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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT’ANNA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

LOGÍSTICA / COMÉRCIO EXTERIOR

LOGÍSTICA / COMÉRCIO EXTERIOR

ROGÉRIO LIMA RODRIGUES

SALTO
2010
ROGÉRIO LIMA RODRIGUES
LOGÍSTICA / COMÉRCIO EXTERIOR

Trabalho de requisito complementar do


Curso de Administração apresentado ao
Centro Universitário Sant’Anna, da
matéria de Logística.

Professor: Mauro Ribeiro

SALTO
2010
ROGÉRIO LIMA RODRIGUES
RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de verificar os processos necessários para o desembaraço


aduaneiro e seus respectivos documentos nas operações de exportação e como finalidade
identificar se o excesso de documentos é a causa dos entraves nas operações de liberação das
exportações do mercado brasileiro.

A metodologia utilizada será baseada em pesquisa bibliográfica em livros que analisam as


operações de exportação e o Comércio Exterior, consulta a sites especializados, artigos e
revistas especializadas.

Palavras Chaves: Exportação. Documentação. Desembaraço Aduaneiro.


ABSTRACT

This work has the objective of verifying the processes required for customs clearance and its
accompanying documents for export operations and aim to identify whether the document is
over because of barriers in the export clearance operations in the Brazilian market.

The methodology will be based on research on books that analyze the operations of export
and foreign trade, refer to specialized sites, articles and magazines.

Key words: Export. Documents. Customs release


INTRODUÇÃO

A principal idéia deste trabalho é apresentar um tema relevante à sociedade atual e


com grande crescimento nos últimos anos, o Comércio Exterior, que na atual situação
econômica mundial, torna-se necessário todo seu entendimento sobre suas regras.

Será iniciada com algumas definições de estudiosos referente ao Comércio Exterior,


onde citam sua expressão e conceito.

A expressão comércio internacional aplica-se ao intercâmbio de bens


e serviços entre nações distintas, resultantes das especializações de
cada nação na divisão internacional do trabalho, seu desenvolvimento
depende basicamente do nível dos termos do intercâmbio ou das
relações de troca, que se obtém comparando o poder aquisitivo dos
dois países que mantêm comércio entre si. (REBONO, 2007; p.70).

Conforme o autor, o comércio internacional se dá quando há trocas de bens e serviços


entre as nações, resultando no desenvolvimento econômico dos países.

A exportação e a importação são atividades que proporcionam a


abertura do país para o mundo. “É uma forma de se confrontar com os
demais parceiros e, principalmente, freqüentar a melhor escola de
administração, já que, lidando com diferentes países, o país exportador
assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado
interno”. (VAZQUEZ, 1997, p.14).

Para o autor, o comércio internacional contribui para a abertura econômica do país,


possibilitando o crescimento competitivo das empresas exportadoras e importadoras, isso
ocorre na medida em que ela absorve novas técnicas e conceitos dos países envolvidos na
negociação internacional.

Deste modo, o aumento da competitividade provoca o aparecimento de bens e serviços


cada vez melhor, estabelecendo uma relação de parceria entre o país produtor (exportador) e o
país consumidor (importador), que resulta em um constante aprimoramento por parte do
produtor para a conquista dos consumidores.
2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - O COMÉRCIO EXTERIOR, DEFINIÇÕES

A globalização econômica impôs um processo de interdependência entre os países do


mundo, exclusivamente nas partes econômicas e comerciais. O intercâmbio comercial tornou-
se essencial para os objetivos e políticas macroeconômicas ao passo que fez um cenário de
dinamismo e competitividade internacional. Neste contexto, os países especializam sua
produção nacional em um padrão de comércio para o qual se encontra mais eficiente,
somando maior valor agregado aos seus produtos e, conseqüentemente, maiores
possibilidades de ganhos reais nas relações de troca entre os países.

O Comércio Exterior é a atividade de compra e venda internacional de produtos ou


serviços. Importação e exportação de um país ou de uma empresa. De pequeno ou grande
porte, as empresas participam do Comércio Exterior, muitas delas são chamadas Trading
Companies1 que desfrutam no Brasil, de um estatuto especial. (Luna, 2000).

São as normalizações com que cada país administra seu comércio com os demais
países do mundo, regulando as formas, métodos e deliberações para viabilizar este comércio,
é a relação direta de comércio entre dois países ou mais países, blocos econômicos criado
justamente para unir ainda mais os países e o desenvolvimento econômico entre ambos.
(Maluf, 2000).

O Comércio Exterior assume cada vez mais um papel de destaque e importância para a
maioria dos países do mundo, gerando um fator fundamental para o desenvolvimento desses
países. Em razão de sua própria natureza, os fatos ligados ao Comércio Exterior têm
profundas implicações com as relações internacionais, sejam estas vistas nas suas
repercussões internas ou externas.

Na ordem interna, o Comércio Exterior reflete a política de desenvolvimento do país


indicando não só o nível já alcançado nesse processo, como também as suas dependências,
vulnerabilidades e outras deficiências.

1
Trading Company, usualmente designada empresa especializada em comércio internacional – Dicionário de
Comércio Exterior e câmbio, pg. 259
Na ordem externa, o comércio internacional é, igualmente, uma variável estratégia. É
o principal instrumento com que o mundo capitalista busca implantar a ordem econômica
liberal, do ideal de integração e internacionalização da economia mundial.

Levando em consideração que o Comércio Exterior é um item importante de


desenvolvimento entre os países, torna-se fundamental que seja compreendido de forma
correta e adequada, para possibilitar as melhorias na maneira como é realizado.

Por isso é grande o número de organismos e acordos internacionais que o normatizam,


tendo como escopo a liberdade e a expansão das atividades comerciais.

As normas de comércio internacional são aquelas que se aplicam, uniformemente a


mais de um país, visando à facilitação dos negócios internacionais, são disciplinadas através
de acordos entre os países ou criadas a partir de organizações internacionais que integram
todos os países que participam do comércio internacional, essas instituições têm como
objetivo fiscalizar e mediar às relações comerciais para que não haja partes favorecidas, como
por exemplo, a ONU2, a CCI3 ou a OMC4. (Ratti, 2001).

Para que as empresas possam realizar operações no Comércio Exterior, deve sempre
ser observado que, quando se negocia com outros países do mundo, deve ser considerado as
diferenças entre eles, sua maneira de fazer negócios e isto podem acarretar problemas ou
dificuldades para o entendimento entre as partes, por isso, antes de entrar em um determinado
país, a empresa deve primeiramente conhecer essas particularidades a fim de reduzir os
problemas das diferenças e adaptar seu produto para o país comprador.

Muitos países determinam controles de ordem sanitária, burocrática e documental, ou


impor limites quantitativos que podem afetar radicalmente as perspectiva de comercialização
de produtos, ou até mesmo, impedir seu consumo no país.

2
ONU É constituída por governos da maioria dos países do mundo. É a maior organização internacional, cujo
objetivo principal é criar e colocar em prática mecanismos que possibilitem a segurança internacional,
desenvolvimento econômico, definição de leis internacionais, respeito aos direitos humanos e o progresso social.
(ONU).
3
CCI Trabalha para promover e assessorar o comércio internacional e globalização. (Portal do Exportador).
4
OMC Cuida das regras sobre o comércio entre as nações, seus membros negociam e assinam acordos que
depois são ratificados pelo parlamento de cada nação e passam a regular o comércio internacional. (MDIC).
“Nenhuma empresa consegue desenvolver uma estratégia de
Comércio Exterior sem avaliar seu posicionamento no mercado e, para
isso, precisa conhecer os pontos fracos e fortes de seus possíveis
concorrentes e compreender as percepções e as atitudes dos clientes
em potencial, bem como as tendências sociais e políticas do mercado
alvo”. (LOPEZ e GAMA, 2004).

Para o autor, a empresa só terá sucesso se compreender o mercado onde pretende


entrar para poder vender seus produtos sem problemas e com o diferencial de estar adequado
a todas as exigências.

Portanto, Comércio Exterior seria a forma com que cada país se planeja em termos de
políticas, normas, leis e regulamentos que disciplinam a execução de operações de importação
e exportação de mercadorias e serviços com o exterior.

As operações de exportação e de importação poderão ser realizadas por pessoas físicas


ou jurídicas que estiverem inscritas no REI da SECEX do MDIC, os exportadores e
importadores são inscritos automaticamente no REI, ao realizarem a primeira operação de
Comércio Exterior, sem o encaminhamento de qualquer documento, o qual poderá ser
solicitado, eventualmente, pelo SECEX, para verificação de rotina. (MDIC).

O REI poderá ser negado, suspenso ou cancelado nos casos de punição em decisão
administrativa final, pelos seguintes motivos: infração de natureza fiscal, cambial e de
Comércio Exterior ou por abuso de poder econômico. (Receita Federal).

2.2 IMPORTAÇÃO

Importar significa adquirir uma mercadoria oriunda de outro país. Esta situação pode
ocorrer como uma alternativa de ampliação de mercados quando há escassez do produto no
mercado interno, por exemplo, quando se trata de um produto inovador lançado no exterior e
que ainda não existe disponível no mercado interno ou mesmo quando se está adquirindo uma
máquina (um bem de capital) que irá aumentar sua produção ou melhorar determinado
processo em sua empresa. (Cf. SEBRAE/PR).

A importação caracteriza-se pela introdução em um país de mercadorias procedentes


de outro, e podem compreender inclusive serviços relativos à aquisição de produtos no
exterior, tais como fretes, seguros, serviços bancários, etc. (Rebono, 2007; pg.2).
“A importância da importação está na diversificação de mercado,
deixando de atuar apenas no mercado interno nas suas compras,
aumentando o seu leque de fornecedores reduzindo seus riscos de
crise de mercado como aumento de preço e política governamental”.
(KEEDI, 2004; pg. 24).

Esta operação que envolve regras de comércio brasileiras, regras internacionais e


regras do país de origem, exige certa dedicação por parte do empresário que quer utilizar-se
desta forma de ampliação de mercados.

As normas administrativas da importação estão contidas na Portaria Secex nº 25/2008,


o processo de importação se divide em três fases: administrativa, fiscal e cambial. A
administrativa está relacionada aos procedimentos necessários para efetuar a importação que
variam conforme o tipo de operação e mercadoria. A fiscal compreende o despacho aduaneiro
que se completa com os pagamentos dos tributos e retirada física da mercadoria da Alfândega.
Já a cambial está voltada para a transferência de moeda estrangeira por meio de um banco
autorizado a operar em câmbio, como por exemplo, o Banco do Brasil. (MDIC).

2.3 EXPORTAÇÃO

Exportar é o ato de vender os produtos de sua empresa em um mercado fora do


território nacional. Esta operação de venda, por incluir a saída de mercadorias do país,
transporte internacional e a entrada em outro território com leis, procedimentos e hábitos
diferentes dos nossos, exige o cumprimento de certas exigências em nosso país, no transporte
internacional da mercadoria, e no país de destino. Estes trâmites, além dos hábitos e costumes
diferentes, é que caracterizam o processo de exportação. Com o fenômeno de globalização da
economia que caracteriza a economia moderna, esta alternativa está sendo cada vez mais
utilizada. (Cf. SEBRAE/PR).

Exportação é o caminho mais eficaz para garantir o seu próprio futuro em um


ambiente globalizado cada vez mais competitivo, que exige das empresas brasileiras
capacitação para enfrentar a concorrência estrangeira, tanto no Brasil como no exterior.
(Keedi, 2004).

“Exportar pode ser um excelente negócio para uma empresa e um


país, desde que os dirigentes se conscientizem da importância de
planejamento e de uma política que leve em conta o conhecimento e o
domínio das regras e usos do Comércio Exterior. Caso contrário, as
vendas para o exterior podem resultar em prejuízos e em uma péssima
experiência para a empresa, e, conseqüentemente, com efeitos
negativos para o país”. (REBONO, 2007; p. 3).

Do ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter


recursos para pagamento das importações necessárias a sua vida econômica. Ao exportar,
além de o País obter divisas, alcança maior produtividade, com retorno imediato para o
próprio mercado interno, em termos de preço e qualidade, e gerar novos empregos.

O embarque da mercadoria ao exterior pode variar de acordo com a modalidade do


transporte com que foi acordado entre vendedor e comprador, podendo ser, aéreo, marítimo,
rodoviário ou ferroviário (sendo muito pouco utilizado no Brasil).

As normas administrativas da exportação estão contidas na Portaria Secex nº 25 de


27/11/2008. A exportação ocorre com a saída da mercadoria do território aduaneiro, que
compreende todo o território nacional (Lopez e Gama, 2004).

SISCOMEX

O SISCOMEX foi criado pelo Decreto n° 660, de 25 de setembro de 1992, é a


sistemática administrativa do Comércio Exterior brasileiro, que integra as atividades afins da
SECEX, da SRF e do BACEN, no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas
das operações de importação e exportação. (Rebono 2007; pg.: 14).

O Siscomex é um sistema informatizado dedicado ao processamento da documentação


relativa a importações e exportações, que interliga a Receita Federal e todas as unidades
aduaneiras do País com o SERPRO, o Banco Central, agências bancárias que operam com
câmbio, exportadores, importadores, despachantes aduaneiros, aeroportos, portos e terminais
retroportuários alfandegados, emitindo eletronicamente DI ou RE, registros de Licenças de
Importação ou Exportação e Declarações de Trânsito Aduaneiro. (RODRIGUES, 2005, p.
171).

Os órgãos gestores são os órgãos que irão efetuar os controles e garantir a


operatividade do Comércio Exterior com base nas definições normativas, sendo eles: SRF,
BACEN, SECEX/DECEX, MDIC. (Maluf, 2003).

Os órgãos anuentes são os órgãos credenciados para auxiliar no controle


comercial, dada a natureza do produto ou pela finalidade da operação, para fins de
licenciamento de importação ou exportação, sendo eles: BB, COMEXE, MAPA, ANVISA,
IBAMA entre outros. (Maluf, 2003).

Na concepção e no desenvolvimento do sistema, foram harmonizados conceitos,


códigos e nomenclaturas (NCM/SH), tornando possível a adoção de um fluxo único de
informações, tratado pela via informatizada, que permite a eliminação de diversos
documentos utilizados no processamento das operações.

A informatização das operações de exportação e de importação, no Sistema, foi


implantada, respectivamente, em 1993 e em 1997. Desde então, integra as atividades de
registro, acompanhamento e controle de Comércio Exterior para todos os fins e efeitos legais,
as licenças de exportação e de importação e outros documentos pertinentes passaram a ser
registradas via sistema e analisadas "on-line" pelos órgãos que atuam no Comércio Exterior,
que são os órgãos gestores e anuentes. (Segre, 2007).

Para processar as operações de importação e exportação, as empresas podem ter


acesso diretamente ao SISCOMEX, a partir de seu próprio estabelecimento e/ou através de
um representante legal, denominado despachante aduaneiro, mediante o registro no sistema
RADAR5 junto à SRF, de acordo com a Instrução Normativa SRF N° 455, que diz respeito ao
credenciamento do exportador, ou habilitação ao SISCOMEX. (Lopez e Gama, 2004).

O SISCOMEX permite aos órgãos do governo intervenientes ao Comércio Exterior


acompanhar, controlar e também interferir no processo de saída (exportações) e entrada
(importações) de produtos no País.

O Brasil é o único país do mundo a dispor de um sistema de registro de exportação


totalmente informatizado, é um sistema que permitiu um enorme ganho em agilidade,
confiabilidade, rápido acesso a informações estáticas e redução de custos. (Cf. Receita
Federal).

5
RADAR é o sistema de rastreamento da atuação dos intervenientes aduaneiros, a RF com finalidade de
estabelecer um procedimento de controle sobre a Pessoa Jurídica e a Pessoa Física, que atuam no seguimento de
Comércio Exterior, criou esses sistema. Atualmente é regulamentado pela Instrução Normativa n° 650 de
19/05/2006 e normatizada através do ADE COANA n° 3 de 01/06/2006. (MDIC).
DOCUMENTOS UTILIZADOS NO COMÉRCIO EXTERIOR

Nas operações de Comércio Exterior, seja na importação ou na exportação, os


documentos desempenham uma importante função nas negociações internacionais, são eles
que descrevem o que está sendo vendido, transportados ou atestam à origem ou a qualidade
dos produtos.

Esses documentos a serem utilizados variam conforme vários fatores como, por
exemplo, a existência ou não de acordos internacionais, ou tipo de produtos a serem
exportados, mas o importante é que haja clareza nas condições da negociação onde o
INCOTERM esteja bem definido. (Segre, 2007).

São de natureza administrativa, comercial e financeira e são emitidos para fins de


desembaraço aduaneiro, embarque da mercadoria e operações cambiais.

“É a parte burocrática internacional do Comércio Exterior, pois este


não é feito apenas dos procedimentos legais que permitem a
exportação ou importação, bem como dos procedimentos operacionais
de embarque e desembarque de mercadorias, ou a entrega de um
serviço, mas também de todo um processo documental internacional,
de modo com que estas operações sejam feitas corretamente e as
mercadorias possam transitar entre os países”. (Keedi, 2004, pg.:110)

É de extrema importância que os exportadores e seus despachantes aduaneiros ao


preencherem estes documentos, conheçam perfeitamente os detalhes das exigências do país
importador bem como as exigências nacionais, onde a falta de um documento aparentemente
sem importância ou com algum erro ou rasuras em seu preenchimento poderá gerar grandes
transtornos, como a lentidão no desembaraço aduaneiro, perda de embarque ou até custos
extras. Esses documentos devem sempre ser preenchidos de acordo com a língua do país
importador, ou em inglês.

DOCUMENTOS REFERENTES AO CONTRATO DE EXPORTAÇÃO

Fatura Invoice ou Pro Forma é o primeiro documento a representar a negociação entre


o exportador e importador no âmbito internacional onde serão concentradas todas as
informações fundamentais para o fechamento do negócio, é o modelo de contrato mais
freqüente.
Deve conter todas as informações da negociação, como por exemplo, dados do
importador e exportador completos, descrição e códigos NCM/SH-NALADI da mercadoria,
quantidade dos itens, modalidade de transporte, embalagem, forma de pagamento, condições
de venda bem determinado (Incoterms), peso líquido e bruto, cubagem, previsão de
embarque, local de embarque e desembarque, preço unitário e total dos itens, moeda utilizada
de acordo com o país importador, valor total da negociação e prazo de validade da proposta.

O exportador tem a responsabilidade de emitir e enviar ao importador para análise e


devolvido com sua aceitação, para assim comprador e vendedor darem seqüência no processo
e providenciar a emissão dos demais documentos exigidos e indispensáveis para o processo de
exportação. (Maluf, 2003);

Carta de Crédito, após o envio da fatura Pro-Forma ao importador, o exportador


receberá do importador, um pedido de compra ou uma carta de crédito, documentos que
confirmam o interesse na aquisição da mercadoria. O exportador deverá conferir os dados
contidos na carta de crédito ou no pedido enviado pelo importador, confrontando-os com as
informações contidas na fatura Pro-Forma.

Letra de Câmbio, semelhante à duplicata emitida nas vendas internas, representa um


título de crédito, emitido pelo exportador e sacado contra o importador. O valor da letra de
câmbio deve ser igual ao total de divisas registradas na fatura comercial. Contém os seguintes
dados: número, praça e datas de emissão e de vencimento; beneficiário; nome e endereço do
emitente e sua assinatura; instrumento que gerou o saque-carta de crédito, fatura comercial,
entre outros.

Contrato de Câmbio é um instrumento firmado para troca de moedas, entre o


exportador e um banco, autorizado pelo Banco Central do Brasil a operar com câmbio.

4.3 O DESEMBARAÇO ADUANEIRO

Qualquer mercadoria nacional ou nacionalizada fica sujeita ao despacho aduaneiro,


que é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço de mercadoria
destinada ao exterior, a titulo definitivo ou não (IN SRF nº 28/94), tem por finalidade verificar
a exatidão dos dados declarados pelo exportador ou importador em relação à mercadoria
exportada ou importada, aos documentos apresentados e à legislação vigente, com vistas ao
desembaraço. (Segre, 2007).
O procedimento fiscal de despacho aduaneiro envolve uma série de conhecimentos de
natureza técnica, tais como o pleno domínio da TEC e suas regras, das negociações tarifárias
firmadas pelo Brasil, notadamente as que dizem respeito à ALADI, ao MERCOSUL e ao
GATT (OMC), e dos vários regimes sujeitos a isenção e suspensão de tributação, na área de
importação e exportação, das normas que regem o licenciamento entre outras. (Cf. Receita
Federal).

Com a solicitação de despacho, o exportador ou o despachante aduaneiro, junto a SRF,


pede o desembaraço da mercadoria a ser exportada. (Maluf, 2003).

É no Desembaraço Aduaneiro que costumam ocorrer os maiores problemas em um


processo de importação ou exportação.

É nele que se definirão os erros e acertos praticados durante todo o transcorrer de uma
operação de Comércio Exterior. Todo cuidado com relação aos detalhes desta operação deve
ser tomado, desde seu início, na negociação até a finalização, para evitar surpresas
desagradáveis nesta fase de desembaraço aduaneiro. (Cf. FEADUANEIROS).

Após os registros dos dados do embarque, serão confrontados todos os dados


informados pelo transportador, se coincidirem com os registrados no desembaraço da DDE ou
DSE haverá averbação automática do embarque pelo sistema. Caso contrário, a Alfândega irá
analisar a documentação apresentada, confrontando-a com os dados relativos ao desembaraço
e ao embarque, efetuando-se a chamada averbação manual, com ou sem divergência.

A DDE deverá ser apresentada à unidade da RF competente, no final deste


procedimento, por meio do SISCOMEX onde se registra a “Averbação”, que é o ato final do
despacho de exportação e consiste na confirmação, pela fiscalização aduaneira, do embarque
da mercadoria, será feita, no Sistema, após a confirmação do efetivo embarque da mercadoria
e do registro dos dados pertinentes pelo transportador. (Cf. Receita Federal).

A agilidade na entrega dos documentos do embarque e apresentação do despacho


aduaneiro à fiscalização para análise é um fator importante para a rápida liberação das
mercadorias. Sem a presença dos mesmos, a alfândega não possui condições de iniciar o
processo de fiscalização e sua conclusão para desembaraço da carga, causando perdas de
embarques. (Cf. Revista Aduaneira).
Dados da Pesquisa

Os dados desta pesquisa foram constituídos por empresas brasileiras de pequeno porte
produtoras e exportadoras de mercadorias, independente do setor de atividade e da localização
geográfica no território nacional. Os dados foram obtidos por meio de questionário de
perguntas relacionadas ao desempenho da atuação no mercado de exportação e sobre a
experiência da utilização do serviço “Exporta Fácil”. As empresas que participaram da
pesquisa foram encontradas no site da CNI (Confederação Nacional das Indústrias). A
pesquisa foi feita através de correio eletrônico, onde foram enviados 50 e-mails e apenas 05
responderam o questionário, ou seja, 2,5% do total.

Das empresas que responderam a pesquisa duas empresas foram descartadas por serem
de grande porte. Portanto a amostra total da pesquisa utilizada foi de apenas três empresas
micros e pequenas empresas brasileiras (1,5% dos e-mails enviados). Os resultados da
pesquisa foram tabulados em termos quantitativos para três perguntas do questionário com a
intenção de medir o desempenho destas empresas e uma de gênero qualitativo com a intenção
de medir a satisfação do serviço “Exporta Fácil” dos CORREIOS.

3.5 - Resultados da Pesquisa

A primeira pergunta foi diretamente relacionada a quanto à exportação contribui para


o aumento das vendas e a criação de novos mercados dentro das empresas pesquisadas.
Conforme demonstrado na tabela abaixo os números percentuais foram relativamente baixos,
mas se considerarmos que estamos falando de micro e pequena empresa, estes números são
otimistas, pois até a alguns anos atrás estas empresas não tinham acesso ao mercado
internacional. Conforme tratamos no primeiro capitulo as micros e pequenas empresas vêem
procurando diversificar mercados como forma de agregar valor aos seus produtos.
Percentual de exportações sobre o faturamento no ano de 2009
Empresa A 5%
Empresa B 3%
Empresa C 2%
Fonte: Elaborado com base questionário da Pesquisa

A segunda pergunta foi relacionada ao principal destino das exportações das empresas
pesquisadas e teve como intenção dimensionar o tamanho dos desafios e regiões que estas
empresas estão atuando. Conforme tabela abaixo a Europa foi o principal destino das
exportações das empresas pesquisadas. No caso do serviço “Exporta Fácil” dos CORREIOS,
conforme apresentamos no capitulo três, demonstra uma diversidade maior de países que
importam produtos brasileiros, como principal deles Estados Unidos e somando países da
Europa ficaram em segundo lugar.

Principais Destinos das Exportações em 2009


Empresa A Ásia
Empresa B Europa
Empresa C Europa
Fonte: Elaborado com base questionário da Pesquisa

A terceira pergunta foi relacionada à utilização do serviço “Exporta Fácil e duas das
três empresas pesquisadas afirmam que utilizam o serviço “Exporta Fácil”.

Utiliza o serviço “Exporta Fácil” dos CORREIOS


Empresa A Sim
Empresa B Sim
Empresa C Não
Fonte: Elaborado com base questionário da Pesquisa

Com intenção de medir o grau de satisfação do serviço “Exporta Fácil”, a quarta


pergunta pedia que as empresas fizessem comentários, tais como: vantagens, desvantagens e
características do serviço. Duas empresas afirmaram utilizar o serviço “Exporta Fácil” e outra
afirmou que já utilizou o serviço e hoje usa mais.

Segundo as duas empresas que afirmaram utilizar o serviço, não são elas que optam
pelo transporte e sim o cliente. Volumes menores e documentos são transportados através do
“Exporta Fácil” e volumes maiores são despachados pelo modal aéreo tradicional. As
empresas consideram o serviço “Exporta Fácil” útil, pois a coleta é simplificada e não há
necessidade de a Receita Federal fazer o desembaraço, fazendo com que o cliente receba a
mercadoria com menos burocracia. Segundo estas empresas, a modalidade econômica possui
um prazo de entrega muito longo, e aponta que se optar por outro sistema, mais rápido, o
valor é muito alto e nem todos os países possuem a modalidade de entrega mais rápida.

Já outra empresa que optou por não mais utilizar o serviço “Exporta Fácil”, afirma que
teve extravio de mercadorias e perdeu alguns prazos de entregas, gerando insatisfações em
seus clientes, portanto optou por não utilizar mais o serviço. Sabemos que nenhum serviço por
mais simples que seja o processo não é a prova de falhas, mas com certeza quando existe um
grande volume de demanda pelo produto ou serviço este índice com certeza aumenta. No caso
dos CORREIOS que garante que o serviço “Exporta Fácil” ser um serviço de qualidade, não
está imune a falhas e talvez seja uma das desvantagens deste serviço. Como não se trata de
um serviço único e exclusivo exportação, como o despachante aduaneiro, por exemplo, este
serviço pode ocorrer extravios, atrasos entre outros, devido ao grande volume e até mesmo
pelo baixo custo do serviço.

Considerações finais

Em um mercado onde cada detalhe decide cada negócio, vale a pena analisar todas as
possibilidades e estratégias utilizadas para que se garantam os interesses da empresa. Existem
várias ferramentas as quais podem ser adotadas com o intuito de apoiar o planejamento
estratégico das organizações, as quais podem ou não alavancar seus resultados.

Este trabalho procurou elucidar a maneira que o comércio internacional é visto no


mercado atualmente, evidenciando suas características e possíveis resultados que podem ser
gerados através da utilização do mesmo. Diante do exposto, podemos concluir que o
desenvolvimento do Comércio Exterior promovido pelo Brasil é benéfico quanto ao
crescimento do país, e a utilização de ferramentas de simplificação destes processos, promove
a oportunidade de cada vez mais, nosso país aumentar as exportações e crescer
estruturalmente solidificado.

Exportar pode ser um ótimo negócio para a empresa, desde que exista um
planejamento e uma política que levem em conta o conhecimento e o domínio das regras e
usos do comércio internacional. A exportação é uma atividade que exige tempo, investimento
e, principalmente, continuidade. Ela não pode ser apenas uma alternativa para os momentos
de desaquecimento do mercado interno, mas sim uma atividade permanente.

Bibliografia

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