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Senhores Professores, a Direção Geral do Colégio Marechal Duque

de Caxias recomenda, enfaticamente, que este Guia seja lido de


forma atenta e detalhada pelos senhores.

Este Guia traz as informações necessárias que os docentes do


CMDC possam ter pleno êxito em suas atividades, considerando
que se trata de um modelo que o CMDC traz para o meio
educacional privado, baseado em preceitos cívico-militares que
impõe exigências pedagógicas e comportamentais não observados
e requeridos em outras instituições educacionais e que, por
consequência, requer um nível adequado de adaptação.

Reiteramos que o sucesso dos alunos sob sua responsabilidade


depende fortemente do cumprimento das normas aqui previstas
com o pleno apoio de sua parte na exigência e na obediência a
essas normas. A educação por ser um processo complexo e
integral, depende da estreita colaboração entre escola e família,
sendo a primeira o complemento essencial na formação do jovem
aluno que lhe entregará as ferramentas intelectuais e técnicas
necessárias ao alcance do sucesso que fizer por merecer.

É, portanto, essencial o papel do professor como esteio e exemplo


nesta caminhada que permitirá ao aluno o exercício pleno de sua
cidadania, a qual requer a clara compreensão dos direitos e
deveres que lhe são atribuídos pela lei e pelas relações sociais.
SUMÁRIO
VALORES DO COLÉGIO MARECHAL DUQUE DE CAXIAS ...........................................................................I

PRINCÍPIOS DO COLÉGIO MARECHAL DUQUE DE CAXIAS ........................................................................I

1 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 3

2 FINALIDADE .................................................................................................................................. 3

3 DOS PRINCÍPIOS GERAIS DE CONDUTA ......................................................................................... 3

4 DOS ATRIBUTOS DO DOCENTE CMDC ........................................................................................... 4

5 DOS DIREITOS DO DOCENTE CMDC ............................................................................................... 5

6 DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO DOCENTE CMDC .............................................................................. 6

6.1 NO COLÉGIO ...................................................................................................................................... 6


6.2 EM SALA DE AULA................................................................................................................................ 7
6.3 PRESCRIÇÕES E VEDAÇÕES DIVERSAS ....................................................................................................... 9

7 HORÁRIO DAS ATIVIDADES ......................................................................................................... 11

7.1 ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ......................................................................................................... 11


7.1.1 Horário às segundas, terças, quintas e sextas-feiras .......................................................... 11
7.1.2 Horário às quartas-feiras .................................................................................................... 11
7.2 EDUCAÇÃO INFANTIL.......................................................................................................................... 11
7.3 REPOSIÇÃO DE AULAS ........................................................................................................................ 12

8 ESTRUTURA DO CMDC ................................................................................................................ 12

8.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL GERAL .................................................................................................... 12


8.2 ESTRUTURA DO CORPO DE ALUNOS ...................................................................................................... 13
8.3 ESTRUTURA HIERÁRQUICA DOS ALUNOS DO CMDC ................................................................................. 15

9 NORMAS DISCIPLINARES ............................................................................................................ 16

9.1 NORMAS GERAIS DE DISCIPLINA............................................................................................................ 16


9.2 PRINCÍPIOS DE HIERARQUIA E DISCIPLINA................................................................................................ 17
9.3 CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO ALUNO ................................................................................... 18

10 FALTAS DISCIPLINARES ............................................................................................................... 19


10.1 DEFINIÇÃO DE TERMOS .................................................................................................................. 19
10.2 MEDIDAS DISCIPLINARES ................................................................................................................ 20
10.3 CAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS DISCIPLINARES............................................................................. 26
10.4 CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES ....................................................................................................... 27
10.5 CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES ....................................................................................................... 28
10.6 RAZÕES DE DEFESA, CONTRADITÓRIOS E RECURSOS EM RAZÃO DE MEDIDA DISCIPLINAR .............................. 29

11 MEDIDAS DE ESTÍMULO À MELHORIA DE COMPORTAMENTO .................................................... 30

12 DAS REVISTAS, VARREDURAS E DILIGÊNCIAS .............................................................................. 31

13 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................................................ 33

13.1 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (AD) ...................................................................................................... 33


13.2 AVALIAÇÕES PARCIAIS (AP)............................................................................................................ 34
13.3 AVALIAÇÕES TRIMESTRAIS (AT) ...................................................................................................... 35
13.4 AVALIAÇÃO FINAL (AF) ................................................................................................................. 35
13.5 AVALIAÇÕES FINAIS DE RECUPERAÇÃO (AFR) .................................................................................... 36
13.6 MÉDIA FINAL ANUAL (MFA) .......................................................................................................... 36
13.7 AVALIAÇÃO DE CONDUTA (AC) ....................................................................................................... 37
13.8 CONDIÇÕES GERAIS DE RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 38

14 COMPOSIÇÃO E CÁLCULO DE NOTAS DAS AVALIAÇÕES DA APRENDIZAGEM .............................. 38

14.1 NOTA DE AVALIAÇÃO PARCIAL DA DISCIPLINA (NT1) .......................................................................... 38


14.2 NOTA TRIMESTRAL DA DISCIPLINA (NTD) ......................................................................................... 39
14.3 MÉDIA FINAL DO TRIMESTRE (MFT) ................................................................................................ 39
14.4 MÉDIA TRIMESTRAL FINAL (MTF) ................................................................................................... 39
14.5 AVALIAÇÃO FINAL (AF) ................................................................................................................. 39
14.6 PROVA DE RECUPERAÇÃO FINAL (PRF) ............................................................................................. 40
14.7 MÉDIA FINAL ANUAL (MFA) .......................................................................................................... 41

15 CONDIÇÕES GERAIS DE APROVAÇÃO ....................................................................................... 41

16 PROCEDIMENTOS EM CASO DE UTILIZAÇÃO DE MEIOS ILÍCITOS PARA REALIZAÇÃO DE


ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................................ 42

17 BULLYING.................................................................................................................................... 42

ANEXO “A” – HINOS E CANÇÕES .......................................................................................................... 44


VALORES DO COLÉGIO MARECHAL DUQUE DE CAXIAS

DISCIPLINA CIVISMO CONHECIMENTO

PRINCÍPIOS DO COLÉGIO MARECHAL DUQUE DE CAXIAS

I. excelência no padrão de ensino;

II. vinculação e valorização da teoria e da


prática em conformidade com a experiência
extraescolar;

III. inovação e criatividade;

IV. hierarquia e disciplina;

V. cidadania, civismo e patriotismo;

VI. probidade, ética e meritocracia;

VII. responsabilidade social;

VIII. camaradagem e urbanidade nas relações


interpessoais;

IX. coparticipação família-escola no processo


educacional.

i
O Colégio Marechal Duque de Caxias é fruto da convicção de brasileiros
que acreditam no civismo e na educação como molas propulsoras do
desenvolvimento de uma nação e componentes essenciais na formação de
indivíduos competentes para dirigir o futuro de um povo que se pretende
desenvolvido.
Ao homenagear um dos mais ilustres brasileiros, o Duque de Caxias,
inegável herói de tantas batalhas, acreditamos trazer nossa convicção para
com os deveres que temos com o futuro de nossos filhos. Um futuro de
ordem, paz e desenvolvimento, que só é possível na medida em que
sejamos capazes de entender e aceitar nosso papel como educadores.
Com essa perspectiva, nasceu no dia 27 de agosto de 2018, o que
consideramos um empreendimento educacional ousado, porém consciente
de suas potencialidades. O Colégio Marechal Duque de Caxias é a nossa
contribuição, no setor educacional privado, para a consecução dos nobres
objetivos estampados em um dos nossos maiores símbolos, a Bandeira
Nacional, a qual ostenta na frase “Ordem e Progresso”, síntese do que nós
acreditamos que deva ser o futuro merecido por nossa pátria e nosso povo.
Tal qual a têmpera do aço, forjada pouco a pouco até alcançar o ápice de
sua dureza e resistência, nossos alunos têm no Colégio Marechal Duque de
Caxias a amálgama que os tornará fortes e resistentes contra as vicissitudes
que a vida certamente lhes reservará, munindo-os dos instrumentos
necessários que os permitirá transformar suas dificuldades em
oportunidades, seus medos em sucesso.
O Colégio Marechal Duque de Caxias é um projeto inovador que alia os
princípios próprios da vida castrense, com aqueles inerentes a uma
educação de alta qualidade, consciente, desafiadora e construtiva de
cidadãos capazes de liderar, cada um a seu tempo, os desafios de fazer erigir
uma nação forte, soberana e exuberante, que tem como destino estar entre
as nações líderes do mundo.
Pais e mães, ao entregar seus filhos, desde a mais tenra idade, aos
cuidados educacionais do Colégio Marechal Duque de Caxias, tenham a
certeza que estarão contribuindo para que, ao longo do percurso escolar até
a preparação para a universidade, seja formado um cidadão cônscio de seus
direitos e deveres, preparado para os desafios das mudanças globais e
destinado ao êxito seja qual for a carreira profissional que escolher.

ii
1 Objetivo
Este Guia de Professores, tendo por referência os manuais de conduta
adotado nos colégios militares instalados no Distrito Federal, objetiva o
estabelecimento e divulgação das normas que regem a atuação e a conduta pessoal
e profissional dos integrantes do Corpo Docente do Colégio Marechal Duque de
Caxias - CMDC.

2 Finalidade
Criar as condições adequadas para a atuação do Corpo Docente do CMDC
pautada nos princípios e valores que orientam as atividades conduzidas, interna e
externamente, pelo Colégio na condução de sua missão e visão educacionais.

Entende-se, como demonstrado neste Guia que ordem e disciplina aliadas à


alta qualidade do ensino, são determinantes para o sucesso institucional e,
consequentemente de seus alunos, o que leva à necessidade contínua de que os
professores, além de estar totalmente vinculados a estas normas em suas rotinas
educacionais diárias, constituam-se em exemplos para seus discentes.

3 Dos Princípios Gerais de Conduta


É esperado que a conduta dos docentes do Colégio Marechal Duque de
Caxias esteja pautada nos mais elevados padrões éticos e profissionais, seja em sua
vida pública ou privada, tendo por guia, os seguintes princípios:

a. probidade, retidão, justiça, honestidade, discrição, decoro, boa-fé,


legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e
transparência, visando a aquisição do mais alto nível de credibilidade,
confiabilidade e respeito pelo CMDC por parte da comunidade.

3
b. constante zelo pela imagem e reputação do CMDC, contribuindo
continuamente para a identificação e correção de erros e omissões que
possam criar comprometimentos para o Colégio e seus integrantes.

4 Dos atributos do Docente CMDC


A postura profissional do professor é um componente essencial no processo
de aprendizagem dos alunos. A partir dela eles passam a regular sua própria
conduta, espelhando-se naquilo que consideram como um comportamento a ser
seguido. Nesse sentido, é fundamental que o professor tenha em mente os
impactos que sua conduta no exercício da docência no CMDC e, mesmo, fora dele
pode ter nos alunos. Portanto, baseado nos valores e princípios que regem o CMDC
é esperado que o professor sirva de referencial constante traduzidos em sua
conduta e rotina de sala de aula e em todas as demais dependências do CMDC e
fora dele, a qual deve ser consolidada a partir da evidenciação dos seguintes
atributos e respectivas competências:

a. Apresentação Individual: apresentar-se com vestuário compatível com o


ambiente escolar. Utilizar, sempre que exigido nas normas do CMDC, o
uniforme previsto para a atividade docente.
b. Assiduidade: cumprir regular e continuamente as obrigações que forem
pertinentes ao seu cargo ou função dentro do CMDC e, eventualmente, em
atividades externas e/ou extraordinárias.
c. Autodomínio: ter o necessário domínio e autocontrole emocional diante de
situações extraordinárias que envolvam os alunos e outros profissionais do
CMDC, reagindo da forma mais adequada ao evento e tomando as
providências legais e/ou administrativas requeridas em cada caso.
d. Camaradagem: ser capaz de manter um relacionamento profissional, com seus
subordinados, pares e superiores funcionais, contributivo para o bom
andamento das atividades, evitando que históricos pessoais de

4
relacionamento interfiram negativamente em suas decisões. No CMDC, o
trabalho em equipe e o apoio pessoal dedicado àqueles alunos, professores e
demais profissionais, que necessitem de ajuda, é condição de êxito na busca
de resultados.
e. Capacitação: evidenciar, a partir do desempenho de suas atividades e dos
resultados obtidos, o necessário preparo técnico e didático-pedagógico para a
obtenção dos resultados esperados de suas ações no desempenho docente.
f. Dedicação: desempenhar suas atividades docentes com o esperado afinco e
persistência, tornando-se um exemplo profissional para seus pares, alunos e
demais profissionais de sua Unidade Escolar.
g. Disciplina: submeter-se às leis, normas e regulamentos que regem o CMDC.
h. Pontualidade: ser pontual em todas as atividades que integrem o conjunto de
suas atribuições, sejam elas ordinárias ou extraordinárias.
i. Postura: demonstrar, continua e regularmente, comportamentos pessoais e
profissionais que denotem atitudes condizentes com os valores e princípios
adotados pelo CMDC.
j. Responsabilidade: assumir a plena responsabilidade por suas ações
cumprindo com o máximo zelo suas atribuições.
k. Senso Crítico: autoavaliar-se continua e regularmente buscando o
aperfeiçoamento profissional.

5 Dos direitos do Docente CMDC


Aos docentes e demais profissionais do CMDC são devidos os seguintes
direitos:

a. Perceber a remuneração devida nos termos da lei e dos contratos


estabelecidos entre o docente e os mantenedores do CMDC;
b. Trabalhar em ambiente compatível com o processo educacional;

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c. Trabalhar em condições que preservem sua saúde física e mental, bem como
que permitam o equilíbrio entre sua vida privada e pessoal;
d. Ser tratado com equidade em relação aos seus pares, no sistema de avaliação
profissional e progressão de carreira do CMDC;
e. Ter o sigilo de suas informações pessoais respeitado nos termos da legislação
vigente.

6 Deveres e atribuições do Docente CMDC


6.1 No Colégio
a. Manter-se, sempre, com apresentação individual compatível com o ambiente
do CMDC e o padrão militar de ensino adotado. Os docentes do CMDC,
especialmente no exercício de suas atividades, representam o CMDC e, por
isso, devem usar roupas e acessórios que valorizem esta imagem do colégio e
que evitem exposições pessoais desnecessárias;
b. Não é admitido o uso de piercings, cabelos espalhafatosos (Ex: moicano,
undercut, entre outros) e em cores que não as naturais do cabelo humano,
barba/bigodes malfeitos, roupas decotadas, justas ou transparentes, saias ou
vestidos curtos, bermudas e shorts (exceto para educação física ou atividades
que assim o exijam) ou qualquer outro tipo de vestimenta que atente contra
os valores e princípios adotados pelo CMDC;
c. É vedado o uso de brincos por professores do sexo masculino, bem como é
vedado o uso de brincos extravagantes por professores do sexo feminino;
d. Em caso de uso de fantasias em eventos do colégio, o seu uso é restrito às
áreas do evento em curso;
e. Utilizar, desde que disponível, o uniforme regulamentar do corpo docente,
exceto em casos específicos devidamente indicados pela Direção da Unidade
Escolar;

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f. Apresentar-se à Coordenação de Ensino/Área antes de ir para a sala de aula,
com a finalidade de receber orientações/informações específicas.

6.2 Em sala de aula


a. Ao chegar na sala de aula, receber a apresentação da turma pelo chefe de
turma, com os alunos devidamente perfilados. O docente não está autorizado
a dispensar qualquer procedimento disciplinar regulamentar que deva ser
realizado pelo chefe/subchefe de turma e/ou pelos alunos;
b. Não permitir a entrada de qualquer aluno na sala após 15 minutos do início da
aula, exceto quando autorizado pela Coordenação de Ensino ou Coordenação
Disciplina e desde que acompanhado por um monitor/supervisor disciplinar,
que explicará as razões do atraso;
c. Determinar o desligamento de todos os aparelhos de telefonia celular,
incluindo o seu;
d. Verificar o correto posicionamento dos alunos em sala de aula conforme o
mosaico de distribuição dos alunos ou “carômetro”;
e. Verificar a condição dos uniformes dos alunos, não permitindo que qualquer
deles esteja com o uniforme descomposto ou desalinhado;
f. Determinar que, sobre as carteiras escolares estejam apenas o material
necessário para o acompanhamento da aula;
g. Registrar em formulário próprio Fato Observado (FO) no caso de alunos que
não tenham trazido o material didático necessário ou que não tenham
apresentado tarefas escolares de casa concluídas;
h. Verificar, ao início e final da aula, o estado de limpeza da sala, determinando
aos alunos que se responsabilizem pela manutenção dos espaços em que se
encontram;
i. Sempre informar os alunos e, escrever no quadro, os objetivos da aula que se
inicia, mantendo as anotações até o final da aula;

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j. Limpar a lousa ao término da aula, garantindo sua entrega limpa para o
próximo docente;
k. Não permitir aos alunos que consumam qualquer tipo de alimento dentro de
sala de aula, ou que masquem balas ou chicletes;
l. Não permitir que qualquer aluno realize tarefas de outras disciplinas durante
sua aula;
m. Não permitir conversas paralelas ou que alunos atendam ou façam ligações
telefônicas celulares durante a aula;
n. Não permitir que alunos durmam ou recostem a cabeça em suas carteiras
durante a aula. Os alunos devem manter, todo o tempo, postura adequada e
compatível com aquela esperada de um aluno do CMDC. O comportamento
contrário deve ser objeto de advertência verbal ao aluno que, continuando,
deverá ser objeto de advertência escrita e registrada como Fato Observado
(FO) em formulário próprio;
o. Receber do chefe de turma o formulário de faltas, cotejá-lo, assiná-lo e fazer o
lançamento no Diário de Classe;
p. Não permitir a saída de qualquer aluno da sala de aula, exceto em situações
estritamente necessárias;
q. Informar a Coordenação Disciplinar e/ou a Coordenação Pedagógica sobre
alterações no comportamento do aluno em sala de aula, bem como sobre seu
rendimento escolar nas atividades realizadas em sala de aula;
r. Não permitir a permanência, em sala de aula, de alunos com postura
incompatível, em desrespeito ao professor e demais alunos. No caso de
advertência ao aluno, fazer o devido registro em formulário próprio;
s. Solicitar a presença de um monitor disciplinar em casos de reiteração durante
a aula, de posturas ou comportamentos incompatíveis ou desrespeitosas por
parte de qualquer aluno ou grupo de alunos, registrando o Fato Observado em
formulário próprio;

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t. Não permitir a gravação ou filmagem da aula por qualquer meio
eletroeletrônico;
u. Orientar os alunos sobre a manutenção organizada da sala de aula e a entrada
ou retirada em ordem da sala de aula, sob a supervisão do chefe de turma;
v. Solicitar ao à Coordenação Pedagógica ou Disciplinar, quando necessário, a
Ficha de Encaminhamento de Aluno ao serviço de Orientação Educacional e
Psicopedagogia.

6.3 Prescrições e vedações diversas


a. Tratar os alunos de forma respeitosa, chamando-os sempre pelo nome de
guerra, não sendo admitido o uso de apelidos, alcunhas, palavras de baixo
calão, termos chulos, ainda que de uso corrente em diálogos coloquiais, gestos
obscenos ou qualquer outro tipo de comportamento depreciativo não
condizente com os valores e princípios do CMDC e do perfil esperado do
docente CMDC;
b. Preparar e manter consigo, na sala, o plano de aula correspondente à aula
prevista, bem como o Diário de Classe, sempre atualizado;
c. Participar regularmente e de modo integral das atividades pedagógicas
ordinárias e extraordinárias para as quais for convocado, tais como: Conselhos
de Classe, Reuniões de Coordenação, Estágios de Atualização Pedagógica,
palestras, visitas e atividades sócio-culturais-esportivas, entre outras;
d. Comunicar com antecedência de, pelo menos, 24 horas, a impossibilidade de
comparecer à escola. A ausência deverá ser posteriormente justificada para
dar consequência às providências administrativas decorrentes;
e. Em caso de afastamento médico, apresentar o respectivo atestado em até 24
horas à sua Coordenação de Área;
f. Em nenhuma hipótese, fazer proselitismo político ou religioso, ainda que de
maneira subliminar, por qualquer meio, ou fazer comentários políticos

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depreciativos ao Governo e suas instituições, ou contrários aos interesses
nacionais, semeando desânimo ou discórdia ou insuflando comportamentos
de indisciplina e desordem entre seus alunos e pares no âmbito do CMDC ou
em qualquer atividade com ele relacionada ou em que estejam envolvidos
seus alunos ou demais docentes.
g. Não tecer comentários depreciativos de qualquer natureza em relação ao
CMDC e sua direção, em qualquer nível, seja no âmbito do colégio ou em
redes sociais;
h. Sempre que atender a pais de alunos, fazê-lo em companhia do Coordenador
Pedagógico ou Disciplinar, ou qualquer outra pessoa por eles indicada;
i. Não distribuir ou veicular/disseminar arquivos impressos ou digitais aos alunos
que não estejam estritamente relacionados ao programa curricular;
j. Não distribuir ou estimular a veiculação/disseminação de qualquer documento
digital que detenha propriedade intelectual e demande autorização de
editoras e autores, sob pena de responsabilização cível e criminal;
k. Não palestrar, escrever ou publicar artigos em nome do CMDC se para isso não
estiver expressamente autorizado;
l. É vedado o uso de qualquer metodologia, técnica pedagógica ou avaliação que
não estejam em pleno acordo com a orientação pedagógica do CMDC;
m. Não realizar ou permitir a realização de festas ou confraternizações em sala de
aula que não estejam devidamente autorizadas pela Coordenação Pedagógica
e Disciplinar;
n. Não estabelecer relações de proximidade e/ou intimidade que possa
prejudicar o desenvolvimento pedagógico do aluno ou que vá contra as
normas vigentes no CMDC;
o. Não estabelecer relacionamento afetivo com aluno ou aluna do CMDC, que
possa ser caracterizado como namoro ou comportamento semelhante;

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p. Não exercer atividades comerciais ao interior da Unidade Escolar do CMDC,
exceto quando expressamente autorizado pela Direção Geral da Rede CMDC
(CCGE);
q. Não usar, em qualquer hipótese, o nome do CMDC em benefício próprio.

7 Horário das atividades


7.1 Ensino Fundamental e Médio
7.1.1 Horário às segundas, terças, quintas e sextas-feiras
Turno
Matutino Vespertino
Formatura dos Grupamentos: 07:00 horas Formatura dos Grupamentos: 13:00 horas
Deslocamento para sala de aula: 07:20 horas Deslocamento para sala de aula: 13:20 horas
Início do primeiro tempo de aula: 07:30 horas Início do primeiro tempo de aula: 13:30 horas
Término do último tempo de aula: 12:00 horas Término do último tempo de aula: 18:00 horas
Liberação do Grupamento: 12:30 horas Liberação do Grupamento: 18:30 horas
*Após este horário o aluno será considerado atrasado e computado o fato observado correspondente.

7.1.2 Horário às quartas-feiras


Turno
Matutino Vespertino
Formatura dos Grupamentos: 07:00 horas Formatura dos Grupamentos: 13:00 horas
Deslocamento para sala de aula: 07:40 horas Deslocamento para sala de aula: 13:40 horas
Início do primeiro tempo de aula: 07:50 horas Início do primeiro tempo de aula: 13:50 horas
Término do último tempo de aula: 12:20 horas Término do último tempo de aula: 18:20 horas
Liberação do Grupamento: 12:30 horas Liberação do Grupamento: 18:30 horas

7.2 Educação Infantil


Turno
Matutino Vespertino
Entrada: 07:30 horas: Entrada: 13:00 horas:
Intervalo I: 09:10 horas Intervalo I: 15:10 horas
Intervalo II: 11:00 horas Intervalo II: 16:50 horas
Saída: 11:50 horas Saída: 17:20 horas

Observações:

• A grade de horários e disciplinas de todos os anos será divulgada pela


Direção de Ensino da Unidade Escolar no início do ano letivo.

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• Os horários aqui informados poderão sofrer alterações, as quais serão
previamente informadas aos pais, responsáveis e alunos.
• O aluno deverá entrar no CMDC, a pé, ultrapassando os portões de
acesso. Não será permitida a entrada do aluno embarcado, salvo
quando estiver devidamente autorizado pelo Coordenador do
respectivo Grupamento.

7.3 Reposição de Aulas


As reposições de aulas poderão ser programadas para os sábados pela
manhã com tempos iguais aos praticados no turno regular. A reposição de aula é
obrigatória para todos os docentes e discentes, pois trata-se de manter o aluno
alinhado com os conteúdos previstos para as disciplinas, possibilitando-lhe o
acompanhamento adequado das aulas seguintes e preparação para as avaliações.

8 Estrutura do CMDC
Em situação ideal de recursos humanos e materiais, as unidades escolares do
CMDC adotarão as seguintes estruturas

8.1 Estrutura organizacional geral


I. Direção da Unidade Escolar

a) Assistência de direção

II. Direção de Ensino

a) Secretaria Escolar

b) Coordenação de Ensino

(1). Seção de meios auxiliares

c) Serviço de Orientação Educacional e Psicopedagógica

d) Biblioteca/Sala de Leitura

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e) Laboratórios (informática, ciências)

III. Direção Administrativo-Disciplinar

a) Corpo de Alunos

b) Coordenação de administração e logística

c) Coordenação de segurança, civismo e disciplina

IV. Órgãos Colegiados

a) Conselho de Ensino

b) Conselho de Classe

c) Grêmios Estudantis

V. Associação de Pais, Mestres e Estudantes

Observações:

a. A estrutura organizacional será adaptada e adequada às condições estruturais


das unidades escolares, bem como à população discente da unidade, dentre
outras variáveis em análise, podendo ser suprimidas seções e subseções que
sejam identificadas como dispensáveis num dado momento;
b. Os processos administrativos e rotinas cotidianas do CMDC serão regidos por
normas próprias derivadas e de acordo com as prescrições previstas neste
regimento escolar e no regimento interno.

8.2 Estrutura do Corpo de Alunos


O Colégio Marechal Duque de Caxias adota, em todas as suas unidades, a
seguinte estrutura orgânica ideal do Corpo de Alunos:

a. Organograma

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b. Constituição

O Grupamento de Ensino congrega todo o conjunto de alunos de um


determinado segmento (Ex: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental
II, Ensino Médio), sendo então denominado conforme seja o segmento
que represente (Ex: Grupamento de Ensino Fundamental I);
O subgrupamento de ensino corresponde à série ou ano do
Grupamento a que pertence (Ex: subgrupamento EM-1, que
corresponde à 1ª série do Ensino Médio). O subgrupamento poderá ter
tantas turmas quantas sejam necessárias para atender a demanda da
Unidade Escolar;
A turma corresponde a um grupo de alunos (máximo de 45 alunos no
Ensino Fundamental e 50 no Ensino Médio) pertencente a um
subgrupamento, e será identificada através de letras do alfabeto
fonético internacional (Ex: EM-1-Alpha, identifica a turma Alpha da 1ª
série do Ensino Médio).
A cada grupamento e subgrupamento será designado um chefe, ao qual
corresponderá as atividades de chefia e administração do grupamento e
subgrupamento 1.

1
Poderá ocorrer acúmulo dessas funções quando necessário, desde que o funcionário designado tenha
as competências necessárias para o exercício das funções acumuladas.

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A função de chefe de grupamento e/ou subgrupamento será exercida
por pessoa devidamente capacitada para o seu exercício.
A um mesmo profissional poderá ser designada a chefia de mais de um
grupamento e/ou subgrupamento conforme a necessidade e
disponibilidade de pessoal na Unidade Escolar.

8.3 Estrutura hierárquica dos alunos do CMDC


A hierarquia entre os alunos do CMDC é estruturada em função dos
segmentos e séries e identificada a partir dos sinais e insígnias que os definem, como
se segue:

ENSINO FUNDAMENTAL I

ENSINO FUNDAMENTAL II

ENSINO MÉDIO

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9 Normas Disciplinares
9.1 Normas gerais de disciplina
a. As normas disciplinares do Colégio Marechal Duque de Caxias – CMDC,
espelhadas nas normas disciplinares adotadas nos colégios militares
instalados no Distrito Federal, são instituídas com a finalidade normatizar,
padronizar e uniformizar conceitos, definições, procedimentos e critérios
no âmbito disciplinar a serem adotados por todas as instâncias e
profissionais (diretores, coordenadores, professores,
supervisores/monitores e demais colaboradores das unidades escolares
do CMDC.

b. No Colégio Marechal Duque de Caxias, as normas disciplinares são


instrumentos com finalidade educativa essenciais à formação integral do
aluno, devendo ser de conhecimento público e amplo a todo o corpo
docente, discente, administrativo e disciplinar das escolas da rede CMDC,
bem como dos pais e/ou responsáveis pelo aluno.

c. Cabe à Direção da Unidade Escolar do CMDC a responsabilidade pela


ampla divulgação destas normas, pelos meios disponíveis, a todos quantos
elas devam interessar e alcançar, não podendo ser alegado seu
desconhecimento a partir da divulgação por qualquer pessoa que esteja
ao seu alcance: diretores, professores, coordenadores, supervisores,
monitores e demais funcionários do CMDC e, em especial, alunos de todos
os segmentos e séries, bem como seus pais e/ou responsáveis.

d. Cumpre ao Diretor da Unidade Escolar do C MDC adotar todas as medidas


ao seu alcance para a preservação da segurança, da integridade física,
psíquica, moral e da dignidade dos alunos, inclusive adotando apoio
específico às atividades de fiscalização, quando assim for requerido ou
recomendado.

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e. A fim de cumprir o disposto nas normas disciplinares do CMDC, a Direção
da Unidade Escolar do CMDC poderá proceder ou mandar proceder a
realização de revista nos alunos e em seus pertences, quando houver
motivos que justifiquem tais medidas ou em caráter preventivo, podendo,
para isso se necessário, recorrer ao auxílio de autoridades públicas
constituídas como a polícia e/ou o Conselho Tutelar.

f. A urbanidade e a civilidade, como parte integrante do rol de princípios e


valores cultuados pelo CMDC, são indispensáveis no processo de formação
do aluno e ao seu convívio social.

g. A observância dos sinais de respeito (continência e modos de tratamento)


adotados pelo CMDC, é devida por todos os alunos aos integrantes do
Corpo Docente, Administrativo e Disciplinar do CMDC, bem como aos
alunos que ocupem posições hierárquicas superiores, eventuais ou
definitivas, na estrutura do Corpo de Alunos.

9.2 Princípios de hierarquia e disciplina


a. As normas disciplinares do CMDC, em conjunção com o processo
pedagógico, criam condições adequadas para a formação contínua do
indivíduo, reconhecendo e privilegiando suas competências a partir da
demonstração de atributos indispensáveis ao exercício da hierarquia, da
disciplina e do bom senso.

b. A hierarquia é a ordenação da autoridade educacional, administrativa e


disciplinar no âmbito do CMDC, visando o atendimento ao modelo
educacional adotado e o pleno funcionamento das normas vigentes.

c. A disciplina é condição para o pleno êxito das atividades desenvolvidas no


CMDC, bem como para o exercício pleno, consciente e responsável, de
direitos e deveres de todos os cidadãos. A disciplina não pode ser obtida

17
pelo medo, mas pela convicção de que o comportamento a ser adotado
está lastrado nos parâmetros morais e nos bons costumes que os
norteiam, constituindo parte essencial no desenvolvimento da
personalidade e na capacidade de atuar de forma construtiva e
contributiva na sociedade.

1) Na perspectiva do CMDC, são manifestações de disciplina:

I. o cumprimento das normas vigentes no CMDC;

II. a correção de atitudes ao interior do CMDC e fora dele;

III. pronta obediência às ordens legais dos educadores,


supervisores, monitores encarregados do processo
pedagógico, administrativo e disciplinar do CMDC;

IV. dedicação integral aos estudos;

V. colaboração espontânea para a eficiência dos resultados


escolares, seus e de seus colegas;

VI. colaboração espontânea para a eficiência das atividades de


equipe, desportivas, representativas e/ou cívicas de que
participe.

d. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos de forma


permanente por todos os que compõem os corpos docente, discente,
disciplinar e administrativo do CMDC, bem como no convívio social dentro
e fora do ambiente do CMDC.

9.3 Classificação do comportamento do aluno


O comportamento do aluno será classificado através de grau numérico, com
base no seguinte critério:

18
ITEM COMPORTAMENTO GRAU NUMÉRICO
I Excepcional 9,50 a 10,00
II Ótimo 8,0 a 9,49
III Bom 7,0 a 7,99
IV Regular 5,0 a 6,99
V Insuficiente 3,0 a 4,99
VI Mau Abaixo de 2,99

c. O grau de comportamento estender-se-á por todo o curso e período que o


aluno permanecer no CMDC e comporá o sistema de avaliação, tal como
previsto nas normas de avaliação do Colégio e expressas neste Guia.
d. O aluno, ao ser matriculado no Colégio, será classificado no comportamento
BOM, com grau numérico 7,99 (sete vírgula noventa e nove);

10 Faltas Disciplinares
10.1 Definição de termos
Para os efeitos de aplicação das normas disciplinares, ficam estabelecidas as
seguintes definições, terminologias e abreviaturas:

e. Falta disciplinar – é a prática de atos considerados contrários às leis,


regimentos, normas e regulamentos, dos preceitos da ética, deveres e
obrigações escolares, regras de convivência social e do padrão de
comportamento inerente ao aluno, em conformidade com esta norma, com as
demais normas reguladoras de condutas e procedimentos adotadas no âmbito
do CMDC e com as condutas de regramento social que regem a sociedade de
modo a tornar a convivência harmoniosa.
f. Corpo de Alunos (CA) – órgão interno da Unidade Escolar com competência
para analisar, avaliar, propor e/ou aplicar medidas disciplinares. É composto
pela estrutura estabelecida no item 2.7 deste Guia.

19
g. Conselho de Ensino – órgão formado por equipe multidisciplinar com o
intuito de deliberar sobre situação de aluno sujeito a processo de
desligamento, dentre outras atribuições.
h. Fato Observado (FO) - é o registro de alguma atitude relevante cometida pelo
aluno que mereça atenção quanto à correção para coibir um ato de
indisciplina; ou que mereça destaque de modo a incentivar os demais. Pode
ser positivo ou negativo.
i. Medida Disciplinar – é medida que visa promover a correção de atitude do
aluno.
j. Desligamento – é o processo pelo qual ocorre o desligamento do aluno do
CMDC. (é quando o aluno não permanecerá matriculado no CMDC por motivo
disciplinar, mesmo que o ano letivo ainda não tenha encerrado, porém poderá
ocorrer de forma a aguardar o encerramento do ano letivo).
k. SOEP – Serviço de Orientação Educacional, Psicologia e Assistência Social.
l. Reincidência – cometimento de uma mesma transgressão disciplinar
praticada pelo aluno, considerando o decurso de um ano, levando-se em
consideração o ano letivo em curso no momento do ato.
m. Pudonor institucional – conjunto de valores e princípios inalienáveis como
disciplina, hierarquia, civismo adotados pelo CMDC e que constituem matéria
ou ponto de honra a ser observado por todo e qualquer integrante do CMDC,
em particular pelos alunos.

10.2 Medidas disciplinares


As medidas disciplinares são ações consequentes às faltas disciplinares e de
caráter educativo que visam a correção de atitudes, preservação da hierarquia e
disciplina escolar, considerados essenciais, juntamente com o processo didático-
pedagógico, na formação integral do aluno. As medidas a que os alunos do CMDC
estão sujeitos são as seguintes:

20
a. Advertência: medida disciplinar mais branda consistindo em advertir o
aluno sobre fato observado, contrário às normas disciplinares do CMDC. A
primeira advertência poderá ser verbal, porém, anotada em ficha própria
para acompanhamento da gradação de medidas disciplinares futuras.
Pode ser substituída por medida superior caso não resulte em correção de
atitude por parte do aluno;

b. Repreensão: censura enérgica por parte do diretores, coordenadores,


supervisores, monitores e professores em casos que a advertência não
tenha surtido efeito disciplinar, devendo se anotada em ficha própria e
podendo ser substituída por medida superior caso não surta os efeitos
disciplinares desejados;

c. Atividade Obrigatória de Estudo (AOE): tem por finalidade restabelecer a


disciplina individual, a fim de que o aluno reflita sobre as atitudes que o
conduziram à medida disciplinar.

1) A AOE deverá ser cumprida em dias e turnos estabelecidos,


propostos pelo Corpo de Alunos e aprovados, conjuntamente pela
Direção Administrativo-Disciplinar e Direção de Ensino. Geralmente
ocorrendo no contraturno, cada dia de AOE corresponde à
realização de 3 (três) horas consecutivas de atividades conforme
prescrição do Corpo de Alunos;

2) A AOE não poderá exceder a 4 (quatro) dias;

3) Para o cumprimento da AOE, o aluno deverá comparecer ao colégio


e apresentar-se no horário previsto, devidamente uniformizado,
devendo sua entrada e saída ser registrada em formulário próprio,
pelo funcionário encarregado da aplicação da medida;

4) A AOE não será cumprida em dia de prova ou na véspera;

21
5) Cabe aos pais ou responsáveis zelarem para que o aluno
compareça no dia e horário previstos para o cumprimento da AOE.

6) O não cumprimento, pelo aluno, da AOE, enseja a aplicação de


medida disciplinar superior.

d. Retirada Preventiva do Colégio (RPC): é o impedimento imediato ao aluno


de participar regularmente das atividades escolares, enquanto a sua
presença oferecer risco, afronta à moral e à disciplina, constrangimento
aos alunos, servidores ou à manutenção da ordem interna.

1) Consiste no afastamento cautelar do aluno da sala de aula que


frequenta, com prejuízo parcial das atividades escolares no dia do
fato observado negativo, e o devido registro em formulário próprio,
até que seja restabelecido o controle da situação ou a ordem
interna (recondução à sala, transferência de sala), desde que não
signifique a aplicação de Retirada Compulsória ou Desligamento;

2) A Retirada Preventiva não será superior a 1 (um) dia, compreendida


entre o momento de sua aplicação até a última aula do dia, sendo
sua duração de, no mínimo, uma aula, não sendo permitida a
recondução do aluno à sala de aula após o início das atividades de
sala.

3) A Retirada Preventiva desencadeará atendimento psicopedagógico


sempre que ocorrer, devendo o aluno permanecer em local
predeterminado para o atendimento em caso de se encontrar em
período de provas ou no caso do responsável, após ser comunicado
do fato, não o retirar do Colégio antes do término das aulas;

4) Da decisão de Retirada Preventiva não caberá recurso,


considerando sua forma de aplicação.

22
e. Retirada Compulsória do Colégio (RCC): é o afastamento obrigatório do
aluno do colégio ou da sala de aula que frequenta, com prejuízo das
atividades escolares e da nota disciplinar no dia.

1) A medida disciplinar de Retirada Compulsória não será superior a 5


(cinco) dias ou inferior a 1 (um) dia, cuja contagem é iniciada a partir
do momento em que o aluno for impedido de permanecer no
colégio.

2) Serão registradas as faltas na lista de chamada, apenas nas aulas


em que o aluno for retirado da sala de aula ou não comparecer, em
virtude do cumprimento da medida disciplinar.

3) A Retirada Compulsória desencadeará atendimento


psicopedagógico sempre que ocorrer, devendo o aluno permanecer
em local predeterminado para o atendimento em caso de se
encontrar em período de provas ou no caso do responsável, após
ser comunicado do fato, não o retirar do Colégio antes do término
das aulas;

4) O aluno deverá cumprir a medida aplicada de Retirada Compulsória


em casa ou em local, no colégio, destinado para esta finalidade,
realizando, em ambos os casos, atividades pedagógicas propostas
pela Direção de Ensino, por intermédio dos seus coordenadores.

5) A aplicação da medida de Retirada Compulsória não impede a


abertura de processo de Desligamento;

6) A medida disciplinar de Retirada Compulsória não será aplicada em


dias de provas ou verificações escolares, exceto em situações
excepcionais que imponham tal aplicação podendo, ainda, ocorrer

23
em dias alternados, conforme necessidades administrativas ou
psicológicas;

7) Em casos que assim o exijam, a Direção da Escola poderá tomar


medidas mais enérgicas em relação à conduta do aluno,
conduzindo-o à presença de autoridades públicas competentes ou
solicitando o comparecimento e providências de tais autoridades
públicas como a polícia e/ou o Conselho Tutelar, devendo os pais
ou responsáveis ser avisados imediatamente.

f. Desligamento Definitivo (DD): é o processo de transferência definitiva do


aluno do CMDC para outra instituição de ensino, podendo ocorrer sob as
seguintes hipóteses:

i. Caso as medidas disciplinares aplicadas não sejam


suficientes para restabelecer a disciplina individual ou a
ordem interna;

ii. Ao ingressar no comportamento classificado como


"Insuficiente" ou inferior, independentemente do grau
numérico em que se encontre;

iii. Ao cometer ato de indisciplina classificado como


“gravíssimo” ou “eliminatório”;

iv. Ao reincidir na mesma infração disciplinar que resulte na


aplicação de Retirada Compulsória no curso do mesmo ano
letivo;

v. A pedido do responsável pelo aluno.

1) Ao Diretor da Unidade Escolar compete análise e abertura do


processo de desligamento, por proposta da Direção Administrativo-

24
Disciplinar, convocando o Conselho de Ensino para a condução do
processo;

2) O aluno será desligado do CMDC e poderá ser transferido a um


estabelecimento de ensino público ou particular, com a ciência do
responsável legal e dos órgãos públicos, se necessário.

3) O aluno submetido ao Conselho de Ensino e excluído


disciplinarmente, não será rematriculado no CMDC, exceto por
decisão de novo Conselho de Ensino convocado para esse fim.

4) O Conselho de Ensino somente reavaliará os casos de ex-alunos


após o prazo de 2 (dois) anos letivos a contar da emissão do
documento de transferência para outro estabelecimento de ensino.

5) O CMDC reserva-se o direito de não matricular candidato ao


ingresso caso seja autor ou tenha participado de fato caracterizado
como ato infracional; ou aqueles que afetem os padrões de
disciplina do colégio, os padrões sociais de convivência, dano ao
patrimônio público ou que resulte a ofensa grave a outras pessoas.
No caso de candidatos com maioridade civil, serão levados em
consideração à autoria ou participação em fato caracterizado como
contravenção ou crime;

6) Atos reiterados de indisciplina e aqueles classificados como graves


ou eliminatórios, a critério da Direção da Unidade Escolar, serão
comunicados, no que couber, às autoridades superiores do
Conselho Tutelar, à Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA,
ou à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA, se
o caso assim o exigir, a fim de encontrar alternativas pedagógicas

25
e/ou de apoio de outros órgãos para determinar a melhor solução
para o caso.

7) O processo de desligamento será efetivado antes da semana de


provas ou após o término.

8) Em situações e condições excepcionais, previstas nas normas


disciplinares, o processo de desligamento poderá vir a ser suspenso.

g. As medidas disciplinares implicam em perda de pontos na nota de


comportamento, segundo os seguintes critérios numéricos:

ITEM MEDIDA DISCIPLINAR GRAU NUMÉRICO (-)


I Advertência - 0,25
II Repreensão - 0,50
III AOE - 0,65
IV Retirada Preventiva do Colégio (RPC) - 0,70
V Retirada Compulsória do Colégio (RCC) - 1,00

10.3 Causas de justificação de faltas disciplinares


A falta disciplinar será considerada justificada e não serão aplicadas medidas
disciplinares quando, comprovadamente, for constatado, por parte do aluno:

a. Prática de ação meritória, no interesse da Unidade Escolar, na manutenção


da ordem ou do sossego e/ou atividade escolar, desde que consciente e
voluntária, para prevenir graves danos, resultar grande benefício a
terceiros, desde que não signifique, em nenhuma hipótese, risco de vida
ao aluno.;

b. Ação em legítima defesa própria ou de outrem, entendida como o socorro,


ajuda, auxílio ou defesa moderada, necessária para repelir injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

c. Ação por motivo de força maior ou caso fortuito;

26
d. Ação ou omissão por ignorância, plenamente comprovada, desde que não
atente contra os sentimentos normais de patriotismo, humanidade e
probidade;

e. Em obediência a ordem superior não manifestamente ilegal.

10.4 Circunstâncias atenuantes


Circunstâncias atenuantes são fatores que reduzem a medida disciplinar
àquela imediatamente anterior à que corresponda aplicar à falta disciplinar
cometida pelo aluno. São circunstâncias atenuantes:

a. Ser aluno novato (até três meses do ingresso no colégio);

b. A idade do aluno (considerado criança até doze anos de idade


incompletos);

c. A condição do aluno no que se refere ao discente enquanto pessoa e seu


comportamento anterior: ter comportamento classificado como Ótimo ou
Excepcional;

d. Cometer o primeiro ato de indisciplina classificado como Médio ou


superior;

e. Falta de prática com a atividade, instrução ou exercício;

f. Participação voluntária em atividades complementares;

g. Praticar o ato para evitar mal maior;

h. Em defesa própria ou de outrem, quando não configurar causa de


justificação;

i. Reparar voluntariamente o dano causado ou adotar as medidas


necessárias para minimizá-lo;

27
j. O arrependimento real, gerando uma mudança de fato do
comportamento, será analisado sob vários aspectos, entre eles, o seguinte:
ainda que tenha iniciado a ação indisciplinada, logo após, buscou
promover todos os meios possível para evitar que o resultado do referido
ato fosse alcançado.

A atenuação ou agravamento da medida disciplinar consiste na análise e


adequação dos quesitos após o recebimento da comunicação com a argumentação
dos pais ou responsável pelo aluno, cuja coesão e coerência do conteúdo com o fato
observado negativo poderá determinar a revisão do grau numérico e/ou da sanção
proposta.

Na aplicação da atenuante prevista na letra “f”, consideram-se atividades


complementares a participação em representações, desfiles, competições, bem
como em eventos esportivos e projetos de interesse do colégio, desde que tenha
decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias sem que o aluno tenha recebido medida
disciplinar.

10.5 Circunstâncias agravantes


Circunstâncias agravantes são fatores que, expressamente previstos,
majoram, até o limite máximo da sanção imposta, a medida disciplinar do aluno, pela
conduta praticada. São circunstâncias agravantes dos atos indisciplinares:

a. A pessoa e o comportamento anterior do discente: ter comportamento


classificado como “Insuficiente” ou “Mau”;

b. As causas que determinaram a transgressão;

c. A natureza dos fatos ou atos que envolveram a transgressão;

d. Cometer o ato estando ou quando deveria estar em aula, instrução,


treinamento, formatura, atividade escolar ou representando o colégio;

e. Ser reincidente em ato de indisciplina;

28
f. Prática simultânea, sequencial ou reiterada de atos de indisciplina;

g. Com a participação de 2 (dois) ou mais alunos;

h. Ter agido com premeditação no cometimento da infração disciplinar;

i. Não reparar o dano causado ou deixar de adotar as medidas necessárias


para minimizá-lo;

j. Ter sido anteriormente advertido verbalmente ou por outro meio


disciplinar;

k. Cometer o ato contra aluno, funcionário ou professor do colégio;

l. Utilizar-se de meio capaz de gerar grande repercussão;

m. Ser aluno da 3ª Série do Ensino Médio.

n. Ter cometido a falta disciplinar quando em exercício de chefia ou


comando.

10.6 Razões de defesa, contraditórios e recursos em razão de medida disciplinar


a. Ao aluno assiste o direito de justificar sua conduta, acrescentando
evidências objetivas e concretas que a atenuem, devendo ser
apresentadas pelo responsável legal pelos meios disponibilizados pelo
CMDC no prazo de até 3 (três) dias contados a partir do recebimento da
comunicação do fato.

b. As razões de defesa e contraditório deverão ser encaminhadas ao Corpo


de Alunos que as analisará e decidirá.

c. Das decisões emanadas do Corpo de Alunos caberão recursos,


primeiramente encaminhados ao Coordenador do Corpo de Alunos e, face
à sua decisão, à Direção Administrativo-Disciplinar e, em último grau
administrativo, à Direção da Unidade Escolar;

29
d. Não cabe recurso administrativo contra as decisões do Conselho de Ensino
ou daquelas emanadas do Diretor da Unidade Escolar.

11 Medidas de Estímulo à Melhoria de Comportamento


São medidas adotadas para estimular a contínua melhoria de
comportamento do aluno, visando o alcance dos melhores resultados disciplinares
e educacionais possíveis. São consideradas medidas de estímulo à melhoria de
comportamento, as seguintes:

GRAU NUMÉRICO
ITEM MEDIDA DISCIPLINAR
(+)
I Elogio Coletivo 0,30
II Elogio Individual 0,50
III Moção de louvor a ato de aluno 0,80
Transcurso de tempo sem medida disciplinar TSMD
IV 0,01
(diário)

a. O elogio é o ato de autoridade escolar competente, formalmente escrito e


tornado público, a fim de incentivar a polidez, os princípios de boa educação
e estimular o respeito às regras de convívio em sociedade, bem como a
obediência às normas vigentes. Destina-se a registrar o fato observado
positivo.

b. O CMDC adotará outras medidas de estímulo à melhoria de


comportamento, destinadas a distinguir alunos, grupos de alunos, equipes
desportivas e de conhecimento, turmas, subgrupamentos e grupamentos
de ensino, visando estabelecer níveis saudáveis de competitividade
educacional e desportiva entre todos os integrantes do CMDC;

c. Desde já é instituído o alamar, destinado a distinguir alunos-destaque que


obtenham, no ano anterior, média igual ou maior que 8,0 (oito) em todas

30
as disciplinas daquele ano e nota de comportamento acima de 8,5 (oito e
meio) no mesmo período.

d. Os alunos que conquistarem o direito de usar o alamar, o utilizarão


sempre no uniforme de passeio, sem necessidade de que recebam
autorização para tal.

e. A entrega do alamar ocorrerá em formatura especiais, a cada ano, com a


presença dos pais ou responsáveis pelo aluno, com a finalidade de ressaltar
o valor da conquista alcançada.

f. O alamar pertence ao CMDC e ficará sob a guarda e responsabilidade do


aluno e, em caso de extravio ou dano, o responsável legal deverá arcar com
os custos da reposição.

12 Das revistas, varreduras e diligências


a. A direção da Unidade Escolar poderá autorizar a realização de revistas
pessoais ou varreduras nos ambientes do colégio, planejadas ou
inopinadas, sempre que houver riscos à saúde, segurança individual ou
coletiva, indícios, motivos que justifiquem medidas excepcionais ou em
caráter preventivo, respeitadas, no que couber, a dignidade, a intimidade
e a identificação objetiva das pessoas;

b. A realização de revistas em mochilas, bolsas, sacolas e pertences ou


varreduras nos ambientes, observará o disposto em planos e
procedimentos específicos expedidos pela direção da Unidade Escolar,
sem prejuízo do apoio de órgãos públicos e privados especializados, bem
como a utilização de pessoas, equipamentos eletrônicos ou animais
treinados para esta finalidade;

c. Serão desencadeadas medidas preventivas em relação aos alunos que,


sem autorização, evadirem do colégio, da fiscalização, da abordagem do

31
servidor ou autoridade competente, sem prejuízo da necessária
comunicação ao pai ou responsável ou a autoridades públicas como a
polícia e/ou Conselho Tutelar.

d. Os objetos ou pessoas estranhas ao ambiente escolar, localizadas no


interior das instalações do colégio ou em perímetro de segurança (100
metros de extensão a partir dos portões de acesso de estudantes da área
onde se situa o estabelecimento de ensino), os quais representem ameaça
potencial ou coloquem em risco a ordem ou a segurança interna ou
externa, serão, quando possível, devidamente identificados, recolhidos ou
isolados no local em que se encontram para adoção de providência que
convier, nos termos da legislação vigente, sem prejuízo da comunicação
imediata e solicitação de apoio das autoridades competentes.

e. Os objetos estranhos à atividade escolar, encontrados na posse dos alunos,


antes, durante ou depois do cometimento dos atos de indisciplina, serão
devidamente identificados, recolhidos e encaminhados à autoridade
competente, desde que não representem nos locais e condições em que
se encontram, riscos ou ameaças potenciais.

f. Os materiais escolares, equipamentos eletrônicos, recursos de informática


ou telemática e objetos utilizados na fraude, simulação, dissimulação ou
prática de um ou reiterados atos de indisciplina, serão devidamente
identificados, recolhidos ou isolados, sendo entregues apenas ao
responsável legal, desde que os mesmos não estejam enquadrados como
ato de indisciplina eliminatório ou falta gravíssima.

g. O Colégio não se responsabiliza pelo mau uso de materiais, equipamentos


eletrônicos, meios de informática ou telemática e objetos que estejam na
posse ou guarda dos alunos, cabendo ao responsável legal orientar
permanentemente seus filhos das consequências que poderão advir.

32
h. Danos causados pelos alunos a pessoas, ao Colégio ou a seus funcionários,
serão reparados pelo responsável legal, sem prejuízo da medida
disciplinar, responsabilidade civil ou criminal, se houver.

13 Avaliação da Aprendizagem
a. A avaliação da aprendizagem no CMDC é um processo contínuo,
sistemático, diagnóstico, formativo e integral, que possibilita a verificação
do alcance dos objetivos educacionais, através do monitoramento e
controle do planejamento escolar, pelo gerenciamento dos níveis de
aprendizagem propostos pelo Corpo Discente e pelo cumprimento das
metodologias de avaliação adotadas pela instituição.

b. O processo de avaliação que o CMDC adota, utiliza diferentes técnicas,


instrumentos e procedimentos de medição ao longo do período letivo,
possibilitando ao Corpo Docente e, principalmente, o Corpo Discente,
inúmeras experiências que permitam a prática atualizada e adequada aos
objetivos institucionais.

c. O sistema de avaliação do CMDC é organizado em trimestres letivos, para


os quais adota os seguintes instrumentos, técnicas, procedimentos e
estruturas de avaliação: avaliação diagnóstica (AD), avaliações parciais
(AP), avaliação trimestral (AT), avaliação final (AF) e avaliações finais de
recuperação (AFR).

13.1 Avaliação Diagnóstica (AD)


a. A AD será aplicada no início do ano letivo, no modelo simulado, adequado
a cada segmento e respectiva séries, sem qualquer caráter somativo e tem
por finalidade a verificação dos pré-requisitos, em Língua Portuguesa e
Matemática, indispensáveis à adaptação do aluno ao ano escolar
pretendido.

33
b. O conteúdo da AD versará sobre conteúdos entendidos como essenciais à
continuidade dos estudos no CMDC e abrangerá assuntos abordados em
todos os anos anteriores ao nível em que o aluno pretende ser
matriculado. O resultado da AD não é incluído no cálculo da nota final de
aprovação do aluno. Todavia, indicará a necessidade de acompanhamento
e de atividades adicionais para alcance do nível de competência em Língua
Portuguesa e Matemática considerados essenciais para o avanço exitoso
do aluno.

13.2 Avaliações Parciais (AP)


a. As avaliações parciais têm caráter formativo e somativo e são aplicadas ao
longo do trimestre com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento do
aluno, além de despertar nele a responsabilidade pelo estudo contínuo e
diário, preparando-o para a realização da avaliação trimestral (AT).

b. As avaliações parciais podem ser provas escritas, exercícios, pesquisas,


perguntas orais, trabalhos em grupo, trabalhos em domicílio e outras
atividades a critério de cada uma das coordenações de área (áreas
disciplinares curriculares).

c. A Nota de Avaliação Parcial (NT1) é resultante da média das notas das


avaliações parciais realizadas pelo aluno na disciplina, não podendo, o
resultado, exceder a 10 pontos.

d. O aluno que justificar a falta a qualquer Avaliação Parcial poderá realizar


nova avaliação, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Regimento
Interno.

e. O aluno que não justificar a falta a qualquer AP obterá grau zero na referida
avaliação, a qual comporá o cálculo da Nota Trimestral de Disciplina (NTD).

34
13.3 Avaliações Trimestrais (AT)
a. Serão realizadas 3 (três) avaliações trimestrais durante o ano, para cada
componente curricular.

b. As avaliações trimestrais (AT) são avaliações formais, somativas e


objetivas, realizadas ao final de cada trimestre, com os assuntos julgados
mais importantes e constantes das unidades previstas nos Planos de
Sequências Didáticas (PSD) para o trimestre em questão.

c. Nos dias em que estão previstas as AT, os horários de aulas serão


suprimidos para aplicação das referidas avaliações e ao seu término, será
dada sequência aos horários regulares de aulas.

d. A partir do 8º Ano, poderão ser realizadas até duas AT em um mesmo dia.

e. As fichas de orientação para as AT serão disponibilizadas pelo Corpo de


Alunos e no site do CMDC com até 05 (cinco) dias de antecedência da
prova.

f. O aluno que justificar a falta a qualquer das AT poderá realizar nova


avaliação de acordo com os critérios estabelecidos pelo Regimento
Interno.

g. O aluno que não justificar a falta a qualquer AT obterá grau zero na referida
avaliação, a qual comporá o cálculo da Nota Trimestral da Disciplina (NTD).

h. O resultado da AT compõe a Nota de Avaliação Trimestral (NT2) e terá peso


1 em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez), no cálculo da Nota Trimestral da
Disciplina (NTD).

13.4 Avaliação Final (AF)


a. Ao final dos três semestres letivos o estudante será submetido a uma
Avaliação Final (AF), por componente curricular, que comporá a sua Média
Final Anual (MFA).

35
b. A AF é uma avaliação somativa, de múltipla escolha, no modelo Simulado
englobando todos os componentes curriculares e abordando, em cada
componente, os assuntos julgados mais importantes e constantes das
unidades previstas nos Planos de Sequências Didáticas (PSD) para o ano
letivo.

c. Embora a nora da AF seja única, para os fins da Avaliação Final de


Recuperação (AFR), ela deverá possibilitar a segmentação de notas por
componente curricular, permitindo identificar em qual(is) componentes o
aluno não obteve o rendimento mínimo necessário e que requererá(ão) a
recuperação por parte do aluno.

d. A AF será uma prova única, aplicada simultaneamente, por segmento, em


toda a rede CMDC e terá duração de 4 horas.

13.5 Avaliações Finais de Recuperação (AFR)


São avaliação aplicadas aos alunos que não obtiveram o rendimento mínimo
necessário em qualquer componente curricular que tenha sido objeto da Avaliação
Final (AF). Tem por finalidade de permitir ao aluno recuperar seu rendimento no
componente em que não teve sucesso e, com isso, permitir-lhe a progressão nos
estudos.

13.6 Média Final Anual (MFA)


A Média Final Anual (MFA) é resultante da média ponderada entre as médias
trimestrais finais e a nota da avaliação final do aluno. Seu resultado determinará a
promoção às séries e segmentos seguintes, bem como a classificação geral do aluno
na turma, no segmento e na própria rede CMDC.

36
13.7 Avaliação de Conduta (AC)
a. A conduta escolar (comportamento) dos alunos é componente essencial
no cálculo da média trimestral e classificado por grau numérico, de acordo
com a seguinte escala:

1) 1) Grau 9,4 a 10..........EXCEPCIONAL

2) 2) Grau 8 a 9,39..........ÓTIMO

3) 3) Grau 6 a 7,99..........BOM

4) 4) Grau 5 a 5,99..........REGULAR

5) 5) Grau 3 a 4,99..........INSUFICIENTE

6) 6) Grau 0 a 2,99..........MAU

b. A Avaliação de Conduta (AC) se estenderá por todo o ano letivo, com os


graus/notas, sendo atribuídos ao longo de cada trimestre conforme o
disposto nas Normas Disciplinares vigentes no CMDC.

c. Ao ser matriculado no CMDC, o aluno será classificado no comportamento


“BOM”, com nota 7,99 (sete vírgula noventa e nove), à qual serão
acrescidos ou descontados pontos conforme o prescrito nas Normas
Disciplinares do CMDC.

d. Ao ser rematriculado no CMDC em decorrência de promoção ao segmento


e respectiva série seguintes, o aluno será classificado com a última Nota de
Conduta Trimestral (NCT) que teve no período anterior.

e. Ao ser rematriculado no CMDC em decorrência de mudança de unidade


escolar do CMDC, o aluno será classificado com a última Nota de Conduta
Trimestral (NCT) que tinha no período anterior em sua unidade de origem.

f. As alterações disciplinares acompanharão, obrigatoriamente, os alunos


em caso de transferência de unidade escolar do CMDC.

37
13.8 Condições gerais de recuperação da aprendizagem
a. A recuperação da aprendizagem é oferecida, de forma obrigatória, nos
termos da legislação vigente, com a finalidade de recuperação de
rendimento dos alunos que obtiveram nota na Avaliação Final (AF) inferior
a 5,0 (cinco).

b. Os períodos de recuperação ocorrerão de acordo com previsão no


Calendário Escolar.

c. Ao término de cada período de recuperação o aluno realizará uma Prova


de Recuperação Final (PRF) para cada componente curricular em que não
obteve rendimento na AF.

d. As notas obtidas nas PRF terão a finalidade de recuperação do rendimento


do aluno para fins de promoção à série ou segmento seguinte, não sendo
computadas para o cálculo da Média Final Anual (MFA), a qual considerará
a nota original obtida na AF, para os fins de classificação geral dos alunos.

e. Não haverá segunda chamada de recuperação para alunos cujas faltas em


primeira chamada não tiverem sido justificadas.

f. A frequência às atividades de recuperação será controlada pelo Corpo de


Alunos e pelos docentes. As faltas deverão ser registradas em Diário de
Classe de Recuperação (DCR).

14 Composição e cálculo de notas das avaliações da aprendizagem


A seguir são apresentadas as instruções para o cálculo das médias
trimestrais, por componente curricular e médias finais dos períodos letivos.

14.1 Nota de Avaliação Parcial da Disciplina (NT1)


A Nota de Avaliação Parcial da Disciplina (NT1) é resultante da média
aritmética simples de todas as avaliações parciais (AP) realizadas pelo aluno na
disciplina, não podendo, tal somatório, exceder a 10 pontos.

38
𝐴𝐴𝐴𝐴1 + 𝐴𝐴𝐴𝐴2 + ⋯ + 𝐴𝐴𝐴𝐴𝑛𝑛
𝑁𝑁𝑁𝑁1 =
𝑛𝑛

14.2 Nota Trimestral da Disciplina (NTD)


A Nota Trimestral da Disciplina (NTD) será obtida pela média aritmética
simples entre a NT1 e a avaliação trimestral (NT2), da seguinte forma:

𝑁𝑁𝑁𝑁1 + 𝑁𝑁𝑁𝑁2
𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 =
2

14.3 Média Final do Trimestre (MFT)


A Média Final do Trimestre (MFT) será obtida pela média aritmética entre
todas as notas trimestrais de disciplina (NTD) e a Nota de Conduta do Trimestre
(NCT), da seguinte forma:

(𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁1 + 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁2 + ⋯ + 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑛𝑛 )/𝑛𝑛) + 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁


𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 =
2

14.4 Média Trimestral Final (MTF)


A Média Trimestral Final (MTF) é obtida pela média aritmética simples entre
as médias finais do trimestre, da seguinte forma:

𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀1 + 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀2 + 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀3


𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 =
3

14.5 Avaliação Final (AF)


a. Ao final dos três semestres letivos o estudante será submetido a uma
Avaliação Final (AF), objetiva, que ocorrerá em dois dias e abordará todos
os componentes curriculares dos 3 (três) trimestres, bem como os
respectivos assuntos considerados como requisitos fundamentais para que
o aluno prossiga os estudos nos anos escolares seguintes.

b. Se 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 ≥ 5, o estudante será promovido ao ano escolar seguinte. Se


𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 < 5, o estudante entrará em período de Recuperação Final.

39
14.6 Prova de Recuperação Final (PRF)
a. São avaliações aplicadas aos alunos que não alcançaram nota igual ou
superior a 5,0 (cinco) na AF. As PFR terão a duração de 2 (duas) horas e
abordarão o componente curricular em que o aluno não teve rendimento
mínimo na AF. Serão avaliados os assuntos dos 3 (três) trimestres do ano
letivo, considerados pré-requisitos fundamentais para que o aluno
prossiga os estudos nos anos escolares seguintes.

b. A partir do 8º Ano, poderão ser realizadas até duas PFR em um mesmo dia.

c. A segunda chamada das PFR, para as faltas justificadas, será realizada no


período previsto no Calendário Escolar ou, em casos excepcionalmente
justificados, em data previamente agendada.

d. O aluno que faltar a PFR e não tiver sua falta justificada nos termos das
normas vigentes, não terá direito de ser submetido à aprovação do
Conselho de Classe de Recuperação.

e. Só poderão ser submetidos ao Conselho de Classe de Recuperação os


alunos que preencherem os requisitos constantes das Condições Gerais de
Aprovação.

f. Para fins de estabelecimento da classificação geral nas turmas, nos seus


respectivos segmentos e na própria rede, a nota para composição da
Média Final Anual (MFA) será a nota original obtida na Avaliação Final
(AF).

a. Os alunos que ficaram de recuperação serão classificados de acordo a


Média Final Anual obtida, e após todos os alunos que não ficaram de
recuperação.

40
14.7 Média Final Anual (MFA)
A Média Final Anual (MFA) tem a finalidade de estabelecer a média geral do
aluno no ano letivo considerado, evidenciar as condições de aprovação do aluno e
promoção para a série e/ou segmento seguinte, bem como estabelecer sua
classificação geral em sua turma, segmento e na própria rede. O cálculo da MFA se
dá da seguinte forma:

3𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 + 2𝐴𝐴𝐴𝐴
𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 =
5

15 Condições Gerais de Aprovação


a. Considerar-se-á habilitado à promoção ao ano escolar seguinte o aluno
que obtiver:

1) Média Final Anual (MFA) igual ou superior a 5,0 (cinco) ou, após a
Prova de Recuperação Final (PRF) obtiver o rendimento mínimo
necessário para aprovação e promoção.

2) Possuir a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total


das horas letivas para aprovação, de acordo com o inciso VI do Art.
24 da LDBEN.

b. O aluno que, após a realização da PRF, não obtiver o rendimento


necessário para aprovação e promoção, poderá ser submetido ao
Conselho de Classe de Recuperação, instância de avaliação qualitativa do
processo, desde que tenha NTD igual ou maior que 4,5 (quatro vírgula
cinco), em apenas 01 (uma) disciplina do Ensino Fundamental ou em até
02 (duas) disciplinas do Ensino Médio, em qualquer dos trimestres do ano
letivo considerado.

41
16 Procedimentos em caso de utilização de meios ilícitos para realização
de atividades de avaliação da aprendizagem
Os alunos do CMDC são continuamente estimulados ao desenvolvimento da
disciplina consciente, ou seja, aquela que não precisa de constante monitoramento
para ocorrer; aquela que ocorre, com ou sem a presença de alguém controlando ou
vigiando os comportamentos. Isso se aplica de forma plena na realização das
atividades de avaliação.

É esperado que o aluno do CMDC possa, em atividades de avaliação, realizar


as atividades individuais avaliadas de modo ético e honesto, mesmo sem a presença
de um professor ou fiscal.

Todavia, em eventual caso de constatação de uso de meios ilícitos por parte


do discente durante avaliação, o professor ou fiscal responsável pela sala deverá:

a. Recolher a avaliação;

b. Aplicar a nota 0 (zero) na avaliação recolhida;

c. Preencher formulário disponibilizado pela coordenação;

d. Quando possível, confiscar a prova material do ilícito e anexá-la à avaliação


e ao relatório. Na impossibilidade de recolhimento da prova material, o
professor responsável deverá preencher o formulário e solicitar a
assinatura de duas testemunhas do fato.

e. Encaminhar o aluno, a avaliação e os anexos ao coordenador responsável,


para que sejam iniciados os procedimentos disciplinares cabíveis.

17 Bullying
A violência disfarçada de brincadeira é um comportamento mais comum do
que se imagina no ambiente escolar. Tais comportamentos recebem o nome de
“bullying”, que pode se conceituado como um comportamento agressivo,

42
intencional, repetitivo, sem motivação aparente ou em decorrência de uma situação
ou condição específica de aluno, adotado por um ou mais alunos contra outro, com
objetivo de agredir, intimidar, discriminar o aluno que, por diferentes razões, físicas,
psicológicas, morais ou religiosas, é incapaz ou recusa-se a se defender.

Bullying produz sofrimento, físico e psicológico, podendo se manifestar de


diversas maneiras físicas ou verbais, apresentando, inclusive, uma versão digital
denominada cyberbulling. Em ambos os casos, também pode ser manifestado
através da disseminação de ameaças, insultos, e ofensas diversas à dignidade da
pessoa atacada. Bullying não é uma brincadeira e deve ser veemente combatido por
todos.

Além de ser violência tratada no artigo 5º do Estatuto da Criança e do


Adolescente, no CMDC comportamento de bullying é inaceitável e enquadrado
como transgressão disciplinar de natureza grave e conducente à sanção
correspondente, devendo o aluno objeto do bullying buscar a ajuda necessária junto
à Coordenação do seu Grupamento, a qual tem plenas condições de dar os
encaminhamentos necessários aos problemas identificados.

43
ANEXO “A” – HINOS E CANÇÕES

HINO NACIONAL BRASILEIRO


Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manoel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Iluminado ao sol do Novo Mundo!


De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Do que a terra mais garrida
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
Se o penhor dessa igualdade "Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade, Ó Pátria amada,
Desafia o nosso peito a própria morte! Idolatrada,
Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada, Brasil, de amor eterno seja símbolo
Salve! Salve! O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido - Paz no futuro e glória no passado.
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
A imagem do Cruzeiro resplandece. Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso, Terra adorada
E o teu futuro espelha essa grandeza. Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Terra adorada, Ó Pátria amada!
Entre outras mil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
És tu, Brasil, Pátria amada,
Ó Pátria amada! Brasil!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,

44
HINO À BANDEIRA NACIONAL
Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga

Salve lindo pendão da esperança! Contemplando o teu vulto sagrado,


Salve símbolo augusto da paz! Compreendemos o nosso dever,
Tua nobre presença à lembrança E o Brasil por seus filhos amado,
A grandeza da Pátria nos traz. poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra Recebe o afeto que se encerra


em nosso peito juvenil, Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas Sobre a imensa Nação Brasileira,


Este céu de puríssimo azul, Nos momentos de festa ou de dor,
A verdura sem par destas matas, Paira sempre sagrada bandeira
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil, Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! Da amada terra do Brasil!

45
CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO
Letra: Guilherme De Almeida
Música: Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu venho? Venho da minha Maria


Venho do morro, do Engenho, Cujo nome principia
Das selvas, dos cafezais, Na palma da minha mão,
Da boa terra do coco, Braços mornos de Moema,
Da choupana onde um é pouco, Lábios de mel de Iracema
Dois é bom, três é demais, Estendidos para mim.
Venho das praias sedosas, Ó minha terra querida
Das montanhas alterosas, Da Senhora Aparecida
Do pampa, do seringal, E do Senhor do Bonfim!
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios Por mais terras que eu percorra,
Da minha terra natal. Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Por mais terras que eu percorra, Sem que leve por divisa
Não permita Deus que eu morra Esse "V" que simboliza
Sem que volte para lá; A vitória que virá:
Sem que leve por divisa Nossa vitória final,
Esse "V" que simboliza Que é a mira do meu fuzil,
A vitória que virá: A ração do meu bornal,
Nossa vitória final, A água do meu cantil,
Que é a mira do meu fuzil, As asas do meu ideal,
A ração do meu bornal, A glória do meu Brasil.
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal, Você sabe de onde eu venho?
A glória do meu Brasil. E de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Eu venho da minha terra, Que de viver em meu peito
Da casa branca da serra Foi até tomando jeito
E do luar do meu sertão; De um enorme coração.

46
Deixei lá atrás meu terreno, Do rancho que tinha ao lado
Meu limão, meu limoeiro, Um coqueiro que, coitado,
Meu pé de jacarandá, De saudade já morreu.
Minha casa pequenina Venho do verde mais belo,
Lá no alto da colina, Do mais dourado amarelo,
Onde canta o sabiá. Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Por mais terras que eu percorra, Que se ajoelham deslumbradas,
Não permita Deus que eu morra Fazendo o sinal da Cruz!
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa Por mais terras que eu percorra,
Esse "V" que simboliza Não permita Deus que eu morra
A vitória que virá: Sem que volte para lá;
Nossa vitória final, Sem que leve por divisa
Que é a mira do meu fuzil, Esse "V" que simboliza
A ração do meu bornal, A vitória que virá:
A água do meu cantil, Nossa vitória final,
As asas do meu ideal, Que é a mira do meu fuzil,
A glória do meu Brasil. A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
Venho do além desse monte As asas do meu ideal,
Que ainda azula o horizonte, A glória do meu Brasil.
Onde o nosso amor nasceu;

47
HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Letra de Evaristo da Veiga
Música de D. Pedro I

Já podeis da Pátria filhos, Não temais ímpias falanges


Ver contente a mãe gentil; Que apresentam face hostil;
Já raiou a liberdade Vossos peitos, vossos braços
No horizonte do Brasil São muralhas do Brasil;
Já raiou a liberdade, Vossos peitos, vossos braços
Já raiou a liberdade Vossos peitos, vossos braços
No horizonte do Brasil. São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Brava gente brasileira! Longe vá temor servil
Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria livre
Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil;
Ou morrer pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre,
Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil.
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiros!
Os grilhões que nos forjava Já, com garbo juvenil,
Da perfídia astuto ardil, Do universo entre as nações
Houve mão mais poderosa, Resplandece a do Brasil;
Zombou deles o Brasil; Do universo entre as nações
Houve mão mais poderosa Do universo entre as nações
Houve mão mais poderosa Resplandece a do Brasil.
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Brava gente brasileira! Longe vá temor servil
Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria livre
Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil;
Ou morrer pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre,
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

48
HINO À BRASÍLIA BRASÍLIA, CAPITAL DA ESPERANÇA
Letra: Geir Campos Letra: Capitão Furtado
Música: Neusa França Música: Simão Neto

Todo o Brasil vibrou Em meio à terra virgem desbravada


e nova luz brilhou na mais esplendorosa alvorada
quando Brasília fez maior a sua glória feliz como um sorriso de criança
com esperança e fé um sonho transformou-se em realidade
era o gigante em pé. surgiu a mais fantástica cidade
vendo raiar outra alvorada em sua História "Brasília, capital da esperança"

Com Brasília no coração Desperta o gigante brasileiro


epopeia surgir do chão desperta e proclama ao mundo inteiro
o candango sorri feliz num brado de orgulho e confiança:
símbolo da força de um país! nasceu a linda Brasília
a "capital da esperança"
Capital de um Brasil audaz
bom na luta e melhor na paz A fibra dos heroicos bandeirantes
salve o povo que assim te quis persiste nos humildes e gigantes
que provam com ardor sua punjança,
nesta obra de arrojo que é Brasília.
Nós temos a oitava maravilha

49
HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado. Se é mister de peitos valentes.


Sob a larga amplidão destes céus Haja sangue em nosso pendão.
Este canto rebei que o passado Sangue vivo de herói Tiradentes.
Vem remir dos mais torpes labéus Banzou este audaz pavilhão
Seja um hino de glória que fale Mensageiro de paz, paz queremos.
Da esperança de um novo porvir. E de amor nossa força e poder
Com visões de trunfos embale Mas da guerra nos transes supremos.
Quem por ele lutando surgir Heis de ver-nos lutar e vencer

Liberdade! Liberdade! Liberdade! Liberdade!


Abre as asas sobre nós Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz Dá que ouçamos tua voz

Nós nem cremos que escravos outrora. Do Ipiranga é preciso que o brado.
Tenha havido em tão nobre país Seja um grito soberbo de fé.
Hoje o rubro lampejo da aurora. O Brasil já surgiu libertado.
Acha irmãos, não tanto hostis Sobre as púrpuras régias de pé
Somos todos iguais, ao futuro Eia pois, brasileiros, avante!
Saberemos unidos levar. Verdes louros colhamos louçãos.
Nosso augusto estandarte, que puro Seja o nosso país, triunfante.
Brilha avante, da Pátria no altar Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade! Liberdade! Liberdade!


Abre as asas sobre nós Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz Dá que ouçamos tua voz

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