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DOCENTE
Raquel Kummer Maschmann
09/06/2018
INTRODUÇÃO
A pesquisa em educação é algo recente em nosso país e tem ganhado força através de
estudos de diferentes teóricos que versam sobre o tema. Ludke (2004) se embasa no tripé
pesquisa/prática docente/formação docente de para evidenciar a relação de dependência do
professor@ em realizar pesquisa colocando na prática novos conhecimentos e, a igual tempo,
instigando os educandos a serem sujeitos investigativos em busca de novos saberes.
É inegável o fato de que a educação precisa romper a s velhas ataduras dos moldes
tradicionais com abordagens de conteúdos mecanicistas apoiadas tão somente no método
livresco, pois, os educandos necessitam ser sujeitos autônomos co-responsáveis no processo
de ensino-aprendizagem. Devem entender nesse sentido, a importância do desenvolvimento
de competências e a aquisição de certas habilidades para que assim possam se tornar cidadãos
críticos e reflexivos. Nesse aspecto, cabe frisar de acordo com Nóvoa (apud LUDKE,1997),
que a semente da pesquisa está centrada nas mãos do professor@, mas, para que esta possa
ser lançada e gerar frutos, se faz necessário que a pesquisa faça parte do contexto escolar, ou
seja, não basta tão somente o docente ser um pesquisador, antes, a escola deve repensar seu
currículo privilegiando essa prática.
Muitos autores comparam a sala de aula a um “laboratório de pesquisa”, tal
posicionamento nos conduz a reflexão: a sala de aula tem sido explorada para esta finalidade?
Os alunos tem compartilhado o resultado de suas pesquisas?
Assim sendo, o presente trabalho tem por objetivo ressaltar a importância da pesquisa
na formação e na ação docente com vistas à aplicação de um modelo pedagógico adequado às
demandas atuais, às quais exigem a formação de sujeitos participativos. Além disso, abordar-
se-á sobre os tipos de pesquisa docente bem como os benefícios de desenvolver práticas de
sala de aula onde o educando é submetido a uma aprendizagem por experiências, através de
exemplos de projetos escolares.
O que é pesquisa docente? Por que ela é importante?
Existem diferentes termos para se referir à pesquisa docente a partir de sua própria
prática na sala de aula. Dentre estes, podemos citar a “pesquisa-ação”, “investigação na ação”,
“pesquisa colaborativa” e “práxis emancipatória”. A pesquisa-ação foi cunhada por Lewin em
1940, de acordo com este autor:
Segundo este autor, as três características mais importantes da pesquisa-ação são: “seu
caráter participativo, seu impulso democrático e sua contribuição para as ciências sociais e
sua contribuição para a sociedade, simultaneamente”.
Investigação na ação:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000) por sua vez, indicam que "os projetos
são excelentes situações para que os alunos produzam textos de forma contextualizada - além
do que, dependendo de como se organizam, exigem leitura, escuta de leituras, produção de
textos orais, estudo, pesquisa ou outras atividades. [...]" (p.70-71). Assim, os projetos
envolvem várias atividades e até mesmo outras áreas do conhecimento para que o objetivo
final seja alcançado, contribuindo para que o aluno desenvolva seu aprendizado da língua
padrão.
Na aula de Língua Portuguesa, pode ser utilizado para o trabalho com textos literários
variados e, também, para o desenvolvimentos de temas transversais, com vistas ao
desenvolvimento crítico do educando.
REFERÊNCIAS:
BRUM, Ribeiro. Formação de professores: um olhar sobre a docência com pesquisa. Disponível em
http://www.ppe.uem.br/publicacoes/seminario_ppe_2012/trabalhos/co_01/013.pdf > Acesso em 09/06/2018.
DEMO, Pedro. ABC Iniciação à competência reconstrutiva do professor básico São Paulo: Papirus,1995.