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 Regime fechado: (106%)  Maior Taxa ocupação: AM(484%), CE(309%), PE(301) e PR(282)

 Vagas: 171 mil vagas


 Condenados: 276 mil

 Semiaberto (170%)  SE e AL não tem nenhuma vaga  PR tem 3 unidades


 Vagas: 65.580
 Condenados: 111.176

 Aberto (770%)  PR não tem nenhuma vaga.


 Vagas: 5.560
 Condenados: 42.527

 Medidas de segurança
 Vagas: 3500
 Condenados: 3700
 28 UNIDADES FECHADO + 5 SEMIABETO + 0 ABERTO
 VAGAS: 18.365
 PRESOS: 51.700
 4º ESTADO COM MAIOR TAXA DE OCUPAÇÃO: 282%
 origem na composição do Direito germânico
 Há crimes sem vítima: também se permite obrigação de pagamento a entidades
públicas ou privadas, com destinação social.
 Os valores são limitados: o mínimo equivale a um salário mínimo e o máximo não
pode superar 360 salários mínimos.
 É dedutível do montante de eventual condenação em ação de reparação de danos
no Juízo Cível, desde que haja coincidência dos beneficiários.
 Como é possível que o réu possa ser surpreendido por uma pena indeterminada?
 Legalidade estrita, taxatividade, anterioridade.

 É estabelecida, em sua natureza, pelo juiz, em acordo com o beneficiário, sem


qualquer participação do réu.
 Confisco disfarçado
 Já constitui efeito da condenação criminal, conforme art. 91, II, do CP.
 Há limites máximos para a prestação pecuniária, determinado sempre pelo
que for maior: o prejuízo causado ou o lucro obtido com o crime.
 Os valores auferidos com a pena de perda de bens e valores devem ser
recolhidos ao Fundo Penitenciário Nacional.
 Parte da doutrina sustenta ainda que a perda de bens e valores fere o
princípio da pessoalidade da pena, porquanto aflige a família do apenado.
Não parece ser essa uma interpretação correta.
 As penas alternativas que se referem a prestações financeiras, na verdade, são
penas pecuniárias, e deveriam ser alternativas à multa.
 Não possuir o mínimo de força punitiva.
 No entanto, a jurisprudência já o admite para os casos de ausência de vaga no
regime para o qual se progride.
 Recompõe a desestabilização social gerada pelo conflito.
 Entretanto, sua aplicação é limitada, já que somente é passível de substituição
de pena privativa de liberdade superior a 6 meses.
 Entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos
congêneres, em programas comunitários ou estatais (art. 46, § 2º, do CP).
 Redução pela metade (§ 4º): excepcionalmente, no caso de substituição de pena
superior a um 1 ano e inferior a 4  mais de oito horas semanais  o limite de
metade da pena privativa de liberdade aplicada.
 Autêntica pena restritiva de direitos.
 Proibição de se inscrever em concursos públicos.

 Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que depende de habilitação especial, licença ou
autorização do poder público.
 Advogado  Patrocínio infiel (355)
 Qual a utilidade de se proibir o condenado de exercer uma profissão ou atividade lícita? Nenhuma. Se ele errou no
exercício funcional, certamente, deve pagar pelo que fez, mas jamais com a imposição estatal de não poder se
autossustentar.
 Caso o erro seja muito grave, deve deixar o cargo, a função, a atividade, o mandato, o ofício ou a profissão em definitivo. A
proibição temporária é mais severa, pois implica desorientação e desativação da vida profissional.
 Pena de ostracismo ou banimento: ter que mudar de cidade para recomeçar a vida.

PESSOAS JURÍDICAS (art. 22, Lei 9.605/98)


 suspensão total ou parcial das atividades;
 interdição temporária do estabelecimento, obra ou atividade, caso esteja funcionando sem autorização;
 a proibição de contratar com o poder público, ou dele receber subsídios, subvenções ou doações, por até 10 anos.
 é uma pena indeterminada e, portanto, aflitiva do princípio de legalidade.
 não se sabe exatamente a que lugares se refere a vedação
 vedam a frequência a bares, prostíbulos e similares, em uma interessante
presunção criminógena contra tais lugares, o que não deixa de ser influência de
metarregras.
 obrigação de permanecer aos sábados e domingos,
 por 5 horas diárias,
 em casa de albergado ou em estabelecimento adequado.
 No período de recolhimento, deveriam ser ministrados aos condenados cursos e
palestras ou atribuídas atividades educativas.

 STJ (RHC 26.714-MG): Tendo o paciente sido condenado à pena de limitação de


final de semana, não pode ser compelido a permanecer em cadeia pública
 Só teria cabimento relativamente a indivíduos de boa índole: o mero processamento já seria um
contrafator suficiente.

 Lei de drogas (art. 28, incisos I e III, da Lei nº 11.343/2006).


I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
(Máx. 5 meses  10 meses)
§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II
e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
 RE 641320/RS, 2016
 STF decidiu que os magistrados possuem competência para verificar, no caso concreto,
se tais estabelecimentos onde os presos do regime semiaberto e aberto ficam podem
ser enquadrados como "estabelecimento similar" ou "estabelecimento adequado".
 Prisao domiciliar não deve ser 1ª alternativa: reeducando precisa trabalhar e nem
sempre tem casa própria.
MEDIDAS
 1) a saída antecipada de sentenciado no regime com falta de vagas;
 2) a liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai antecipadamente ou
é posto em prisão domiciliar por falta de vagas;
 3) o cumprimento de penas restritivas de direito e/ou estudo ao sentenciado que
progrida ao regime aberto.
 Critério bifásico:
a) firma-se o número de dias-multa (mínimo de 10 e máximo de 360)  art. 68 (3 fases);
b) estabelece-se o valor do dia-multa (piso de 1/30 do salário mínimo e teto de 5x)  situação
econômica do réu.
 Inadimplemento deliberado: impede progressão.
 Incabivel HC para revisar exclusivamente pena de multa.
 Morte do agente: não se estende a cobrança da multa aos seus herdeiros  “nenhuma pena
passará da pessoa do condenado” (art. 5.º, XLV).
 Art. 52. É suspensa a execução da pena de multa, se sobrevém ao condenado doença mental

Art. 51 - Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor.
STF (AP 470 mensalão e ADI 3150): MP (90d) FAZENDA PUBLICA
 CRÍTICA (ROMULO MOREIRA): artigo 129, IX da Constituição Federal, veda-se ao Ministério Público a
“representação judicial de entidades públicas.”

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