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Aula 02

Administração Financeira e Orçamentária p/ CGM João Pessoa (Técnico) Com


videoaulas

Professor: Sérgio Mendes

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Noções de AFO p/ CGM-JP
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 02

AULA 2: CRÉDITOS ADICIONAIS

APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ......................................................................... 1

1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 3

2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES ................................................................ 8

3. CRÉDITOS ESPECIAIS....................................................................... 11

4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS ............................................................ 14

5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS .............................. 18

6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA ....................... 25

7. DESPESAS COM PESSOAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL .............................. 31

................................................................................. 37

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................................ 41

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................ 70

GABARITO .......................................................................................... 82

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na


portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito: ‘Faleceu ontem a pessoa
que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na
quadra de esportes’.

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de


algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida
e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes
era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do
velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação
aumentava:
_ Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
_ Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam, olhavam pelo visor do


caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça
abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto
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silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para
suas salas. Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez
de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um
deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe


uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única
pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que
pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si
mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA
EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA)
NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O
ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
==ca2f5==

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus


próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que
faz toda diferença. A vida muda, quando você muda".
(Luiz Fernando Veríssimo)

Com o pensamento de que a aprovação só depende de você, trataremos das


Alterações Orçamentárias, por meio dos Créditos Ordinários e dos Créditos
Adicionais.

Ressalto que nosso conteúdo de hoje se encontra disponível também em


videoaulas na área do aluno.

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1. INTRODUÇÃO

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela


lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que
lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de
recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.

Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o


limite de recurso financeiro autorizado.

Já sabemos que o ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração no


início do ano anterior a que ela estará em vigor. Por exemplo, a LOA-2018 já
começa a ser elaborada no início de 2017, com as unidades administrativas se
planejando e enviando suas propostas às unidades orçamentárias. A partir daí
ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos órgãos
setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal - SOF, para a consolidação final
no âmbito do Poder Executivo e envio do projeto de Lei Orçamentária Anual ao
Poder Legislativo até 31 de agosto. Por isso, para que tudo aconteça até tal
data, o processo já começa nas primeiras semanas do ano.

Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes
da área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem
apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode
ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem
foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação

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imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude
rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser
constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso
temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei
orçamentária.

Segundo o Manual Técnico de Orçamento, as alterações qualitativas e


quantitativas do orçamento viabilizam a realização anual dos programas
mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias ou para a
criação de novos programas, e são de responsabilidade conjunta dos órgãos
central e setoriais e das unidades orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo


Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser
elaborada de forma a atender às condições dispostas nas portarias da
Secretaria de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos
para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de


créditos e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por
atendê-la ou não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF
verificam se a solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada
e se atende aos parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e
avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o
pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF os atos legais
necessários à formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se
trate de um crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá
à SOF a elaboração do projeto de lei correspondente.

Quando eu era Analista de Planejamento e Orçamento (APO), minha maior


carga de trabalho ocorria nos períodos em que as UOs solicitavam as
alterações orçamentárias (por meio dos créditos adicionais) para os órgãos
setoriais, os quais enviavam para nós lá da SOF. O interessante era que
quando fui Tenente do Exército elaborava, no máximo, documentos para o
comandante da Organização Militar. Quando fui APO na SOF, elaborava os

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Projetos de Lei de créditos que seriam enviados ao Congresso e a exposição de
motivos (justificativas dos créditos) que começavam com algo como
“Excelentíssimo Senhor Presidente da República”. Rsrs. Claro que havia toda
uma hierarquia para reler e revisar o que eu escrevia como APO em início de
carreira, mas era bastante interessante e foi uma ótima experiência para mim.

Continuando o nosso assunto, em outras palavras, as dotações inicialmente


aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a realização dos
programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de
despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser alterada no
decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.

Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no


orçamento. Segunda a Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento1.

1
Art. 40 da Lei 4320/1964.
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O ato que abrir o crédito adicional, que poderá ser um decreto, uma medida
provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a
importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível”.

Os créditos adicionais classificam-se em:


• Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação
orçamentária.
• Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
• Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou
calamidade pública.

Créditos
Adicionais

Créditos Adicionais Suplementares Especiais Extraordinários

Relembro que “os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum2”. Assim, os projetos de lei dos créditos adicionais são
apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, da LDO e da LOA.

A todo ano as LDOs determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de
créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito.
Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre
créditos suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias
solicitações de créditos suplementares em uma lei, outra reunião de créditos
especiais em outra lei, porém não pode haver uma só lei com créditos
suplementares e especiais simultaneamente.

No que se refere às emendas parlamentares e aos projetos de lei de créditos


adicionais, são aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei
Orçamentária Anual, relacionadas ao processo orçamentário.

A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá


as informações à Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para que seja
efetuada a sua disponibilização no Sistema Integrado de Administração

2
Art. 166, caput, da CF/1988.
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Financeira do Governo Federal – SIAFI, por intermédio de notas de dotação
para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos.

(FCC – Analista Judiciário – TRT/11 - 2017) Durante a execução do


orçamento público, podem surgir situações em que é necessária a
realização de despesas não fixadas na lei orçamentária ou cuja
dotação é insuficiente para a realização da despesa. É um exemplo de
mecanismos utilizados para alterar o orçamento créditos iniciais
suplementares.

A LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos
adicionais. Uma de suas espécies é o crédito adicional suplementar.
Resposta: Errada

(Consulplan - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) Por crédito


orçamentário inicial, entende-se ser aquele aprovado pela lei
orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade
social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela


lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que
lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.
Resposta: Certa

(CESPE – Auditor -Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações


orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF
os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento.
Resposta: Certa

(FCC – Analista – CNMP- 2015) Os projetos de lei relativos aos créditos


adicionais e as autorizações para realização de operações de créditos
serão apreciados pelo Senado Federal na forma do regimento interno.

Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO e LOA e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento
comum (art. 166, caput, da CF/1988).
Resposta: Errada

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2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. Tal espécie de crédito incorpora-se ao orçamento, adicionando-
se à dotação orçamentária que deva reforçar. Os créditos suplementares terão
vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e sua abertura
depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.
A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos
suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade
de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por lei
(podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são abertos por
decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade
de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e
publicação da respectiva lei.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito adicional que é exceção ao


princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei
orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um


crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos
respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
especiais e extraordinários.

Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes


para a duplicação do número de provas do Exame Nacional de Ensino Médio –
ENEM, o qual é realizado pelo Ministério da Educação. Nesse caso, o referido
ministério poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos
suplementares para reforçar a dotação orçamentária correspondente.

A “janela orçamentária” é uma má utilização do mecanismo


de crédito adicional suplementar. É uma dotação simbólica, na lei
orçamentária, em valor significativamente inferior ao custo da ação
correspondente, com a finalidade de viabilizar, mediante pressões políticas,
futuras suplementações (exemplo: dotação de R$ 10.000,00 na LOA de um
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estado para a reforma da Assembleia Legislativa). É um artifício político para
esconder programas prioritários cujas despesas não deveriam chamar a
atenção ou até mesmo esconder uma ação do governo que será negociada
durante o ano.

(FCC – Técnico Judiciário – TRT/11 - 2017) O gestor de uma entidade


do Poder Judiciário Federal deve abrir créditos adicionais
extraordinários para reforçar uma dotação já existente para despesas
com Outros Serviços de Terceiros − Pessoa Jurídica.

Para reforçar uma dotação já existente o mecanismo indicado é a abertura de


créditos adicionais suplementares.
Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Na Lei Orçamentária


Anual, para o exercício de 2016, de determinado ente da federação, a
dotação orçamentária destinada a contratação de pessoal por tempo
determinado, na área da saúde, foi fixada em R$ 6.500.000. Até o mês
de setembro de 2016, a entidade já havia realizado despesa com a
contratação de pessoal por tempo determinado, no valor de R$
6.250.000. Sabe-se que para os meses de outubro a dezembro de
2016, o saldo da dotação não seria suficiente para que a entidade
continuasse a realização da referida despesa. Neste caso, para
viabilizar a realização da despesa, segundo a Lei Federal nº
4.320/1964, deve, o ente público, abrir crédito especial por decreto do
Executivo, desde que haja autorização na Lei Orçamentária Anual.

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Se a dotação se revelou insuficiente para determinada despesa a opção é abrir


crédito adicional suplementar por decreto do Executivo.
Resposta: Errada

(FGV – Especialista Legislativo – ALERJ – 2017) Durante o exercício


financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para
serviços de manutenção de equipamentos de informática foi
dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura
de um crédito adicional. Esse crédito adicional conserva a sua
especificidade e não é incorporado ao orçamento.

Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento,
adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a
abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no
programa de trabalho inicialmente aprovado.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Assim, a lei orçamentária anual (LOA) não pode conter dispositivo que
autorize a abertura de crédito especial, ou seja, aquele destinado a atender a
dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.
Resposta: Errada

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3. CRÉDITOS ESPECIAIS

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura
também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a
justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em
que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites
dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo.

São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são
abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados
autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

Estudamos que o crédito suplementar se incorpora ao orçamento, adicionando-


se à dotação orçamentária que deva reforçar. Entretanto, os créditos especiais
conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à
conta destes, separadamente. Nesse sentido, entende-se que o reforço de um
crédito especial deve dar-se pela regra prevista no respectivo crédito ou, no
caso de omissão, pela abertura de novos créditos especiais.

Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova
ação visando fomentar a educação profissional, a qual não estava prevista na
LOA. Nessa situação, a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação
orçamentária do montante necessário.

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Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em
duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na
forma da lei complementar, que ainda não foi editada.

(CESPE – Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) Enquanto o crédito


especial é incorporado ao orçamento, por adição da importância
autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito
suplementar apresenta-se separadamente do orçamento.

Enquanto o crédito suplementar é incorporado ao orçamento, por adição da


importância autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito
especial e com crédito extraordinário apresenta-se separadamente do
orçamento.
Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Não havendo dotação


orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto um
crédito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois
veículos novos, utilizando recursos por anulação parcial de dotação
orçamentária. O crédito adicional aberto no valor de R$ 120.000, nos
termos da Lei Federal nº 4.320/1964, classifica-se na modalidade
especial.

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Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi
aberto um crédito adicional.
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para abertura de crédito
especial.

São autorizados por lei, ou seja, sempre há necessidade de autorização


legislativa para abertura de crédito especial.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração


orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não
exista dotação específica na LOA.

A alteração orçamentária especial visa atender despesas para as quais não


exista dotação específica na LOA.
Resposta: Errada

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4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
A indicação da fonte de recursos é facultativa, ou seja, não depende da
existência de fontes de recursos disponíveis para a sua abertura. Serão
abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem
tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais
entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos
extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos,
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a
reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato
da Administração Pública deve reabri-lo.

Todas as espécies de créditos seguem o princípio da quantificação dos créditos


orçamentários, o qual determina que todo crédito na LOA seja autorizado com
uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado
de um valor determinado. Mesmo o crédito extraordinário, que decorre de uma
situação urgente e imprevisível, deve possuir uma dotação limitada, não
admitindo valores indeterminados. Caso se constate que o valor foi
insuficiente, um novo crédito deve ser aberto.

Assim como estudamos nos créditos especiais, os créditos extraordinários


conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à
conta destes, separadamente. Nesse sentido, entende-se que o reforço de um
crédito extraordinário deve dar-se pela regra prevista no respectivo crédito ou,
no caso de omissão, pela abertura de novos créditos extraordinários.

Como exemplo, considere que em razão de enchentes foi decretada situação


de calamidade pública de determinada região de nosso País. O crédito
extraordinário poderá ser usado para a reconstrução de cidades atingidas por
tais eventos da natureza.

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Vimos que os créditos adicionais especiais e


extraordinários autorizados nos últimos quatro meses
do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte
pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até
Exceções ao princípio o término desse exercício financeiro.
orçamentário da Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata
anualidade de exceções ao princípio orçamentário da anualidade.

Vale ressaltar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema:

I) Segundo o STF, a lei de conversão não convalida os vícios


existentes na medida provisória. Isso significa que uma medida provisória
que nasceu com um vício insanável, não se torna válida com a aprovação pelo
Poder Legislativo e a consequente conversão em lei.
II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a
imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de
julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito
extraordinário em medida provisória, dado que essa espécie normativa
não pode veicular nenhum outro tipo de crédito orçamentário. Além dos
requisitos de relevância e urgência, a Constituição exige que a abertura do
crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis
e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância
e de urgência, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade
por parte do Presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e de
urgência recebem densificação normativa da Constituição. Os conteúdos
semânticos das expressões “guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública”

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constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art.
62, § 1º, I, “d”, da Constituição. “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade
pública” são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de
extrema gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a
paz social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de
medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura
de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.

A lei de conversão não convalida os vícios na


medida provisória.

Compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou


não de um crédito orçamentário para o fim de
julgar a possibilidade ou não de ele constar como
crédito extraordinário em medida provisória.

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Durante a execução


orçamentária do exercício de 2016, foram abertos créditos adicionais,
no valor de R$ 349.500.000. Segundo a Constituição Federal, os
créditos adicionais que terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos
limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente, são denominados de especiais, suplementares
e extraorçamentários.

Os créditos especiais e extraordinários (não se aplica aos créditos


suplementares) terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art.
167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(Consulplan - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) O reforço de um


crédito adicional especial ou de um crédito adicional extraordinário
deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos
créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
adicionais especiais e extraordinários.

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e

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extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas
realizadas à conta destes, separadamente.
Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um
crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos
respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
especiais e extraordinários.
Resposta: Certa

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) Em situação


de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos
suplementares sem autorização legislativa.

Em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos


extraordinários sem autorização legislativa (art. 167, § 3º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) Em hipótese


alguma, os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos
no ano seguinte.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro


em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de
seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória
pelo Poder Executivo federal que determine a abertura de crédito
extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não
estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

De acordo com o STF, “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são


conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema
gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz
social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de
medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura
de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.
Resposta: Certa

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5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a


existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser
precedida de exposição justificada.

Consideram-se recursos para esse fim, desde que não comprometidos3:


“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.

É um conceito estudado na Contabilidade


Pública, que corresponde à diferença positiva
entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
Superávit financeiro adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas 4.

Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a


mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício5.
Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos
créditos extraordinários abertos no exercício 6.

(CESPE – Analista Judiciário – TRT/8 – 2016) Caso precise abrir um


crédito suplementar para cobrir despesa com a folha de pagamentos
dos servidores públicos, o governo poderá utilizar como fonte de
recursos o resultado da anulação parcial ou total de dotações
orçamentárias.

Uma das fontes de recursos para a abertura de créditos adicionais é a anulação


parcial ou total de dotações orçamentárias.

3
Art. 43, § 1º, da Lei 4320/1964.
4
Art. 43, § 2º, da Lei 4320/1964.
5
Art. 43, § 3º, da Lei 4320/1964.
6
Art. 43, § 4º, da Lei 4320/1964.
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Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) O superávit


financeiro apurado em balanço patrimonial de exercício anterior pode
ser usado como recurso para dar cobertura ao crédito suplementar.

O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial de exercício anterior é


uma das fontes para a abertura de créditos adicionais.
Resposta: Certa

Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o art. 166 da CF/1988:
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.

O Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos


adicionais a reserva de contingência:
Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual
poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado
órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos
recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais

De acordo com a LRF, a LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de


utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, será
estabelecida na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura
de créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.
Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor –
RPPS, a qual também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário,
para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a
compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender à
RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações.

Dessa forma, temos as fontes para a abertura de créditos adicionais:

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(FGV – Especialista Legislativo – ALERJ – 2017) Durante o exercício


financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para
serviços de manutenção de equipamentos de informática foi
dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura
de um crédito adicional. Esse crédito adicional deve ser coberto apenas
com recursos de superávit financeiro.

Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. O crédito adicional suplementar possui diversas
possibilidades de fontes de recursos.
Resposta: Errada

(FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) O excesso de


arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja apuração do saldo
disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.

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Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de
arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício (art. 43, § 4º, da Lei 4.320/64).
Resposta: Errada

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Os recursos que, em


decorrência de veto, ficarem sem despesas correspondentes não
poderão ser utilizados mediante crédito suplementar.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
Resposta: Errada

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do


valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento
ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do
balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas
para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de
dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o
montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.

Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura


de créditos adicionais:
• O produto das operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las, constitui fonte de
recursos para fins de abertura de créditos adicionais. No entanto, as
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são
receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e
não podem ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais.
• O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é
fonte de recurso, porém, o valor do déficit financeiro não deve ser
abatido das outras fontes.
• Apenas o cancelamento de restos a pagar não é fonte de recursos.
Somente poderá ser utilizado como fonte no exercício seguinte ao do
cancelamento quando de tal anulação resultar superávit financeiro.
• As despesas contingenciadas não são fontes de recursos. Elas se referem
às despesas que tiveram limitação de empenho e movimentação
financeira após ser verificado que, ao final de um bimestre, a realização
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO.
Não se confunde com a reserva de contingência, a qual é uma fonte.
• A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada
durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte
de recursos.

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• Não se confunde fonte de recursos para créditos adicionais com fonte de
recursos para emendas à LOA. Esta última terá como fonte apenas as
anulações de despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus
encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais
para Estados, municípios e Distrito Federal.
• Segundo o art. 4º da LRF, integrará o projeto da LDO o Anexo de
Metas Fiscais, que conterá as metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e
primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes. Consoante esse dispositivo, as LDOs
todos os anos dispõem que as alterações promovidas na programação
orçamentária têm que se compatibilizar com a obtenção da meta de
resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais

(FGV – Analista – IBGE – 2016) Os créditos adicionais são as


autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na LOA. Salvo exceções previstas, sua abertura depende da
indicação de fonte de recursos. Uma fonte de recurso que, quando
utilizada, NÃO causa aumento global da dotação inicial autorizada na
LOA é o excesso de arrecadação.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor


global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre
quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do
balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas

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para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de
dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o
montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.
Resposta: Errada

(FGV – Analista – Orçamento e Finanças – IBGE – 2016) Os dados


apresentados abaixo foram solicitados pela secretaria de
planejamento de um ente da Federação, com o objetivo de identificar a
existência de recursos para abertura de créditos adicionais
suplementares e especiais.

Descrição/Valores
Créditos adicionais reabertos = 37.410,00
Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00
Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00
Excesso de arrecadação = 89.750,00
Operação de Crédito = 42.000,00
Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00

Considerando os dados e as definições, o montante de recursos


disponível para abertura de créditos adicionais é 255.645,00.

São fontes para abertura de créditos adicionais:


Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00
Excesso de arrecadação = 89.750,00
Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00
Operação de Crédito = 42.000,00
Total das fontes = 339.245,00

Devem ser descontados das fontes para abertura de créditos adicionais:


Créditos adicionais reabertos (são os créditos adicionais transferidos, logo o
valor deve ser descontado do Superávit Financeiro) = 37.410,00
Créditos extraordinários abertos no exercício (deve ser descontado do excesso
de arrecadação) = 46.190,00
Total dos descontos = 83.600,00

Total geral = Total das fontes - Total dos descontos


Total geral = 339.245,00 - 83.600,00
Total geral = 255.645,00

Resposta: Certa

(CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado


órgão, ao longo do exercício, até o mês de junho, foi acumulado um
excesso de arrecadação de R$ 600.000,00, havendo poucas
perspectivas de a arrecadação continuar mantendo-se acima das
previsões para os meses seguintes. Paralelamente, as despesas

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empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$ 450.000,00, e
somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação
hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a
abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite
de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado
inicialmente.

Vamos à análise:
_ Excesso de arrecadação = + R$600.000,00;
_ Economia de despesa: ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA. A questão informa que a
economia foi de R$ 450.000,00, pois as despesas empenhadas ficaram abaixo
das autorizadas em R$ 450.000,00. Entretanto, a economia de despesa não é
fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Ainda, valores pagos
também não interferem nas fontes = Zero
Total = R$600.000,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito especial de até R$600.000,00.
Resposta: Certa

(FGV – Especialista Legislativo – Qualquer Nível Superior – ALERJ –


2017) A secretaria de planejamento de um ente público solicitou
informações da secretaria de finanças para verificar a disponibilidade
de recursos para abertura de créditos adicionais especiais durante a
execução orçamentária. Foram fornecidas as seguintes informações:
Descrição/Valor
Ativo financeiro 70.225.100,00
Passivo financeiro 28.544.765,00
Créditos especiais reabertos 13.465.080,00
Créditos extraordinários abertos no exercício 6.572.190,00
Excesso de arrecadação registrado até o mês 9.125.400,00
Reserva de contingência 5.000.000,00
Dotações passíveis de anulação 3.761.270,00
Logo, o montante do superávit financeiro utilizável para fins de
abertura de créditos adicionais representa 28.215.255,00.

Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo


financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. Assim:

Superávit Financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro - créditos adicionais


transferidos (créditos reabertos)
Superávit Financeiro = 70.225.100,00 – 28.544.765,00 - 13.465.080,00
Superávit Financeiro = 28.215.255,00

Resposta: Certa

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6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária.


São artigos que visam proteger a sociedade e direcionam para a gestão
responsável dos recursos públicos. Evitam que a administração orçamentária
fique à mercê de interesses exclusivamente de governos.

Algumas dessas vedações nós já vimos nas primeiras aulas. Vamos consolidá-
las:

Art. 167. São vedados:


I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária
anual;

Coerente com o princípio da universalidade, tal inciso veda iniciativas de


despesas que não estejam previstas na LOA. As iniciativas dos gestores
públicos de natureza orçamentária não podem ficar de fora da LOA. Caso seja
necessária a realização de uma despesa sem previsão orçamentária, a
alternativa é recorrer à abertura de créditos adicionais especiais.

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

Se não são permitidas iniciativas de despesas não previstas na LOA, também


há limites para aquelas previstas. O teto para a realização de despesas, ainda
que se trate apenas de assunção de obrigações diretas, está restrito ao valor
do crédito previsto na LOA ou ao crédito adicional já aprovado. Caso seja
necessário exceder o teto orçamentário, deve se recorrer à abertura de
créditos adicionais suplementares.

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante


das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo
Poder Legislativo por maioria absoluta;

Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a


contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o
ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal,
juros ou custeio.
No que se refere às receitas, não são todas as receitas de capital que entram
na apuração da regra de ouro, são apenas as operações de crédito. Por outro
lado, no que tange às despesas, são todas as despesas de capital: “(...)
realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas
de capital (...)”.

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IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,


ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a
que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as
ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165,
§ 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

É o princípio orçamentário da não vinculação de receitas, o qual dispõe


que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para
atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

Tal inciso versa exclusivamente sobre os créditos adicionais suplementares e


especiais. A abertura dessas duas espécies está sujeita à prévia autorização
legislativa. No caso dos suplementares tal autorização pode constar na própria
LOA, pois se trata de uma das exceções ao princípio da exclusividade. Também
nessas duas espécies é obrigatória a indicação da fonte de recursos.

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos


de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa;

É o princípio orçamentário da proibição do estorno, o qual determina que o


administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos
sem autorização legislativa. A exceção a tal princípio está no § 5º abaixo.

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

É o princípio orçamentário da quantificação dos créditos orçamentários, o qual


veda a concessão ou a utilização de créditos ilimitados.

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos


dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos
mencionados no art. 165, § 5º;
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É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os
próprios orçamentos previstos na LOA.
Só é permitido que recursos públicos oriundos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social sejam utilizados para suprir déficits particulares se houver
autorização legislativa. A LOA deve ter como finalidade o interesse público.
O orçamento das estatais não se sujeita a tal regra, pois, ao serem autorizados
os investimentos das próprias empresas estatais não dependentes que o
compõe, seus recursos não poderiam ser repassados a terceiros.

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia


autorização legislativa.

De acordo com o inciso IX, é proibida a instituição de fundos de qualquer


natureza, sem prévia autorização legislativa. Podemos dizer, em outras
palavras, que é permitida a instituição de fundos de qualquer natureza desde
que com prévia autorização legislativa.

X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

Tal dispositivo veda a entrega voluntária de recursos a outro ente da


Federação para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista.

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de


que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas
do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201.

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e
dos demais segurados da previdência social.

A finalidade desse inciso é preservar as contribuições previdenciárias,


obrigando-as a serem utilizadas apenas para honrar os benefícios. A
previdência social deverá ser organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que

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preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Essa vedação visa exatamente
permitir tal equilíbrio.

Os parágrafos do art. 167 ainda ressaltam que:


§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.

Tal parágrafo exige que os investimentos que ultrapassem o exercício


financeiro só podem ser iniciados se estiverem previamente incluídos no PPA
ou, pelo menos, que haja uma lei que autorize a sua inclusão. Em caso de
descumprimento, sujeita o gestor público a crime de responsabilidade.

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no


exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Trata-se de disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais


especiais e extraordinários, que autoriza a reabertura dessas espécies no
exercício seguinte, pelos seus saldos, caso o ato de autorização seja
promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Tal prerrogativa não
alcança os créditos adicionais suplementares.

§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto
no art. 62.

Novamente uma disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais,


só que alcançando apenas os extraordinários. Trata-se do próprio conceito de
crédito extraordinário.

§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos


impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que
tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com esta.

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Trata-se de mais uma exceção ao princípio orçamentário da não afetação de


receitas, direcionada aos entes subnacionais, complementando o inciso IV do
art. 167. Tal parágrafo dispõe que é permitida a vinculação para a prestação
de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta de receitas próprias geradas por diversos impostos previstos na
Constituição Federal, oriundos das competências estadual e municipal e de
repartições tributárias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito
Federal.

§ 5º A transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia
e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos
restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem
necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI
deste artigo.

Vimos no inciso VI que o princípio orçamentário da proibição do estorno


determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou
transferir recursos sem autorização legislativa. Entretanto, este paragrafo
quinto (acrescido pela Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de
2015) apresenta uma exceção: ato do Poder Executivo, sem necessidade
da prévia autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir
recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de
ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de
projetos restritos a essas funções.

(CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de urgência,


é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015)


Transferências voluntárias da União não podem financiar despesa de
pessoal do município beneficiado.

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É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de
empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).
Resposta: Certa

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) em caso de


calamidade pública, é possível realizar despesa que excede o saldo
orçamentário.

É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Analista – CNMP - 2015) É vedado o início de programas ou


projetos, não incluídos na lei orçamentária anual, exceto para atender
a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167 I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167 § 3º, da CF/ 1988).
Resposta: Errada

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para instituição de fundos.

É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa (art. 167, IX, da CF/1988).
Resposta: Certa

(ESAF – Procurador da Fazenda Nacional – 2015) Sempre há


necessidade de autorização legislativa para utilização de recursos do
orçamento fiscal para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os
próprios orçamentos previstos na LOA (art. 167, VIII, da CF/1988).
Resposta: Certa

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7. DESPESAS COM PESSOAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O art. 169 da CF/1988 trata das despesas com pessoal.

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.

A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivos


constitucionais, também do art. 169 da CF/1988, o qual dispõe que a despesa
com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (ou seja, de todos os entes) não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar é a própria LRF.

Assim, todos os entes estão sujeitos aos limites de despesas com pessoal
previstos em lei complementar.

§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,


a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só
poderão ser feitas:

Tal parágrafo pode ser resumido da seguinte forma: “os aumentos de despesas
com pessoal, independentemente da forma ou do órgão, só poderão ser
feitos:”

I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às


projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.

O inciso I determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haver
dotação na LOA suficiente para atender as despesas já existentes e ainda aos
novos acréscimos. Isso deve ser prévio, ou seja, antes de o aumento ser
efetivamente colocado em prática.

O inciso II determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haver
autorização específica na LDO. Entretanto, para apenas esse inciso II, há
uma ressalva: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não
exigem autorização específica na LDO para aumentar suas despesas com
pessoal.

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Não é exigível prévia dotação orçamentária quando
se tratar de recomposição salarial orientada pela
reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação.

A ausência de dotação orçamentária prévia em


STF sobre o art. 169, § 1º, legislação específica não autoriza a declaração de
da CF/1988 inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente
a sua aplicação naquele exercício financeiro.

Explicando a primeira decisão do STF, não é necessária prévia dotação


orçamentária para que seja criada uma lei que conceda aumento (ou qualquer
hipótese do § 1º do art. 169 da CF/1988) quando for o caso de mera
recomposição salarial orientada pela reposição do poder aquisitivo em virtude
da inflação, ou seja, não é necessária prévia dotação orçamentária quando o
aumento ou vantagem servir apenas para cobrir a inflação, a fim de que seja
mantido o poder de compra. Exemplo: o aumento da remuneração dos
servidores públicos com base na inflação do ano anterior não exige prévia
dotação orçamentária.

Explicando a segunda decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer
hipótese do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação
orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de
controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, a
inobservância das restrições constitucionais relativas à autorização
orçamentária não induziria à inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas a
sua execução no exercício financeiro respectivo. Sei que parece que ficou
difícil, mas não é culpa da nossa matéria, são esses termos de Controle de
Constitucionalidade lá do Direito Constitucional (rsrs). Com um exemplo vai
ficar tudo mais claro: supondo que você seja servidor público. Caso uma lei
conceda um aumento a servidores da sua carreira, mas sem dotação suficiente
na LOA ou sem autorização na LDO (regras do art. 169), ela não será
declarada inconstitucional. A única restrição é que ela não poderá ser aplicada
naquele exercício financeiro, ou seja, seu aumento vai ficar para quando forem
cumpridas as regras. Caso no exercício seguinte exista dotação na LOA e
autorização na LDO, a lei que concedeu o seu aumento poderá ser aplicada.

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§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida


neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão
imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou
estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
observarem os referidos limites.

Além de todos os entes estarem sujeitos aos limites de despesas com pessoal
previstos em lei complementar, conforme vimos no caput, o § 2º determina
que decorrido o prazo estabelecido na Lei Complementar, ou seja, na LRF,
serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou
estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
observarem os referidos limites.

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste


artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as
seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos
em comissão e funções de confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não
forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da
lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá
perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade
administrativa objeto da redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará
jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano
de serviço.

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§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será
considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função
com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na
efetivação do disposto no § 4º.

Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o
prazo fixado na lei complementar referida no caput, ou seja, fixado na Lei de
Responsabilidade Fiscal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
adotarão as seguintes providências:
• Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e
funções de confiança.
• Exoneração dos servidores não estáveis.
• Exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de
cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou
unidade administrativa objeto da redução de pessoal (Lei federal disporá
sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação desse
dispositivo). O servidor que perder o cargo fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado


extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais
ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

(CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Não é exigível


prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem ou

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aumento de remuneração em recomposição salarial orientada pela
reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação.

O STF, ao tratar do art. 169, §1º, da CF/1988, entende que não é exigível
prévia dotação orçamentária quando se tratar de recomposição salarial
orientada pela reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação, já que não
se trata de um aumento real, mas a simples reposição do poder aquisitivo de
parcela alimentar.
Resposta: Certa

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As


propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e
funções devem constar na LDO.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A


autorização para aumento de remuneração dos membros do Poder
Legislativo deve estar contida no PPA.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Errada

(FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) O aumento de remuneração


dos professores do ensino médio da rede pública estadual, servidores
da Administração direta que atuam na manutenção das atividades de
ensino deve ter autorização específica na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e

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entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Certa

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MEMENTO CRÉDITOS ADICIONAIS

QUADRO COMPARATIVO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS

CRÉDITOS
SUPLEMENTARES ESPECIAIS EXTRAORDINÁRIOS
ADICIONAIS

Destinados a
Destinados a despesas
Reforço de dotação despesas para as
urgentes e
FINALIDADE orçamentária já prevista quais não haja
imprevisíveis.
na LOA. dotação orçamentária
específica.

Independe de
É anterior à abertura
É anterior à abertura do autorização legislativa
do crédito. São
crédito. São autorizados prévia. Após a sua
AUTORIZAÇÃO autorizados por Lei
por lei (podendo ser já na abertura deve ser
LEGISLATIVA específica (não pode
própria LOA ou em outra dado imediato
ser na LOA).
lei específica). conhecimento ao
Poder Legislativo.

Abertos por decreto do Abertos por Medida


Abertos por decreto
Poder Executivo. Na Provisória, no caso
do Poder Executivo.
União, para os casos em federal e de entes que
Na União são
que haja necessidade de possuem previsão
considerados
ABERTURA outra lei específica, são deste instrumento; e
autorizados e abertos
considerados autorizados por decreto do Poder
com a sanção e
e abertos com a sanção e Executivo, para os
publicação da
publicação da respectiva demais entes que não
respectiva lei.
lei. possuem MP.

INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória Obrigatória Facultativa
RECURSOS

Vigência limitada ao exercício em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for
Vigência limitada ao
promulgado nos últimos quatro meses daquele
VIGÊNCIA exercício em que forem
exercício, casos em que, reabertos nos limites
autorizados.
dos seus saldos, poderão viger até o término
do exercício financeiro subsequente.

FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS

Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

Excesso de arrecadação;

Anulação total ou parcial de dotações;

Operações de créditos;

Reserva de contingência;

Recursos sem despesas correspondentes.

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Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,


deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Na utilização do superávit financeiro devem-se conjugar os saldos dos créditos adicionais


transferidos (provenientes do exercício anterior) e as operações de crédito a eles vinculadas.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do


orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são
excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e
operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação
total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas
correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor
global da LOA permanecerá o mesmo.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

Início de programas ou projetos não incluídos na LOA.

Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos


orçamentários ou adicionais.

Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,


ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Princípio da não vinculação de receitas, Princípio da proibição do estorno


e Princípio da quantificação dos créditos orçamentários.

Utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da


seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.

Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação


de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e dos
Municípios.

Realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência


social com recursos provenientes das contribuições sociais.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente.

A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas


imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de


programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência,

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tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas


funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa.

DESPESAS COM PESSOAL NA CF/1988

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,


empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.

§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a


adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de
verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
observarem os referidos limites.

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo
fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções
de confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da
redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto,
vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto
no § 4º.

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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

Relembro que as questões estão em ordem decrescente do ano do concurso a


que se referem, ou seja, as mais recentes são as primeiras. Assim, caso tenha
pouco tempo para estudar as questões comentadas, estude até onde for
possível, começando a partir da primeira questão.

Entretanto, em algumas aulas, eu optei por separar por “grandes assuntos” e


tal divisão ocorre dentro do assunto, ou seja, teremos da questão mais nova
para a mais antiga dentro de cada assunto. Quando isso ocorrer, ficará bem
claro, pois colocarei o “grande assunto” com bastante destaque.

CRÉDITOS ADICIONAIS

1) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017)


Enquanto o crédito especial é incorporado ao orçamento, por adição da
importância autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito
suplementar apresenta-se separadamente do orçamento.

Enquanto o crédito suplementar é incorporado ao orçamento, por adição da


importância autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito
especial e com crédito extraordinário apresenta-se separadamente do
orçamento.
Resposta: Errada

2) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


classificação dos créditos adicionais está prevista em quatro tipos:
suplementares, especiais, extraordinários e superavitários.

A classificação dos créditos adicionais está prevista em três tipos:


suplementares, especiais e extraordinários.
Resposta: Errada

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016)


Os créditos especiais destinam-se a despesas urgentes e imprevisíveis,
não podendo vigorar além do exercício para o qual foram autorizados.

Os créditos extraordinários destinam-se a despesas urgentes e imprevisíveis,


não podendo vigorar além do exercício para o qual foram autorizados, salvo
se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício.
Resposta: Errada

4) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


variação de preços de bens e serviços no decorrer do exercício

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financeiro não é fato justificável para solicitação de abertura de
créditos suplementares.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. Uma variação de preços poderia justificar a necessidade de
reforço de dotação orçamentária.
Resposta: Errada

5) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC –


2016) A despeito de no direito financeiro brasileiro vigorar o princípio
da anualidade orçamentária, os créditos adicionais podem ser
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente ao da
sua autorização.

Os créditos adicionais especiais e extraordinários terão vigência no


exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988). Logo, é
incorreto afirmar com sentido de regra geral de que os créditos adicionais
podem ser incorporados ao orçamento.
Resposta: Errada

6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


vigência de todas as modalidades de créditos adicionais é restrita ao
exercício financeiro em que foram abertas, sem possibilidade de
reabertura de seu saldo em exercício seguinte.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro


em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos
nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Errada

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016)


Cabe exclusivamente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a
solicitação de alteração orçamentária.

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada também pela


UO ou pelo Órgão Setorial.
Resposta: Errada

8) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) O


pagamento de despesas de pequeno vulto sem previsão orçamentária
pode ser realizado mediante a abertura de créditos adicionais
extraordinários autorizados na lei orçamentária anual.

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Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública
Resposta: Errada

9) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC –


2016) Caso seja necessário modificar os atributos de determinado
crédito orçamentário, a modificação deverá ser feita por meio de
créditos suplementares, créditos especiais ou créditos extraordinários.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de
recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. Assim, o crédito
orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o limite de recurso
financeiro autorizado.
Caso seja necessário modificar os atributos de determinado crédito
orçamentário, a modificação deverá ser feita por meio de créditos especiais ou
créditos extraordinários, conforme o caso. Os créditos suplementares apenas
reforçam a dotação orçamentária, ou seja, alteram o montante de recursos
financeiros com que conta o crédito orçamentário.
Resposta: Errada

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016)


Age em conformidade com os dispositivos legais a autoridade pública
que abre créditos extraordinários, sem a autorização do legislativo, em
casos de calamidade pública.

Despesas urgentes ou imprevisíveis decorrentes de casos de calamidade


pública justificam a abertura de créditos extraordinários, a qual dispensa
autorização legislativa prévia.
Resposta: Certa

11) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/8 – 2016)


Caso precise abrir um crédito suplementar para cobrir despesa com a
folha de pagamentos dos servidores públicos, o governo poderá
utilizar como fonte de recursos o resultado da anulação parcial ou total
de dotações orçamentárias.

Uma das fontes de recursos para a abertura de créditos adicionais é a anulação


parcial ou total de dotações orçamentárias.
Resposta: Certa

12) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016)


Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados
pela SOF.

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Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF
os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento.
Resposta: Certa

13) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a


arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei
orçamentária anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como
fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o excesso de


arrecadação, que corresponde ao saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda,
a tendência do exercício.
Resposta: Certa

14) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Se uma


dotação orçamentária for cancelada em decorrência de emenda
parlamentar, e o valor da referida dotação for destinado para uma
despesa vetada pelo chefe do Poder Executivo, esse valor poderá ser
empregado para abertura de crédito especial durante o exercício de
vigência da lei que tenha sofrido o veto.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8, da CF/1988).
Resposta: Certa

15) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em


determinado órgão, ao longo do exercício, até o mês de junho, foi
acumulado um excesso de arrecadação de R$ 600.000,00, havendo
poucas perspectivas de a arrecadação continuar mantendo-se acima
das previsões para os meses seguintes. Paralelamente, as despesas
empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em R$ 450.000,00, e
somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação
hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a
abertura de um crédito especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite
de um crédito para novo projeto de investimentos, não programado
inicialmente.

Vamos à análise:
_ Excesso de arrecadação = + R$600.000,00;
_ Economia de despesa: ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA. A questão informa que a
economia foi de R$ 450.000,00, pois as despesas empenhadas ficaram abaixo
das autorizadas em R$ 450.000,00. Entretanto, a economia de despesa não é

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fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Ainda, valores pagos
também não interferem nas fontes = Zero
Total = R$600.000,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito especial de até R$600.000,00.
Resposta: Certa

16) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) Todo crédito adicional


constitui um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário
é também um crédito adicional.

Um crédito orçamentário pode ser inicial (ordinário, previsto na LOA) ou


adicional. Logo, todo crédito adicional é também um crédito orçamentário.
Entretanto, nem todo crédito orçamentário é também um crédito adicional,
pois o crédito orçamentário também pode ser inicial.
Resposta: Certa

17) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio
de Medida Provisória. Neste caso, a denominação correta da operação
realizada é crédito extraordinário.

O crédito extraordinário é a única espécie de crédito adicional aberta por


medida provisória.
Resposta: Certa

18) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Ante


uma situação emergencial de aprovação de determinado crédito
suplementar para reforçar uma dotação que se destine a pagamento
de despesas de pessoal e encargos financeiros e que seja necessária
ao fechamento da folha de pagamentos de determinado mês, o
governo federal poderá editar medida provisória.

A medida provisória somente poderá ser utilizada para crédito


extraordinário.
Resposta: Errada

19) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio
de Medida Provisória. Neste caso, a opção com a denominação correta
da operação realizada é de crédito extraordinário.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública. São abertos por medida provisória.
Resposta: Certa

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20) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Suponha que o
estado de calamidade pública tenha sido regularmente decretado em
determinada região do país por causa de inundações provocadas por
fortes chuvas. Nessa situação, o governo não poderá utilizar créditos
suplementares para a realização de despesas de socorro às vítimas
atingidas pela calamidade.

O mais recorrente é de que o governo utilize créditos extraordinários para o


socorro de vítimas de calamidades públicas, mas isso não significa que tal
espécie de crédito deva ser obrigatoriamente utilizada. Se a LOA já contiver
dotações para a despesa necessária, o reforço da dotação pode ser feito por
meio de créditos suplementares. O mais comum realmente é o crédito
extraordinário devido à celeridade dessa espécie de crédito.
Resposta: Errada

21) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) O órgão


público que precisa realizar despesa não prevista na LOA deverá
utilizar, necessariamente, o crédito especial.

O órgão público que precise realizar despesa não prevista na LOA poderá
utilizar o crédito especial, mas também o crédito extraordinário, caso seja
uma despesa imprevisível e a urgente.
Resposta: Errada

22) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Durante o


exercício financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada
devido a aprovação de créditos adicionais suplementares, especiais ou
extraordinários.

Os créditos adicionais são mecanismos retificadores do orçamento. As espécies


são: suplementares, especiais e extraordinários.
Resposta: Certa

23) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014)


Considere que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista
na lei orçamentária anual e tenha sido nesta incluída em momento
posterior, por meio de crédito especial. Nessa situação, se for
necessário reforçar a dotação da ação orçamentária mencionada,
deverá ser utilizado um novo crédito especial.

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e
extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas
realizadas à conta destes, separadamente.
Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um
crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos
respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
especiais e extraordinários.

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Resposta: Certa

24) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a
abertura de crédito destinado a atender a dotação não prevista no
programa de trabalho inicialmente aprovado.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

Assim, a lei orçamentária anual (LOA) não pode conter dispositivo que
autorize a abertura de crédito especial, ou seja, aquele destinado a atender a
dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.
Resposta: Errada

25) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014)


Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes
envolvendo membros das forças de segurança brasileira e traficantes
tenham demandado operações extras da Polícia Federal na região e
que, apesar de o orçamento prever recursos para essas operações,
eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, os
recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da
abertura de créditos extraordinários.

Na situação em apreço, os recursos adicionais necessários devem ser providos


por meio da abertura de créditos suplementares, pois referem-se a reforço
de dotação orçamentária e não se caracterizam como imprevisíveis e urgentes.
Resposta: Errada

26) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na


execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA
podem revelar-se insuficientes para a realização dos programas de
trabalho, caso em que poderá haver a abertura de créditos especiais
destinados à conclusão dos programas, após autorização legislativa.

Na execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem


revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em
que poderá haver a abertura de créditos suplementares destinados à
conclusão dos programas.
Resposta: Errada

27) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração


orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não
exista dotação específica na LOA.

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A alteração orçamentária especial visa atender despesas para as quais não


exista dotação específica na LOA.
Resposta: Errada

28) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Caso


o governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto,
decorrente, por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do
desabamento de uma ponte em rodovia federal, poderá ser aberto
crédito extraordinário por meio de medida provisória.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública. São abertos por medida provisória. Um exemplo de utilização do
crédito extraordinário é para a reconstrução de uma ponte que desabou.
Resposta: Certa

29) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) A


Secretaria do Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a
desconsideração das operações de crédito vinculadas ao saldo dos
créditos adicionais, para a apuração do superávit financeiro.

O Superávit Financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo


financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Como tal
conceito está previsto no art. 43, § 2º, da Lei 4320/1964, não pode ser
alterado por meio de Portaria.
Resposta: Errada

30) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os


recursos destinados, no orçamento da União, para a reserva de
contingência podem ser utilizados para a abertura de créditos
suplementares a serem executados como despesas correntes ou de
capital.

Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá


conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão,
unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão
utilizados para abertura de créditos adicionais (art. 91 do Decreto-Lei
200/1967).
Resposta: Certa

31) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória
pelo Poder Executivo federal que determine a abertura de crédito
extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não

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estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

De acordo com o STF, “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são


conceitos que representam realidades ou situações fáticas de extrema
gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a paz
social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de
medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura
de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.
Resposta: Certa

32) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um


crédito especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de
setembro poderá ser incorporado ao orçamento financeiro
subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos,
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

Assim, se o crédito especial foi autorizado no mês de setembro, ou seja, nos


últimos quatro meses do ano, poderá ser incorporado ao orçamento financeiro
subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado.
Resposta: Certa

33) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013)


Suponha que, em meados do exercício, tenha sido constatado a
insuficiência de dotação para determinado programa e que os dados,
até junho, revelem a seguinte situação, em reais.
• orçamento aprovado: 3.600
• excessos mensais de arrecadação com tendência de se repetirem ao
longo do ano: 20
• despesas empenhadas: 2.100
• constatação de que outro programa não poderá ser executado nem
há perspectiva de iniciá-lo: 75 (dotação inicial)
• déficit financeiro no balanço patrimonial do último exercício: 120
• crédito extraordinário aberto no exercício: 60
Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela
impossibilidade de abertura tanto de crédito suplementar como
especial.

Vamos à análise:
• Excesso de arrecadação = 12 meses x R$20,00 = + R$240,00;

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• Anulação parcial de dotação (programa que não será executado):
+ R$ 75,00.
• Déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: o
superávit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior seria
uma fonte, porém o déficit deve ser ignorado = Zero
• Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto sem indicação
de fonte de recursos deve ser abatido do excesso de arrecadação = - R$
60,00.
Total = 240 + 75 - 60 = R$ 255,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de


abertura de crédito suplementar para reforçar o programa.
Resposta: Errada

34) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


dispositivo constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na lei orçamentária, classificando-se em suplementares os
direcionados a reforço orçamentário; em especiais, os destinados a
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e
em extraordinários, os que se destinem a despesas urgentes e
imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade
pública.

De acordo com o art. 41 da Lei nº 4.320/1964:


Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica;
III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em
caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Resposta: Certa

35) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os


créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação
orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término
do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos
quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos
no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.

Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária


existente e sua vigência sempre será de sua abertura ao término do exercício
financeiro.
No que tange aos créditos especiais e extraordinários, se a abertura se der
nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser
reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.

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Resposta: Errada

36) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de
recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto
de operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura


de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não
comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.
Resposta: Certa

37) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos


anuais esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as
receitas e para a realização de todas as despesas dentro de um
determinado período.

As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes


para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade
de realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.
Resposta: Errada

38) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Caso seja necessária a realização de despesa não
autorizada inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada
no decorrer de sua execução.

A fim de dar alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido ao


lapso temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os
créditos orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e
quantitativas por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-
se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
na lei orçamentária.
Resposta: Certa

39) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Os créditos adicionais, classificados em
suplementares, especiais e extraordinários, compreendem as

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autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei do Orçamento.

Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações


de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de
Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em suplementares, especiais
e extraordinários.
Resposta: Certa

40) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Suponha que determinada unidade orçamentária tenha obtido a
aprovação de um crédito para reforçar dotação existente em seu
programa de trabalho, destinada à compra de vacinas contra a
poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito estará
restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua
reabertura.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária e possuem vigência limitada ao exercício em que forem
autorizados.
Resposta: Certa

41) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação
parcial ou total de dotação orçamentária provocam aumento dos
valores globais da lei orçamentária, uma vez que envolvem somente
despesas.

Quando o crédito for oriundo da fonte anulação total ou parcial de dotação, o


montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.
Resposta: Errada

42) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da
execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já
contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores
aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre
por meio de créditos adicionais suplementares.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária.
Resposta: Certa

43) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito


suplementar é a única espécie de crédito que figura como exceção ao
princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei

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orçamentária anual não deverá conter dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação de despesa.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Resposta: Certa

44) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos


créditos suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro
em que eles forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse caso, devem
ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o
término do exercício financeiro subsequente.

A vigência dos créditos especiais e extraordinários não poderá ultrapassar o


exercício financeiro em que eles forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse
caso, devem ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o
término do exercício financeiro subsequente.
Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício em que
forem autorizados.
Resposta: Errada

45) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgentes.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
Resposta: Certa

46) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013)


Considere a pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em
31/12 do exercício anterior, para a abertura de créditos
suplementares ou especiais. Nessa situação, é necessário subtrair os
valores de créditos adicionais reabertos no exercício corrente.

A reabertura de créditos utiliza as fontes atuais. Assim, é necessário subtrair


das fontes disponíveis os valores de créditos adicionais reabertos no exercício
corrente.
Resposta: Certa

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47) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os
créditos adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício
financeiro em que foram abertos.

Os créditos suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em


que foram abertos.
Resposta: Certa

48) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT –


2013) Quando inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão
de medida provisória, os créditos extraordinários deverão ser abertos
por meio de decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo. No caso de haver, na Constituição
desse ente federado, previsão de medida provisória, tal operação será
feita por esse instrumento legal.

Os créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, no caso


federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder
Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo.
Resposta: Certa

49) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma


unidade orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento
Federal a análise de uma alteração qualitativa em seu programa de
trabalho.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.
Resposta: Errada

50) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) No universo das retificações dos orçamentos
federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são
considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do
orçamento anual.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento.


Resposta: Errada

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51) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso
de calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do
tribunal pode autorizar a criação de dotações orçamentárias
extraordinárias, desde que tal ato seja referendado pelo órgão
especial da respectiva corte.

O crédito extraordinário é de iniciativa do Poder Executivo.


Resposta: Errada

52) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos


créditos suplementares e especiais não depende necessariamente da
existência de recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim,
da devida justificativa.

A abertura dos créditos suplementares e especiais depende necessariamente


da existência de recursos disponíveis para atender a despesa e da devida
justificativa.
Resposta: Errada

53) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a


abertura de créditos extraordinários somente para atender as
despesas imprevisíveis e urgentes, como as resultantes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
Resposta: Certa

54) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento
que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de
despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na


modalidade crédito extraordinário, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.
Resposta: Errada

55) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) A abertura de créditos suplementares depende da
disponibilidade de recursos, tais como, o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior; os recursos resultantes
de anulação parcial ou total de dotações orçamentarias ou de
créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, o produto de
operações de credito autorizadas.

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Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura
de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não
comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.

Resposta: Certa

56) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Considere que o Poder Executivo proponha a aprovação de crédito
especial, para incluir, na lei orçamentária anual, um novo programa de
transferência de renda. Nessa situação, o saldo de caixa apurado no
final do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos.

Na situação em apreço, o superávit financeiro apurado no balanço


patrimonial do exercício anterior poderá ser utilizado como fonte de recursos
para a abertura de crédito especial.
O saldo de caixa não é fonte de recursos.
Resposta: Errada

57) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É


possível que determinadas despesas não estejam contempladas na
peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando
autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que
tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais.

Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no


orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei
de Orçamento.
Resposta: Certa

58) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a
necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia
existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por
sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização.

Quase tudo errado. Os créditos suplementares e especiais dependem da


existência de recursos, diferentemente dos créditos extraordinárias que, por
sua natureza específica, facultam a indicação da origem dos recursos.
Resposta: Errada

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59) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013)


Considera-se recurso para a abertura de créditos suplementares e
especiais o superávit financeiro do exercício anterior.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o superávit financeiro


apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior
Resposta: Certa

60) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O


Poder Legislativo, ao constatar a necessidade de realização de despesa
insuficientemente dotada no orçamento anual, encaminha, com base
em previsão adicional de receita, solicitação de crédito especial, que se
incorpora ao orçamento, adicionando-se a importância autorizada à
dotação orçamentária a que se destinou criar.

O Poder Executivo, ao constatar a necessidade de realização de despesa


insuficientemente dotada no orçamento anual, encaminha, com base em
previsão adicional de receita (excesso de arrecadação), solicitação de crédito
suplementar, que se incorpora ao orçamento, adicionando-se a importância
autorizada à dotação orçamentária a que se destinou a reforçar.
Resposta: Errada

61) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação,


mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem
despesas correspondentes decorrente de veto.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada

62) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara


dos Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a
elaboração do projeto de lei que dispõe sobre os créditos
suplementares dependentes de autorização legislativa.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos


e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê--la ou
não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento (APOs) da SOF verificam se a
solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos
parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a
viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de
crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à formalização
da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um crédito
suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a elaboração
do projeto de lei correspondente.

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Resposta: Certa

63) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito


adicional denominada crédito suplementar deve ser autorizada e
aberta mediante decreto executivo.

Como regra geral, a modalidade de crédito adicional denominada crédito


suplementar deve ser autorizada mediante lei (podendo ser a própria LOA) e
aberta mediante decreto executivo.
Resposta: Errada

64) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo


a Lei nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço
patrimonial do exercício anterior e a ser utilizado como fonte de
abertura de um credito adicional especial devem ser subtraídos os
créditos extraordinários abertos no exercício.

Segundo a Lei nº 4.320/1964, do excesso de arrecadação a ser utilizado


como fonte de abertura de um crédito adicional especial (ou suplementar)
devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício.
Resposta: Errada

65) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia


- 2012) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011
é fonte de abertura de crédito adicional no exercício financeiro de
2012, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

O superávit financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro


e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.
É fonte para a abertura de créditos adicionais o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior. Logo, considerando o exercício
de 2012, é fonte o superávit de 2011.
Resposta: Certa

66) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia


- 2012) Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados
por ato a ser promulgado em setembro de 2012, poderão ser
reabertos, no limite de seus saldos, sendo, então, incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (por exemplo, em
setembro), caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Resposta: Errada

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67) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012)


O Poder Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde
que autorizado por disposição expressa constante da correspondente
lei orçamentária. Esse crédito pode ser reaberto no exercício
financeiro seguinte se sua abertura tiver ocorrido nos últimos quatro
meses do exercício em que tiver sido autorizado.

A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos


suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade
de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por Lei
(podendo ser a própria LOA ou outra Lei especial), porém são abertos por
decreto do Poder Executivo,
Entretanto, apenas os créditos especiais e os extraordinários poderão ter
vigência além do exercício em que forem autorizados se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.
Resposta: Errada

68) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012)


Caso pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a
determinado grupo de moradores em uma região com risco de
enchentes, o Poder Executivo terá de aprovar crédito especial, ainda
que os recursos do projeto sejam oriundos do cancelamento de
despesas em percentual inferior ao autorizado para créditos
suplementares.

Uma nova ação exige um crédito especial, ainda que seja utilizada como fonte
a anulação parcial de dotação de um crédito suplementar.
Resposta: Certa

69) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito


extraordinário não constitui uma das espécies de crédito
orçamentário.

O crédito extraordinário constitui uma das espécies de crédito orçamentário.


É uma das espécies de crédito orçamentário adicional.
Resposta: Errada

70) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá


conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional especial.

A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional


suplementar.
Resposta: Errada

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71) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se a autorização
para abertura de créditos suplementares não constar da lei
orçamentária, o Poder Executivo não poderá utilizá-los.

Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA
ou outra Lei especial.
Resposta: Errada

72) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a edição de


medida provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária,
exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais.

É vedada a edição de medida provisória que tenha por conteúdo matéria


orçamentária, exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais
extraordinários.
Tal exceção não se aplica aos créditos suplementares e especiais, o que
invalidou a assertiva.
Resposta: Errada

73) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a abertura de


crédito adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da
origem dos recursos correspondentes.

É vedada a abertura de crédito adicional suplementar ou especial sem


prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos recursos
correspondentes.
Tal vedação não se aplica aos créditos extraordinários, o que invalidou a
assertiva.
Resposta: Errada

74) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em


decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações
do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado
em um percentual superior a 10% do montante originalmente
aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial
poderá suprir a dotação do saldo restante.

A questão supõe que, em decorrência de variações cambiais, uma série de


obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira ultrapassou
em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa
finalidade. Ou seja, a dotação já existia na LOA, não é uma despesa nova.
Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito
suplementar poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário,
já que é ele o crédito adicional adequado para reforçar dotação orçamentária
já existente.
Resposta: Errada

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75) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito
suplementar é o único dos créditos adicionais que não pode ter sua
vigência prorrogada para o exercício seguinte ao de sua abertura,
independentemente do prazo de abertura.

Somente os créditos especiais e extraordinários poderão ter vigência além do


exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos
limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente.
Resposta: Certa

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

76) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) O início


de programas ou projetos não inclusos na LOA poderá se realizar
mediante a comprovação da existência de recursos financeiros acima
daqueles previstos na execução do orçamento.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988).
Resposta: Errada

77) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC –


2016) Para que o estado-membro receba da União transferências
voluntárias destinadas ao pagamento de despesas com pessoal inativo,
é condição inarredável a prévia autorização por lei específica
autorizativa no âmbito federal, aprovada por maioria absoluta.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).
Resposta: Errada

78) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de


urgência, é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na
LOA.

É vedado início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/ 1988). Não existe a exceção trazida na questão. Já a
abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º, da CF/ 1988).
Resposta: Errada

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79) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Não poderá
ser autorizada a abertura de créditos suplementares de valor que,
quando somado às demais operações anteriormente realizadas,
ultrapasse o total de despesas de capital fixadas na LOA.

Não há tal determinação. A regra existente, denominada de regra de ouro,


determina que é vedada a realização de operações de créditos que
excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta
Resposta: Errada

80) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A


condição necessária e suficiente para a abertura de créditos
suplementares e especiais é a existência de recursos disponíveis para
fazerem face à despesa.

É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
Assim, é condição necessária para a abertura de créditos suplementares e
especiais a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa.
Entretanto, não é suficiente, pois também é necessária prévia autorização
legislativa.
Resposta: Errada

81) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) Por meio da abertura de crédito extraordinário, em situação
emergencial, é permitida a transferência voluntária de recursos e a
concessão de empréstimos pelo governo federal e pelas suas
instituições financeiras para o pagamento de despesas com pessoal
ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos
municípios.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988). Não há exceções.
Resposta: Errada

82) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013)


Considere que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental,
para a qual não haja vedações nem previsões na Lei Orçamentária
Anual. Nessa situação, em observância ao princípio da legalidade, a
ação mencionada somente poderá ser iniciada após aprovação de
crédito adicional que inclua autorização expressa e específica no
orçamento.

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É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária
anual (art. 167, I, da CF/1988). Logo, se determinada ação governamental não
está na LOA, somente poderá ser iniciada após aprovação de crédito adicional
que inclua autorização expressa e específica no orçamento.
Resposta: Certa

83) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


LOA contém o programa de trabalho do governo, sendo vedado o início
de programas ou projetos não incluídos nessa lei.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988).
Resposta: Certa

84) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013)


Admite-se iniciar programa considerado de grande importância
nacional não incluído na LOA antes mesmo da alteração na lei que
determine sua inclusão.

É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária


anual (art. 167, I, da CF/1988).
Resposta: Errada

85) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) No


caso de comoção intestina, o presidente da República poderá abrir
créditos suplementares e especiais, mediante autorização legislativa.
No entanto, é vedada a transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra
ou de um órgão para outro.

É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa (art. 167, VI, da CF/1988). Entretanto, no caso
de comoção interna, o presidente da República poderá abrir créditos
extraordinários, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.
Resposta: Errada

86) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis -


TCE/RO – 2013) É vedada a abertura de crédito extraordinário sem
prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes.

É vedada a abertura de crédito adicional suplementar ou especial sem


prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
Tal vedação não se aplica aos créditos extraordinários, o que invalidou a
assertiva.
Resposta: Errada

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87) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá
autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das
contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de
salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência
social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da
previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra.

Segundo o CESPE, o item foi anulado devido à redação do item ter prejudicado
seu julgamento objetivo.

Entretanto, a questão está correta. É vedada a utilização dos recursos


provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a
realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201 (art. 167, XI).

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e
dos demais segurados da previdência social.

Resposta: Certa (anulada pela Banca)

88) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A partir da edição


da Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos
de qualquer natureza.

É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa. Assim, a instituição é permitida com a prévia autorização
legislativa.
Resposta: Errada

89) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência – Ciências Contábeis –


ABIN - 2010) A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização
legislativa específica o orçamento fiscal pode cobrir déficit de
empresas estatais.

Na primeira parte, é correto afirmar que a CF/1988 não veda que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. As receitas do próprio orçamento
da seguridade são insuficientes. Daí expressões como "rombo da previdência".
O rombo é financiado pelo orçamento fiscal.

Exemplificando, a Lei 8.212/1991 dispõe sobre a organização da Seguridade


Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. No que se refere à

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contribuição da União, o art. 16 determina que, adicionalmente, serão
utilizados recursos do Orçamento Fiscal:
Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do
Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.

Assim, temos um exemplo de Orçamento Fiscal financiando o Orçamento da


Seguridade Social.

Na segunda parte, é vedada a utilização, sem autorização legislativa


específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos (art. 167, VIII,
da CF/1988). Logo, é correto afirmar que é permitido com autorização
legislativa.

Resposta: Certa

90) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante


autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e
da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos. Logo, admite-se a utilização, mediante
autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos.
Resposta: Certa

91) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) O presidente da República pode,


mediante decreto, ainda que sem autorização legislativa, utilizar
recursos do orçamento fiscal para suprir necessidade de empresa
pública federal.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art.
165, § 5º (art. 167, VIII). Logo, o Presidente da República não pode dispor
sobre o tema mediante decreto, sem autorização legislativa.
Resposta: Errada

DESPESAS COM PESSOAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

92) (CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Não é


exigível prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem
ou aumento de remuneração em recomposição salarial orientada pela
reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação.

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O STF, ao tratar do art. 169, §1º, da CF/1988, entende que não é exigível
prévia dotação orçamentária quando se tratar de recomposição salarial
orientada pela reposição do poder aquisitivo em virtude da inflação, já que não
se trata de um aumento real, mas a simples reposição do poder aquisitivo de
parcela alimentar.
Resposta: Certa

93) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A


autorização para aumento de remuneração dos membros do Poder
Legislativo deve estar contida no PPA.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Errada

94) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As


propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e
funções devem constar na LDO.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Certa

95) (CESPE – Analista – Serviços Técnicos e Administrativos– TCDF –


2014) A aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da
alteração da estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte
em aumento de despesas depende de autorização específica para tal
na lei de diretrizes orçamentárias.

No art. 169 da CF/1988:


§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras,
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos

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órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
(...)
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
Resposta: Errada

96) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) A existência


de dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição
necessária e suficiente para a contratação de pessoal pelos órgãos e
entidades da administração pública direta.

A existência de dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de


despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária
para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração
pública direta (art. 169, § 1º, I, da CF/1988).
Entretanto, não é suficiente, pois ainda é necessária autorização específica
na lei de diretrizes orçamentárias. Apenas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista estão dispensadas da autorização na LDO (art.
169, § 1º, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

97) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social –


2010) A alteração da estrutura de carreira do pessoal do MPS para
2010 só poderá ser realizada se a lei de diretrizes orçamentárias
(LDO) aprovada para este exercício contiver a respectiva autorização.

Segundo o § 1.o, I e II, do art. 169 da CF/1988:


§ 1.º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,
a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título,
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.

Logo, a alteração da estrutura de carreira do pessoal do Ministério da


Previdência Social (MPS) ou dos demais órgãos e entidades da administração
direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público, só poderá ser realizada se a LDO aprovada para este exercício contiver
a respectiva autorização.
Resposta: Certa

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98) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo – Min Saúde – 2010) A
ausência de dotação orçamentária prévia em legislação específica não
autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão
somente a sua aplicação naquele exercício financeiro.

O STF, ao tratar do art. 169, §1º, da CF/1988, dispõe que a ausência de


dotação orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a declaração
de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão-somente a sua aplicação
naquele exercício financeiro.
Resposta: Certa

99) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se o


Banco do Brasil S.A. pretende conceder, em 2009, aumento salarial
para seus empregados, então tal elevação somente poderá ser
efetivada se prevista na LDO que tramitou no Congresso Nacional em
2008.

De acordo com o § 1.°, I e II, do art. 169 da CF/1988:


§ 1.º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras,
bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Assim, é necessário autorização específica na LDO para a concessão de


qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público. No entanto, exceção se dá para as empresas
públicas e para as sociedades de economia mista, como o Banco do
Brasil S.A.
Resposta: Errada

100) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde


- 2008) O pleito por aumento da gratificação de uma determinada
categoria de servidores em 2008 não pôde ser atendido porque o
MPOG, respaldado na CF, alegou não haver dotação orçamentária que
comportasse o referido acréscimo, além de a lei de diretrizes
orçamentárias (LDO) aprovada em 2007 não ter incluído autorização
específica.

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como

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a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções
de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Logo, ao não atender o pleito por aumento da gratificação de uma determinada


categoria de servidores, o MPOG, respaldado no § 1.o, I e II, do art. 169 da
CF/1988, agiu corretamente, por não haver dotação orçamentária que
comportasse o referido acréscimo, além de a lei de diretrizes orçamentárias
aprovada no ano anterior (e que entrou em vigor no ano seguinte) não ter
incluído autorização específica.
Resposta: Certa

E aqui terminamos nossa aula!

Como é de praxe, nosso conteúdo de hoje se encontra disponível também em


videoaulas na área do aluno.

E se você permanecer com alguma dúvida, acesse nosso fórum de dúvidas.

Espero você na nossa próxima aula!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

CRÉDITOS ADICIONAIS

1) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/PE - 2017) Enquanto


o crédito especial é incorporado ao orçamento, por adição da importância
autorizada à dotação orçamentária, a despesa com crédito suplementar
apresenta-se separadamente do orçamento.

2) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A


classificação dos créditos adicionais está prevista em quatro tipos:
suplementares, especiais, extraordinários e superavitários.

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) Os


créditos especiais destinam-se a despesas urgentes e imprevisíveis, não
podendo vigorar além do exercício para o qual foram autorizados.

4) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A variação


de preços de bens e serviços no decorrer do exercício financeiro não é fato
justificável para solicitação de abertura de créditos suplementares.

5) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016) A


despeito de no direito financeiro brasileiro vigorar o princípio da anualidade
orçamentária, os créditos adicionais podem ser incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente ao da sua autorização.

6) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) A vigência


de todas as modalidades de créditos adicionais é restrita ao exercício financeiro
em que foram abertas, sem possibilidade de reabertura de seu saldo em
exercício seguinte.

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) Cabe


exclusivamente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a solicitação de
alteração orçamentária.

8) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) O


pagamento de despesas de pequeno vulto sem previsão orçamentária pode ser
realizado mediante a abertura de créditos adicionais extraordinários
autorizados na lei orçamentária anual.

9) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016)


Caso seja necessário modificar os atributos de determinado crédito
orçamentário, a modificação deverá ser feita por meio de créditos
suplementares, créditos especiais ou créditos extraordinários.

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10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/8 – 2016) Age em
conformidade com os dispositivos legais a autoridade pública que abre créditos
extraordinários, sem a autorização do legislativo, em casos de calamidade
pública.

11) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/8 – 2016) Caso


precise abrir um crédito suplementar para cobrir despesa com a folha de
pagamentos dos servidores públicos, o governo poderá utilizar como fonte de
recursos o resultado da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.

12) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações


orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

13) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Se a


arrecadação efetivamente realizada for maior que a prevista na lei
orçamentária anual, a diferença a maior poderá ser utilizada como fonte de
recursos para a abertura de créditos adicionais.

14) (CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) Se uma


dotação orçamentária for cancelada em decorrência de emenda parlamentar, e
o valor da referida dotação for destinado para uma despesa vetada pelo chefe
do Poder Executivo, esse valor poderá ser empregado para abertura de crédito
especial durante o exercício de vigência da lei que tenha sofrido o veto.

15) (CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado


órgão, ao longo do exercício, até o mês de junho, foi acumulado um excesso
de arrecadação de R$ 600.000,00, havendo poucas perspectivas de a
arrecadação continuar mantendo-se acima das previsões para os meses
seguintes. Paralelamente, as despesas empenhadas ficaram abaixo das
autorizadas em R$ 450.000,00, e somente R$ 380.000,00 foram pagos.
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que o referido
órgão poderá pleitear a abertura de um crédito especial, de até R$
600.000,00, caso necessite de um crédito para novo projeto de investimentos,
não programado inicialmente.

16) (CESPE – Administrador – MPOG - 2015) Todo crédito adicional constitui


um crédito orçamentário, mas nem todo crédito orçamentário é também um
crédito adicional.

17) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE –


2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida
Provisória. Neste caso, a denominação correta da operação realizada é crédito
extraordinário.

18) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Ante uma


situação emergencial de aprovação de determinado crédito suplementar para
reforçar uma dotação que se destine a pagamento de despesas de pessoal e
encargos financeiros e que seja necessária ao fechamento da folha de

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pagamentos de determinado mês, o governo federal poderá editar medida
provisória.

19) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE –


2014) Suponha que determinado crédito tenha sido aberto por meio de Medida
Provisória. Neste caso, a opção com a denominação correta da operação
realizada é de crédito extraordinário.

20) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) Suponha que o estado


de calamidade pública tenha sido regularmente decretado em determinada
região do país por causa de inundações provocadas por fortes chuvas. Nessa
situação, o governo não poderá utilizar créditos suplementares para a
realização de despesas de socorro às vítimas atingidas pela calamidade.

21) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) O órgão público que


precisa realizar despesa não prevista na LOA deverá utilizar, necessariamente,
o crédito especial.

22) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) Durante o exercício


financeiro, a lei orçamentária anual pode ser retificada devido a aprovação de
créditos adicionais suplementares, especiais ou extraordinários.

23) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Considere


que determinada ação orçamentária não tenha sido prevista na lei
orçamentária anual e tenha sido nesta incluída em momento posterior, por
meio de crédito especial. Nessa situação, se for necessário reforçar a dotação
da ação orçamentária mencionada, deverá ser utilizado um novo crédito
especial.

24) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A lei


orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de
crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho
inicialmente aprovado.

25) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Considere que,


na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças
de segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da
Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para
essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação,
os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de
créditos extraordinários.

26) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Na execução


do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se
insuficientes para a realização dos programas de trabalho, caso em que poderá
haver a abertura de créditos especiais destinados à conclusão dos programas,
após autorização legislativa.

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27) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) A alteração
orçamentária suplementar visa atender despesas para as quais não exista
dotação específica na LOA.

28) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Caso o


governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por
exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do desabamento de uma
ponte em rodovia federal, poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de
medida provisória.

29) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) A Secretaria do


Tesouro Nacional pode determinar, mediante portaria, a desconsideração das
operações de crédito vinculadas ao saldo dos créditos adicionais, para a
apuração do superávit financeiro.

30) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os


recursos destinados, no orçamento da União, para a reserva de contingência
podem ser utilizados para a abertura de créditos suplementares a serem
executados como despesas correntes ou de capital.

31) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com


entendimento do STF, é inadmissível a edição de medida provisória pelo Poder
Executivo federal que determine a abertura de crédito extraordinário em favor
de órgãos componentes desse poder, caso não estejam configuradas situações
de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

32) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um


crédito especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de setembro
poderá ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do
crédito ainda não aplicado.

33) (CESPE – Auditor Federal de Controle Externo – TCU – 2013) Suponha


que, em meados do exercício, tenha sido constatado a insuficiência de dotação
para determinado programa e que os dados, até junho, revelem a seguinte
situação, em reais.
• orçamento aprovado: 3.600
• excessos mensais de arrecadação com tendência de se repetirem ao longo do
ano: 20
• despesas empenhadas: 2.100
• constatação de que outro programa não poderá ser executado nem há
perspectiva de iniciá-lo: 75 (dotação inicial)
• déficit financeiro no balanço patrimonial do último exercício: 120
• crédito extraordinário aberto no exercício: 60
Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela impossibilidade de
abertura tanto de crédito suplementar como especial.

34) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com dispositivo


constante da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são autorizações de

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despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária,
classificando-se em suplementares os direcionados a reforço orçamentário; em
especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica; e em extraordinários, os que se destinem a despesas
urgentes e imprevistas, em casos de guerra, comoção intestina ou calamidade
pública.

35) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os


créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária
existente e sua vigência será de sua abertura ao término do exercício
financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele
exercício, esses créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e
incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

36) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Os


créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como
excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e
os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de
créditos adicionais.

37) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos anuais


esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a
realização de todas as despesas dentro de um determinado período.

38) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada


- 2013) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada
inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua
execução.

39) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e
extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento.

40) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que


determinada unidade orçamentária tenha obtido a aprovação de um crédito
para reforçar dotação existente em seu programa de trabalho, destinada à
compra de vacinas contra a poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo
crédito estará restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada
a sua reabertura.

41) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação parcial ou total de
dotação orçamentária provocam aumento dos valores globais da lei
orçamentária, uma vez que envolvem somente despesas.

42) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da

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execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam
com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos.
Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos
adicionais suplementares.

43) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito suplementar


é a única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário
da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá
conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa.

44) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos créditos


suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro em que eles forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício. Nesse caso, devem ser reabertos nos limites dos seus
saldos e poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

45) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A abertura


de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes.

46) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Considere


a pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em 31/12 do exercício
anterior, para a abertura de créditos suplementares ou especiais. Nessa
situação, é necessário subtrair os valores de créditos adicionais reabertos no
exercício corrente.

47) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os créditos


adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em que
foram abertos.

48) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Quando inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de medida
provisória, os créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto
do Poder Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
No caso de haver, na Constituição desse ente federado, previsão de medida
provisória, tal operação será feita por esse instrumento legal.

49) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma unidade


orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento Federal a análise de uma
alteração qualitativa em seu programa de trabalho.

50) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e
municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de
alteração ou retificação da lei do orçamento anual.

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51) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de
calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do tribunal
pode autorizar a criação de dotações orçamentárias extraordinárias, desde que
tal ato seja referendado pelo órgão especial da respectiva corte.

52) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos créditos


suplementares e especiais não depende necessariamente da existência de
recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da devida justificativa.

53) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a abertura


de créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e
urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

54) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O


crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na
modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

55) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada


- 2013) A abertura de créditos suplementares depende da disponibilidade de
recursos, tais como, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior; os recursos resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentarias ou de créditos adicionais autorizados em lei; ou,
ainda, o produto de operações de credito autorizadas.

56) – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Considere que o


Poder Executivo proponha a aprovação de crédito especial, para incluir, na lei
orçamentária anual, um novo programa de transferência de renda. Nessa
situação, o saldo de caixa apurado no final do exercício anterior poderá ser
utilizado como fonte de recursos.

57) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É possível


que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária,
que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas,
não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são
denominadas créditos adicionais.

58) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de
justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos,
diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem
justificativa para sua realização.

59) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013)


Considera-se recurso para a abertura de créditos suplementares e especiais o
superávit financeiro do exercício anterior.

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60) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) O Poder


Legislativo, ao constatar a necessidade de realização de despesa
insuficientemente dotada no orçamento anual, encaminha, com base em
previsão adicional de receita, solicitação de crédito especial, que se incorpora
ao orçamento, adicionando-se a importância autorizada à dotação
orçamentária a que se destinou criar.

61) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação,


mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas
correspondentes decorrente de veto.

62) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do projeto
de lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes de autorização
legislativa.

63) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito


adicional denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta
mediante decreto executivo.

64) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo a Lei


nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do
exercício anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito
adicional especial devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no
exercício.

65) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia -


2012) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011 é fonte
de abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012, conjugando-
se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas.

66) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia -


2012) Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a
ser promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos, no limite de
seus saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente.

67) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) O


Poder Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde que
autorizado por disposição expressa constante da correspondente lei
orçamentária. Esse crédito pode ser reaberto no exercício financeiro seguinte
se sua abertura tiver ocorrido nos últimos quatro meses do exercício em que
tiver sido autorizado.

68) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Caso


pretenda iniciar nova ação de atendimento socioeducativo a determinado

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grupo de moradores em uma região com risco de enchentes, o Poder Executivo
terá de aprovar crédito especial, ainda que os recursos do projeto sejam
oriundos do cancelamento de despesas em percentual inferior ao autorizado
para créditos suplementares.

69) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito extraordinário


não constitui uma das espécies de crédito orçamentário.

70) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá conter a


autorização prévia para abertura de crédito adicional especial.

71) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se a autorização para


abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o Poder
Executivo não poderá utilizá-los.

72) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a edição de medida


provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando
destinada à abertura de créditos adicionais.

73) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a abertura de crédito


adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos
recursos correspondentes.

74) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em


decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do
governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um
percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento,
somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo
restante.

75) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito suplementar é o


único dos créditos adicionais que não pode ter sua vigência prorrogada para o
exercício seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de
abertura.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

76) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – TRT/8 – 2016) O início de


programas ou projetos não inclusos na LOA poderá se realizar mediante a
comprovação da existência de recursos financeiros acima daqueles previstos
na execução do orçamento.

77) (CESPE – Auditor Fiscal de Controle Externo – Direito - TCE/SC – 2016)


Para que o estado-membro receba da União transferências voluntárias
destinadas ao pagamento de despesas com pessoal inativo, é condição
inarredável a prévia autorização por lei específica autorizativa no âmbito
federal, aprovada por maioria absoluta.

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78) (CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Em caráter de urgência, é


permitido iniciar programas que não estejam incluídos na LOA.

79) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Não poderá ser


autorizada a abertura de créditos suplementares de valor que, quando somado
às demais operações anteriormente realizadas, ultrapasse o total de despesas
de capital fixadas na LOA.

80) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A condição


necessária e suficiente para a abertura de créditos suplementares e especiais é
a existência de recursos disponíveis para fazerem face à despesa.

81) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) Por


meio da abertura de crédito extraordinário, em situação emergencial, é
permitida a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos
pelo governo federal e pelas suas instituições financeiras para o pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito
Federal (DF) e dos municípios.

82) (CESPE – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) Considere


que um prefeito pretenda iniciar uma ação governamental, para a qual não
haja vedações nem previsões na Lei Orçamentária Anual. Nessa situação, em
observância ao princípio da legalidade, a ação mencionada somente poderá ser
iniciada após aprovação de crédito adicional que inclua autorização expressa e
específica no orçamento.

83) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A LOA


contém o programa de trabalho do governo, sendo vedado o início de
programas ou projetos não incluídos nessa lei.

84) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Admite-se


iniciar programa considerado de grande importância nacional não incluído na
LOA antes mesmo da alteração na lei que determine sua inclusão.

85) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) No caso de


comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos
suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No entanto, é
vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro.

86) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO –


2013) É vedada a abertura de crédito extraordinário sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

87) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá
autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições
sociais do empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do

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trabalhador e demais segurados da previdência social, para um fim diverso do
pagamento de benefícios da previdência, ainda que o país esteja em estado de
guerra.

88) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A partir da edição da


Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos de qualquer
natureza.

89) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência – Ciências Contábeis – ABIN -


2010) A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade social seja
financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização legislativa específica
o orçamento fiscal pode cobrir déficit de empresas estatais.

90) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante


autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos.

91) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) O presidente da República pode, mediante


decreto, ainda que sem autorização legislativa, utilizar recursos do orçamento
fiscal para suprir necessidade de empresa pública federal.

DESPESAS COM PESSOAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

92) (CESPE – Procurador do Município de Fortaleza - 2017) Não é exigível


prévia dotação orçamentária para a concessão de vantagem ou aumento de
remuneração em recomposição salarial orientada pela reposição do poder
aquisitivo em virtude da inflação.

93) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/PI – 2016) A


autorização para aumento de remuneração dos membros do Poder Legislativo
deve estar contida no PPA.

94) (CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) As


propostas orçamentárias que visem a criação de cargos, empregos e funções
devem constar na LDO.

95) (CESPE – Analista – Serviços Técnicos e Administrativos– TCDF – 2014)


A aprovação de ato de empresa pública que, em decorrência da alteração da
estrutura de carreiras de seu quadro de pessoal, resulte em aumento de
despesas depende de autorização específica para tal na lei de diretrizes
orçamentárias.

96) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) A existência de


dotação orçamentária prévia para se atender às projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes é condição necessária e suficiente

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para a contratação de pessoal pelos órgãos e entidades da administração
pública direta.

97) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) A


alteração da estrutura de carreira do pessoal do MPS para 2010 só poderá ser
realizada se a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) aprovada para este
exercício contiver a respectiva autorização.

98) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo – Min Saúde – 2010) A


ausência de dotação orçamentária prévia em legislação específica não autoriza
a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua
aplicação naquele exercício financeiro.

99) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se o Banco do


Brasil S.A. pretende conceder, em 2009, aumento salarial para seus
empregados, então tal elevação somente poderá ser efetivada se prevista na
LDO que tramitou no Congresso Nacional em 2008.

100) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -


2008) O pleito por aumento da gratificação de uma determinada categoria de
servidores em 2008 não pôde ser atendido porque o MPOG, respaldado na CF,
alegou não haver dotação orçamentária que comportasse o referido acréscimo,
além de a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) aprovada em 2007 não ter
incluído autorização específica.

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GABARITO

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