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Leme
2017
MEIRY ANGELA ALMEIDA PEREIRA
Orientador:
Leme
2017
3
Orientador:
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu Senhor Jesus, porque Dele, por Ele e para Ele são todas as
coisas da minha vida.
A minha família, meu maior patrimônio, pais José Maria (in memorian) e Maria
Dolores, irmãos Mary Jose, Mary Helen e Waldeir, cunhados Roberto, Gederson e
Josyelem, sobrinhos Robert (in memorian), Wallace e Miquéias, a Ribinha meu tio, a
meu esposo Clayton e aos nossos filhos Nicolas e Andrey, vocês me mostram o
quão importante é lutar e continuar lutando.
Aos colegas de equipe, aos professores que sempre incentivam e mostram
novos rumos.
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RESUMO
ABSTRACT
The work in question deals with the disposal of construction waste, especially the
demolition waste, the environmental theme that involves the destination of the waste,
since Brazilian legislation provides an objective view of who the waste generators are
and how they should act to to be in accordance with what it advocates. Some states
and municipalities have already adopted and created their own normative
instruments, the general objective is to analyze the destination of waste, the survey
was done through bibliographic research of reports of bodies that study the subject,
in the Brazilian legislation that deals with the subject and several authors who
dedicated themselves to the issue. It is possible to fit the law, some actions need to
be taken so that the population is aware of the need to act correctly, large and small
generators can play in an environmentally correct way.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 09
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 31
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 32
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INTRODUÇÃO
Fonte: PINIweb
Foto 2: Resíduos dispostos sem separação
Fonte: https://blogdopetcivil.com/2012/10/29/residuos-na-construcao-civil/
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Segundo Pinto (1999), o Brasil apresenta uma produção média anual de RCD
de 500 kg/hab. Considerando que, pelo IBGE, o país possuía em 2014 202.033.670
de habitantes e que a massa unitária do RCD é de 1200 kg/m³, estima-se que a
geração anual de RCD seja de 84.180.696 m³.
A tabela a seguir mostra a origem e o tipo de material que cada uma produz:
Fonte: IPEA
distribuídos por toda sociedade, desde o aumento do custo final das edificações
até os encargos cobrados pelas prefeituras. Além disso, geralmente esse custo é
embutido em impostos para disponibilizar a remoção, o transporte e o tratamento do
resíduo de construção e demolição (MENDES et al., apud KARPINSK et al., 2009).
Algumas Normas técnicas foram criadas para especificar os resíduos e
orientar as múltiplas formas de usos e destinação, o quadro abaixo lista e descreve
as normas envolvidas no processo de resíduos sólidos.
Norma Descrição
NBR 10004/87 Resíduos sólidos - Classificação
Armazenamento de resíduos classe II
NBR 11174/89
(não-inertes) e III (inertes)
NBR 13221/94 Transporte de resíduos
NBR 13463/95 Coleta de resíduos sólidos
Resíduos da construção civil e resíduos
NBR 15112/04
volumosos
Resíduos sólidos da construção civil e
NBR 15113/04
resíduos inertes
Resíduos sólidos da construção civil -
NBR 15114/04
Áreas de reciclagem
Agregados reciclados de resíduos
NBR 15115/04 sólidos da construção civil execução
camadas pavimentação
Agregados reciclados de resíduos
sólidos da construção civil. Utilização
NBR 15116/04
em pavimentação e preparo de
concreto sem função estrutural.
podem ser aterro para resíduos de construção ou área de transbordo, mas para que
o plano de gerenciamento municipal para pequenos geradores seja cumprido é
necessário um amplo trabalho de educação ambiental no município, para que haja
uma conscientização sobre os riscos de despejo em qualquer lugar, um trabalho que
deve ser realizado nas escolas e junto à comunidade em geral de forma intensa, é
um trabalho com resultados a longo prazo mas juntamente com ele tem que haver a
fiscalização com aplicação da penalidade para os não cumpridores.
È uma tarefa difícil quantificar os pequenos geradores, pois muitas reformas,
construções/ampliações, etc. não são notificadas para a prefeitura, são feitas por
pessoas físicas sem supervisão de um profissional habilitado o que ocasiona, até por
falta de conhecimento, o descarte em locais inapropriados.
O poder público deve oferecer uma rede de coleta e destinação
ambientalmente correta para os pequenos geradores, responsáveis por
reformas e autoconstruções e incapazes de implementar autogestão.
(ÂNGULO et. al, p. 300, 2011)
Os pequenos geradores precisam entender que possuem responsabilidade
quanto ao despejo desses resíduos, pois há uma responsabilidade quanto ao
destino final que a cabe ao poder público mas é necessário que todos os envolvidos
cumpram a parte que lhes é atribuída, nesse caso levando até o local indicado, o
compromisso de manter a cidade limpa cabe a todos os moradores, não podendo
eximir a responsabilidade de ambos lados.
Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto
clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de
ruas das periferias. O custo social total é praticamente impossível de ser
determinado, pois suas consequências geram a degradação da qualidade
de vida urbana em aspectos como: transportes, enchentes, poluição visual,
entre outros. (CARDOSO et. al, p.6, 2008)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212012000200008
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Muitos municípios elaboraram o seu plano mas algumas tem pouco recurso
humano para fiscalizar, outras não conseguiram elaborar e nem sequer destinaram
uma área, licenciada, para recebimento desse material, seja por um motivo ou outro
a população continua criando inconvenientes ao despejar aleatoriamente como
mostrado nas fotos seguintes, pois o custo entre uma empresa privada que presta o
serviço e um carroceiro são significativos, e como não há um consciência das
possíveis consequências ocasionados pelo despejo clandestino ainda se encontra
com muita frequência.
Segundo a ABRECON (2015) no Brasil, a disposição irregular deste material
tem causado enchentes, perda de infraestrutura de drenagem por entupimento de
galerias e assoreamento de canais, além da proliferação de vetores, poluição e do
aumento desnecessário dos custos da administração pública. Em algumas cidades
este material ainda é depositado em aterros sanitários, procedimento este que é
considerado um desperdício duplo de dinheiro. E uma forma de se reduzir estes
impactos negativos é através da reciclagem de resíduos de construção.
Fonte: EPTV
Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de
materiais de grande utilidade para a construção civil. Seu uso mais
tradicional - em aterros - nem sempre é o mais racional, pois ele serve
também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode
se transformar em matéria-prima para componentes de construção, de
qualidade comparável aos materiais tradicionais. (CARDOSO et. al, p.3,
2008)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
<http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/120911_relat
orio_construcao_civil.pdf > Acesso em: 22 de março de 2017.