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406/02, os incisos I e
Lei 11.638/2007 II do Art. 3º da Lei Complementar n.º
123/06.
• 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se
Art.
• Empresas de Grande Porte microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
• As empresas consideradas como de grande empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas
porte são as sociedades ou conjunto de Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde
que:
sociedades sobre controle comum que • I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual
tiverem, no exercício anterior, ativo total •
ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta
superior a R$ 240 milhões ou receita bruta superior a R$ 360
4.800
800..000
360..000
000,,00 (trezentos e sessenta mil reais
000,,00 (três milhões e seiscentos mil reais)
reais)..
reais) e igual ou inferior a R$
anual superior a R$ 300 milhões • § 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto
da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
Conceito e Objetivo
• O objetivo das demonstrações
• As demonstrações contábeis é o de proporcionar
contábeis são uma informação acerca da posição
patrimonial e financeira, do
representação estruturada desempenho e dos fluxos de caixa
da posição patrimonial e da entidade que seja útil a um
grande número de usuários em
financeira e do suas avaliações e tomada de
desempenho da entidade. decisões econômicas.
• As demonstrações contábeis
• (CPC 26, item 9). também objetivam apresentar os
resultados da atuação da
administração, em face de seus
deveres e responsabilidades na
gestão diligente dos recursos que
lhe foram confiados. (CPC 26, item
9).
Exemplo BP Vale
Exemplo BP Vale
Reconhecimento de um Reconhecimento de um
Ativo (CPC 00) Passivo (CPC 00)
Item 4.44 - Um ativo deve ser reconhecido no balanço Item 4.46. Um passivo deve ser reconhecido no
patrimonial:
a) quando for provável que benefícios econômicos balanço patrimonial:
futuros dele provenientes fluirão para a entidade; e a) quando for provável que uma saída de
b) seu custo ou valor puder ser mensurado com
confiabilidade. recursos detentores de benefícios
econômicos seja exigida em liquidação de
Item 4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço obrigação presente;
patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de b) e o valor pelo qual essa liquidação se dará
benefícios econômicos para a entidade além do período puder ser mensurado com confiabilidade.
contábil corrente.
Passivos
(art. 180 da Lei 6.404/76) Passivo
a) Obrigações com Fornecedores
b) Empréstimos e Financiamentos
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive
financiamentos para aquisição de direitos do ativo não c) Obrigações Tributárias
circulante, serão classificadas no passivo circulante, d) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo
não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, e) Outras Obrigações
observado o disposto no parágrafo único do art. 179
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
f) Participações e Destinações do Lucro Líquido
do Exercício.
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação
dedução, a parcela ainda não realizada. patrimonial, enquanto não computadas no resultado
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que
registrarem: do exercício em obediência ao regime de
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal competência, as contrapartidas de aumentos ou
e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e
a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com
monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. base na competência conferida pelo § 3o do art. 177
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
18/09/2018 Luiz Fernando Dalmonech 26 18/09/2018 Luiz Fernando Dalmonech 27
ATIVO • PASSIVO
Contas
Patrimônio Líquido CIRCULANTE do •
• CIRCULANTE
Disponibilidade Balanço
(art. 182 da Lei 6.404/76) Duplicatas a Receber Patrimonial • Empréstimos e Financiamentos Bancários
(-) Duplicatas Descontadas • Fornecedores Nacionais
Contas a Receber • Fornecedores Estrangeiros
Estoques
Outros Créditos • Obrigações Trabalhistas
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as Despesas do Exercício Seguinte • Obrigações Tributárias
contas constituídas pela apropriação de lucros da NÃO-CIRCULANTE
• Outras Obrigações
•
companhia. Realizável a Longo Prazo • NÃO-CIRCULANTE
Valores a Receber
Investimentos • Financiamentos
Participação em Outras Empresas • Obrigações
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas Outros Investimentos •
no balanço como dedução da conta do patrimônio Imobilizado
Bens em Operação
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• Capital Social
líquido que registrar a origem dos recursos aplicados Imobilizado em Andamento
• Reservas de Capital
(-) Depreciação Acumulada
na sua aquisição. Intangível • Ajustes de Avaliação Patrimonial
Direito Autoral • Reservas de Lucros
Fundo de Comércio • Ações em Tesouraria
Software
• Prejuízos Acumulados
(-) Amortização Acumulada
• Total do Passivo
18/09/2018 Luiz Fernando Dalmonech 28 Total
29 do Ativo
18/09/2018 Luiz Fernando Dalmonech
Capital Social
Capital Social
(Art. 7º Lei 6.404/76)
• Subscrição é o ato jurídico formal pelo qual o sócio, acionista ou titular da
• Art. 7º O capital social poderá ser formado empresa individual assume a obrigação de transferir bens ou direitos para o
patrimônio da entidade à qual está vinculado.
com contribuições em dinheiro ou em
• Subscrição, ou seja, a promessa do sócio de conferir determinado montante de
qualquer espécie de bens suscetíveis de fundos para a formação do capital social, em dinheiro ou em bens; e
avaliação em dinheiro. • Integralização, que é a realização pelo sócio, da promessa de entrega do montante
com o qual se comprometeu para a formação do capital social.
BALANÇO PATRIMONIAL
Uma Introdução
Capital
O Termo “CAPITAL” em Contabilidade
• Capital Autorizado: no caso de sociedades Capital = Recursos
anônimas, é um limite previsto no estatuto Capital de Terceiros =
para novas subscrições de capital sem a = Passivo =
Capital Alheio
necessidade de alteração estatutária. É uma Obrigações
+
autorização prévia no estatuto para aumento Capital próprio = Recursos
de capital por meio de subscrição dentro de (financeiros ou materiais) Patrimônio
certo limite.
=
dos proprietários (sócios Líquido
ou acionistas).
= Capital Total
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BALANÇO PATRIMONIAL
Uma Introdução
Reservas de Lucros
O Termo “CAPITAL” em Contabilidade
Serão classificadas como reservas de lucros as
Capital = Capital Nominal = contas constituídas pela apropriação de lucros da
Capital Social = Capital Registrado = companhia. (§ 4° do artigo 182 da Lei n.º
Capital Subscrito (comprometido) 6.404/76).
• a) Reserva Legal;
Capital a Realizar (a Integralizar) – A aportar – • b) Reserva Estatutária;
(Ainda não colocado a disposição da empresa). • c) Reserva para Contingências;
Capital
Social • d) Reserva de Lucros a Realizar;
Capital Realizado (Integralizado) – Aportado – • e) Reserva de Lucros para Expansão;
(Colocado a disposição da empresa). • f) Reserva de Incentivos Fiscais.
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros
contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo
prazo de realização financeira ocorra após o término do
exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das
2007) reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em
utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).
efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como
integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício Nota:
que forem os primeiros a serem realizados em Reserva Estatutárias (art. 194);
dinheiro. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) Reserva Retenção de Lucros (art. 196).
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Patrimônio Líquido
Total 0 Total 0
Lado Esquerdo Lado direito
18/09/2018 48 Luiz Fernando Dalmonech 18/09/2018 49 Luiz Fernando Dalmonech
BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL
Uma Introdução Uma Introdução
PL PL
Capital Social 200.000 Capital Social 200.000
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AC: Despesas do Exercício Seguinte
AC: Estoques
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67 Luiz Fernando Dalmonech