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Pirassununga
2017
GIOVANI MATEUS JANEZ
Pirassununga
2017
FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
BANCA EXAMINADORA
Antes de tudo gostaria de agradecer a Deus por sempre ter me ajudado com
saúde, perseverança e dedicação nesta longa jornada. Meu querido pai, que nunca
mediu esforços para ajudar seus filhos e, por mais difícil que fosse a situação que
vivíamos, sempre estava pronto para nos aconselhar em nossas decisões e ajudar
nos momentos de crise. Minha amada mãe, que nas horas mais difíceis, em que por
vezes pensei em desistir, estava ali para me amparar, me incentivar a continuar, pois
no fim todos os esforços seriam recompensados. Aos meus irmãos, pois foram o
fator fundamental pra minha vitória, meu auxilio em diversas dificuldades e motivo
pelo qual eu nunca desisti de lutar. A minha noiva que sempre esteve comigo, me
ajudando e me auxiliando em todos os momentos, me fortalecendo e me apoiando
nas dificuldades. Por fim, aos professores e aos amigos que estiveram comigo nessa
jornada, me ensinando e me ajudando no decorrer destes cinco anos.
JANEZ, Giovani Mateus. Fontes alternativas de energia: inovação e
sustentabilidade na produção energética. 2017. 34 páginas. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Universidade Centro Anhanguera,
Pirassununga, 2017.
RESUMO
ABSTRACT
With the growth of the world population and the constant technological advance, the
demand of electrical energy is increasing more and more. Non-renewable sources of
energy are polluting and finite, which makes it necessary to search for alternative
sources, which can attend energy demand in a sustainable and clean way without
causing major environmental impacts. In this perspective, the present work is based
on the study of these sources, with the objective to understand the processes, their
main advantages and disadvantages, as well as the alternative means of producing
energy. It involves a bibliographical research, carried out with the aid of scientific
articles, books and publications of renowned authors in the area, all related to the
study of alternative energy sources and their characteristics.
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 33
9
INTRODUÇÃO
A energia proveniente do Sol, mais conhecida como energia solar, pode ser
utilizada diretamente para o aquecimento do ambiente, no aquecimento doméstico
de água ou de piscinas, assim como na produção de eletricidade. Mediante o seu
uso, evidencia-se a possibilidade de diminuir o consumo da energia convencional
em até 70%.
Para transformar essa energia em eletricidade, destacam-se dois processos
principais. O primeiro se dá diretamente pelas placas fotovoltaicas, conversão de luz
solar em eletricidade, que se configurará como o assunto do terceiro capítulo deste
trabalho, e o segundo indiretamente com o processo termoelétrico, no qual a energia
solar produz energia térmica, que pode ser empregada na geração de eletricidade,
por meio de sistemas como coletores parabólicos, torre de potência, calhas solares e
chaminés solares.
Ligada de maneira indireta a outros meios de energia, tais como a biomassa,
a energia dos oceanos, a energia hidráulica, a energia eólica e os combustíveis
fósseis, a energia solar pode ser aproveitada de diversas maneiras, como, por
exemplo, no uso de uma iluminação natural, com a finalidade de clarear diferentes
ambientes, economizando, desta forma, eletricidade, e no aquecimento solar
passivo, definido como um aquecimento decorrente da absorção da radiação nas
edificações.
Como vantagem, pode-se citar que a referida fonte de energia não causa
impactos ao meio ambiente. Seus recursos são provenientes de uma fonte
renovável, a saber, de raios solares que atingem diariamente a Terra, e seu devido
armazenamento também pode ser utilizado em períodos noturnos, não sendo
obrigatória a presença do Sol para que a mesma funcione. Suas desvantagens são
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os custos elevados, o que dificulta o acesso a esse meio de energia, bem como o
seu baixo rendimento.
A energia hídrica é uma energia gerada da massa de água dos rios, que
fluem de altitudes elevadas até chegar ao mar, convertendo energia potencial em
energia cinética.
De acordo com o livro “Energia e meio ambiente”, escrito pelos autores
Hinrichs, Kleinbach e Reis (2014, p. 507), a energia hídrica foi utilizada,
historicamente, com o objetivo de com que a água gerasse um trabalho útil, como
serrar madeira, moer grãos ou fornecer energia para demais tarefas. As rodas-d’
água começaram a ser utilizadas pelos gregos em meados de 15 a.C. e a força das
águas, além dos ventos, era a única fonte de energia mecânica disponível até o
século XIX, com a invenção do motor a vapor.
Torna-se relevante destacar que existem diversas maneiras de se obter
energia por esse meio, mas, se tratando de energia renovável, a instalação de
pequenas centrais hidroelétricas é a maneira ideal, por causar menos impactos ao
meio ambiente e por ser mais facilmente introduzida nas infraestruturas urbanas já
existentes. (PALZ, 2002, p. 80)
Outro modo de obtenção de energia está relacionado às chamadas usinas
hidrelétricas, as quais embora não sejam poluentes, pressupõem a inundação de
grandes áreas para a sua construção, eliminando, deste modo, o hábitat de algumas
espécies animais e vegetais.
A geração de energia através desse meio funciona da seguinte maneira: a
água flui do reservatório para a usina através de um tubo grande, denominado
tubulação de adução, e, na casa de máquinas, movimenta uma turbina de reação ou
impulso. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2014, p. 577).
O Brasil, por suas dimensões e por seu grande potencial hídrico, tem a maior
parte da sua energia elétrica gerada através deste processo. Em números, elucida-
se que a potência elétrica instalada no país gire em torno de 70%.
2.4 BIOMASSA
Biomassa é a energia derivada de matéria viva, tais como grãos (de milho, de
soja), árvores e plantas aquáticas, podendo também ser encontrada em resíduos
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que se sua exploração for intensiva, por ser um recurso finito, pode ser,
consequentemente, esgotado.
Existem vários tipos de energia geotérmica, contudo, para que sejam
efetivamente explorados apresenta-se a necessidade de um maior desenvolvimento
por parte das tecnologias de extração.
O sistema hidrotermal configura-se como um tipo de energia geotérmica.
Nele, a energia termal do magma é armazenada em água ou vapor, os quais
preenchem os poros e fraturas da rocha. Seus reservatórios podem ser classificados
em vapor úmido e o vapor seco, sendo o primeiro de dez a vinte vezes mais
abundantes do que o segundo. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2014, p. 718).
No entanto, calcula-se que embora o vapor úmido seja mais abundante, o
vapor seco é mais utilizado para a produção de energia, devido a sua conveniência.
No sistema de vapor úmido, a água, aprisionada em um reservatório subterrâneo, é
aquecida pelas rochas ao redor, submetendo a água a altas pressões, podendo
atingir temperaturas tão altas quanto 370º C, sem entrar em ebulição. Entretanto, se
esta água fosse liberada para a superfície, ela iria vaporizar a medida que a pressão
externa fosse diminuindo. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2014, p. 720).
Por outro lado, o sistema de vapor seco ocorre quando a pressão não é muito
superior à pressão atmosférica e a temperatura é elevada. Neste processo, a água
entra em ebulição, atingindo temperaturas de 165º C e o vapor retirado destes poços
geotérmicos pode ser utilizado diretamente no funcionamento de uma turbina.
(HINRICHS; KLEINBACH; REIS, 2014, p. 721).
Outro meio de exploração geotérmica são os reservatórios geopressurizados,
que consistem em água salobra quente, localizada em grandes áreas com
profundidade de 3000m a 6000m. A energia nestes reservatórios não é apenas
termal, mas também mecânica em forma hidráulica e química, como resultado do
metano dissolvido. Tal energia tem um potencial recuperável imenso, mas ainda não
há tecnologia para explorá-la de um modo significativo. (PALZ, 2002, p. 5)
Rochas secas quentes é um processo de exploração geotérmica, obtido por
meio da circulação de água pelas fendas das rochas, extraindo a energia calorífica.
Por serem mais comuns e mais acessíveis que os reservatórios hidrotermais, essa
fonte de exploração possui um potencial elevado que, por falta de tecnologia e
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devido aos altos custos, não é bem aproveitado. (HINRICHS; KLEINBACH; REIS,
2014, p. 724).
Como vantagem infere ser uma energia limpa, que não necessita de grandes
espaços de construção, ao mesmo tempo em que se configura como confiável,
econômica e que pode ser instalada em áreas remotas.
Apresenta-se como desvantagens o fato de que os reservatórios geotérmicos
são encontrados em áreas especificas e nem sempre podem ser explorados, que as
fontes de vapor podem chegar ao fim, caso sua retirada seja maior do que sua
recomposição, podendo levar séculos para voltar a ser reutilizado. Além disso, pode-
se citar como desvantagem a emissão de gases nocivos, como o sulfeto de
hidrogênio (H2S) ou o dióxido de carbono, e o vapor dos campos de vapor seco, que
contêm minerais, os quais, após sua condensação, pode contaminar o lençol
freático, envenenando peixes e outras formas de vida aquática. (HINRICHS;
KLEINBACH; REIS, 2014, p. 727).
Para que uma maior exploração desses recursos possa ocorrer, alguns
problemas precisam ser superados, como a falta de tecnologia, a falta de
conhecimento sobre os possíveis impactos ambientais que esta exploração geraria,
a falta de investimentos e a falta de informação sobre a localização dessas fontes,
quanto tempo elas durariam e a quantidade de energia que poderia ser extraída
destes locais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu Belico dos. Energia e meio
ambiente. 5ª. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.764 p.
PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. Curitiba: Hemus, 2002. 358 p.