes Pereira e lolanda Steidel de Toledo. Rio de Ja-
63-62 a. C. - Conjuração de Catilina, cuja proposta prin-
neiro, José Olympio, 1983. (Biblioteca de História Uni-
cipal era o cancelamento das dívidas. O tribuno da plebe
lidera um movimento, que chegou a reunir três mil adep- versal Life.)
tos, para fazer valer as reformas dos irmãos Graco. Foi HEURGON,Jacques. Roma y el Mediterráneo occidental has-
morto em combate. ta Ias guerras púnicas. T[ad. de Antonio Antelo. Barce-
60 a. C. - Primeiro triunvirato. Para colocar um fim na cri- lona, Labor, 1971. (Colo Nueva Clio.)
se, foi formado um governo de três generais: Pompeu, MAESTRIFILHO,Mário José. O escravismo antigo. Campinas,
Crasso e Caio Júlio César. AtuallUnicamp, 1986. (Colo Discutindo a História.)
58-50 a. C. - César conquista as Gálias. MUSCOMENDES, Norma. Roma Republicana. São Paulo, Áti-
49-46 a. C. - Após a morte de Crasso, em 53 a. C., Pom- ca, 1988. •
peu e César disputam o poder. Tem início uma guerra ci- ROSTOVTZEFF, M. História de Roma. Trad. de Wa!tensir Du-
vil. Pompeu foge para o Egito, onde é derrotado e morto. tra. Rio de Janeiro, Guanabara, 1986.
46 a. C. - César é declarado ditador em Roma, após ser SALLES,Catherine. Nós submundos da Antiguidade. Trad.
recebido em Triunfo ao voltar do Egito. Promove refor- de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo, Brasiliense, 1982.
mas administrativas, políticas e até no calendário (calen- SUETÓNIO.A vida dos doze Cézares. Trad. de Sady-Garibaldi.
dário juliano). Rio de Janeiro, Edições de Ouro, s. d.
45 a, C. - Os partidários de Pompeu, liderados por seus VIRGfLlO. Eneida. Trad. de Tassilo Orpheu Spalding. São
filhos, são derrotados em Munda, na Espanha. Paulo, Cultrix, 1981.
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