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Autores: Docente:
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1. Introdução ....................................................................................................................................... 6
2. Objectivos ....................................................................................................................................... 7
4.1.3. Combustíveis................................................................................................................... 9
5. Constituição das centrais Termoeléctricas a Vapor ....................... Erro! Marcador não definido.
Índice de ilustrações
2.1.Objectivo Geral
Debruçar em torno do tema: centrais Termoeléctricas a vapor.
2.2.Objectivos Específicos
Apresentar os conceitos básicos sobre as centrais Termoeléctricas a Vapor;
Falar da constituição e do princípio de funcionamento;
Apresentar os ciclos termodinâmicos;
Falar do balanco de vapor e agua na central termoeléctrica;
Apresentar o esquema térmico principal e completo das centrais termoeléctricas.
3. Metodologia de Investigação
A elaboração do presente trabalho foi baseada em pesquisas científico-didácticas, notas de
aulas, manuais e artigos electrónicos acerca do tema em abordagem.
4.1.Conceitos gerais
O processo fundamental de funcionamento das centrais termoeléctricas está baseado na
conversão de energia térmica em energia mecânica e desta em energia eléctrica.
A combustão externa acontece quando o combustível não entra em contacto com o fluido de
trabalho. É um processo usado principalmente nas centrais termoeléctricas a vapor, onde o
combustível aquece o fluido de trabalho (em geral água) em uma caldeira até gerar o vapor
que, ao se expandir em uma turbina, produzirá trabalho mecânico.
4.1.3. Combustíveis
Os principais combustíveis usualmente aplicados nas centrais a vapor são o óleo, o carvão, a
biomassa (madeira, bagaço de cana, lixo, e.tc.) e derivados pesados de petróleo. Os principais
combustíveis usados nas máquinas térmicas a gás são o gás natural e o óleo Diesel.
5.1.Caldeira
5.2.Turbina
Turbina é instruída para captar e converter energia mecânica e térmica contida em um fluido
em trabalho de eixo. A forma construtiva básica é a mesma para todos os tipos: um rotor
dotado de um certo número de pás ou palhetas ligadas a um eixo que gira sobre um conjunto
de mancais de deslizamento ou mancais de pastilha.
As turbinas podem ser usadas para movimentar um outro equipamento mecânico rotativo,
como uma bomba, compressor ou ventilador, ou podem ser usadas para a geração de
electricidade, e nesse caso são ligadas a um gerador. Também têm aplicação na propulsão
naval e aeronáutica.
5.3.Condensador
Ele é dividido em duas partes: uma onde passa o vapor que se tem interesse em condensar e
outra onde passa um líquido (normalmente água) resfriado para baixar a temperatura interna
do condensador.
Um vapor aquecido entra no condensador e encontra uma superfície com uma temperatura
inferior ao seu ponto de ebulição, e então condensa (ou liquefaz).
Uma bomba hidráulica é um dispositivo que adiciona energia aos líquidos, tomando energia
mecânica de um eixo, de uma haste ou de um outro fluido: ar comprimido e vapor são os
mais usuais. As formas de transmissão de energia podem ser: aumento de pressão, aumento
de velocidade ou aumento de elevação, ou qualquer combinação destas formas de energia.
Como consequência, facilita-se o movimento do líquido.
5.5.Alternador
5.6.Condutas
Condutas (Tubos) são conjuntas de tubos por onde podemos transportar um fluido com água,
gás, etc.
Em que:
Onde:
𝑸𝑪𝑻𝑬 → Consumo total de calor na central termelétrica, que corresponde à energia liberada
durante a queima de combustível na fornalha da caldeira;
∆𝑸𝑻𝒖𝒃 → Perdas de calor no meio ambiente através das tubulações, entre o gerador e a
turbina.
Ou então:
Em que:
𝐸𝑎
𝜼𝑪𝑻𝑬 =
𝑄𝑎𝐶𝑇𝐸
Ou então por:
𝑊𝐸𝑙𝑒𝑐𝑡
𝜼𝑪𝑻𝑬 =
𝑄𝐶𝑇𝐸
6.2.Rendimento da caldeira
Calcula-se como a relação entre a energia fornecida à água de alimentação para sua
conversão em vapor superaquecido, 𝑄𝐶𝑎𝑙𝑑 , e a energia liberada durante a combustão do
combustível 𝑄𝐶𝑇𝐸 , ou seja:
𝑄𝐶𝑎𝑙𝑑
𝜼𝑪𝒂𝒍𝒅 =
𝑄𝐶𝑇𝐸
Calcula-se como a relação entre a energia do vapor que chega no grupo turbogerador e a
energia do vapor que sai da caldeira. As perdas de calor durante o transporte de vapor na
tubulação são calculadas pela diferença entre 𝑄𝐶𝑎𝑙𝑑 e 𝑄𝐺.𝑇𝑢𝑟𝑏. ou seja:
𝑄𝐺.𝑇𝑢𝑟𝑏.
𝜼𝑻𝒖𝒃 =
𝑄𝐶𝑎𝑙𝑑
𝑊𝐸𝑙𝑒𝑐𝑡
𝜼𝑮.𝑻𝒖𝒓𝒃. =
𝑄𝐺.𝑇𝑢𝑟𝑏.
Nesses tipos de centrais, quanto maior trabalho de vapor que sai pelas extracções em
comparação com o do vapor que chega ao condensador, maior será o efeito do aquecimento
regenerativo no acréscimo da eficiência da central termeléctrica. Todas as vezes em que o
número de extracções (e de aquecedores) é ampliado em um sistema de aquecimento
regenerativo, o valor da entalpia da água de alimentação que é correlacionado ao máximo da
eficiência do grupo turbogerador, desloca-se para a direita como é apresentado na Figura 7, a
qual mostra dados correspondentes a uma instalação com 𝑃0 = 12,7MPa, 𝑡0 = 565°C e 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑑 =
0,0039MPa. Na mesma, Z é o número total de aquecedores regenerativos e percebe-se que
em cada etapa adicional de regeneração produz um menor aumento da eficiência. Isso pode
ser claramente observado se comparar o acréscimo de quando se passa de 8 para 9 extracções
com o de 2 para 3 extracções, sendo o segundo acréscimo mencionado muito maior que o
primeiro. Para cada um dos valores de Z nas respectivas curvas correspondentes, pode-se
explicar o máximo característico na eficiência da seguinte forma: o aumento da temperatura
da água de alimentação é obtido aumentando a vazão do vapor através das extracções, o que
simultaneamente diminui o trabalho total realizado pelo vapor na turbina.
De superfície: a troca de calor acontece por meio das paredes dos tubos de um trocador de
calor e a água circula pelo interior dos tubos e vapor pelo lado externo dos mesmos (carcaça).
Além disso, após determinar a classificação e o número de aquecedores a serem utilizados,
faz-se necessário determinar o destino do condensado do vapor das extrações nos
Figure 8 Esquema térmico de uma central termeléctrica com aquecimento regenerativo e derivação de drenagem por
bombas (Fonte: Stuchi,2015).
Figure 12 . Esquema típico de uma central termeléctrica de cogeração (Fonte: Stuchi, 2015).
Os sistemas de Cogeração com Turbina a Vapor são de uma forma geral constituídos por
cinco grandes módulos: pré-aquecedor (onde a agua é pré-aquecida), caldeira, turbina,
condensador e gerador. Uma das particularidades deste método é o facto de ser possível usar
como fonte de energia para produzir vapor, o calor residual de algum outro processo ou
equipamento, através de absorção de calor.
O vapor é formado a partir de agua, que recebe calor e muda de fase (evaporação).
Dependendo da pressão da caldeira o agua vai evaporar a determinada temperatura para
formar vapor o vapor, denominada temperatura para formar o vapor, denominado saturado.
Quanto maior a pressão maior a temperatura. Esse calor recebido pelo vapor será
transportado para este, através, geralmente, da condensação de vapor. (Pera 1990)
A expressão 1 é uma contabilidade dos fluxos de massa. Indica que a variação de massa
dentro do volume de controle durante o intervalo de tempo ∆𝑡 é igual à quantidade de massa
que entra menos a quantidade de massa que sai do volume de controle.
∆𝑚𝑣𝑐
= ∑ 𝑚𝑒 − ∑ 𝑚𝑠 (1)
∆𝑡 𝑒 𝑠
Para volumes de controle em regime permanente, isto é, quando existe escoamento, mas sem
qualquer variação no tempo, não ocorrem variações de massa no interior do volume de
∑ 𝑚𝑒 = ∑ 𝑚𝑠 (2)
𝑒 𝑠
Esta última expressão é útil, por exemplo, para estimar a vazão de vapor em uma caldeira,
baseando-se na medição da vazão de água de alimentação, sempre quando não houver
variação em seu nível; isto é, sempre quando a caldeira não estiver variando sua quantidade
de massa interna. De fato, sobretudo em instalações de menor capacidade, é usualmente mais
simples e directo medir a vazão de água que entra na caldeira com um hidrómetro ou a
variação de nível no tanque de água de alimentação do que medir a vazão de vapor. (Cordeiro
2005)
Segundo Bazzo (1995), na maioria dos casos fica difícil uma identificação precisa de todos os
fluxos de massa que cruzam a fronteira do equipamento figura 1. Fica igualmente difícil uma
determinação precisa do fluxo de calor perdido para meio pelas paredes do equipamento. De
qualquer modo, é sempre interessante que se faca uma estimativa preliminar dos resultados
ou uma verificação da ordem de grandeza de cada variável envolvida do equipamento. Na
maioria dos casos, por exemplo, é ate impossível medir o fluxo de ar que entra na fornalha,
devido a própria concepção do equipamento. Entretanto conhecendo-se propriedades do
combustível, uma simples analise dos gases é suficiente para identificar o coeficiente de
excesso de ar e, por consequência, o fluxo real de ar e o fluxo real de gases de combustão. As
dificuldades são evidentes na determinação de outras variáveis, tais como purgas e vapor de
nebulização. Nessas situações recomenda-se consultar material técnico especializado ou
simplesmente adoptar valores aproximados, comumente encontrados em equipamentos
similares, desde que essas variáveis não representam peso considerável nos resultados finais
de balanco energético. A aplicação da equação da continuidade é sempre conveniente, pois
determina o balanco de massa do equipamento, conferindo ou calculando fluxos ainda não
conhecidos.
A energia útil representa aquela parcela realmente absorvida pela agua no interior do
equipamento, sendo calculada com base na energia absorvida.
Pélo economizador;
Por evaporação;
Pêlos superaquecedores;
Pêlos reaquecedores.q
𝑞𝑢̇ ≅ 𝑚𝑣 . (ℎ𝑣̇ − ℎ𝑎 )
Onde:
Todas as entalpias são calculadas com a base na mesma temperatura de referencia adoptada
para calculo da energia fornecida na fornalha. É oportuno observar que o fluxo de vapor não
é, necessariamente, igual ao fluxo da agua de alimentação, tendo-se em conta que:
𝑚̇ 𝑣 = 𝑚̇ 𝑎 − 𝑚𝑝𝑔
̇ − 𝑚̇ 𝑛
Onde :
O ejector de selos succiona o vapor das câmaras extremas dos selos a e b, enviando o mesmo
para o resfriador do vapor dos selos (RVS, o qual não aparece na Figura 2). Verifica-se que
uma parcela do vapor de alta pressão usado na selagem da turbina é enviada por c e d até os
aquecedores A4 e A2. Observa-se também a maneira com que é feita a recuperação da
Figure 14 Esquema térmico de uma instalação de turbinas com a utilização dos escapes de vapor através dos selos
terminais da turbina e dos selos das válvulas (STUCHI, 2015)