Professional Documents
Culture Documents
Estes são alguns dos destaques do estudo Perfil das Fundações Privadas e
Associações sem Fins Lucrativos em 2010, realizado pela primeira vez em 2002,
resultado da parceria IBGE e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA),
com a Associação Brasileira de Organizações não-governamentais (ABONG) e
o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). Outras informações aqui.
O estudo aponta que cerca de um terço (33,0%) dos assalariados das Fasfil
possuem nível superior, contrastando com o percentual de apenas 16,6% de
pessoas com nível superior no total de assalariados do CEMPRE. A proporção
de profissionais com curso superior é bem acima da média nacional nas
entidades de educação e pesquisa (56,3%), sendo 67,4% nas instituições
de educação superiore 60,1% nas de ensino médio.
Com uma remuneração média menor que 2,0 salários mínimos, encontravam-se
os assalariados de entidades que prestam serviços na área da educação
infantile emprego e treinamento. Entre as que proporcionavam uma
remuneração mais alta, por volta de 5 salários mínimos, estavam as entidades
de ensino superior(5,3 salários mínimos) e as de cultura e arte(4,6 salários
mínimos).
Ocupados com nível superior nas Fasfil ganhavam menos que no total das
empresas
A remuneração média dos assalariados com nível superior nas Fasfil era de 5,8
salários mínimos, bem menor do que a dos assalariados com este nível de
escolaridade para o conjunto de assalariados do CEMPRE - 7,6 salários
mínimos. A dos demais assalariados era 2,0 salários mínimos.
Quase metade das entidades criadas entre 2006 e 2010 eram religiosas
Entre 2006 e 2010, o crescimento de 8,8% das Fasfil foi mais acentuado
na educação, mais especificamente de educação infantil(43,4%) e ensino
profissional (17,7%). Em números absolutos, o maior crescimento foi o das
entidades religiosas, o que significou a criação de 11,2 mil entidades ou quase a
metade (47,8%) do total das 23,4 mil criadas no período.
Fonte: IBGE