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BELO HORIZONTE – MG
2018
INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS
PÓS EM GESTÃO DE NEGÓCIOS E MARKETING
BELO HORIZONTE – MG
2018
INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS
PÓS EM GESTÃO DE NEGÓCIOS E MARKETING
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 4
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL .............................................................................................. 5
O MERCADO CONSUMIDOR ESTÁ MAIS EXIGENTE ........................................................ 7
MARKETING PARA O CONSUMIDOR.................................................................................. 9
CONCORRÊNCIA DO MERCADO ...................................................................................... 11
INOVANDO PARA CONTINUAR ......................................................................................... 13
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 17
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PÓS EM GESTÃO DE NEGÓCIOS E MARKETING
INTRODUÇÃO
criar um novo Iphone, criar um novo Windows, etc. Mas na verdade uma inovação
pode ser, e deve procurar ser, algo que seja simples para o negócio da empresa,
algo que a empresa tenha domínio, que já tenha know-how, que esteja ligada ao
negócio da empresa e que trará o retorno esperado.
Quando se cria um produto ou serviço que não existe no mercado o risco de
insucesso é muito maior do que a inovação de um produto, serviço ou seguimento
que já é conhecido e que precisa de alguns ajustes para continuar tendo aceitação
pelo consumidor.
Por fim a inovação pode ser uma estratégia utilizada pelos gestores de
negócios para assegurar a permanência de seus produtos e serviços no mercado,
mantendo as vendas crescentes e garantindo a continuidade do negócio da empresa
neste “Oceano de Concorrência” que as organizações enfrentam no seu dia a dia.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Estratégia é a arte de planejar e colocar o plano em ação, com o objetivo
de alcançar ou manter posições relativas e potenciais favoráveis a futuras
ações táticas sobre um objetivo e procurar condições favoráveis para
alcançar objetivos específicos, ou seja, é o programa geral para a
consecução dos objetivos de uma organização e, portanto, para o
desempenho de sua missão.
(RIBEIRO, 2008, p.11).
Toda empresa tem uma missão a ser cumprida, mesmo que sua missão e
visão nunca foram definidas e colocadas em um papel, toda organização tem uma
função para sua existência. Dessa forma para que a missão da empresa seja
cumprida alguns objetivos precisam ser alcançados, precisam ser atingidos,
precisam ser materializados, pois só assim a empresa estará concretizando o que foi
planejado, colocando em prática o que foi elaborado no seu planejamento
estratégico. Assim a Estratégia é consumada quando o que foi planejado é colocado
em ação, materializando o que foi planejado estrategicamente, atingindo os objetivos
esperados e gerando o resultado desejado.
a uma situação que evolui, ou pode ser criada deliberadamente, por meio
de um processo de formulação seguido por implementação.
(SANTÂNGELO, 2008).
SANTÂNGELO (2008) é bem claro quando diz que uma estratégia pode ser
planejada ou adotada e ao mesmo tempo pode ser realizada ou não realizada, tudo
vai depender da necessidade da empresa, se vale a pena realizar uma estratégia
planejada, se cria sua própria estratégia ou se “copia” uma estratégia que deu certo
para outra organização, o que vale é se vai dar certo ou não, se é melhor essa ou
aquela, qual é a que vai dar mais retorno para a empresa.
Tudo começa no pensamento para a formulação de uma estratégia e
conforme SANTÂNGELO (2008) diz, uma idéia puxa a outra até a formação de um
novo padrão. Uma situação que evolui e que exige resposta pode gerar uma
estratégia sendo essa formada a partir de uma necessidade, ao mesmo tempo essa
pode ser criada deliberadamente, sendo previamente planejada.
Dessa forma vê-se que há bastante flexibilidade na criação, adoção e
execução de uma estratégia, sendo fácil a percepção de que não há uma “fórmula
de bolo” e que não é também um “lançamento de foguete a Lua” para se planejar
uma estratégia forte e de sucesso.
Será que aquilo que minha empresa faz ainda é o que o mercado quer?
Será que os consumidores ainda precisam do meu produto ou serviço?
Será que eles ainda estão dispostos a pagar a mesma coisa por um
produto ou serviço que não se transformou e que não traz nenhuma
novidade?
(RIBEIRO, 2008, p.09).
RIBEIRO (2008) faz um alerta aos gestores para a inovação de seus produtos
e serviços chamando a atenção sobre os desejos do mercado, das necessidades
dos consumidores, sobre o valor percebido pelos consumidores de um produto que
não se inovou, que não se transformou e que não oferece nenhuma novidade. Esse
é um questionamento clássico que pode ser apresentado como causa de queda nas
vendas e na perda de mercado para produtos mais atualizados que oferecem
valores que foram atualizados de acordo com as necessidades do consumidor.
O descuido dos gestores em não ter uma estratégia para inovação pode
custar caro num futuro próximo, pondo em risco a continuidade do produto ou
serviço e até mesmo da própria organização, conforme a relevância dos mesmos no
faturamento da empresa. Neste caso o trabalho presente foca na estratégia voltada
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Muitos novos mercados emergiram nos últimos anos com o advento das
novas tecnologias e em função de novos estilos de vida e padrões
sociais. As organizações precisam acompanhar essas transformações,
pois elas modificam a maneira como os clientes vivem, priorizam seus
gastos e escolhem seus produtos e serviços. A competição entre as
empresas transformou-se com o aumento de novos produtos e serviços,
em uma disputa pelos recursos dos clientes. Quando um consumidor
resolve adquirir um telefone celular e seu rendimento não é alterado, o
valor gasto com a conta ou com os créditos adquiridos para fazer ligações
será retirado desse rendimento. Nesse caso, o consumidor precisará
reduzir ou eliminar gastos que efetuava com outros produtos e serviços. A
decisão do consumidor sobre o que deixar de consumir é real e de difícil
mensuração e deve ser estudado e considerado na determinação de
estratégias de marketing.
(CAMAROTTO, 2009, p.32).
CONCORRÊNCIA DO MERCADO
O que poucos diretores, empresários e gerentes sabem é que temos
muitos mais concorrentes do que imaginamos ter. Se você já está
preocupado com as empresas que competem pelos mesmos produtos ou
serviços que os seus, provavelmente ficará mais desconfortável ao traçar
um modelo de análise de concorrência mais abrangente. A boa notícia é:
você saberá exatamente quem eles são e poderá prevenir “ ataques” por
meio do desenvolvimento de uma vantagem competitiva e de ações de
qualidade, fidelização e estratégias corretas.
(CANDELORO, 2006).
Ser diferente dos outros é essencial, quem não é diferente cai na vala
comum do mercado. Sem se diferenciar dos outros concorrentes, o
serviço e produtos que você oferece vão depender da boa vontade dos
clientes e de preços baixos. Quando você é diferente, se torna único do
ponto de vista dos seus clientes, e isso faz com que procurem você
ativamente e até aceitem pagar preços mais caros.
(ZUGMAN, 2013).
ZUGMAN (2013) faz uma revelação de que não adianta ser igual a todo
mundo, não adianta oferecer a mesma coisa que todo mundo oferece e que quem
não se diferencia cai na vala comum do mercado. Não sendo diferentes, os produtos
e serviços da empresa, só podem contar com a boa vontade dos clientes e preços
baixos e isso significa trabalhar dependendo dos outros e com uma margem muito
estreita. Ser diferente torna a empresa um ícone para o cliente, sendo única para
ele, o que o leva sempre a procurar a mesma marca ficando disposto a pagar preços
mais caros, aumentando a margem de ganho nas vendas.
Quem se diferencia sempre aparece mais do que os demais. Isso é muito
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natural, ser notado porque tem algo mais a oferecer, porque o diferencial chama a
atenção para o consumidor que tem desejos e necessidades, e quer ter o seu
retorno de valor conforme sua expectativa.
CONCLUSÃO
As empresas de hoje vivem um enorme desafio de permanecerem
continuamente atuantes no mercado, melhor dizendo, vivem o desafio de
continuarem existindo.
Diante de tantas informações de vários autores mencionadas no atual
trabalho, verifica-se que é necessário para as organizações continuarem
trabalhando para que essa continuidade no mercado seja perene, e para isso devem
se antecipar na inovação de seus produtos e serviços, sempre atentos pensando “o
que o mercado necessita de melhor?”.
A inovação é uma enorme força que é buscada atualmente para se vencer
não somente a concorrência, mas também as crises econômicas, e praticamente em
grande parte das empresas se praticam inovação mesmo sem perceber. O que deve
ser observado é que fazer inovação com planejamento potencializa em muito o
sucesso da estratégia da empresa.
As empresas devem acreditar que o mercado mudou e sempre estará em
constantes mudanças, e essa mudança do mercado mudou o consumidor que agora
é dono de si, é um consumidor que faz exigências, que tem suas necessidades e
desejos próprios e singulares, é um consumidor que precisa ser atendido e que é
servido por várias empresas que produzem os mesmos produtos e serviços.
A Estratégia de Inovação de produtos e serviços vem trazer uma saída para
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RIBEIRO, R. V. Estratégia Empresarial e de Recursos Humanos. 1. ed. Curitiba: IESDE BRASIL S.A,
2008.
PRAHALAD, C. K.; CRISHMAN, N. S. A Nova Era da Inovação. 1. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2008.
TAVARES, F. Gestão da Marca: Estratégia e Marketing. 1. ed. Rio de Janeiro: E-papers Serviços
Editoriais Ltda, 2003.
ZUGMAN, F. – Como Ser Diferente e Tornar a Concorrência Irrelevante – 2013 - Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-ser-diferente-e-tornar-a-concorrencia-
irrelevante/70558/,
Acesso em 06/07/2018.
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e Empreendedorismo. 1. ed. Porto Alegre: ARTMED EDITORA S.A,
2009.