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XX

O Trono no céu despontou


com a autoridade veio o Senhor.
Braco é o seu assento
e dele fugiram a Terra e os céus procurando alento,
sem nada econtrar
desapareceram da vista daquele que tudo irá julgar.
Diante do grande Temor
a multidão tomou o assento e cada um se assentou.
Um som ensurdecedor vinda do Trono se ouviu,
piores que os trovões em tempestades a multidão o medo sentiu.
A luz de pureza radia do Altíssimo,
cegando os pecadores preparados para o Juízo.
Não se pode ver a face do Eterno
é o que Ele diz ao profeta no deserto.
Aquele que é para sempre e jamais erra,
toma os livros para julgar com verdade eterna.

Abre-se o primeiro livro:


Com voz de trovão o Eterno anuncia a todas as nações
o nome do primeiro a ser julgado pelas suas ações.
Adão é o seu nome, aquele que no Jardim desobedeceu,
trouxe o pecado ao mundo e ao Criador enfureceu.
Deu um passo a frente e com temor seu nome anunciou.
O Senhor Eterno bradou e os joelhos do primeiro pai vacilou,
lançou-se ao chão prostrado e rogou
ao Senhor Eterno a quem na vida louvou.
A multidão assentou e dado isso veio o Eterno Senhor.
Do discurso do Altíssimo:
“Por nome te dei Adão o primogênito dos homens na Criação.
Todos os dias ia ter contigo e tua mulher,
aquela que a Serpente ancestral ouviu,
tomando do fruto que proibi e assim tu a ouviu.
Desobediência foi o primeiro pecado,
por onde veio a punição em agravo.
Expulsos foram do Jardim que os dei,
esqueceram que sou o Eterno Rei
e na vida de vocês tudo provi,
mas desonraram e me irei.
Trouxe para vós a morte certa
e durante a vida seriam atacados por moléstias.
Ai de ti, Adão, caíste em tentação e escolheste desobedecer ao Senhor da Criação.”

Da lamentação do primeiro pai.


“Do barro me moldastes,
com o sopro nas narinas com a vida me presenteastes.
Jamais tive fome ou cansaço
antes de ir contra o teu mandato.
Mesmo cometendo desobediência
tranzendo o pecado em consequência,
Tu me prestou auxílio.
Ouvi tua voz e lembro-me de ter fugido,
mas nada foge aos olhos do Altíssimo
e na desgraça senti-me sozinho.
Perguntou-me o que tinha acontecido e em vergonha falei:
Fui enganado pela mulher que tu me destes e a serpente.
Da tua boca ouvi a sentença
que do Jardim fui expulso pela desobediência.
Com a mulher saí daquele lugar que nunca mais voltei a chamar de lar.
Mas não nos desamparou,
mesmo em ira de roupa nos trajou
porque tua misericórdia é pra sempre, OH SENHOR!
Em silêncio ouvi o tormento
dos castigos que recebemos.
A terra foi amaldiçoada
porque a nós o pecado usou como estrada.
O mal viria e a morte para nós e a futura geração.
E agora, de quem vem a salvação?”

Da intervenção do Salvador
Fez-se silêncio no céu e gritaram os anjos em alto som:
“Aí vem o Cordeiro e Leão. As nações tremem com sua voz de trovão!”
O som fez a multidão tremer e veio Aquele que jamais irá morrer!
“Eu sou o Primeiro e o Último.
Primogênito da Criação.
Sou o pão, a água, a luz do mundo, o caminho,
a verdadeira Salvação!
O inferno estremeceu, quando dos mortos levantei!
E os cativos do cativeiro tomei.
Pai Eterno e Senhor,
venho em auxílio do primeiro homem.
Tu a ele prometeste que da mulher a semente Eterna iria gerar
na descendência que em Maria iria chegar.
A promessa sou Eu.
O Antes, o Agora e o para Sempre

1 cor 1:21
2 cor 4:4
Guerra pela verdade
Gn 3:4
Se não existe criador, não existe juiz
Rm 1:21
Sl 81:13

Vi que do céu veio a devastação.


Explodiu e senti a dor no coração.
A alegria deu lugar a tristeza.
O sorriso deu lugar ao choro.
A vida deu lugar a morte.
Vi a vida fugir da mulher que pela metade estava.
Os gritos de horror das pessoas eu não aguentava.
Meus pés vacilaram e caí.
Como pude lutar por eles até a morte me sorrir?

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