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PROJETO
DANIELA AMADOR
Relatório para obtenção do grau de Licenciatura
em Engenharia Topográfica
Março/2014
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Daniela Amador
Março de 2014
“O incêndio ocorre onde a prevenção falha”
Aos meus pais, irmã e namorado pelo apoio constante e incondicional, pelas
palavras moralizadoras e atos incentivadores.
Ficha de Identificação
i
Resumo
Abstract
ii
Agradecimentos
Este trabalho é fruto da colaboração de várias pessoas, sem as quais não teria sido
possível a sua conclusão.
Em primeira análise, dedico-o aos meus Pais, agradecendo todo o apoio, psicológico,
monetário, anímico. A motivação que sempre me transmitiram para ultrapassar cada
etapa dos 3 diferentes anos da licenciatura. Ligado a isso, e não menos importante, a
liberdade dada durante todo este percurso académico, sem nunca me deixarem descurar
os meus objectivos de estudante. A imensa gratidão que sinto para com eles será algo
que nunca perderei.
Em segundo lugar ao Diogo, pois foi a pessoa que mais de perto acompanhou todas
as dificuldades ambíguas a este trabalho, pessoa sem a qual teria certamente desistido à
primeira dificuldade. Obrigada pela paciência e força que sempre me deste, e por
acreditares que eu era capaz!
Em terceiro lugar à minha irmã Diana e ao meu recém-nascido sobrinho, por não os
poder ir ver tão frequentemente quanto queria e eles mereciam, e por mesmo assim não
deixar de me apoiar.
Em quarto lugar, mas não menos importante, ao meu orientador, Professor André
Garcia Sá, pela total disponibilidade, orientação e determinação ao longo de todo o
trabalho.
A todos que contribuíram directa ou indirectamente e que aqui não são citados o meu
agradecimento.
iii
Acrónimos
iv
Índice Geral
Ficha de Identificação ........................................................................................................ i
Resumo ............................................................................................................................. ii
Acrónimos ....................................................................................................................... iv
1. Introdução.................................................................................................................. 1
3. Metodologia ............................................................................................................ 23
v
3.2. Tratamento inicial dos dados ........................................................................... 25
5. Conclusões .............................................................................................................. 56
6. Webgrafia ................................................................................................................ 58
vi
Índice de Figuras
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Figura 31 - Orientação das Vertentes para o concelho da Murtosa ................................ 42
Figura 32 - Mapa final de Orientação das Vertentes (Reclassificado) ........................... 44
Figura 33 - Cálculo da densidade populacional por subsecção ...................................... 45
Figura 34 - Conversão da Feature Class “Densidade” para Raster ................................ 46
Figura 35 - Reclassificação dos valores da População ................................................... 47
Figura 36 - Densidade Populacional para a freguesia da Murtosa ................................. 47
Figura 37 - Carta de Risco de Incêndio Florestal do Concelho da Murtosa ................... 49
Figura 38 - Comando Con .............................................................................................. 50
Figura 39- Comando "Find Route" ............................................................................... 551
Figura 40 - Visibilidade dos possíveis postos de vigia ................................................... 53
Figura 41 - Distancia às zonas de perigo ........................................................................ 54
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Índice de Quadros
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1. Introdução
protecção e valorização sustentável dos recursos territoriais a médio e longo prazo. Esta
assenta num sistema de gestão territorial organizado em três âmbitos coordenados
(nacional, regional, municipal) e concretiza-se através de um conjunto bem determinado
de instrumentos de gestão territorial.
Na cúpula do sistema de gestão territorial encontra-se o Programa Nacional da
Política de Ordenamento do Território (PNPOT). Este faz um diagnóstico sobre a
organização, tendências e desempenho do território terminando com uma síntese,
centrada na identificação de vinte e quatro grandes problemas que Portugal enfrenta no
domínio do ordenamento do território agrupando-os em seis domínios. No domínio dos
recursos naturais e gestão de riscos, são identificados alguns problemas entre os quais a
insuficiente consideração dos perigos nas acções de ocupação e transformação do
território, com particular ênfase para os sismos, os incêndios florestais, as cheias e
inundações e a erosão das zonas costeiras.
A consideração do sistema de prevenção de riscos como um dos quatro vectores do
modelo territorial constitui uma opção com importante significado. Com efeito, pode
identificar-se um conjunto abrangente de perigos: actividade sísmica, movimentos de
massa, erosão do litoral e instabilidade das arribas, cheias e inundações, incêndios
florestais, secas e desertificação, contaminação de massas de água, contaminação e
erosão de solos, derrames acidentais no mar, ruptura de barragens e perigos associados a
diversas infra-estruturas e acidentes industriais graves.
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1.2. Conceitos
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Perigosidade Probabilidade de ocorrência de um Representável cartograficamente
ou Probabilidade processo ou acção (natural, através de mapas de zonamento,
do Perigo tecnológico ou misto) com nos casos dos processos naturais e
potencial destruidor (ou para mistos identificados. A
provocar danos) com uma probabilidade de ocorrência é
determinada severidade, numa dada quantificada e sustentada
área e num dado período de tempo. cientificamente.
Exposição População, propriedades, Expressão cartográfica com
Elementos Expostos estruturas, infra-estruturas, representação pontual, linear e
Elementos em Risco actividades económicas, etc., zonal.
expostos (potencialmente
afectáveis) a um processo perigoso
natural, tecnológico ou misto, num
determinado território.
Elementos expostos, estratégicos, Conjunto de elementos expostos de Expressão cartográfica com
vitais e/ou sensíveis importância vital e estratégica, representação pontual, linear e
fundamentais para a resposta à zonal.
emergência (rede hospitalar e de
saúde, rede escolar, quartéis de
bombeiros e instalações de outros
agentes de protecção civil e
autoridades civis e militares) e de
suporte básico às populações
(origens e redes principais de
abastecimento de água, rede
eléctrica, centrais e retransmissores
de telecomunicações).
Vulnerabilidade Grau de perda de um elemento ou Reporta-se aos elementos expostos.
conjunto de elementos expostos, Pressupõe a definição de funções
em resultado da ocorrência de um ou matrizes de vulnerabilidade
processo (ou acção) natural, reportadas ao leque de severidades
tecnológico ou misto de de cada perigo considerado.
determinada severidade. Expressa
numa escala de 0 (sem perda) a 1
(perda total).
Valor dos Elementos Expostos Valor monetário (também pode ser Reporta-se aos elementos expostos.
estratégico) de um elemento ou
conjunto de elementos em risco que
deverá corresponder ao custo de
mercado da respectiva recuperação,
tendo em conta o tipo de
construção ou outros factores que
possam influenciar esse custo.
Deve incluir a estimativa das
perdas económicas directas e
indirectas por cessação ou
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interrupção de funcionalidade,
actividade ou laboração.
Consequência ou Dano Prejuízo ou perda expectável num Reporta-se aos elementos expostos.
elemento ou conjunto de elementos
Potencial
expostos, em resultado do impacto
de um processo (ou acção) perigoso
natural, tecnológico ou misto, de
determinada severidade (C =
V*VE).
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De modo geral, não existe uma definição geral para o conceito de Sistema de
informação Geográfica, SIG. As definições são condicionadas pelo ambiente em que
surgem e pela realidade dos problemas que ajudam a resolver.
Consoante o contexto de utilização, segundo Aronoff (1989) , um SIG pode ser
entendido como o “Conjunto de procedimentos, manual ou automatizado, utilizados no
sentido do armazenamento, e manipulação de informação georreferenciada.”. Já no
que toca à função do problema a resolver, segundo Cowen (1988) podem ser
compreendidos como um “Sistema de apoio à decisão envolvendo integração de
informação georreferenciada num ambiente de resolução de problemas.”.
De uma forma mais abrangente podemos dizer que os Sistema de Informação
Geográfica integram hardware, software, dados e capital humano. A grande diferença e
vantagem dos SIG face aos tradicionais Sistemas de Informação (SI) reside na
componente geográfica. Com os SIG é possível ver, compreender, inquirir, interpretar e
visualizar dados de muitas formas, revelando relações, padrões e tendências espaciais,
consubstanciadas em mapas, globos, relatórios ou gráficos.
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Output;
Como aplicações, os SIG são empregues em quase tudo o que nos toca o dia-a-dia
desde qualidade do ar, hidrologia, geologia, transportes, construção, topografia e
cadastro, entre muitos outros.
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efectivos populacionais residentes com 3699 habitantes, enquanto que a do Monte, com
1459 indivíduos, é a que tem menor número de residentes.
Relativamente a caracterização económica, o sector primário no Concelho, em geral,
emprega apenas 16,22% da população. Na freguesia do Bunheiro, 3.38% da população
trabalha neste sector nomeadamente na agricultura uma vez que, nesta freguesia existe
abundância de campos agrícolas. Já na freguesia da Torreira, cerca de 7,61% da
população está ligada à pesca, exercida na Ria e no Mar. O sector secundário
corresponde às actividades industriais, nomeadamente de transformação. A nível
concelhio este sector emprega mais de 31,43% da população activa residente. Por
freguesia, verifica-se que na Torreira, apenas 6,71% da população trabalha neste sector.
Já a Murtosa (9,83%) logo seguida pelo Bunheiro (9,68%) são as freguesias que mais
indivíduos empregam na indústria factor a que não será alheia a localização da zona
industrial do concelho. Já no que toca ao sector terciário, este é o sector de todos os
serviços, como por exemplo, comércio, bancos, educação ou transportes. O terciário
emprega 52,35% da população, sendo o sector que mais empregadores detêm neste
concelho.
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2.3.1. Temperatura
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2.3.2. Precipitação
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2.3.3. Humidade do Ar
2.3.4. Vento
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3. Metodologia
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No que diz respeito à Shapefile da Vegetação, foi feita a operação ERASE por modo
a remover as zonas em comum entre esta e a das Superfícies Aquáticas. (Figura 17)
Posto isto, foi criada uma pasta que pudesse conter os dados da forma mais
organizada possível. Criou-se então no ArcCatalog duas File Geodatabases: uma com o
nome CRIF e outra com o nome CRIF Rasters. Na primeira foram criadas 5 feature
datasets para que cada uma destas pudesse ser organizada por temas: Dados_Gerais,
Hidrografia, Limites_Administrativos, Ocupação_Uso_Solo e Classes_Risco. Dentro de
cada feature dataset foi feita a importação das feature classes relativas ao tema. Dentro
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desta File Geodatabase também foi feita a importação da tabela “Densidade”, ficando de
fora das datasets uma vez que só podem ser importadas para dentro destas feature
classes. A segunda File Geodatabase foi criada precisamente pela impossibilidade de
colocar tudo o que não seja Feature Class dentro de Feature Datasets. De forma a poder
agrupar todos os Rasters, foi então criada a File Geodatabase “CRIF Rasters”. A Tin
inicial que iria ser criada posteriormente também ficaria
isolada, mas esta por sua vez dentro da pasta “ArcGIS” onde estão contidas as File
Geodatabases pois esta para poder ser importada para uma Geodatabase teria que sofrer
uma conversão para Grid e ai já seria tratada como um Raster normal. O .mxd final
também ficou dentro desta pasta ArcGIS. O modelo estrutural final criado pode ser
observado na figura 19.
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A técnica utilizada para a agregação dos critérios designa-se por soma ponderada
(Weighted Sum), sendo considerada uma das técnicas mais disseminadas (Brookes,
1997; Massam, 1999; Malczewski, 1999; Malczewski, 2000; Nardini, 1998). O referido
método pode ser encontrado no ArcToolbox Spatial Analyst Tools -> Overlay ->
Weighted Sum.
Esta técnica baseia-se no pressuposto de que a soma das ponderações dos critérios
deverá ser igual ao valor máximo (1). Seguidamente procede-se ao produto entre o peso
e o respectivo critério. Por fim, efectua-se o somatório dos critérios. A grelha contendo
valores entre 1,71 e 121,26 foi reclassificada em 5 classes de risco: Baixo, Baixo-
Moderado, Moderado, Elevado e Muito Elevado.
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Inicialmente foram criados na tabela da feature class “Vegetação” mais dois campos:
Nivel_Per (Nível de Perigosidade) e Classe_Sus (Classe de Susceptibilidade). Os
elementos da tabela foram assim agrupados tendo em conta o quadro 6: Nível de
perigosidade 2 (Baixa): áreas agrícolas em geral, pomar, regadio/horta; Nível de
perigosidade 3 (Média): sequeiro; Nível de perigosidade 4 (Alta): eucaliptos, mata,
mato e pinheiros.
De seguida foi necessário criar um Raster da informação em formato vectorial
presente na feature Class “Vegetação” para que mais tarde pudesse ser feita a sua
reclassificação.
Destas operações resultou a carta de uso do solo da Figura 23.
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3.4.3. Declives
Após a criação da TIN, foi feita a transformação desta para formato Raster (3D
Analyst Tools -> Conversion -> From TIN -> Tin to Raster) uma vez que o resultado
final da soma dos critérios teria que conter toda a informação em formato Raster, e que
a criação da carta de declives implica a TIN como input. A resolução destes Rasters
gerados foi de aproximadamente 50m. Posto isto, foi iniciado o processo de
determinação dos declives (Slope), em graus, para a região em estudo. Neste sentido foi
utilizado o ArcToolbox onde foram efectuados os procedimentos da figura 25.
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No que diz respeito à carta de declives, gerada a partir da altimetria, verifica-se que o
território ocupado pelo concelho da Murtosa é na sua grande maioria composto por uma
ampla planície com declives inferiores a 0,1 graus.
Recorrendo a tabela auxiliar (Quadro 7) para a reclassificação dos declives, foi feita
a reclassificação dos valores resultantes. No entanto, e dado que o valor máximo de
declive se fica pelos 8,47 graus, apenas resultaram dois níveis de perigosidade para o
concelho: o nível 2 que engloba a grande maioria dos pixéis caracterizadores do declive
e o nível 3 situado na zona dunar, junto a costa, na freguesia da Torreira.
O resultado final para a reclassificação dos declives para o concelho da Murtosa
encontra-se na figura 27.
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Para efectuar a análise relativa ao critério Rede Viária, inicialmente foi necessário
proceder á conversão da shapefile em formato vectorial “Rede_Viária” para Raster:
Conversion Tools -> To Raster -> Polyline to Raster. De seguida efectuou-se a operação
“Euclidean Distance” de modo a obter as distâncias euclidianas à rede viária. Para a
análise da distância à rede viária foram apenas consideradas as estradas, não sendo
assim abrangidos os caminhos agrícolas e florestais.
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No que se refere às exposições aos raios solares (Figura 31) verifica-se que a
orientação das vertentes é predominantemente partilhada entre as direcções Sul e Oeste,
no entanto as vertentes Norte e Este apresentam também um valor bastante próximo aos
últimos.
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O critério utilizado para elaborar a densidade demográfica teve como base os dados
recolhidos por subsecção estatística referentes ao XV Recenseamento Geral da
População (Censos 2011), disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística. Para
elaboração do critério procedeu-se em primeiro lugar ao cálculo das densidades
demográficas por subsecção estatística através do comando “Field Calculator” (Figura
33). Para isso foram usados os valores correspondentes à população residente divididos
pela área da subsecção. Para o estudo em causa este foi considerado o grupo mais
relevante uma vez que nele são contabilizadas todas as pessoas residentes num
alojamento, incluindo crianças, mesmo que se encontrem temporariamente ausentes ou
que não residam nesse alojamento a maior parte do ano, como por exemplo, familiares
deslocados por motivos de trabalho, estudo, etc. Neste grupo também são contabilizadas
as pessoas que por infelicidade se encontravam internadas á data da realização dos
Censos.
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Após o cálculo da densidade, foi feita a conversão para Raster do ficheiro vectorial
de densidades, onde o campo usado para esta conversão foi o calculado anteriormente
(Figura 34).
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Após análise da figura 36, podemos concluir que a densidade populacional nos
intervalos entre os 200 e os 400 Hab/Km² corresponde às áreas que cobrem mais
território no Concelho. As áreas a cor mais clara, com menos população, são as que se
encontram cobertas pela ria de Aveiro e zonas dunares situadas mais a norte do
concelho.
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Para efectuar a análise em termos de percentagem de área total para cada risco,
foram necessárias efectuar algumas operações. Inicialmente, e como o Raster final
gerado não se encontrava optimizado para efectuar operações, foi necessário truncar
cada valor das células para números inteiros. Para realizar este procedimento, foi
utilizado o comando INT (Spatial Analyst Tools -> Math -> Int). Após isto, e já com um
Raster trabalhável criado, foram verificados os valores para os quais cada classe de
susceptibilidade se encontrava: Baixo: 1- 9; Baixo – Moderado: 9 – 17; Moderado: 17 –
24: Elevado: 24 – 33; Muito Elevado: 33 – 55. De seguida, foi então usado o comando
CON, onde foi extraído grupo a grupo para que ficassem entidades isoladas, de forma a
facilitar o cálculo das áreas de forma isolada.
Criadas estas entidades, foram então, uma a uma convertidas para polígonos
(Conversion Tools -> From Raster -> Raster to Polygon). Ao fazer esta conversão, é
automaticamente criado um campo “Shape_Area”, onde ao clicar surge a opção
Statistics que nos dá o somatório, SUM, das áreas totais para cada Feature Class. Assim
sendo, a área correspondente a cada classe de risco foi: Baixo: 5,2 km²; Baixo –
Moderado: 8,7 km²; Moderado: 12,8 km²; Elevado: 6,1 km² e Muito Elevado: 1,6 km².
Uma análise mais pormenorizada revela um predomínio das áreas com risco de
incêndio Moderado, representando estas cerca de 17,5% da área total do concelho. A
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Devido ao facto de nos últimos anos os fogos florestais terem afectado de forma
dramática não só a floresta, mas também as próprias habitações, considerou-se
conveniente fazer igualmente uma análise das povoações que poderão ser afectadas em
caso de incêndio florestal. Para este efeito foi considerada uma distância mínima de
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50m em torno de cada habitação, como distância determinante para um risco extremo
em caso de incêndio florestal. Foram utilizados para este efeito BUFFERs, comando
que circunscreve um raio de 50m em torno de cada edifício.
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Através da análise a figura 41, é possível visualizar que não existem povoações e/ou
casas nas zonas de risco muito elevado, sendo as populações da freguesia da Torreira as
que inferem maior risco em caso de incêndio florestal.
No domínio da prevenção, toma particular pertinência a necessidade de, em tempo
útil, se proceder a planos de evacuação para as populações residentes em todas as
povoações e casas localizadas simultaneamente em áreas de risco de incêndio florestal
elevado e muito elevado, de modo a assegurar a sua rápida implementação nas situações
em que estas estejam na eminencia de ser palco das chamas.
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5. Conclusões
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6. Webgrafia
http://www.cm-
murtosa.pt/Templates/GenericDetails.aspx?id_object=2547&divName=604&id_class=6
04
http://www.icnf.pt/portal/florestas/dfci/inc/cartografia/map-perig-incend-flor
http://www.icnf.pt/portal/florestas/dfci/inc/info-geo
http://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/producao.htm
https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/916934/1/AP6_ArcGIS.pdf
http://www.cm-
murtosa.pt/website/secur_dados/pmemergencia%20da%20murtosa_v2.2.pdf
http://www.rcc.gov.pt/SiteCollectionDocuments/guia_metodologico_SIG-09.pdf
http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao
http://www.uc.pt/fluc/nicif/Publicacoes/Colectaneas_Cindinicas/Download/Colecao_III
/Artigo_VIII.pdf
http://www.apgeo.pt/files/docs/CD_X_Coloquio_Iberico_Geografia/pdfs/080.pdf
http://riskam.ul.pt/images/pdf/Risco_56-424-1.pdf
http://www.forestis.pt/forestis/multimedia/File/Relatorio_Proj/Littorisk.pdf
http://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/2007/metodologia.html
http://sig.ulusofona.pt/index.php/projectos/46-carlos-fonseca
http://www.proteccaocivil.pt/Documents/guia_metodologico_SIG.pdf
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http://www.cm-
montemornovo.pt/NR/rdonlyres/00007d26/zrzweuvmcnzwtlrghfwxbqjufujtcwgy/PMD
FCI.pdf
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/479
Almeida et al. 1995; Catry 2001; Botelho (1992); (Brookes, 1997; Massam, 1999;
Malczewski, 1999; Malczewski, 2000; Nardini, 1998). Relatório de Risco de Incêndio
Florestal, Relatório do Distrito de Santarém (2008), no website
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:JTDSd96Y9c0J:www.dgterrit
orio.pt/filedownload.aspx%3Fschema%3Df7664ca7-3a1a-4b25-9f46-
2056eef44c33%26channel%3Dadab3c46-b36f-437d-a04f-
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