A história do PI (π)

O PI tem uma longa história, remonta ao tempo dos antigos Egípcios, ou seja, há
mais de 4000 anos e estes estimavam que o valor seria 3,16.
Certo dia, Arquimedes filósofo grego e o mais brilhante de todos os matemáticos
daquela geração, foi ao jardim das circunferências, com os seus novos instrumentos,
para demonstrar que PI não era racionalmente determinável, ou pelo menos suspeitava
disso.
Encontrou um amigo seu, o Rezingão do Quadrado e pediu-lhe que o ajudasse a
demonstrar que na realidade o valor do PI era um número irracional.
Embora a resmungar e a reclamar aprontou-se logo para o ajudar.
Veio de lá a Roliça Circunferência dizendo que também queria ajudar, pois o seu
amigo Arquimedes já tinha estudado nela uma forma para calcular a área (A=πxrxr) e
seu perímetro (P=πxd), através do PI.
A certa altura, já cansados de tantas experiências, o quadrado adormeceu e caiu
dentro da circunferência.
Esta não gostando do sucedido, de imediato desatou a discutir com o quadrado
e enquanto mantinham aquela acesa discussão, Arquimedes olhou para ambos e, sem
que nada o fizesse prever, dá um grito de alegria, pois pensou ter encontrado a forma
de calcular o valor do PI.
Pediu ao quadrado para que o deixasse dobrar os seus lados, até que conseguisse
formar um polígono de 96 lados.
Ao calcular o perímetro desse polígono, chegou à conclusão que PI tinha um valor
aproximado de 3,14 na forma dos cálculos simples, no entanto, nos cálculos mais
precisos é composto por 52 casas decimais, embora na realidade este seja um número
infinito de casas decimais.
De tão felizes que ficaram, Arquimedes deu-lhe o nome de uma letra Grega π
(PI), igual a 3,14.
O número 3,14 por se ter tornado a aproximação mais conhecida, decidiu-se em
1988, que em 14 de março se comemoraria o dia do PI.
Sem o PI o homem não seria capaz de construir carros, perceber como os
planetas se movem ou mesmo calcular quantos feijões cabem em algumas latas.
A acesa discussão entre a Roliça Circunferência e o Rezingão do Quadrado
terminou em casamento, tendo estes tido muitos Pis.

Diogo Martins nº 6, 8º C