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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA NAS

PEQUENAS ORGANIZAÇÕES

FIORAVANTE, N.B.M.1

LUCIANO, G.M.2

RESUMO: Introdução: A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos que


vão desde o planejamento até o controle financeiro nas empresas. Podemos dizer que as
finanças da empresa é o elemento principal que mantém as organizações no atual mercado
acirrado. A gestão financeira é um dos elementos que garantem o resultado positivo para o
negócio da empresa, fazendo com que haja retorno do capital investido e lucro para a contínua
sobrevivência da empresa. Tem sido visível o crescente número de pequenas empresas que
surgiram nos últimos anos. Fruto de realização de ter o próprio negócio ou ainda ramificações
de outras empresas já existentes. Porém ao inserir-se no mercado, essas pequenas empresas se
deparam com as grandes organizações, detentoras de grande potencial capitalista, com
profissionais qualificados e voltados a investimento e reinvestimento dos seus ativos
financeiros. Por outro lado, existem os benefícios criados pelo governo para a implantação de
pequenas empresas, bem como a preocupação de órgãos estatais no auxílio e a manutenção
vital dessas organizações. Objetivos: Analisar as causas que levam as pequenas empresas a
terem dificuldades em sobreviver no mercado atual, frente aos grandes concorrentes e muitas
por consequente abrirem falência. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa
bibliográfica de caráter exploratório com a intenção de identificar as principais práticas
adotadas pelas pequenas empresas no referente a administração financeira. Sendo utilizados
somente artigos nacionais, visto o foco ser as pequenas empresas nacionais, haja visto a
questão da peculiaridade da legislação brasileira. Assim buscou-se temas voltados a
administração de finanças e benefícios concedidos a pequenas empresas pelo governo
nacional. Resultados e Discussões: A pesquisa justifica-se a partir da seguinte questão: como
as pequenas empresas administram seus ativos, frente ao surgimento de grandes empresas
detentoras de enorme potencial capitalista seguido da problemática da constante mudança nos
padrões dos consumidores atuais. Com a obtenção de informações, fruto da pesquisa em
questão, foi possível observar que as pequenas empresas em sua grande maioria são empresas
familiares, e grande parte dessas, com poucos anos de funcionamento. Essas empresas
contribuem para geração de emprego e aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e são
amparadas pela legislação brasileira por meio do benefício legal conhecido com Simples
Nacional, que de forma resumida é o agrupamento de vários impostos em uma única guia de
pagamento, tornando mais rápido e eficiente a gestão desse modelo de organização. O atual
contexto globalizado exige dos gestores não só o preparo, como o conhecimento e habilidades
para agir em situações complexas. O ambiente econômico por sua vez, está sujeito a
concorrência, a responsabilidade social das empresas, o que exige destas uma nova postura
ética. Ainda o surgimento das novas tecnologias associado a exigência da qualidade dos
serviços e produtos são fatores impactantes no modelo de gestão empresarial. Conclusões: A

1
Pós-graduando em MBA Contabilidade Gerencial e Controladoria do Centro Universitário da Grande Dourados
– UNIGRAN.
2
Professora Orientadora desta IES.
maioria dessas pequenas organizações, são administradas por pessoas da própria família, visto
a questão de ser um negócio familiar, onde as pessoas se auto ajudam em prol do sucesso
dessa organização. A grande questão é que por vezes essas organizações não possuem em seu
interior nenhum gestor com conhecimento necessário para boa gestão financeira do negócio.
Dessa maneira acabam por controlar de forma simples os ativos financeiros, bem como a
gestão de estoque, entradas e saídas e se mantém desatualizados no referente a legislação
atual. No mercado atual é preciso responder de maneira rápida as demandas dos
consumidores, como produtos e serviços de qualidade e preços competitivos, bem como
investirem na qualificação dos profissionais gestores, responsáveis por essas organizações.
Ainda, em um cenário globalizado e com constantes mudanças nos padrões dos
consumidores, é necessário que a organização esteja atenta a mudanças no cenário
econômico, já que a cada dia aumenta-se a concorrência e disputa pelo mercado. A maioria
das empresas que abrem falência, não possuem cinco anos de sobrevivência sequer, os
gestores não conseguem separar o capital que pertence a organização do capital que seriam os
seus salários, achando que todo ganho é lucro, onde ocasiona o prematuro fechamento por
falta de capital para reinvestir no negócio. Existem órgãos estatais como o Serviço brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que auxilia desde a abertura da empresa,
incluindo palestras, workshops, e dispõem de programas voltados a essas empresas, assim
como existem incentivos do governo visto a restrição de credito por parte de empresas
privadas para aqueles que estão se inserindo no mercado, sem uma marca ou um nome já
conhecido no mercado. Para que haja uma correta administração dos recursos financeiros é
necessário que a organização tenha um modelo de gestão, bem como, programas que o
auxiliem a manter o controle dos ativos financeiros, que forneça gráficos de desempenho e
total controle da organização, gráficos esses que auxiliarão o gestor financeiro na tomada de
decisões com base nos resultados apresentados. No caso das pequenas empresas que não
possuem um setor de contabilidade especifico, que tenha então uma pessoa com qualificações
para tal, ou ainda que contrate uma empresa que preste esses serviços, o que é mais comum
nos dias atuais. Assim essa empresa qualificada para contabilizar esses dados devolverão as
informações necessárias para que o gestor saiba qual o caminho a ser tomado.

PALAVRAS-CHAVE: Administração Financeira, Sobrevivência, Pequenas Empresas.


REFERENCIAS

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