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​ ONSTANT, Benjamin. ​Da liberdade dos antigos comparada com a dos modernos​.

Texto:​ C

Tema: Como o poder é exercido nos diferentes modos de liberdade? Como o contexto
econômicos estabelece relações com a economia?

Diferenças e observações sobre duas formas de liberdade:


I. Povos antigos
II. Nações Modernas

A revolução causou o efeito de confundir (tornar-se indistinto) as duas espécies de liberdade


contextualizada entre males e benefícios. Os benefícios da liberdade e tranquilidade eram
desconhecidos pelos povos da antiguidade.

Por exemplo: lacedônia, gauleses e romanos possuíam fracos traços do sistema representativo,
porém não apresentavam barreiras contra a tirania, os privilégios e as opressões. Se deu assim pois
as condições, segundo o autor, determinava a instalação destas instituições representativas.

O QUE É A LIBERDADE MODERNA? É o direito individual de não submeter-se a um ou


outros, se não às leis, as quais garantem a propriedade, a opinião e a participação no governo.

O QUE É A LIBERDADE ANTIGA? É o exercício coletivo da soberania inteira, associada a


uma submissão completa do indivíduo em relação ao todo, isto é, onde o corpo social exercia a
autoridade. (O corpo social interpunha-se e coibia s si mesmo até nos costumes)

A origem essencial da diferença está relacionado com o dilema de guerra ​e ​paz​. Os limites
estreitos das repúblicas antigas tinham como consequência as guerras, por exemplo, de conquista
ou defesa. Já nas nações modernas é comum a tendência a paz. Portanto, a guerra é movimentada
através de um impulso, já o comércio, pelo cálculo.

Essa inclinação se dá pelo descobrimento de uma maneira mais branda e segura de atingir o
mesmo interesse, o bem estar comum (mesmos fim, diferentes meios) .O acordo que faz o
adversário consentir segundo o que lhe convém, isto é, o comércio como relação que harmoniza
as nações.

O COMÉRCIO SUBSTITUIU A GUERRA:

I. A importância e autoridade política diminui


II. O fim da escravidão iguala as condições na participação
III. O comércio é constante, isto é, não possui intervalos como nas guerras.
IV. Independencia privada individual.

PARTICIPAÇÃO POLITICA:
Antigos:​ participação ativa, sacrifícios pela conservação de seus direitos políticos e sua parte na
administração do Estado. Uma consciência da importância social.
Modernos​: satisfação coletiva não existe, o indivíduo não percebe a influência que exerce na
sociedade . Um apego a independencia individual.

OBJETIVO/CONCLUSÃO
Antigos:​ Não existe o governo representativo, a liberdade é a partilha do poder social entre os
cidadãos da pátria.
Modernos​: Um governo representativo, onde a liberdade é a segurança dos privilégios privados
garantidos pela instituição.

​ Liberdade
Antigos Modernos
+Vida pública X Vida privada - Liberdade individual
(escravos) (cada um por si)

Guerra permanente Mercado, Comércio


(territorios pequenos) (grandes territorios)

Texto: ROBESPIERRE, Maximilien de. ​Virtude e terror​.

O texto aponta uma nova teoria de princípios e deveres do governo revolucionário:

Apresenta suas formas de liberdade: pública e individual (civil), argumentando a associação da


pública a um governo revolucionário e a liberdade civil relacionada a um governo constitucional.

Existe um contraste entre os dois modos de liberdade; A pública ligada ao patriotismo, baseada
na segurança do povo e na necessidade de proteção de alguns cidadãos. A civil é associada para
com a proteção contra o abuso de poder público, baseada em uma Constituição, isto´é, guiado
por leis.

No contexto de um governos revolucionário (democracia) é estabelecido uma imagem de pátria


de todos os cidadãos, assim com ênfase à pátria e virtude, os direitos individuais se tornando um
projeto para o futuro e não para o momento por meio da manipulação da verdade, que distorce a
realidade.

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