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Universo
Espaço
Superenxames Intergaláctico
Enxame Grupo
Local
Galáxias Via
Láctea
Anãs Estrelas
Sol brancas de
Sistema castanhas neutrões
Solar negras
Buracos
negros
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Posição da Terra no Universo
- Modelo Geocêntrico ( Cláudio Ptolomeu )
- Modelo Heliocêntrico ( Nicolau Copérnico )
- Modelo actual
- 3º planeta a contar do sol ( o nosso Sol é uma anã amarela ) de um
sistema planetário a que chamamos Sistema Solar
- situados na periferia de um dos braços espiralados da nossa galáxia, a
Via Láctea
- distantes 25 000 anos-luz do centro galáctico
- a nossa galáxia, que possui duas galáxias satélite, as Pequena e
Grande Nuvem de Magalhães, pertence a um grupo de cerca de 30
galáxias, o Grupo Local, que por sua vez pertence a um enxame
galáctico, inserido num superenxame
Expansão do Universo
- As observações astronómicas confirmam a Teoria da Relatividade de
Einstein.
- O Universo está em expansão, isto é, está a dilatar-se.
- As galáxias, na sua grande maioria, afastam-se umas das outras.
- No espectro da radiação captada existe um desvio para o vermelho
“redshift”.
- Quanto mais distantes estão as galáxias umas das outras, mais
depressa se afastam.
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Nesse estado primordial, a que os cientistas chamaram Big Bang, iniciou-se a
contagem do tempo universal e nasceu o espaço. ( O Big Bang terá ocorrido há
cerca de quinze mil milhões de anos, isto é, 1,5 x 1010 anos ).
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- Defende que a expansão do Universo existe porque se cria
constantemente nova matéria
- Formam-se novas galáxias nos intervalos, quando estas se afastam, a
partir de nova matéria em formação contínua
Temperatura
Escala Kelvin ou escala
das temperaturas Escala Celsius Escala Fahrenheit
absolutas
T (K) T (ºC) T (ºF)
0 K ( zero absoluto ) -273 ºC -460 ºF
273 K 0 ºC 32 ºF
373 K 100 ºC 212 ºF
Tempo
A grandeza tempo, em Astronomia, é normalmente expressa em anos.
- o Sol nasceu há cerca de 4,5 x 109 anos
- o Sistema Solar demora cerca de 2,50 x 108 anos a completar uma volta em
torno do centro da Via Láctea ( ano galáctico )
- a luz da estrela mais próxima do Sol ( próxima Centauro ) demora cerca de
4,23 anos a chegar até nós
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Comprimento
Alguns múltiplos do metro Alguns submúltiplos do metro
Decâmetro (dam) 1 dam = 1 x 101 m Decímetro (dm) 1 dm = 1 x 10-1 m
Hectómetro (hm) 1 hm = 1 x 102 m Centímetro (cm) 1 cm = 1 x 10-2 m
Kilómetro (km) 1 km = 1 x 103 m Milímetro (mm) 1 mm = 1 x 10-3 m
Micrómetro (µm) 1 µm = 1 x 10-6 m
Nanómetro (nm) 1 nm = 1 x 10-9 m
Angstrom (A) 1 A = 1 x 10-10 m
Picómetro (pm) 1 pm = 1 x 10-12 m
Mas as distâncias no Cosmos são tão grandes que não faz muito sentido
usarmos as unidades habituais.
- a distância da Terra ao Sol é de cerca de 1,50 x 108 km
- a distância do Sistema Solar à estrela mais próxima ( próxima Centauro ) é
de cerca de 4,30 x 1016 km
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- 1 pc = 3,09 x 1016 m
Reacção química
- os núcleos dos átomos não são alterados
- os elementos químicos do sistema reaccional mantêm-se
- apenas alteração das unidades estruturais do sistema reaccional
Reacção nuclear
- os núcleos dos átomos são alterados
- transformação de elementos químicos noutros diferentes
- a energia posta em jogo tem uma ordem de grandeza que pode ser milhões
de vezes superior à que é posta em jogo nas reacções químicas
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Representação simbólica
A
Z X significa que o elemento químico X tem um número atómico Z , isto é, o
número de protões, e que este átomo deste elemento químico tem um número
de massa A , isto é, a soma do número de protões com o número de neutrões,
ou seja, o número total de nucleões.
Exemplos: 11 H - hidrogénio ; 24 He - hélio-4 ; 37 Li - lítio-7
Atenção que nem todos os átomos do mesmo elemento químico podem ser
iguais. Lembremo-nos dos isótopos.
Exemplos: 11 H - hidrogénio ; 12 H - deutério ; 13 H - trítio
Partículas
neutrão - 01 n
0
electrão - −1 e
0
positrão - +1 e , é a antipartícula do electrão, dado que tem massa igual à do
electrão mas carga eléctrica simétrica
protão - 11 p ou 11 H , dado que um protão é um núcleo de hidrogénio
1
antiprotão - −1 p , é a antipartícula do protão, dado que tem massa igual à do
protão mas carga eléctrica simétrica
neutrino - ν , partícula sem massa e sem carga
fotão - γ , corpúsculo de luz
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Estas reacções exigem inicialmente uma grande quantidade de energia,
para que os núcleos se possam unir, vencendo as repulsões eléctricas
entre eles, só se iniciando, portanto, a temperaturas muito elevadas, sendo
por isso designadas reacções termonucleares.
Nas estrelas, as temperaturas muitíssimo elevadas do seu interior permitem
as reacções de fusão nuclear ( TSol ≈ 1,5 x 109 K ).
- fissão nuclear ou cisão nuclear – consistem na divisão, cisão, de um
núcleo grande, instável, em dois núcleos mais pequenos, e mais estáveis
- apreciável diminuição de massa
- correspondente libertação de grande quantidade de energia
Reacção de fissão do urânio-235, quando bombardeado com neutrões
Esta reacção dá-se nas centrais nucleares e serviu de base à bomba
atómica.
235
92 U + 01n→ 38
90
Sr + 143
54 Xe +3 0 n + energia
1
Nucleossíntese primordial
De acordo com a Teoria do Big Bang, o Universo surgiu de um estado de
grande compressão e de temperatura e densidade muito elevadas
(praticamente infinitas).
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Aos t = 3 min e a T = 108 K começa a nucleossíntese primordial, isto é, dá-se a
génese dos primeiros núcleos atómicos.
1
1 H + 11H →12 H + +10 e + γ - síntese do deutério
2
1 H + 12H → 23 He+ 01n ou 12 H + 11H → 23 He + γ - síntese do hélio-3
2
1 H + 12H →13 H + 11p 3
2 He+ 01n→13 H + 11p
ou - síntese do hélio-4
3
1 H + 12H → 24 He+ 01n 3
2 He+ 12H → 24 He+ 11H
3
2 He+ 24He→ 47 Be * +γ
3
1 H + 24He→ 37 Li + γ ou 7
4 Be*→ 37 Li + +10 e - síntese do lítio-7
7
4 Be *+ n→ Li + H
1
0
7
3
1
1
Aos t = 300 000 anos e a T = 3000 K começa a génese dos primeiros átomos,
pois deixam de existir electrões livres, uma vez que estes se ligam aos núcleos,
formando átomos de hidrogénio-1, deutério, hélio-3, hélio-4 e lítio-7.
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Nucleossíntese estelar
Com a expansão do Universo os átomos formados pela nucleossíntese
primordial aglutinaram-se em nuvens de gás.
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12
6 C + 24He→168 O + energia E = 7,8 x 1010 J/g de oxigénio produzido
Ocorre a expansão da camada exterior da estrela, onde não ocorre fusão, rica
em hidrogénio, diminuindo a temperatura da parte mais superficial da estrela,
que assume uma cor avermelhada, estrela gigante vermelha – fase de gigante
vermelha.
- no núcleo da estrela ocorre a fusão do hélio em carbono e oxigénio
- na camada fina que envolve o núcleo continua a ocorrer a fusão do
hidrogénio em hélio
- a camada exterior expande-se, ganhando cor vermelha
Mestrela > 8 M0
- fusão do carbono em néon e magnésio e do oxigénio em silício e enxofre
- nova contracção do núcleo da estrela
- fusão do silício e do enxofre em ferro
- reacções nucleares nas camadas exteriores
- expansão das camadas exteriores devido à energia propagada do
interior – fase de estrela supergigante vermelha
- paragem das reacções nucleares
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- energia libertada no núcleo não é suficiente para provocar a fusão do
ferro
- colapso rápido do núcleo de ferro da estrela, devido à gravidade
- libertação de gigantescas quantidades de energia, que aquecem
brutalmente as camadas exteriores, aquecendo-as e empurrando-as
para o espaço, a velocidade elevada (supernova)
- novas reacções nucleares, no envelope gasoso, em expansão, onde se
produzem os elementos mais pesados, do ferro ao urânio
Mestrela < 25 M0
- compressão cada vez maior do resíduo estelar, o que leva à desagregação
dos núcleos, por colisão
- transformação dos protões em neutrões, dando origem a uma estrela de
neutrões ou pulsar
- equilíbrio entre as forças de pressão dos neutrões e a força da
gravidade
Mestrela > 25 M0
- o resíduo estelar torna-se ainda mais denso que a estrela de neutrões
- a força da gravidade é tão elevada que nenhuma força interior consegue
compensar
- nada escapa, nem mesmo a luz – buraco negro
Nucleossíntese interestelar
- raios cósmicos, protões e/ou electrões de grande energia cinética,
provenientes de supernovas e outros fenómenos cósmicos, colidem com
elementos existentes no espaço interestelar, dividindo e originando
elementos leves, inexistentes na nucleossíntese primordial e na
nucleossíntese estelar, o lítio-6, o berílio e o boro, completando a formação
dos elementos químicos
- “somos feitos de matéria cósmica, somos poeiras de estrelas”
- “somos irmãos das rochas e primos das estrelas”
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Abundâncias relativas dos elementos no Universo
- o elemento mais abundante no Universo é o hidrogénio, com cerca de 90 %
em número de átomos
- o hélio é o segundo elemento mais abundante no Universo, com cerca de 8
% em número de átomos
- seguem-se em abundância, os seguintes elementos: oxigénio, carbono,
néon, azoto, magnésio, silício, ferro e enxofre
- os elementos mais pesados aparecem em quantidades mínimas, elementos
vestigiais
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