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Contribuição
Marcelo Campos – psicólogo
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................................................1
LEIS E PORTARIAS........................................................................................................................................................................ 2
1. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES...................................................................................................................................... 4
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO PRONTO ATENDIMENTO ......................................................................................................... 4
1.1.2 NORMAS E ROTINAS DO PRONTO ATENDIMENTO...................................................................................................... 6
1.1.2.1 FLUXO DE ATENDIMENTO............................................................................................................................................ 6
1.1.2.2 NA RECEPÇÃO ............................................................................................................................................................... 6
1.1.2.3 NA OBSERVAÇÃO ........................................................................................................................................................ 7
1.1.2.4 PERÍODO DE OBSERVAÇÃO........................................................................................................................................ 8
1.1.2.4.1 Cuidados com Pertences dos Pacientes..................................................................................................................... 8
1.1.2.4.2 Cuidados em Relação ao uso do Pátio Interno.......................................................................................................... 8
1.1.2.4.3 Visitação.................................................................................................................................................................... 9
1.1.2.4.4 Cuidados com Pessoas encaminhadas por Ordem Judicial....................................................................................... 9
1.1.2.4.5. Cuidados em relação a pessoas com Comorbidades Orgânicas............................................................................... 9
1.1.2.4.6. Cuidados na Internação de Crianças e Adolescentes............................................................................................. 10
1.1.2.5 ALTA, TRANSFERÊNCIA HOSPITALAR ENCAMINHAMENTO........................................................................... 10
1.1.2.6 CUIDADO A USUÁRIOS QUE SOFRERAM MAUS TRATOS.................................................................................. 11
1.1.2.7 QUESTÕES REFERENTES AOS SERVIDORES......................................................................................................... 11
1.2. UNIDADE I (ALA MASCULINA E ALA FEMININA).......................................................................................................... 11
1.2.1 ROTINAS E PROCEDIMENTOS COMUNS ÀS ALAS DE INTERNAÇÃO.................................................................. 12
1.2.1.1 ROTINA DE ALIMENTAÇÃO DO USUÁRIO............................................................................................................ 12
1.2.1.2 ATIVIDADES TERAPÊUTICAS COLETIVAS ............................................................................................................13
1.2.1.3 FUNDAMENTAÇÃO DA FUNÇÃO DO
HORÁRIO DE CIRCULAÇÃO NO PATIO................................................................................................................... 14
1.2.1.4. NORMATIZAÇÃO DA VISITAÇÃO........................................................................................................................... 16
1.2.1.5 CRITÉRIOS DE ALTA ................................................................................................................................................. 16
1.2.1.6 REUNIÕES DE EQUIPE................................................................................................................................................ 16
1.2.1.7 AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR NAS ALAS MASCULINA E
FEMININA..................................................................................................................... ................................................................... 18
1.2.1.8 PROTOCOLOS DE AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS ALAS MASCULINA E FEMININA.......................................... 19
1.2.1.7.1 Protocolo em caso de fuga de usuários em internação voluntária e involuntária..................................................... 19
1.2.1.7.2 Protocolo em caso de fuga de usuários em internação compulsória ........................................................................ 20
1.2.1.7.3 Protocolo de exames laboratoriais............................................................................................................................ 20
1.2.1.7.4 Agendamento de consultas junto à central de regulação.......................................................................................... 20
1.2.1.7.3 Protocolo de encaminhamento para outras instituições de saúde ...................................................................................... 20
1.2.1.7.4 Protocolo de Ação em Caso de Agressão Física...................................................................................................... 21
1.2.1.7.5 Protocolo de Ação em Caso de Morte Natural sem Definição................................................................................ 21
1.2.1.7.6 Protocolo de Ação em Caso de Morte Violenta....................................................................................................... 21
1.2.1.8 CARACTERIZAÇÃO DA ALA MASCULINA............................................................................................................. 21
1.2.1.8.1 CONDUÇÃO TERAPÊUTICA E ROTINAS DA INTERNAÇÃO MASCULINA...................................................21
1.2.1.8.2 AÇÕES DESENVOLVIDAS NA INTERNAÇÃO MASCULINA.............................................................................22
1.2.1.9 NORMAS E ROTINAS DA INTERNAÇÃO FEMININA.......................................................................................... 24
1.2.1.9.1 ALA DE INTERNAÇÃO FEMININA.................................................................................................................... 23
1.2.1.9.2 NORMAS E ROTINAS DA INTERNAÇÃO FEMININA...................................................................................... 23
1.2.1.9.3 AÇÕES DESENVOLVIDAS NA INTERNAÇÃO FEMININA............................................................................. 23
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................................... 53
5. ANEXOS....................................................................................................................................................................................... 54
Protocolo de contenção a usuários em agitação psicomotora
Fluxograma de Internação d Paciente na Unidade I – Ala Masculina
Fluxograma de Internação d Paciente na Unidade I – Ala Feminina
Fluxograma de procedimentos em suspeita de agressão
Fluxograma de óbito (morte por causa natural)
Fluxograma de óbito (morte por causa acidental ou suicídio)
Fluxograma de fuga de pacientes em internação ou observação (PA) compulsória
Fluxograma de fuga de pacientes em internação voluntária ou involuntária
Fluxograma de Licença Médica (até 72 horas)
Fluxograma de Transferência para outra Unidade de Saúde
INTRODUÇÃO
É importante ressaltar que este Projeto Terapêutico é um documento dinâmico, devendo ser revisado
periodicamente pela Comissão Permanente de Projeto Terapêutico, democraticamente eleita entre os
servidores concursados da instituição. Neste documento, encontram-se sistematizadas as pactuações entre os
profissionais, que já vêm ocorrendo cotidianamente.
Neste sentido, a Condução Terapêutica seguida pela Unidade I e pelo Pronto Atendimento, segue os
dispositivos da Clínica Ampliada e da Escuta. Clínica Ampliada propõe que o profissional de saúde
desenvolva a capacidade de ajudar as pessoas, não só a combater as doenças, mas a transformar-se, de forma
que a doença, mesmo sendo um limite, não a impeça de viver outras coisas na sua vida. Nas doenças
crônicas ou muito graves isto é mais importante, porque o resultado sempre depende da participação da
pessoa doente, e essa participação não pode ser entendida como uma dedicação exclusiva à doença, mas,
sim, uma capacidade de “inventar-se” apesar da doença. A Escuta significa, num primeiro momento, acolher
toda queixa ou relato do usuário mesmo quando possa parecer não interessar diretamente para o diagnóstico
e tratamento. Mais do que isto, é preciso ajudá-lo a reconstruir (e respeitar) os motivos que ocasionaram o
seu adoecimento e as correlações que o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as relações com seus
convivas e desafetos. Ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele se sente quando tem
este ou aquele sintoma. Quanto mais a doença for compreendida e correlacionada com a vida, menos chance
haverá de se tornar um problema somente do serviço de saúde, mas sim, também, do sujeito doente. É mais
fácil, assim, evitar a infantilização e a atitude passiva diante do tratamento. Pode não ser possível fazer uma
escuta detalhada o tempo todo para todo mundo (dependendo do tipo de serviço de saúde), mas é possível
1
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Humanizasus, Prontuário Transdisciplinar e Projeto Terapêutico, Brasília/DF, 2004.
2
Idem, p. 14.
3
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Humanizasus, Prontuário Transdisciplinar e Projeto Terapêutico, Brasília/DF, 2004.
4
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Clínica Ampliada, Equipe de Referência e Projeto Terapêutico Singular, Brasília/DF, 2007.
escolher quem precisa mais, e é possível temperar os encontros clínicos com estas “frestas de vida”5
(Ministério da Saúde, 2007).
A partir deste Projeto Terapêutico o CIAPS Adauto Botelho torna público o seu compromisso com os ideais
da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial no Brasil, de acordo com as premissas da lei nº
10.216/2001, com as Diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-americana
de Saúde (OPAS). De acordo com esta legislação, o tratamento em saúde mental não é exclusividade do
CIAPS Adauto Botelho, quaisquer hospitais devem estar preparados para uma internação psiquiátrica.
Lembrando que a internação é o último recurso terapêutico.
Reitera, ainda, a inserção do CIAPS no contexto do Sistema Único de Saúde do Estado de Mato
Grosso, segundo os princípios de Acessibilidade, Equidade e Integralidade da Assistência consagrados na
Lei nº 8080.
LEIS E PORTARIAS
DIRETRIZES
Cartilha do Ministério da Saúde “Humanizasus, Prontuário Transdisciplinar e Projeto Terapêutico”,
Brasília/DF, 2004.
5
Idem, ibidem.
Cartilha do Ministério da Saúde “Clínica Ampliada, Equipe de Referência e Projeto Terapêutico
Singular”, Brasília/DF, 2007.
Cartilha do Ministério da Saúde “Álcool e Redução De Danos uma abordagem inovadora para países
em transição”, Brasília/DF, 2004.
Cartilha do Ministério da Saúde, “Ambiência”, 2ª edição, Brasília-DF, 2006.
O CIAPS Adauto Botelho é atualmente composto por: Centro de Atenção Psicossocial para
Dependentes Químicos – CAPS AD, Centro de Atenção Psicossocial Infantil – CAPSI, Pronto Atendimento,
Unidade I (Internações Masculina e Feminina), Unidade II Pascoal Ramos, Unidade III e Lar Doce Lar. Tem
o objetivo de prestar atendimento aos cidadãos portadores de transtornos mentais, promovendo a
implantação e implementação de assistência à saúde mental da população.
Lar Doce Lar – residência de cidadãos portadores de deficiência física e mental tutelados pelo Estado
de Mato Grosso.
O Pronto Atendimento (PA) do CIAPS Adauto Botelho é um serviço de saúde mental destinado ao
atendimento de pessoas em sofrimento mental grave, no qual se caracterize uma situação de urgência e
emergência psiquiátrica. Tal atendimento ocorre no prazo de até 72 horas, depois de esgotados todos os
recursos extra-hospitalares, visando evitar a internação hospitalar. Seus objetivos específicos são:
1) Aliviar o sofrimento mental grave, através de ações que visem afastar o risco imediato de
prejuízos à sua integridade física e mental, sua auto-imagem e direitos e garantias
fundamentais, em razão de seu sofrimento;
2) Proporcionar aos usuários do serviço uma remissão significativa de seu estado,
minimizando o risco pessoal e social para si e para outros;
3) Colaborar na ordenação da rede de cuidados em saúde mental, através de qualificação dos
encaminhamentos, e do estabelecimento de parcerias, fóruns de discussão com instituições
vinculadas à Saúde, Educação, Promoção Social, Justiça e sociedade civil.
São definidos como usuários deste serviço adultos, de ambos os sexos, em sofrimento mental grave
e/ou em urgência psiquiátrica, que apresentem comprometimento das funções psíquicas a ponto da perda da
autonomia sobre suas responsabilidades e no cuidado de si, cuja premência e risco para severos prejuízos
sejam sentidos como iminentes por si mesmo ou por terceiros. Salvo as exceções previstas em lei, Mandados
Judiciais e em casos excepcionais de interesse de proteção à vida, este PA não realizará internação de
crianças ou adolescentes. Quando, no entanto, forem admitidos, os cuidados relativos à sua saúde mental
serão realizados em local isolado e protegido dos outros internos. A admissão de crianças e adolescentes só
será realizada mediante autorização por escrito do Juizado da Infância e Adolescência do município de
origem.
A configuração inicial de uma urgência psiquiátrica tem um peso cultural e moral relevantes, pois “a
situação em que o transtorno do pensamento, do afeto e da conduta é de tal modo disruptivo, que o paciente
mesmo, a família ou a sociedade, consideram que requer atenção imediata” 6. Considerando que “é a
família, o paciente ou a sociedade que decidem se o caso é uma urgência ou não”, e que “a crise é vista
enquanto urgência a partir do momento que afeta diretamente a rotina da família (ou do responsável) e que
se decide denominar o acontecimento enquanto tal” 7. A partir desta demanda social, a ação do PA é avaliar
singularmente tais casos, com critérios técnicos, visando esclarecer quais ações se fazem necessárias
relativas à saúde, à sociedade ou à família. Para considerar a necessidade de admissão, leva-se em
consideração fatores de crise e risco.
Para tal tarefa, o PA conta com equipe multidisciplinar, composta pelos seguintes perfis de
Profissionais do SUS: Médico Psiquiatra, Médico clínico Geral, Enfermeiro, Assistente Social, Psicólogo,
Técnico de Enfermagem, Terapeuta Ocupacional, Arte-terapeuta, Pedagogo, Vigilantes e Assistentes
Administrativos.
O período de observação no PA é de até 72 horas, podendo ultrapassar tal prazo nos casos de
primeira internação, ou nos casos em que a equipe técnica julgar necessário, tendo em vista o melhor
interesse do paciente e de sua reinserção psicossocial. Concluído o período de observação, o paciente será
reavaliado e poderá receber alta ou ser transferido para as Unidades de Internação I (Ala Feminina ou
Masculina), ou ainda para a Unidade III, nos casos de dependentes de substâncias psicoativas. No caso de
receber alta, será encaminhado para a rede de atenção psicossocial (unidades referenciais em saúde mental)
ou rede de básica.
6
Flaherty, J. A., Channon, R. A. & Davis, J. M. (1990) apud JARDIM & DIMENSTEIN. “Risco e crise: pensando os pilares da
urgência psiquiátrica”. In: Psicologia em Revista. Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 169-190, jun. 2007
7
Id. Ibid..
A Unidade de Pronto Atendimento promove atendimento de urgência psiquiátrica, evitando
internações desnecessárias ou prolongadas, em consonância com a Política Nacional de Saúde Mental,
baseada na Lei 10.216/01, prestando orientações e encaminhamentos aos serviços do CIAPS Adauto
Botelho e a outros existentes na rede de saúde Municipal e Estadual.
1.1.2.1 FLUXO DE ATENDIMENTO
1.1.2.2 NA RECEPÇÃO
O usuário que chegar ao serviço, sozinho, com um familiar ou com um acompanhante, será acolhido
pelo profissional designado no dia (PNS), enquanto os outros técnicos e familiares cuidam do
preenchimento dos formulários. No período noturno este acolhimento será realizado pelo enfermeiro e na
sua ausência por um técnico de enfermagem. Caso haja incompatibilidade ou ausência de empatia entre
usuário e técnico acolhedor, outro profissional da equipe será designado.
O Acolhimento tem por base os conceitos de Clínica Ampliada e Escuta e será realizado pelos
profissionais da equipe técnica, da Psicologia e/ou Serviço Social e/ou Enfermeiro, por meio de uma escala
interna. As funções do acolhimento abrangem: a investigação inicial da situação, o exame psíquico inicial da
pessoa em crise, a subjetivação da queixa e a comunicação aos pacientes e familiares sobre as normas e
rotinas deste PA. Ressalta-se que, em caso de haver mais de um paciente a ser atendido, outros Profissionais
de Nível Superior - PNS do Sistema Único de Saúde - SUS serão solicitados para apoiar o acolhedor, bem
como auxiliar a definição de prioridades no atendimento. Os profissionais administrativos, que se
responsabilizam pelo preenchimento dos formulários da instituição, devem também ter noções de
acolhimento, pois também compete a estes profissionais a precisão e agilidade nas informações, o que
requer ter em mente a natureza aflitiva ou conflituosa do momento.
No acolhimento, define-se a necessidade da avaliação médica e demais procedimentos necessários à
admissão do paciente na observação (Sistematização da Assistência em Enfermagem) ou encaminhamento
para a rede de saúde mental. Caso haja necessidade, o acolhedor encaminha o paciente até o médico
plantonista, com as informações e opiniões pertinentes. Após a consulta médica, de acordo com a avaliação
da equipe multidisciplinar, o paciente poderá:
1) ser medicado e retornar ao acolhedor, para ser orientado quanto aos encaminhamentos julgados
necessários;
2) ser re-encaminhado ao acolhedor, para demais orientações, nos casos em que não haja necessidade
de medicação; ou
3) ser admitido para observação, de acordo com as modalidades previstas na Lei 10.216/01, a saber:
voluntária, involuntária e compulsória.
Para todo atendimento realizado, o técnico da Recepção deverá proceder ao registro em livro
apropriado, solicitar ao setor de Arquivo o seu prontuário dos atendimentos anteriores, caso haja, para obter
história pregressa de passagens do usuário por este serviço, e identificá-lo via fotografia digital. Caso o
paciente seja admitido, o acolhedor orientará os familiares e/ou acompanhantes acerca dos procedimentos
realizados e das normas e rotinas do PA, e o técnico da Recepção deverá montar o prontuário, de acordo
com a seqüência descrita no subitem correspondente.
Serão admitidas para observação no PA pessoas que se encontrem em estado de grande sofrimento
mental, caracterizados por apresentar alterações relacionadas ao comprometimento das funções psíquicas
que interfiram gravemente na compreensão, levando-a a prejuízos em seu ajustamento psicossocial, como
alterações do pensamento, da linguagem, consciência, atenção, orientação, memória, afetividade, sono,
apetite, motricidade e senso percepção. Ressalta-se que a admissão para observação não se aplica aos casos
em que a pessoa apresente um ou outro sintoma isoladamente.
1.1.2.3 NA OBSERVAÇÃO
Os pacientes admitidos serão encaminhados para higiene pessoal e mudança de vestuário,
acompanhados pelo técnico de enfermagem, que deverá recolher pertences pessoais para serem devolvidos
aos acompanhantes, ou para guarda no PA segundo procedimento padrão descrito posteriormente.
Todo e qualquer atendimento deverá ser evoluído no prontuário, e registrado no Relatório de
Ocorrências Ambulatoriais (ROA) diariamente, por toda a equipe de saúde do PA, até o momento em que o
paciente obtiver alta ou for transferido para uma das alas de Internação. Neste último caso, a Autorização
para Internação Hospitalar – AIH deverá ser preenchida e encaminhada no momento da transferência. No
caso de a internação ser voluntária, o paciente assinará a sua anuência em formulário próprio; caso a
internação seja involuntária, a segunda via do termo deverá ser retirada do prontuário e encaminhada ao
Ministério Público pelo setor da administração. Quando a equipe multidisciplinar decide que o paciente
permanecerá no PA mais de 72h, cabe ao médico providenciar a AIH.
O Pronto Atendimento é responsável pelo encaminhamento de pacientes em internação compulsória,
mesmo na ausência de vagas, sendo tais procedimentos sempre intermediados pelo Departamento Jurídico
desta Unidade. Na eventualidade de pacientes não portarem documentos, eles não serão encaminhados para
as Unidades de Internação até que se possa estabelecer com segurança sua identificação, permanecendo o
usuário no PA.
Tendo em vista que a escala de médicos do PA é constituída por clínicos gerais com treinamento em
saúde mental, fica definido que o Médico Visitador, cuja função é realizar a avaliação e acompanhamento
dos casos em observação, será exercida obrigatoriamente por Médico Psiquiatra do CIAPS Adauto Botelho.
1.1.2.4.3 Visitação
Não é permitida a visitação aos usuários em observação. As exceções estão condicionadas à anuência
da equipe, incluindo situações em que se trate de criança ou adolescente em observação, bem como nas
situações em que a observação do paciente no PA ultrapasse às 72h, em horários a combinar com a equipe
técnica, exclusivamente durante o dia. Todas as informações que os familiares desejarem obter, poderão ser
repassadas via telefone, exclusivamente durante os períodos matutino e vespertino.
Horário Refeição
Atualmente faz-se necessário o auxílio dos técnicos em enfermagem de cada Ala na distribuição das
refeições, função de atribuição de copeiros (não contemplados no organograma atual).
Entrada de Alimentos Externos
Considerando os riscos de toxinfecção alimentar e hiperalimentação É VEDADO A ENTRADA DE
ALIMENTOS AOS PACIENTES. Não há necessidade de alimentos extras trazidos pelos familiares, porém,
em algumas situações, os familiares querem trazer outros tipos de alimentos, diferentes daqueles fornecidos
pelo Serviço de Nutrição e Dietética SND, como demonstração de afeto. Pela característica dos usuários
internados, entendemos que a oferta de alimentos pela família contribui para o fortalecimento dos laços
familiares e com a terapêutica. Nestes casos, a entrada de alimentos pode ser liberada pelo SND.
A autorização de entrada de alimentos deverá ser feita por escrito pelo nutricionista de plantão. A
entrada do alimento deve ser conferida (tipo e quantidade do alimento) na portaria.
Modalidades de Dietas
No Serviço de Nutrição e Dietética do CIAPS - Adauto Botelho utiliza-se a dieta normal e adapta-se
as dietas para a necessidade dos pacientes, a branda sendo hipossódica ou adaptada para diabetes e também
a pastosa, e também quando necessário a semi-líquida e líquida. Os tipos de dieta oferecidas: Dieta para
Diabetes, Dieta Hipossódica, Dieta Laxativa, Dieta para Diarréia, Suplementação Via Oral, Dieta enteral
(via sonda). As dietas são determinadas pelos Nutricionistas Clínicos
PARTICIPAÇÃO DO SND NAS ATIVIDADES TERAPÊUTICAS
O CIAPS AB tem uma programação anual de eventos comemorativos com finalidade terapêutica
(anexo 1) realizados para os pacientes, e a Nutrição deve contribuir nos eventos com a elaboração e
execução do cardápio, conforme acordado com a e empresa terceirizada responsável pela produção de
refeições.
O comportamento dos pacientes no pátio será conseqüência de sua psicopatologia em interação com
novos estímulos e pessoas diferenciadas daquelas com quem interagem em sua enfermaria. A atenção da
equipe deve ser a mesma que acontece durante as 24 horas de assistência aos pacientes da Unidade,
independente do espaço no qual o paciente esteja.
Os momentos livres e de circulação, são importantes para resgatar a subjetividade e individualidade.
Além disso, o Projeto Terapêutico da instituição não visa criar um ambiente imaginário e ideal, diferente
da realidade vivida fora da internação, mas sim ressocializar.
Dentro do processo de Reforma Psiquiátrica as oficinas terapêuticas pré-programadas vêm sendo
questionadas quanto à adesão dos pacientes, já que a programação prévia atende à necessidade da unidade e
não necessariamente do paciente. É preciso estar atento às emergências e contingências dos sujeitos, não
procurando encaixá-los em oficinas pré-programadas que podem limitá-lo. Há casos isolados de pacientes
nos quais o pátio não é recomendado, mas essa decisão deve ser tomada quando a equipe técnica assim o
avaliar.
O pátio, além das salas de terapia, é um dos espaços no qual as atividades da Terapia Ocupacional e da
Arteterapia serão realizadas. Isto dependerá da avaliação dos profissionais de nível superior presentes na
8
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Cartilha Ambiência, 2ª edição, Brasília-DF, 2006.
instituição. Os profissionais de plantão nas alas de internação se dividem para estar com os usuários nos
horários de pátio, porém não significa que todos permaneçam no pátio o tempo todo.
Horários do Pátio
Os horários atualmente instituídos para a saída ao pátio são:
Período Matutino: 9:00 h às 10:30 h
Período Vespertino: 15:30 às 17:00 h
- No P.A. não é permitida visitação ao paciente. O familiar deve solicitar e fornecer informações à equipe;
- Na Unidade I o horário de visita é das 15:30 h às 17:00 h, todos os dias;
- Não é permitido trazer crianças menores de 12 anos;
- Não é necessário trazer roupas ao paciente, somente material de higiene pessoal, que deve ser entregue
para o Enfermeiro de plantão;
- Não é permitido deixar objetos pessoais, nem dinheiro com o paciente;
- Casos nos quais o paciente não estiver em condições de receber visitas, a equipe permanecerá disponível
para acolher aos visitantes;
- Não é indicada a visita de pessoas que apresentem doenças infecto-contagiosas (gripe, dengue,
conjuntivite, etc);
- É vedado trazer alimentos, já que os pacientes têm 6 refeições balanceadas ao dia e acompanhamento
nutricional;
- Procurar ao menos uma vez, durante a internação na Unidade I, os profissionais da Psicologia e do Serviço
Social para conversar pessoalmente. Informe-se sobre a reunião com familiares;
- As informações que os familiares solicitam por telefone (3661-4350) serão passadas pelos profissionais de
nível superior, sempre que possível;
- Na alta hospitalar o familiar é responsável, junto com o paciente, em dar continuidade ao tratamento,
procurando o serviço de referência encaminhado pela equipe, além de administrar as medicações que levará
consigo;
- No caso de familiar que insistir em retirar o paciente da internação sem alta médica (alta a pedido), o
CIAPS não fornecerá encaminhamentos, receita ou medicação;
- Colabore com a limpeza do CIAPS, jogando lixo nos cestos;
- Lavar as mãos com água e sabão antes e depois da visita;
- Esteja com sua vacinação atualizada, procure a Policlínica de referência em seu bairro;
Os visitantes devem revezar-se em, no máximo, três pessoas por paciente internado, respeitando
rigorosamente os horários pré-determinado para visita;
9
Mendonça, T. C. P., “As oficinas na saúde mental: relato de uma experiência na internação”, 2005, acesso em
http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=480534&
indexSearch=ID
Avaliação e observação dos usuários a serem atendidos, evoluindo no prontuário no mínimo
uma vez por semana;
Elaboração de projetos e oficinas em conjunto com a Terapia Ocupacional, bem como os
demais profissionais da equipe;
Orientar e supervisionar o sujeito atendido na execução de atividades que favoreçam
independência pessoal e reinserção social, valorizando o potencial criativo, expressivo e
imaginativo do paciente;
Encaminhar para os profissionais da equipe, os pacientes que apresentarem sintomas ou
questões específicas de outra área;
Interação e participação das reuniões semanais de equipe, colaborando para a construção dos
projetos terapêuticos singulares;
Participação de eventos, reuniões, comissões, qualificações, palestras educativas e eventos
culturais;
Previsão e catalogação dos equipamentos e materiais necessários para execução da
assistência, transmitindo ao setor administrativo-financeiro as necessidades do serviço;
Elaborar relatório das atividades realizadas periodicamente, de acordo com a necessidade
apresentada pelo responsável técnico;
Atender individualmente ao paciente;
Atender os pacientes em grupo.
Realizar exposições das produções dos pacientes.
Atribuições dos Profissionais de Nível Médio
Observação dos usuários a serem atendidos, transmitindo ao PNS as intercorrências
apresentadas;
Auxiliar as atividades terapêuticas propostas.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Há atividades que são previamente determinadas e outras atividades que surgem da necessidade
apresentadas pelos usuários diariamente.
Atividades programadas previamente
Dependendo das possibilidades apresentadas em cada ala, o profissional pode realizar atividades
com freqüência diferenciada. Segue um exemplo de freqüência que não necessariamente é padronizada.
Diárias:
Oferecer espaço adequado para a realização de oficina de desenho, pintura em tela, colagem,
bijouteria, tricot, tapeçaria, coloração de desenhos prontos. Tais oficinas são realizadas ao mesmo tempo,
na sala de Terapia Ocupacional.
Semanais:
Oferecer espaço adequado para a realização de oficina de leitura, de reciclagem de papel, oficina
de poesia e literatura, oficina de canto e música, oficina de cabeleireira, oficina de modelagem, oficina de
artes aplicadas ou artesanato, lazer e recreação;
Quinzenais
Elaborar e programar visitações a museus, teatros, cinemas.
Mensais
Participar de atividades junto aos demais profissionais da equipe, a saber: festas comemorativas,
cinema, aniversariantes do mês.
As Oficinas Terapêuticas constituem-se como dispositivo clínico que tem como estratégia de
intervenção terapêutica o uso de atividades artísticas, artesanais, culturais, de lazer, etc. Como forma de
viabilizar o vínculo de portadores de transtornos psiquiátricos.
São atividades que promovem o exercício da cidadania, a expressão de liberdade e convivência dos
diferentes, através preferencialmente da inclusão pelas atividades coletivas.
Os critérios de admissão do paciente nas oficinas deveram passar pela avaliação física, psíquica e
emocional, levando em conta a opinião dos demais profissionais da equipe.
As Oficinas coordenadas pela Terapia Ocupacional estão intimamente ligadas às atividades
terapêuticas coletivas, nas quais toda a equipe atualmente encontra-se envolvida. Estas estão descritas no
quadro acima.
Pronto Atendimento
Acolhimento– Refere-se ao primeiro momento em que a queixa é acolhida na Unidade, seja
esta advinda do próprio usuário, bem como de quem o acompanha no momento da crise. Tem a
finalidade de identificar a problemática apresentada, para definir condutas terapêuticas aplicáveis à
situação, orientações e/ou encaminhamentos pertinentes a cada caso. É realizável também por outros
profissionais.
Orientações e encaminhamentos: relativos ao tratamento e à continuidade do tratamento em
serviços substitutivos ao paciente e à família.
Avaliação – Tipo de intervenção destinado a identificar sinais e sintomas, o estado mental
imediato do usuário, psicopatologias de base, dinâmica de personalidade, relacionamento familiar.
Também visa, essencialmente, reunir subsídios ou informações relevantes a cada caso, com o devido
registro em cada prontuário. Este procedimento deve ser realizado com todos os pacientes durante o
acolhimento e a admissão.
Atendimento Psicológico Individual – Consiste nas mesmas características do atendimento
individual realizado na Unidade I, com a especificidade de visar evitar a necessidade de internação.
Atendimento familiar: Consiste nas mesmas características do atendimento familiar na
Unidade I.
Participar das reuniões de equipe.
Colaborar com a elaboração de relatórios de pacientes.
Unidade I
Avaliação – Tipo de intervenção destinado a identificar sinais e sintomas, o estado mental
imediato do usuário, psicopatologia de base, dinâmica de personalidade, relacionamento familiar.
Também visa, essencialmente, reunir subsídios ou informações relevantes a cada caso, com o devido
registro em prontuário. Este procedimento deve ser realizado com todos os pacientes em internação, o
mais breve possível.
Atendimento Psicológico Individual – Tem como objetivo propiciar um espaço, acolhimento
e escuta do usuário, intervindo nos sintomas/fenômenos/discurso apresentados no momento. O
atendimento psicológico está condicionado à singularidade dos casos e da metodologia ou abordagem
terapêutica de cada profissional. O atendimento psicológico visa diminuir o tempo de internação,
diminuir as intervenções invasivas (contenção mecânica e/ou química desnecessárias), proporcionar
resignificação da vida do usuário e de seus projetos para o futuro, a preparação para a volta ao convívio
familiar e a continuidade do tratamento em serviços substitutivos de saúde mental. Trata-se de atividade
privativa do psicólogo, a ser desenvolvida em sala de atendimento ou em local reservado, capaz de
assegurar os direitos e princípios éticos da profissão.
Atendimento Psicológico no Coletivo – Tem como objetivo intervir nos
sintomas/fenômenos/discurso apresentados pelos usuários, em espaço coletivo (entre vários usuários
e/ou vários profissionais).
Atendimento familiar: realizar intervenções psicológicas que possam provocar mudanças e/ou
reflexões pertinentes ao cuidado da pessoa e sofrimento mental; também fornecer orientações pertinentes
ao tratamento, cuidados no cotidiano, situações que favoreçam o convívio social e familiar, bem como a
reinserção em atividades laborais. Deverá indicar serviços substitutivos em saúde mental mais próximos
à residência do usuário.
Reunião com Familiares realizar em conjunto com a equipe, reuniões com os familiares, com
a finalidade de acolher as questões trazidas pelos mesmos e orientar quanto à rede de atenção
psicossocial e tratamento.
Reunião de equipe: participar semanalmente das reuniões de equipe, contribuindo para a
construção de Projeto Terapêutico Singular e com as demais questões referentes à instituição.
Elaborar, em conjunto com a equipe, relatórios multidisciplinares.
Participar das atividades terapêuticas elaboradas pela equipe.
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Horta, V. & King,
O pessoal do Serviço de Enfermagem do Centro Integrado de Assistência Psicossocial Adauto Botelho
classifica-se nas seguintes categorias funcionais:
B. Garantir continuidade dos cuidados após a alta, oferecendo informação e treinamento aos
pacientes e familiares, estimulando sua participação na continuidade do tratamento.
C. Oferecer, como todos os serviços, segurança e condições ambientais que possam facilitar e
agilizar a recuperação do paciente.
D. Prestar informações que facilitem o diagnóstico e tratamento médico, através do registro de fatos
observados, respeitando sempre o código de Ética de Enfermagem e os direitos dos pacientes.
K. Colaborar com Escolas de Enfermagem e outras Instituições de Ensino que necessitem campo
para estágio.
L. Contribuir com o Setor de Educação Continuada na formação e treinamento de funcionários,
facilitando a operacionalização.
L. Elaborar juntamente com o setor de Educação Continuada, roteiros para estudantes e estagiários,
exigindo o cumprimento com rigor.
M. Avaliar e aprovar proposta de estágio, proposta por Escolas de Enfermagem, em comum acordo
com Diretor Técnico.
O. Avaliar relatórios e estatísticas das Unidades, verificando se estão corretos os dados levantados.
P. Apresentar relatórios mensais e anuais das atividades realizadas.
S. Participar das reuniões semanais de equipe, dando respaldo técnico a todos os profissionais.
Participar também das reuniões convocadas pela Diretoria.
E. Prestar cuidados diretos ao paciente sob revisão holística atendendo integralmente suas
necessidades.
H. Planejar a alta do paciente, dando treinamento e orientação ao paciente e aos familiares quanto
aos cuidados necessários após a alta, e continuidade do tratamento.
Q. Observar e conscientizar a equipe para uso e observância obrigatória das Precauções Universais
de Proteção e Segurança, prevenindo acidentes.
R. Avaliar a equipe e permitir que avaliem quanto ao seu desempenho e atuação no Serviço.
U. Fazer registro das ocorrências diárias e fechar o Censo Diário dos pacientes internados.
W. Participar das reuniões semanais de equipe, contribuindo para a construção conjunta da condução
terapêutica a ser realizada junto a cada paciente. Participar também das reuniões convocadas pela
Instituição.
F. Acompanhar e auxiliar o médico, executando procedimentos junto aos pacientes sob sua
responsabilidade.
G. Estar atento e atender as chamadas dos pacientes e comunicar qualquer alteração ou situação
adversa ao enfermeiro.
28. Fazer o controle da entrada e saída de pessoas às dependências do CIAPS Adauto Botelho;
29. Somente permitir a entrada de pessoas (funcionários ou não), devidamente identificados com crachá em
local visível, em cores diferenciadas para servidores e visitantes;
30. Pessoas que acompanham funcionários somente poderão entrar depois de serem devidamente
identificadas na recepção, através da anotação em livro de controle de entrada, e também deverão portar
crachá de visitantes;
31. Crianças menores de 12 anos, em visita a pacientes, terão acesso proibido às dependências internas do
CIAPS Adauto Botelho;
32. Crianças menores de 12 anos, em visita a funcionários, somente terão acesso às dependências do CIAPS
Adauto Botelho, acompanhadas por um adulto responsável e devidamente identificadas com crachá;
33. O horário de visita aos pacientes internados ocorrerá diariamente das 15:30 as 17:00 horas;
34. O visitante deverá se apresentar na portaria para registro em livro de controle de entrada e saída, em fila,
por ordem de chegada, proceder ao cadastramento fornecendo os dados pessoais (nome completo, nome
do paciente a visitar, grau de parentesco, número de um documento pessoal com foto e data da visita).
Após cadastramento o mesmo receberá um crachá de visitante e será conduzido até a equipe de
enfermagem que estará nas imediações do pátio interno de visitação. A equipe de enfermagem irá
localizar o paciente para apresentação à visita;
35. Fornecer crachá de visitante para, no máximo, três pessoas por paciente internado, respeitando
rigorosamente os horários pré determinado para visita; Ao término da visita o visitante deverá devolver o
referido crachá na portaria para procedimento de baixa;
36. A equipe de vigilância para o processo de visita deverá ser composta por no mínimo 04 profissionais
vigilantes, distribuídos em quatro locais estratégicos: Pátio, portaria, entrada da administração e entrada
da ala feminina;
37. O serviço de vigilância deverá manter apenas uma entrada e saída para visitantes; Os servidores ficarão
livres para usarem os vários acessos ao CIAPS Adauto Botelho, desde que identificados;
38. A saída de qualquer visitante só é permitida mediante devolução de crachá. Caso algum visitante volte à
portaria de saída sem apresentação do crachá de identificação, deverá o vigilante contatar o local onde a
pessoa alega ter estado para confirmação e, só então, anotar os dados do mesmo no livro de registro e
reencaminhá-lo a saída;
39. Para os pacientes com saída autorizada por alta hospitalar, deverá o Assistente Social, ou técnico
responsável pelo processo de alta, acompanhar o paciente até a portaria para a liberação junto ao serviço
de vigilância. A referida saída do paciente deverá ser registrada em livro de ocorrências da portaria, bem
como quem irá acompanhá-lo até a residência após alta;
40. O indivíduo visitante de servidores terão permissão para visitas em qualquer horário entre 08:00 e 22:00
horas, desde que cadastrado e portando crachá de visitante; Ao se identificar na portaria o visitante deve
informar o nome do servidor a ser visitado. O profissional vigilante irá interfonar ao mesmo e, se
autorizado, deve permitir a entrada disponibilizando crachá para o mesmo;
41. Nenhuma pessoa deverá entrar no hospital sem estar portando crachá; Caso se identifique qualquer
visitante não portando crachá, o mesmo deverá retornar à portaria de entrada para averiguação;
42. Não permitir entrada de alimentos na portaria sem a devida autorização por escrito da nutricionista do
CIAPS Adauto Botelho; Se o visitante apresentar a referida autorização, verificar se os alimentos
trazidos condizem com o que está permitido; Em caso de duvidas deverá o profissional vigilante
interfonar à Nutricionista de plantão;
43. Não permitir a entrada de pessoas portando equipamentos de som/imagem/jogos, materiais pérfuro-
cortantes, roupas, dinheiro em qualquer quantia, fósforos/isqueiros, etc. O vigilante deverá recolher tais
pertences e devolver ao final da visita;
44. Fica permitida a entrada de materiais de higiene pessoal, por parte dos visitantes, devendo ser entregues
para um profissional da equipe técnica;
45. Não permitir a entrada de pessoas sem camisa ou trajando vestimentas que fere a conduta moral;
46. Fica permitido fumar no pátio externo de visita. Porém não será permitida a entrada de fósforos/isqueiros
para o interior do hospital após visitação.
47. Nos casos em que o paciente não estiver em condições, o visitante deverá ser encaminhado a um
membro da equipe que realizará o acolhimento do mesmo;
48. Não é indicada a visita de pessoas com sinais visíveis de adoecimento ( tosse, febre, coriza, olhos
avermelhados, etc). O serviço de vigilância ao detectar tais casos deverá acionar um membro da equipe
para acolher e orientar este visitante;
49. Para visitação de caráter religioso, será necessária autorização prévia da Diretoria Técnica.
50. O descumprimento, sob quaisquer circunstancias, das normas aqui estabelecidas, deverá ser comunicado
à Diretoria Administrativa e Financeira deste CIAPS Adauto Botelho.
Destaca-se o fato de que estas pessoas não têm, ainda, funções definidas individualmente, tendo
portanto pouca autonomia de ação e iniciativa. A rigor, não são propriamente um setor organizado, embora
estejam formalmente subordinados à Direção Técnica.
4. ANEXOS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLAHERTY, J. A., CHANNON, R. A. & DAVIS, J. M. (1990) apud JARDIM & DIMENSTEIN. “Risco e
crise: pensando os pilares da urgência psiquiátrica”. In: Psicologia em Revista. Belo Horizonte, v. 13, n.
1, p. 169-190, jun. 2007
MARCOLAN, J. F. A contenção física do paciente: uma abordagem terapêutica, tese de doutorado pela
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, 2004 (mineo).