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MUNICIPAL
Garruchos, RS
2011
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
Prefeito Municipal
João Carlos Scotto
Responsáveis Técnicos
Bióloga Juliana Meller
Bióloga Tássia Gasparin de Oliveira
Engenheiro Agrônomo Claudio Vicente Kroth
Colaboração Técnica
Biólogo Andrei Saviczki
Técnica Ambiental Marciane Lourdes Cornely
Prefeitura Municipal (Secretarias Municipais)
Responsáveis Técnicos
Geógrafa Priscila Meneghetti Eger
Biólogo Daniel Paulo de Souza Pires
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS..................................................................................... 07
LISTA DE FIGURAS.................................................................................. 08
LISTA DE QUADROS................................................................................ 10
1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 11
2 SITUAÇÃO GEOGRÁFICA.................................................................... 12
3 OBJETIVOS............................................................................................ 15
4 CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS......................................................... 18
5 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA MUNICIPAL..................................... 21
5.1 Setor de proteção ao Meio Ambiente............................................... 21
5.2 Outras Secretarias Municipais.......................................................... 22
5.2.1 Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo.... 22
5.2.2 Saúde e Assistência Social............................................................... 23
5.2.3 Secretaria Municipal da Agricultura Pecuária Indústria e Comércio. 29
5.2.4 Secretaria Municipal da Fazenda...................................................... 31
5.2.5 Secretaria Municipal de Obras, Viação e Transporte........................ 33
6 INSTRUMENTOS LEGAIS E ADMINISTRATIVOS................................ 35
7 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO MUNICÍPIO..................................... 36
7.1 Características gerais........................................................................ 36
7.1.1 Área................................................................................................... 36
7.1.2 População......................................................................................... 36
7.1.3 Clima................................................................................................. 37
7.1.4 Temperatura...................................................................................... 37
7.1.5 Regime Pluviométrico........................................................................ 37
7.2 Fatores abióticos................................................................................ 38
7.2.1 Relevo............................................................................................... 38
7.2.2 Tipo de solo....................................................................................... 39
7.2.3 Recursos Hídricos............................................................................. 42
7.2.3.1- Subacias Hidrográficas................................................................. 43
7.2.3.2- Áreas de Preservação Permanente.............................................. 44
7.2.4 Domínios morfoestruturais (Geomorfologia)..................................... 46
7.2.5 Geologia............................................................................................ 47
7.3 Fatores bióticos................................................................................. 48
7.3.1 Vegetação......................................................................................... 48
7.3.1.1 Metodologia do inventário florestal................................................ 50
7.3.2 Formação Vegetal do Município de Garruchos................................ 51
7.3.2.1 Florestas........................................................................................ 52
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
1 INTRODUÇÃO
2 SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
Seus limites são a Norte com a República da Argentina, ao Sul com o município
de São Borja, a Leste com os Municípios São Nicolau e Santo Antonio das Missões
e a Oeste com a República da Argentina (Figura 2).
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3 OBJETIVOS
4 CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS
Por volta do ano de 1600 o Rio Grande do Sul era habitado por diversas tribos
de índios. Com a chegada dos jesuítas em 1626, foi fundada, à margem direita do
Rio Piratini, afluente da margem esquerda do Rio Uruguai, a Missão Jesuítica de
São Nicolau, a primeira povoação fundada no Rio Grande do Sul. A partir desse fato,
começaram a chegar à região os brancos “civilizados”, não só os que
acompanhavam os jesuítas, mas também as missões oficiais que vinham de Buenos
Aires, a cujo governo estavam subordinadas as Missões Jesuíticas, uma vez que
estavam a serviço da Coroa Espanhola.
Estes fatos, isto é, a fuga dos jesuítas e dos índios, a descoberta do ouro em
Minas Gerais e o desinteresse dos Bandeirantes pelas missões, fez com que o gado
vacum aumentasse muito na região missioneira e os cavalos também. Com isso os
jesuítas e os índios, que ainda os acompanhavam, voltaram e fundaram os Sete
Povos das Missões, começando por São Francisco de Borja (São Borja), que foi o
primeiro dos Sete Povos das Missões, fundado em 1682.
Dos índios que não quiseram acompanhar os jesuítas na fuga para a banda
ocidental do Rio Uruguai, ficou uma tribo que costumava desafiar os Bandeirantes
nos seus ataques, que estabeleceram as suas malocas nas margens esquerda e
direita do Rio Uruguai, a cerca de 50 km abaixo da foz do Rio Piratini, afluente do
mesmo rio.
Esta Garrucha foi inventada pelos próprios garruchos, por isso levou o nome
deles e não deve ser confundida com a garrucha, arma de fogo, que ali não existia
nessa época.
O grande interesse dos índios pela margem esquerda do rio Uruguai era a
abundância de gado e caça, já que, devido à pressão dos Bandeirantes, a região
estava quase vazia, tanto de brancos quanto de índios, pois estes eram muito
disputados pelos escravagistas e por isso se ocultavam nas matas. Com o
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Período/Data Atividade
Dia 02/02/06 Procissão fluvial da Nossa Senhora dos Navegantes
De 24 a 28/02/06 Baile municipal, escolha da Rainha e Rei Momo do
carnaval, Carnaval de rua e Bailes Carnavalescos
Dia 20/03/06 Comemorações ao aniversário do Município
De 18 e 19/03/06 Torneio de Pesca ao Dourado
Dia 26/08/06 Concurso de Dança Folclórica Gaúcha e Refrifest –
Festa do Refrigerante (Organizados pelo Grupo de
Danças Folclóricas SARANDEIO).
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Procedimentos:
Curativos: 537
Inalações: 277
Injeções: 1.076
Retirada de pontos: 75
Satura: 16
COMPLEMENTAÇÃO AO SUS
Pessoas atendidas na complementação de AIHs (Cirurgia e internações)
CAMPANHA DE VACINAS
Campanha de vacina contra poliomielite (ano base 2008)
1º Etapa: 98,07%
2º Etapa: 95,16%
Objetivos do CRAS
Criar um espaço para oficina de artesanato onde serão realizados cursos nas
mais variadas técnicas, cursos de corte e costura, confecção dos trabalhos e posto
de venda, tendo como público alvo adolescentes e famílias;
tem encaminhado junto ao governo federal e estadual inúmeros projetos das mais
diversas áreas, com o propósito de captar recursos que venham contribuir na receita
municipal.
Leis Municipais
7.1.2 População
* Total: 3.233 (IBGE - 2010), assim distribuida:
* sexo feminino: 1.550;
* sexo masculino: 1.683;
* população rural: 2.177;
* população urbana: 1.056.
7.1.3 Clima
7.1.4 Temperatura
Figura 15 – Tipo de solo presente no município Figura 16 – Tipo de solo presente no município
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda, Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda,
2010 2010
Figura 17 – Tipo de solo presente no município Figura 18 – Tipo de solo presente no município
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda, Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda,
2010 2010
7.2.5 Geologia
Para auxilio nos estudos das formações vegetais foram utilizados dados
levantados e desenvolvidos pela Divisão de Vegetação do projeto RADAMBRASIL
(1986).
7.3.2.1 Florestas
Figura 25 – Floresta nativa em margem de Rio Figura 26 – Floresta nativa formando mosaico
Fonte - Vênus Consultoria Ambiental, 2010 com as áreas de savana
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda,
2010
ARECACEAE
Butia capitata (Mart.) Becc. Butiá Em
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Gerivá Imune
perigo
Trithrinax brasiliensis Mart. carandá Em PE
BIGNONIACEAE
Tabebuia heptaphylla Vel. Ipê-roxo
BORAGINACEAE
Cordia americana (L.) Gottsching & J.E. Mill. Guajuvira
CACTACEAE
Cereus hildmannianus K. Schum. Cacto
CARICACEAE
Caryca papaya L. mamoeiro Exótica
CELASTRACEAE
FABACEAE
Bauhinia forticata Link Pata-de-vaca
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Timbaúva
Erythrina falcata Benth Cortiçeira-da-serra Imune
Erythrina cristagalli L. Cortiçeira-do-banhado Imune
Momosa bimucronata (DC) Kuntze maricá
Inga sessilis (Vell.) Mart Ingá
Inga marginata Willd Ingá feijão
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Angico
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafístula
FABOIDEAE
Tipuana tipu (Benth.) O. Kuntze Tipuana Exótica
LAURACEAE
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Canela-merda
LYTHRACEAE
Lagerstoemia sp. Extremosa Exótica
MALOIDEA
Eriobotrya japônica (Thunb.) Lindl. nespereira Exótica
MALVACEAE
Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna Paineira
Luehea divaricata Mart. & zucc. Açoita-cavalo
MELIACEAE
Melia azedarach Miq. Cinamomo Exótica
MORACEAE
Ficus luschnathiana Hassl figueira Imune
Ficus citrifolia Mill. Figueira Imune
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7.3.3 Fauna
A relação das espécies de peixes foi montada com base em dados fornecidos
pelo município, na base de dados da FEPAM (2004) para a bacia do rio Uruguai e
entrevistas com pescadores da região.
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7.3.3.1 Mamíferos
Cervidae
Mazama gouazoubira veado catingueiro vulnerável
Mazama americana veado mateiro em perigo
Mazama nana veado bororo em perigo
Cuniculidae
Cuniculus paca paca em perigo
Caviidae
Cavia sp. preá
Hydrochoerus
hydrochaeris capivara
Leporidae
Lepus europaeus lebre européia
Quadro 6 – Relação de Mamíferos registrados no Município
Fonte - VENUS CONSULTORIA AMBIENTAL, 2010
7.3.3.2 Aves
Ardeidae
Ardea Alba garça-branca-grande
Bulbucus íbis garça-vaqueira
Egretta thula garça-branca-pequena
Syrigma sibilatrix maria-faceira
Anatidae
Amazonetta brasiliensis ananaí
Dendrocygna viduata Irerê
Podicipedidae
Podylimbus podiceps mergulhão
Threskiornithidae
Mesembrinibis coro-coró em perigo
cayennensis
Cathartidae
Coragyps atratus urubu-de-cabeça-preta
Accipitridae
Rupornis magnirostris gavião-carijó
Falconidae
Caracara plancus caracará
Milvago chimachima carrapateiro
Milvago chimango chimango
Falco femoralis falcão-de-coleira
Rallidae
Aramides saracura saracura-do-mato
Charadriidae
Vanellus chilensis quero-quero
Jacanidae
Jacana jaçanã jaçanã
Columbidae
Columbina talpacoti rolinha-roxa
Patagioenas picazuro pombão
Columba cayennensis pomba-galega Vulnerável
Columbia Lívia pomba-doméstico
Leptotila verreauxi juriti-pupu
Leptotila rufaxilla juriti-gemedeira
Psittacidae
Pyrrhura frontalis tiriba-testa-vermelha
Myiopsitta monachus caturrita
Cuculidae
Piaya cayana alma-de-gato
Crotophaga ani anu-preto
Guira guira anu-branco
Strigidae
Megascops choliba coruja-do-mato
Athene cunicularia coruja-buraqueira
Nyctibilidae
Nyctibius griseus urutau
Formicariidae
Chamaeza campanisona tovaca-campanhia
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Turdidae
Turdus albicollis sabiá-coleira
Turdus leucomelas sabiá branco
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira
Turdus amaurochalinus sabiá-poca
Mimidae
Mimus saturninus sabiá-do-campo
Motacillidae
Anthus lutescens caminheiro-zumbidor
Coerebidae
Coereba flaveola cambacica
Thraupidae
Tachyphonus coronatus tiê-preto
Thraupis sayaca sanhaçu-cinzento
Pipraeidea melanonota saíra-viúva
Tangara preciosa saíra-de-cara-suja
Emberizidae
Zonotrichia capensis tico-tico
Sicalis flaveola canário-da-terra
Cacicus haemorrhous guaxe
Coryphospingus tico-tico-rei
cucullatus
Paroaria coronata cardeal
Cardinalidae
Saltator similis trinca-ferro
Cyanoloxia brissonii azulão
Parulidae
Basileuterus culicivorus pula-pula
Basileuterus pula-pula-assobiador
leucoblepharus
Parula pitiayumi mariquita
Geothlypis aequinoctialis pia-cobra
Trochilidae
Leucochloris albicolis beija-flor-papo-branco
Chlorostilbon aureoventris besourinho-de-bico-
vermelho
Alcedinidae
Ceryle torquatus martim-pescador-grande
Picidae
Veniliornis spilogaster picapauzinho-verde-carijó
Melanerpes candidus pica-pau-branco
Colaptes campestris pica-pau-do-campo
Dryocopus lineatus pica-pau-banda-branca Vulnerável
Thamnophilidae
Mackenziaena leachii borralha-assobiadora
Thamnophilus choca-da-mata
caerulescens
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
7.3.3.3 Répteis
7.3.3.4 Anfíbios
7.3.3.5 Peixes
Este ambiente se caracteriza por ser uma área natural modificada pelo
homem em forma de cultivo ou criação de animais. Muitos animais nativos
encontram aqui um ambiente favorável para seu estabelecimento, aproveitando os
locais para se alimentarem e, em alguns casos construir ninhos. Na área rural é
massiva a presença de falconídeos Milvago chimachima (carrapteiro) e Rupornis
magnirostris (gavião carijó), Milvago chimango (gavião cinza), e outras aves como o
Vanellus chilensis (quero-quero). Entre os mamíferos destacam-se os cervídeos do
gênero Mazama que deixam dezenas de pegadas espalhadas pelas plantações.
Entre os répteis é comum o relato da Botrops alternatus (cobra cruzeiro) e
Tupinambis merianae (lagarto teiú).
7.3.4.3 Florestas
apresentam uma estrutura bem composta, pouca presença antrópica, com árvores
frutíferas, insetos, tocas e troncos caídos, ideal para o estabelecimento da fauna
silvestre. Dentre elas destacam-se a espécie de mamífero ameaçada de extinção
Cuniculus paca (paca), espécies mais comuns como o Didelphis aurita (gambá-de-
orelha-preta), Hydrochoerus hydrochaeris (capivara). Entre as aves encontradas nos
locais destacam-se o Polydilimbus podiceps (mergulhão), o Dryocopus lineatus
(pica-pau-banda-branca), membros da família Emberezidae e Tyrannidae.
Vários peixes estão presentes nos rios, desde animais de pequeno porte
como Cyphocharax voga (biru) e de grande porte como o Prochilodus lineatus
(grumatã) e Rhandia quelen (jundiá) espécie que é bastante tolerante a distúrbios
ambientais. Pode ser encontrado também o Salminus brasiliensis (dourado) espécie
comun na região e ameaçada de extinção.
Tomando como base o estudo realizado, pode-se ter uma ideia aproximada
da situação da fauna do Município Garruchos. Porém, diante dos resultados e
ponderações apresentados, observa-se a necessidade de se realizar mais estudos
qualitativos e quantitativos sobre as comunidades encontradas no local.
Na saída a campo realizada pela equipe técnica a qual elaborou este Plano
Ambiental, buscou-se identificar os impactos que agravam as condições dos cursos
hídricos e que fazem estimar que o nível de degradação seja acentuado. Dentre as
ações antrópicas, podemos citar:
Figura 35 – APP do Rio Uruguai com ocupação – Figura 36 – APP do Rio Piratini com ocupação
porto público – serviço de balseamento
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda, Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental
2010 Ltda, 2010
8.2 – Agrotóxicos
município de Santo Antonio das Missões, o qual encaminha até a cidade de Santo
Ângelo para destinar a empresa especializada no tratamento deste tipo de resíduo.
9 ZONEAMENTO AMBIENTAL
Figura 40 - Ocupação antrópica na APP Figura 41 - APP utilizada como ponto turístico
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda, Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda,
2010 2010
Região 01: Região com feições mista com predomínio de campo (Bioma Pampa),
uso para a atividade de pecuária extensiva, ao mesmo tempo em que possui a maior
concentração de vegetação nativa em porte arbustivo da região. Solo apresenta-se
mais raso com afloramento rochoso em diversas porções. Potencialidades:
atividades econômicas: pecuária extensiva, destinação à preservação ambiental
(Reserva Legal e Área de proteção do Bioma Pampa e Floresta nativa). Restrições:
APP em torno dos cursos hídricos, afloramento de rocha.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
As Restrições desta área estão ligadas aos problemas ambientais, ao uso das
áreas de preservação permanente com atividades agrícolas e de pecuária. A
transformação das áreas de campo para áreas agrícolas causam impacto e exigem
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
cuidados com relação ao solo, visto que passa por mudanças nas condições
naturais da área. As Potencialidades da área estão relacionadas à preservação da
área de preservação permanente, cuidados com o solo através das técnicas
aplicadas, como plantio direto visto que o solo é arenoso. Aplicação de técnicas de
plantio que viabilizem maior retorno ao agricultor.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
JUSTIFICATIVA:
Considerando que a política educacional do meio ambiente deve perpassar
toda a sociedade, as Secretarias da Agricultura, através do Setor de Meio Ambiente
e Secretaria da Educação, deverão desenvolver uma parceria com as escolas
municipais e estaduais para implementar o programa de Educação Ambiental formal
e informal, visando atender os objetivos gerais do programa. Esse programa deverá
ser qualificado no decorrer do tempo com a finalidade de sensibilizar a sociedade
em relação as questões ambientais, visando a preservação e recuperação do
equilibrio ecológico e a melhoria da qualidade de vida da população.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
OBJETIVO:
Incentivar a discussão de alternativas para o desenvolvimento sustentável que
considerem a preservação do meio ambiente e o equilíbrio ecológico como desafio à
conservação do Planeta, dentro do princípio do “pensar globalmente e agir
localmente”.
CONTEÚDOS DO PROGRAMA:
Todos os conceitos previstos nos Planos Políticos Pedagógicos da rede escolar
( municipal e estadual), a saber:
- Noções básicas de ecologia;
- Sustentabilidade Ambiental;
- Diversidade biológica;
- Estudo da fauna e flora;
- Estudo da microbióta;
- Cidadania e respeito as diferentes formas de vida;
- Saúde e Meio Ambiente;
- Saneamento básico (destino e tratamento dos resíduos sólidos e líquidos);
- Legislação Ambiental;
- Atividades a serem licenciadas municipalmente;
- Discussão dos problemas ambientais existentes;
- Outros.
METODOLOGIA:
Baseada na forma compartilhada de experiências, a metodologia é construida
no decorrer do processo. A cada fim de ano, a equipe técnica reunir-se-á para
avaliar as atividades do ano findo e para organizar as ações a serem desenvolvidas
posteriormente, tendo a competência para convidar tantas quantas entidades e/ou
pessoas que entender ser conveniente. Após a elaboração das ações e do seu
cronograma, este será distribuido as diferentes esferas envolvidas para o
conhecimento e engajamento de todos.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
RECURSOS HUMANOS:
EQUIPE TÉCNICA: A equipe técnica será constituida por um representante ou mais
da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 01 representante ou mais da
Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e 01 representante ou mais do
Conselho Municipal de Meio Ambiente.
EQUIPE DE APOIO: Conforme o Projeto ou sub-projeto, serão convidados os
parceiros. Neste caso, como o Programa de Educação Ambiental deve envolver toda
a sociedade local. São parceiros, a EMATER, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais,
as Associações de Moradores e os representantes das localidades rurais, as Igrejas,
a rede educacional (municipal e estadual) e toda a administração pública, além de
outras instituições e/ou entidades que manifestarem interesse em contribuir.
CRONOGRAMA FÍSICO
falada; permanente.
Entrevista em rádio e TV local e Início: março, 2012
regional).
4- Reunião/palestra nas comunidades Uma a cada semestre.
rurais para explanação do projeto; Início: 1º semestre após a habilitação do
Palestra nas escolas da rede pública. município
5- Adoção dos recursos hídricos pelas Anual
escolas, tendo as mesmas a tarefa de Início: 2º semestre após a habilitação do
realizar pesquisa sobre o local município
ressaltando os aspectos históricos e
culturais do mesmo.
Quadro 11 - Cronograma físico das ações previstas dos Projetos de Educação Ambiental
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda/Prefeitura Municipal de Garruchos (RS), 2011
JUSTIFICATIVA:
Diante da necessidade de se continuar com a prática adequada de
recolhimento e destino correto dos resíduos domésticos gerados com as atividades
humanas diárias, faz-se necessário a busca por melhorias nos programas já em
andamento, visando qualificá-los aprofundando os conhecimentos da população
local, aumentando assim, o índice de participação e de Educação Ambiental com
relação ao destino adequado dos resíduos sólidos, tanto urbanos como rurais.
OBJETIVO:
Divulgar a importância de separar os resíduos sólidos (úmidos e secos) de
forma seletiva nas residências, ambiente de trabalho ou lazer e no meio rural,
preservando assim o ambiente, gerando trabalho e renda, recuperando energia e
favorecendo a reciclagem.
RECURSOS HUMANOS:
EQUIPE TÉCNICA: A equipe técnica será constituida por representantes de
todas as Secretarias Municipais diretamente ligadas ao controle dos serviços de
recolhimento e destino final, assim como, as demais agregadas nos programas de
Educação.
EQUIPE DE APOIO: Serão convidados os parceiros ligados de alguma forma
ao tema. Neste caso, são parceiros, a EMATER, o Sindicato dos Trabalhadores
Rurais, as Associações de Moradores e os representantes das localidades rurais, as
Igrejas, a rede educacional (municipal e estadual), a Câmara Municipal de
Vereadores e o setor industrial e comercial do município.
CRONOGRAMA FÍSICO
Ações previstas Período de execução
Projeto Central de triagem - 2012 a 2014
Projeto de coleta seletiva do resíduo urbano - 2012 a 2014
Projeto de coleta seletiva no meio rural - 2012 a 2014
Palestras nas escolas, comunidades e - 2012 a 2014
empresas
Produção de materiais impressos (folders, - 2012 a 2014
cartazes, sacolas ecológicas, etc
Programas em rádio local e regional Início, na fase de execução e na
etapa de conclusão do Projeto No
caso de Programa contínuo, a
sensibilização é permanente.
Quadro 12 - Cronograma físico das ações previstas dos projetos relacionados aos resíduos sólidos
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda/Prefeitura Municipal de Garruchos (RS), 2011
JUSTIFICATIVA:
OBJETIVO:
METODOLOGIA:
CONTEÚDOS DO PROGRAMA:
- Legislação Ambiental;
RECURSOS HUMANOS:
CRONOGRAMA FÍSICO
Ações previstas Objetivo Secretarias e Período
Entidades de
ligadas execução
Projeto de Educação Ambiental Sec.Agric.,
para reflorestamento, limpeza de Conscientização Sec.Adm., 2012
rios e recuperação de nascentes da importância Sec.Educação, a
da conservação Emater, 2014
do Meio Ministério
Ambiente; Público
Projeto de reflorestamento, com Evitar o Sec.Agric.,
espécies nativas da região, das assoreamento Sec.Adm., 2014 a
margens dos rios, nascentes, dos rios; Sec.Educação, 2018
banhados e córregos. Evitar o Emater,
Mapeamento das nascentes e escoamento e Escolas,
das propriedades lindeiras à escorrimento Ministério
cursos d’água no minicípio. superficial; Público
Mapeamento das nascentes e Recuperação
das propriedades lindeiras à da
cursos d’água, no município. biodiversidade
Demarcar com placas os locais local;
Conservação
PREFEITURA MUNICIPAL DE GARRUCHOS / RS
Quadro 13 - Cronograma físico das ações propostas para os projetos de recuperação das APPs
Fonte – ECONATIVA Assessoria Ambiental Ltda/Prefeitura Municipal de Garruchos (RS), 2011
JUSTIFICATIVA:
OBJETIVO:
METODOLOGIA:
CONTEÚDOS DO PROGRAMA:
RECURSOS HUMANOS:
CRONOGRAMA FÍSICO:
Treinamento
11 CONCLUSÃO
12 BIBLIOGRAFIA
BOLDRINI, I. I. A flora dos campos do Rio Grande do Sul. In. PILLAR, V. P.;
MÜLLER, S. C.; CASTILHOS, Z. M. S.; JACQUES A. V. A. Campos Sulinos -
conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília MMA: 2009. 403 p.
CARVALHO Jr., O.; LUZ, N. C. Pegadas. Livro 3, série boas práticas. Belém-PA:
EDUFPA, 2008. 64 p.
REITZ, P. et al. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Sellowia, n.34-35, p.1-
525, 1983.
STRECK, Edemar Valdir et al. Solos do Rio Grande do Sul. 2ª edição. Porto
Alegre: EMATER/RS-ASCAR, 2000