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CAVIDADE ORAL
Estende-se desde os lábios e as
bochechas externamente até os arcos
palatoglossos das fauces internamente,
onde se continua com a orofaringe.
Lábios
3 pares de glândulas salivares maiores:
Palato duro
Processos alveolares superiores e
submandibular, sublingual e parótida.
inferiores
2/3 anteriores da língua Inúmeras glândulas salivares menores:
Mucosa bucal labiais, da bochecha, linguais, palatinas)
Região do trígono retromolar abrem-se para a boca.
Assoalho da boca, incluindo o
vestíbulo (espaço entre a superfície
Os músculos da cavidade oral estão
interna dos lábios e as faces
associados aos lábios, bochechas,
vestibulares dos dentes e a
assoalho da boca e língua.
gengiva)
Milo-hióideo
Está superiormente ao ventre anterior
do músculo digástrico e com os seus
homólogos contralaterais, formam o
assoalho muscular da cavidade oral.
6. ASSOALHO DA BOCA
Região pequena em forma de ferradura
situada abaixo da parte móvel da língua
e acima do diafragma muscular formado
pelos músculos milo-hióideos. O gênio-
hioideo está acima dele.
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8. PALATO DURO
Formado pelos processos palatinos da
maxila e as lâminas horizontais dos
ossos palatinos.
ductos se confluem e abrem nas fóveas Órgão altamente muscular que participa
palatinas. na deglutição, paladar e fala. Tem
Irrigação: a. palatina maior (ramo da 3ª posição parcialmente oral e faríngea. É
parte da a. maxilar) – desce pelo canal fixada aos seus músculos ao osso
palatino maior onde dá origem a 2 ou 3 hioide, mandíbula, processos estiloides,
a. palatinas menores que passam palato mole e parede da faringe.
através dos canais palatinos menores,
irrigando o palato mole e tonsilas A mucosa dorsal é especializada e
palatinas e anastomosando-se com a. coberta por inúmeras papilas gustativas.
palatina ascendente, ramo da a. facial.
A a. palatina maior corre até o canal As fibras dos músculos intrínsecos
incisivo, sobe este canal e anastomosa- apresentam fascículos entrelaçados
se com os ramos septais da a. conferindo maior mobilidade. Os
nasopalatina, suprindo as gengivas, fascículos são separados por tecido
glândulas palatinas e túnica mucosa. adiposo.
Drenagem venosa: as veias
acompanham as artérias plexo A raiz da língua está fixada ao osso
pterigoideo. hioide e à mandíbula e está em contato
Inervação: nervos sensitivos n. inferiormente com o gênio-hióideo e
palatino maior e ramo nasopalatino milo-hióideo.
(ramo do n. maxilar) que passam pelo
gânglio pterigopalatino [Inerva as Possui a parte oral (pré-sulcal pois está
gengivas, mucosa e as glândulas do anteriormente ao sulco terminal) e parte
palato duro]. N. palatinos menores faríngea (pós-sulcal).
suprem a úvula, tonsila e palato mole. N.
nasopalatinos suprem a parte anterior
do palato duro. As fibras que transmitem
impulsos do paladar do palato
provavelmente passam através dos n.
palatinos até o gânglio pterigopalatino.
Os neurônios atravessam a raiz
sensitiva do nervo facial núcleo
gustativo do trato solitário.
9. LÍNGUA
Renata Bittar
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MÚSCULOS DA LÍNGUA
A língua é dividida por um septo fibroso
mediano, ligada ao corpo do osso
hioide. Os músculos extrínsecos
estendem-se para fora da língua e
fazem o seu movimento, os intrínsecos
ficam totalmente em seu interior,
alterando a sua forma.
abre-se para tráz e para cima. As fibras Às vezes é descrito como uma parte do
inferiores são fixadas por uma hioglosso, é separado dele por algumas
OBS: A inserção dos genioglossos às menor do hioide e sobe para se unir com
Funde-se anteriormente
com o músculo
estiloglosso.
Transverso
Passam lateralmente a
partir do septo fibroso
mediano até o tecido
fibroso submucoso na
margem lingual,
misturando-se com o
músculo palatofaríngeo.
Vertical
Estendem-se a partir da face dorsal até
a ventral da língua nas bordas
anteriores.
Longitudinal inferior
Artéria Lingual
Faixa estreita de músculo perto da face
Língua e assoalho da boca.
lingual inferior da língua, entre os
Origem: ACE
músculos genioglosso e o hioglosso. Vai
Passa entre o hioglosso e o constritor
desde a raiz até o ápice da língua.
médio da faringe, chegando ao
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Veias Linguais
São formadas a partir da união das
veias dorsal da língua e lingual
profunda. As veias seguem 2 rotas:
INERVAÇÃO DA LÍNGUA
Nervos Motores
Os músculos da língua são inervados
pelo hipoglosso, exceto o palatoglosso
que é inervado pelo plexo faríngeo.
Nervos Sensitivos
Sensibilida Sensibilida
de de
Geral Especial
(Paladar)
2/3 N. Lingual N. corda do
anteriores tímpano
1/3 N. N
posterior glossofaríngeo glossofaríngeo
Drenagem Linfática
A camada mucosa da parte faríngea da
face dorsal da língua contém muitos
folículos linfoides = tonsilas linguais.
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1. Nervo Oftálmico: atravessa a fissura orbital superior (juntamente com o III, IV, VI pares cranianos e a
veia oftálmica) e ao chegar à órbita fornece três ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e
lacrimal.
O nervo oftálmico é responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o nervo
óptico é sensorial (visão).
2. Nervo Maxilar: é o segundo ramo do nervo trigêmeo. Ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse
um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, momento em que
passa a se chamar nervo infra-orbital.
O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando
sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar
as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n.
labial superior).
O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo alveolar
superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo.
Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores, os três nervos alveolares superiores
emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo dental superior.
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3. Nervo Mandibular: é o terceiro ramo do nervo trigêmeo. Ele atravessa o crânio pelo forame oval e logo
abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais, são o nervo lingual
e alveolar inferior.
O nervo lingual dirige-se para a língua, concedendo sensibilidade geral aos seus dois terços anteriores.
O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo canal da
Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo alveolar inferior emite um ramo colateral, que é
o nervo mental (nervo mentoniano), o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer
sensibilidade geral às partes moles do mento.
Dentro do canal da mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se anastomosam
desordenadamente para constituir o plexo dental inferior, do qual partem os ramos dentais inferiores que
vão aos dentes inferiores.
A parte motora do nervo mandibular inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigoideo
medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos músculos.
É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco
bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral,
o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial
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penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade,
formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.
A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe o nome de
nervo intermédio.
Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior e se dirigem paralelamente ao meato acústico interno
No interior do meato acústico interno, os dois nervos (facial e intermédio) penetram num canal próprio
As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos iniciais: o temporo
facial e cérvico facial, os quais se ramificam em leque para inervar todos os músculos cutâneos da cabeça
e do pescoço.
As fibras sensoriais (gustatórias) seguem um ramo do nervo facial que é a corda do tímpano, que vai se
juntar ao nervo lingual (ramo mandibular, terceiro ramo do trigêmeo), tomando-se como vetor para distribuir-
se nos dois terços anteriores da língua.
O nervo facial apresenta ainda fibras vegetativas (parassimpáticas) que se utilizam do nervo intermédio e
depois seguem pelo nervo petroso maior ou pela corda do tímpano (ambos ramos do nervo facial) para
inervar as glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula sublingual e submandibular).
Em síntese, o nervo facial dá inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço
É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares,
que se dispõem em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo,
que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois
gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo
tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe.
Desses, o mais importante é o representado pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela
sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo
carotídeos. Merecem destaque também as fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão
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parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio, saem fibras
nervosas do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida.
Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos
radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este, emerge do crânio pelo canal do
hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com
a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.
A artéria carótida externa segue trajeto ascendente após a bifurcação da artéria carótida comum
e saem dela em média oito ramos arteriais menores que vão irrigar a face e estruturas do
pescoço, que em geral são: artéria tireoidiana superior (que vai irrigar a glândula tireoide),
a artéria lingual (que irriga um importante órgão da mastigação, que é a língua), a artéria
facial (que vai irrigar as regiões superficiais da face), a artéria faringéia ascendente (que liga a
faringe), a artéria occipital (que irriga a região posterior da nuca), a artéria auricular posterior,
a artéria maxilar (que se origina acima da lingual) e a artéria temporal superficial (que irriga a
região temporal). A artéria carótida interna não emite ramos até entrar no crânio, onde seus
ramos irrigam o encéfalo, sobretudo as estruturas anteriores do cérebro.
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