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ANDEBOL

Trabalho realizado por: Diogo Martins nº 6 8º C


Índice

ÍNDICE ............................................................................................. 1

INTRODUÇÃO ..................................................................................... 2

HISTÓRIA SOBRE ANDEBOL..................................................................... 3

MATERIAL E TERRENO .......................................................................... 4

O JOGO ............................................................................................ 6

TÉCNICA ........................................................................................... 7

REGRAS FUNDAMENTAIS ...................................................................... 10

CONCLUSÃO .................................................................................... 11

BIBLIOGRAFIA .................................................................................. 12

1
Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física, lecionada pela
docente Sónia, como elemento de avaliação para a disciplina dada a minha condição de saúde
física que me incapacita de participar nas aulas e com o objetivo de alargar e melhorar
conhecimentos.
O conteúdo deste trabalho de pesquisa explora, fundamentalmente, o conceito de andebol
e as suas regras.

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História sobre andebol

O andebol é um jogo desportivo coletivo criado pelo alemão Karl Schelenz em 1919.
Jogado por duas equipas mas inicialmente, era jogado por duas equipas de 11 jogadores
em campos de futebol, sendo que posteriormente foi adaptado para um jogo de recintos
fechados com 7 jogadores por equipa, incluindo o guarda-redes.
Em 1927 é criada a FIHA, Federação Internacional de Andebol Amador mas em 1946
quando o desporto passou aos 7 jogadores tornou-se FIH, Federação Internacional de
Andebol.
Evoluiu depois para um dos desportos mais praticados em todo o mundo, aparecendo
em Portugal após a II Guerra Mundial, tendo uma grande divulgação e sendo assim
praticado por muitos jogadores.

Fig.1 – Campo outdoor de andebol Fig.2 – Campo indoor de andebol (atual)

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Material e Terreno

 O campo é retangular de 40x20m, com duas linhas laterais, duas linhas de baliza,
uma linha central, duas áreas de baliza de 6m, marcadas uma em cada topo e
duas áreas de lançamento-livre de 9m marcadas a tracejado. Entre a linha de 6
e a de 9m existe a linha do livre de sete metros, que como o nome indica, está a
7m da baliza e ainda dentro da área da baliza há a marca dos 4m que
corresponde ao limite do guarda-redes quando há um livre de 7m. Na linha
lateral, de um lado e do outro da linha de meio-campo, há uma marca que limita
a zona de substituição. (Fig.3)

Fig.3 – O campo

 A bola tem de ser de couro ou de outro material sintético e o seu peso e medidas
diferem consoante os escalões dos jogadores: no escalão dos seniores e dos
juniores masculinos tem um perímetro de 58 a 60 cm e um peso entre 425 a 475g
(Tamanho 3 da FIH); na classe das senhoras e no escalão dos juniores femininas
tem um perímetro de 54 a 56 cm e um peso entre 325 a 400g. (Tamanho 2 da
FIH); e ainda nos escalões mais jovens uma bola tem entre 50 a 52 cm e um peso
entre 290 e 330g (Tamanho 1 da FIH).

Fig.4 – Bola tamanho 2

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 A baliza tem de ter 3m de largura e 2m de altura e os dois postes e a barra da
baliza são pintados de duas cores alternadas e suportam uma rede. (Fig.5)

Fig.5 – A baliza

 O equipamento dos jogadores são uns calções e uma camisola numerados, que
devem ser de cor diferente do equipamento da outra equipa. O guarda-redes
deve usar calças e uma camisola de cor diferente dos outros equipamentos.
(Fig.4)

Fig.6 – O equipamento

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O jogo

 A equipa pode ser constituída por 14 jogadores em que um deles deve ser o
guarda-redes e outros 6 devem ser os jogadores de campo. Durante o jogo
qualquer dos jogadores pode ser substituído e o guarda-redes pode mudar a sua
posição para jogador se sair da sua área ou se substituir um jogador em campo
e, nesse caso tem de vestir uma camisola igual à dos seus companheiros e com
o seu número. E, portanto, um dos jogadores deverá ser o guarda-redes.
Dos 7 jogadores em campo para além do guarda-redes temos 2 pontas, 2 laterais,
1 central e 1 pivô

 Existem dois árbitros a dirigirem o jogo: o árbitro central e o árbitro de baliza,


sendo que estes são auxiliados por um marcador e um cronometrista.

 Depois do apito do árbitro central, o jogador com a bola faz um passe para um
companheiro (lançamento de saída) ou um remate directo para a baliza. Depois
do intervalo, as equipas trocam de campo e a outra equipa reinicia o jogo.

 O jogo divide-se em duas partes e tem a duração de 20 minutos para os infantis


e iniciados, de 25 minutos para juvenis e femininos e de 30 minutos para os
seniores, com um intervalo de 10 minutos cada.

 Estes têm então como objetivo marcar golo na baliza adversária e este pode ser
obtido por qualquer jogador e de qualquer zona do terreno.

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Técnica

 Ataque – Normalmente, a equipa organiza-se em duas linhas: uma junto à linha


de 6 metros, com os dois pontas (direito e esquerdo) e o pivô ou um ponta de
lança e dois pivôs, e uma outra linha fora da linha dos 9 metros, com o central e
os dois laterais.

 Defesa – Existem vários tipos de defesa como:

Defesa individual – Normalmente usada quando se quer recuperar a bola


rapidamente
Defesa 6x0 – Todos os jogadores se dispõem na linha dos 6m e defende uma
zona
Defesa 5x1’ – 5 jogadores colocam-se na linha dos 6m e 1 avança para a linha
dos 9m
Defesa 5x1 – São 5 jogadores na primeira linha e o outro a fazer marcação
homem-a-homem
Defesa 3x3 – 3 jogadores em cada linha
Defesa 4x2’ – Usada com equipas que tem especialistas no remate meia-
distância. 4 Jogadores na linha dos 6m e os 2 pontas na linha dos 9m
Defesa 4x2 – 4 jogadores na primeira linha e 2 a fazer marcação individual
Defesa 3x2x1 – 3 jogadores nos 6m, 2 jogadores dois passos à frente e 1 jogador
nos 9m

 Contra-ataque – Ao recuperar a bola, a equipa deve tentar atacar de surpresa ou


em superioridade numérica. O jogador que recuperou a bola deve tentar passá-
la para um jogador que esteja mais perto da baliza. O guarda-redes, após fazer
uma defesa que lhe permita ficar com a posse da bola deve ver se algum dos
jogadores se desmarca e tentar passar-lhe. Normalmente os jogadores mais
predispostos e que saem mais rapidamente para o contra-ataque são os 2
pontas.

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 Passe e recepção – A recepção da bola deve ser feita com as duas mãos, para
melhor controlo, e o passe deve ser feito com uma mão. Na recepção, as mãos
estão abertas e os dedos afastados e virados para a bola. No passe, a bola é
agarrada pelos dedos e colocada ao lado da cabeça com o braço afastado do
corpo e flectido pelo cotovelo. O passe pode ser passe de peito, passe picado ou
passe de ombro
O passe é a forma da equipa se deslocar coletivamente no terreno.

Fig.7 – Passe picado

 Drible – A bola é atirada sucessivamente contra o solo por uma ou outra mão e
sem ser agarrada. Os dedos devem estar afastados e colocados por cima da bola
e empurram-na para baixo. Depois de o fazer, só é possível passar ou rematar,
não se pode voltar a driblar.

Fig.8 – O drible

 Recepção e remate – Pode ser feito em apoio, com os pés no solo e em salto ou
suspensão. Aqui a bola é recebida e o braço continua o movimento até se
“armar” para o remate. O salto pode ser feito apoiando-se um ou dois pés no
solo, para se fazer a impulsão.

Fig.9 – Remate em suspensão

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 Fintas para desenquadrar o adversário – As fintas podem ser feitas com ou sem
bola. Enganar ou iludir o adversário, através de movimentos de corpo ou de
mudanças rápidas de apoio dos pés, permite obter situações vantajosas para
receber a bola ou rematar.

Fig.10 –Finta/mudança de direção

 Acompanhamento do jogador sem bola – Em situação defensiva deve-se


acompanhar o adversário, que está perto e sem bola, para o impedir de a
receber.

 Acompanhamento e pressão ao jogador com bola – Se o adversário tem a posse


da bola deve-se tentar impedi-lo de driblar, passar ou rematar. Quando o
adversário progride com o drible deve-se tentar tirar-lhe a bola e se este tenta
passar, deve-se colocar os braços e as mãos de forma a impedi-lo de o fazer. Se
vai rematar, faz-se um bloqueio para levá-lo a rematar deficientemente ou sem
força. Muitas vezes recorre-se a faltas para impedir o remate. Dependendo da
zona e da gravidade dão origem a livres de 9 ou 7m.

 Reposição da bola em jogo – quando a bola sai fora do terreno de jogo tem de ser
reposta em jogo, esta reposição pode dar-se de 3 formas diferentes: se for
rematada e sair pela linha final é reposta em jogo pelo guarda-redes se sair
diretamente ou se o próprio guarda-redes defender. Se for um defesa a desviar
a bola e esta sair pela linha de fundo a bola é reposta a partir de um canto para
a equipa adversária.
Em situação de jogo se a bola sair pela linha lateral é reposta em jogo por um
jogador adversário ao último jogador a tocar na bola antes desta sair.
Tanto no canto como no lançamento o jogador que efetuar o lance deve ter o
cuidado de pisar a linha do campo com um dos pés.

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Regras fundamentais

 O jogo tem início no centro após o apito do árbitro e o jogador que tem a bola
pode passar em qualquer direcção. No inicio da 2ª parte é a outra equipa a
recomeçar o jogo. Sempre que há um golo, o jogo recomeça da mesma forma,
pela equipa que o sofreu.

 A bola pode ser agarrada ou tocada com qualquer parte do corpo acima do
joelho mas não pode ser socada ou tocar o corpo abaixo do joelho, mesmo que
acidentalmente. Já o guarda-redes pode defender com qualquer parte do corpo,
mas não pode pontapear a bola de propósito. Caso saia da área a regra do toque
abaixo do joelho já se aplica pois passa a ser um jogador “normal”.

 O jogador não pode driblar com as duas mãos em simultâneo e depois de parar
o drible, não pode voltar a driblar. Se o jogador tocar na bola no ar, tem de a
deixar tocar no solo para poder continuar o drible ou agarrá-la e durante o drible
não pode colocar a mão por baixo da bola e acompanhá-la pois isso é
‘transporte’. O jogador também só pode dar 3 passos com a bola nas mãos.

 Os jogadores não podem pisar a linha dos 6 metros, a área de baliza, e o guarda-
redes não pode sair nem entrar na área de baliza, com a bola nas mãos pois assim
passa a ser considerado um jogador de campo. É falta se: o jogador entrar na
área para se opor a um remate (esta é marcada por um livre de 7m) ou quando
um jogador empurra, faz rasteira, bate ou agarra o adversário.

 Não é considerado falta se o jogador fizer a impulsão antes da linha e, no ar,


tocar na bola ou rematar e se o defesa entrar na área por descuido ou por ação
do atacante e daí não retirar proveito.

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Conclusão

Concluindo, creio que todos os objectivos pretendidos foram concretizados. Durante a


pesquisa não houve dificuldades e toda ela foi muito interessante e enriquecedora.
Na minha curta passagem pelo andebol como jogador constatei e pus em prática
praticamente todas as componentes aqui apresentadas dando maior relevo à falta de
jogos oficiais, nunca cheguei a participar em nenhum devido ao escalão da equipa em
estava inserido. É um jogo com bastante contacto físico e muito intenso.

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Bibliografia

Pt.wikipedia.org

ANTUNES Manuela, CORADINHO Adelino, O livro de educação física 8ºano, Didáctica


editora, Lisboa, 1º edição, 1996

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