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MMO 16E1 NG

MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Índice
Manual do Usuário
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Índice

ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................4
1.1 PAINEL FRONTAL ......................................................................................................................... 5
1.2 PAINEL TRASEIRO ........................................................................................................................ 6

2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS .............................................................................................7


2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................................................... 7
2.2 MECÂNICA ................................................................................................................................... 7
2.3 INTERFACES ELÉTRICAS ............................................................................................................... 8
2.4 INTERFACE ÓPTICA .................................................................................................................... 16
2.5 TAXA DE ERRO ........................................................................................................................... 18
2.6 ATUALIZAÇÃO DE SOFTWARE NO MMO 16E1NG ...................................................................... 18
2.7 TECLAS / DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO .................................................................................... 19
2.8 DISTRIBUIDOR INTERMEDIÁRIO DIGITAL (OPCIONAL)................................................................ 19
2.9 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................................................... 20
2.10 CONSUMO................................................................................................................................... 20
2.11 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ........................................................................................................... 20

3 FUNCIONALIDADES DO MMO 16E1NG ..............................................................................................21


3.1 TESTES DE LOOPBACK NA INTERFACE DE TRIBUTÁRIOS E1........................................................ 21
3.2 TESTES DA INTERFACE NX64 ..................................................................................................... 22
3.3 TRIBUTÁRIOS DO MMO 16E1NG .............................................................................................. 23
3.4 CANAL DE SERVIÇO .................................................................................................................... 25
3.5 CANAL DE DADOS RS232........................................................................................................... 26
3.6 EXTERIORIZAÇÃO DE ALARME URGENTE E COLETA DE ALARMES ............................................. 26
3.7 FACILIDADES DE GERÊNCIA E SUPERVISÃO ................................................................................ 27
3.8 INTERFACES DE GERÊNCIA ......................................................................................................... 28
3.9 TOPOLOGIA ................................................................................................................................ 29

4 CONFIGURAÇÃO ................................................................................................................................34
4.1 HARDWARE – INTERFACE NX64 (V.35/ V.36) ......................................................................... 34
4.2 LOCAL VIA DISPLAY OU PORTA CONSOLE ................................................................................ 35
4.3 REMOTO – GERÊNCIA WEB ...................................................................................................... 36

5 INTERFACE WEB ...............................................................................................................................37


5.1 HOME ......................................................................................................................................... 37
5.2 STATUS....................................................................................................................................... 38
5.3 CONFIGURE ................................................................................................................................ 50
5.4 TESTS ......................................................................................................................................... 73

6 OPERAÇÃO ........................................................................................................................................78
6.1 ACIONAMENTO DO MMO 16E1NG ............................................................................................ 78
6.2 OPERAÇÃO VIA PAINEL FRONTAL ............................................................................................... 78

7 INSTALAÇÃO ......................................................................................................................................83
7.1 RECOMENDAÇÕES DE DESEMBALAGEM E ESTOCAGEM .............................................................. 83
7.2 DESCRIÇÃO MECÂNICA .............................................................................................................. 84
7.3 MÉTODO DE INSTALAÇÃO .......................................................................................................... 85
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Manual do Usuário Informações de Segurança
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

Segurança
Observe sempre as precauções de segurança durante a instalação, operação e manutenção
deste produto. Nenhum ajuste, reparo ou manutenção deve ser realizado pelo operador ou
usuário. Somente pessoas qualificadas ou serviço autorizado estão aptos a realizar reparos
ou ajustes neste equipamento.

Dispositivo Óptico
Este produto é equipado com dispositivo óptico. Sendo assim, as seguintes medidas de
segurança devem ser observadas:

• Nunca olhe diretamente para a interface de transmissão óptica,


alinhando o olho com o dispositivo óptico do equipamento, pois seus
olhos poderão ser atingidos por radiação óptica concentrada.
• Não tente realizar ajustes nos dispositivos ópticos com intenção de
atenuar ou amplificar o sinal óptico.
• Não use conectores ópticos defeituosos, cabos de fibra óptica
rompidos ou não terminados com conectores.

Tensões Internas
As interfaces de entrada e saída do equipamento operam com tensões
abaixo do limiar de 5 volts. Portanto, o manuseio do equipamento não
expõe o usuário a risco de choque elétrico. Entretanto, é bom estar
atento a sobretensões provenientes da Rede de Telecomunicações,
principalmente se não houver instalação adequada do equipamento.

Descarga Eletrostática
O produto pode ser manuseado pelo usuário, não apresentando
problemas em relação a descargas eletrostáticas. Porém, como o produto
é um equipamento modular, recomenda-se fortemente que o usuário siga
a Norma ANSI IPC-A-610 referente à descarga eletrostática (ESD) e
utilize pulseira de aterramento quando retirar ou inserir alguma placa no
equipamento.

As informações contidas neste documento são de propriedade da AsGa S.A.,


sendo desautorizadas sua reprodução, modificação e distribuição total ou parcial.
A AsGa reserva-se o direito de alterar as informações contidas neste manual sem aviso prévio.
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Manual do Usuário Introdução
1 INTRODUÇÃO
O MMO 16E1NG é um Dispositivo Óptico de Acesso Integrado de Faixa Larga
denominado comercialmente de multiplexador e modem óptico 16E1NG.
Este equipamento é composto por 16 tributários de interfaces elétricas E1 G.703 a
2048 Kbps que pode ser configurada para utilização de cabo com impedância de 75Ω ou
120Ω, 1 tributário de interface V.35 ou V.36 e um slot de expansão para inserção de
módulos opcionais (MNG34L, MNGLAN, MNG34 e MNG4PE).
Esses tributários são multiplexados gerando um sinal agregado de 34 Mbps
transmitido com ou sem redundância, em interface óptica, que pode ser removida e inserida
com o equipamento em funcionamento. A taxa de transmissão pode ser duplicada tornando
possível a transmissão de um segundo sinal de 34 Mbps (proveniente de um módulo
opcional em uso). Neste caso a taxa de transmissão da interface óptica de agregado será de
68 Mbps, sendo 34Mbps da multiplexação dos 16 tributários mais 34Mbps do módulo
opcional.
O MMO 16E1NG possui topologia de operação configurável, podendo ser usado em
links ponto a ponto ou em anel e disponibiliza a atualização de software e firmware local ou
remotamente via SSH ou HTTPS.

Observações:

1 - Este manual contempla os modelos de modem MMO 16E1NG e MMO 16E1NG-XT


(Temperatura Estendida). Os capítulos a seguir descrevem o modem e mostram em
detalhes as diferenças entre o MMO 16E1NG e MMO 16E1NG-XT quando for o caso.

2 - Os modens com a versão de software 1.4.1 comunicam apenas com os modens da


mesma versão. Portanto, para realizar o upgrade do software contactar o suporte técnico da
AsGa.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Introdução
1.1 Painel Frontal
A Figura 1-1 a seguir apresenta a vista frontal do MMO 16E1NG seguido de uma
rápida descrição de cada componente indicado. É importante lembrar que alguns
componentes como os leds e botões possuem mais de uma função, sendo aqui indicadas
apenas as funções default de cada componente. As outras funções são detalhadas nas
seções adiante.

Figura 1-1: Vista frontal do MMO 16E1NG.

Posição Designação

[1] Conector RJ45 para conexão de monofone para utilização do canal de serviço.
[2] Botão de chamada do canal de serviço.
[3] Conector RJ45 para conexão de “notebook”, com interface RS232.
[4] Display de cristal líquido.
[5] Teclas para acessar o display de cristal líquido.
[6] Conjunto de leds indicativos de operação da interface de rede:
MNG – protocolo ativo;
LINK – enlace Ethernet estabelecido;
RX – interface de rede recebendo dados;
TX – interface de rede transmitindo dados.
[7] Conjunto de leds indicativos de alarmes das interfaces ópticas ou interface elétrica 34 Mbps G.703 principal
e reserva:
M e B – operação pelo módulo TRO principal (M) ou reserva (B);
LOS – ausência de sinal óptico ou sinal elétrico na Interface de 34 Mbps principal ou reserva;
MAJ – alarme majoritário;
MIN – alarme minoritário.
[8] Conjunto de leds indicativos de alarmes dos tributários.
[9] Leds e botão:
LOCAL (exibição dos alarmes locais);
REMOTE (exibição dos alarmes remotos).
[10] Botão embutido para execução de reset no equipamento.
[11] Led indicativo do estado da alimentação.

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Manual do Usuário Introdução
1.2 Painel Traseiro
A Figura 1-2 a seguir apresenta a vista traseira do MMO 16E1NG com uma breve
descrição de cada componente. Para uma descrição mais detalhada, verifique as seções
seguintes.

Figura 1-2: Vista traseira do MMO 16E1NG.

Posição Designação

[12] Fonte (Módulo) de Energia #1.

[13] Fonte (Módulo) de Energia #2.

[14] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (1 – 4).

[15] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (5 – 8).

[16] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (9 – 12).

[17] Conector DB17 para as entradas e saídas elétricas de tributários E1 (13 – 16).

[18] Conector RJ45 para acesso a gerência SNMP.

[19] Conector RJ45 para exteriorização de alarmes.

[20] Conector RJ45 para uso futuro.

[21] Conector RJ45 para uso futuro.

[22] Conector BNC ou IEC para a entrada elétrica da interface de 34Mbps.

[23] Conector BNC ou IEC para a saída elétrica da interface de 34Mbps.

[24] Conector RJ45 da Interface Ethernet 10/100BaseT da placa LAN.

[25] Conector BNC de entrada de relógio externo para interface V.35/V.36.

[26] Conector DB25 da interface de tributário V.35/V.36.

[27] Interface de agregado reserva.

[28] Interface de agregado principal.

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Manual do Usuário Especificação de Características
2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
2.1 Características Técnicas
o 16 portas E1 com impedância de 75 Ω ou 120Ω.
o 1 porta V.35/V.36.
o 1 slot de expansão.
o Módulos opcionais disponíveis para o slot de expansão: MNG34, MNGLAN,
MNG34L e MNG4PE.
o 2 fontes redundantes full-range.
o 2 slots para transceptores ópticos.
o Taxa de linha óptica de 69 Mbps.
o 1 porta de gerência Ethernet 10/100 Mbps.
o 1 saída de contato seco.
o 2 portas RS-232 auxiliares.
o Canal de serviço de voz (botão de chamada para acesso rápido).
o Porta RS-232 para console.
o Display LCD 16x2 e 4 teclas.
o Configuração, testes e alarmes pelo LCD.
o Acesso via Web Browser, SSH e Agente SNMP.

2.2 Mecânica
O MMO 16E1NG é acomodado em caixa horizontal composta por duas placas fixas,
responsáveis pela gerência, interface e multiplexação dos dados, e 5 placas removíveis,
sendo duas placas responsáveis pela conversão eletro-óptica, outras duas responsáveis
pelo fornecimento de energia e uma placa opcional.

Figura 2-1: Caixa Horizontal Slim - Posição das placas.

2.2.1 Dimensões
Sem régua de distribuição (DID): Com régua de distribuição (DID):
o Altura: 44 mm (1U) o Altura: 81 mm (1,8U)
o Largura: 483 mm (19”) o Largura: 483 mm (19”)
o Profundidade: 215 mm o Profundidade: 247 mm
o Peso: 3,5 kg o Peso: 4,0 kg

Este equipamento pode ser fixado em bastidor ou usado sobre uma mesa.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Especificação de Características
2.3 Interfaces Elétricas
O MMO 16E1NG apresenta no painel traseiro as interfaces elétricas de 16 tributários
E1, a interface Nx64 (V.35/ V.36) e o slot de expansão para a inserção de módulos opcionais
com interface de tributário E3 G.703 e/ou interface LAN. A seguir estão detalhadas as
características destas interfaces.
Este equipamento satisfaz às especificações da ITU-T G.823 e O.171 relativas ao
Jitter Intrínseco, a curva de Aceitação de Jitter e o Ganho de Jitter.

2.3.1 Interfaces de Tributários E1 G.703


O MMO 16E1NG possui 4 interfaces elétricas de tributários E1 G.703, conectores
DB17 fêmea (DB26 adaptado para DB17), com capacidade para entrada e saída de até 4
tributários E1. A escolha da impedância da interface elétrica é feita via configuração pelo
painel frontal ou Web Browser.
As especificações das interfaces dos canais tributários E1 seguem a recomendação
ITU-T G.703, com taxa de bits de 2048 Kbps ± 50ppm, e código de linha HDB3 ou AMI. As
taxas dos 16 sinais são independentes (sistema plesiócrono).
O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entrada
que segue as características de saída apresentadas a seguir no item 2.3.1.1, quando a
interconexão se dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na
freqüência de 1024 kHz entre zero e 6 dB.

2.3.1.1 Características Elétricas E1

o Formato do Pulso: retangular, de acordo com a Rec. ITU-T G.703.


o Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de
uma largura de pulso: de 0,95 a 1,05
o Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude
nominal: de 0,95 a 1,05
o Duração Nominal do Pulso: 244 ns
o Impedância Nominal: 75 Ω para coaxial
120 Ω para bifilar
o Tensão de Pico para “1”: 2,37 V para coaxial
3,00 V para bifilar
o Tensão de Pico para “0”: 0±0,237 V para coaxial
0±0,3 V para bifilar

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Manual do Usuário Especificação de Características
2.3.1.2 Conector DB17 do Grupo de Tributários E1

A configuração dos pinos do conector DB17 é apresentada abaixo.

Impedância 75Ω
Canal 1: Canal 3:
Entrada: pino 1, Malha: pino 19 Entrada: pino 5, Malha: pino 23
Saída: pino 2, Malha: pino 20 Saída: pino 6, Malha: pino 24
Canal 2: Canal 4:
Entrada: pino 3, Malha: pino 21 Entrada: pino 7, Malha: pino 25
Saída: pino 4, Malha: pino 22 Saída: pino 8, Malha: pino 26
Impedância 120Ω
Canal 1: Canal 3:
Entrada: pinos 1 e 19 Entrada: pinos 5 e 23
Saída: pinos 2 e 20 Saída: pinos 6 e 24
Canal 2: Canal 4:
Entrada: pinos 3 e 21 Entrada: pinos 7 e 25
Saída: pinos 4 e 22 Saída: pinos 8 e 26
Observação: O pino 9 é GND.

9 8 7 6 5 4 3 2 1

26 25 24 23 22 21 20 19

Figura 2-2: Vista traseira do conector DB17.

2.3.2 Interface NX64 (V.35/ V.36)


Opcionalmente, o tributário com interface V.35 / V.36 operando em taxas de Nx64
Kbps (n variando de 1 a 31) pode ser mapeado em qualquer tributário E1 G.703 disponível.
A conversão dos dados é feita na própria placa mãe do equipamento, que permite a
comunicação de dados em taxas múltiplas de 64 Kbps.
A interface Nx64 é acessível através do conector DB25 fêmea do painel traseiro do
MMO 16E1NG e a seleção entre V.35 e V.36 é feita somente por hardware.
A conversão dos dados é realizada na placa mãe do equipamento, que permite a
comunicação dos dados em taxas múltiplas de 64Kbps. A lógica dos dados de transmissão e
recepção desta interface pode ser invertida pelo usuário, visando adequação a diversos
equipamentos.
As principais características da interface Nx64 são:
o Opera em todas as taxas digitais múltiplas de 64 Kbps até 2048 Kbps;
o Opera como ECD com interface V.35 ou V.36;
o Opera com relógio interno, recuperado da fibra, externo independente ou externo
do ETD;
o Opera sem quadro ou com quadro (PCM-30 ou PCM-31), com suporte a CRC-4 e
CAS;
o Testes de loopback e BERT pelo painel frontal ou comando;
o Detecção de ausência de sinais de dados e relógios;
o Configurável via Web Browser.

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Manual do Usuário Especificação de Características
2.3.2.1 Relógio

É possível selecionar um entre quatro tipos de relógios para sincronismo da interface


Nx64, sendo eles:
o Relógio interno, obtido com o oscilador a cristal da placa, com precisão de ±50
ppm;
o Relógio recuperado, obtido a partir do sinal de 2 Mbps demultiplexado da fibra
óptica;
o Relógio externo Nx64, proveniente do ETD (sinal CT113), através da interface
Nx64;
o Relógio externo, proveniente do conector CLK.

A ausência do relógio selecionado no equipamento implica na comutação automática


para o relógio interno, até que o relógio original seja restabelecido.

2.3.2.2 Parâmetros Configuráveis da Interface Nx64

Os parâmetros configuráveis e essenciais para o correto funcionamento da interface


Nx64 são:
o Taxa Digital, que determina a taxa dos dados que serão recebidos e transmitidos
pela interface Nx64.
o Origem do Relógio, que determina qual deve ser o relógio utilizado pela placa.
o Uso da Janela de Tempo 16, que pode ser reservada para sinalização ou dados.
o Uso de CAS, que determina se na janela de tempo 16, reservada para sinalização,
será feita ou não a Sinalização por Canal Associado (Channel Associated
Signalling).
o Uso de CRC-4, que determina se dentro da Janela de Tempo 1, reservada para
alinhamento do quadro E1, devem ser introduzidos os bits relativos ao CRC-4.
o Canais não utilizados, que determina se os canais (de 64 Kbps) não utilizados
para dados ou sinalização devem ser retornados como chegaram ou preenchidos
com o padrão “IDLE” (D5 em hexadecimal).

2.3.2.3 Pinagem da Interface Nx64

O padrão de pinagem adotado é o ISO-2110 e ligações com outros padrões


necessitam de um cabo adaptador, que deve ser construído conforme indicam as tabelas a
seguir. A AsGa pode fornecer os seguintes adaptadores como acessórios opcionais:
o Adaptador DB25 ↔ DB37 (V.36).
o Adaptador DB25 ↔ M34 (V.35).

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Manual do Usuário Especificação de Características
2.3.2.3.1 Interface Nx64 (V.36)

A interface V.36 especifica o uso do conector DB37, 37 pinos, como recomendado


pelo padrão ISO-4902. As especificações elétricas dos sinais são definidas pela
recomendação ITU-T V.11 (para sinais balanceados) e pela recomendação ITU-T V.10 (para
sinais desbalanceados usando referência de terra comum). Esta interface é composta dos
seguintes sinais: 9 sinais balanceados, dos quais temos 2 sinais de dados; 3 sinais de
sincronismo; 4 sinais de controle e 3 sinais de controle desbalanceados (ver Tabela 2.1).

DB25 DB37 Sigla NBR Descrição Direção


1 7 0V CT101 Terra de proteção --
7 19 0V CT102 Terra de referência de sinal --
37 0V CT102a Terra de referência do ETD --
23 20 0V CT102b Terra de referência do ECD --
2 4 DTXa CT103 Dados a transmitir ETD→ECD
14 22 DTXb
3 6 DRXa CT104 Dados recebidos ETD←ECD
16 24 DRXb
4 7 RTSa CT105 Solicitação para enviar ETD→ECD
19 25 RTSb
5 9 CTSa CT106 Permissão para enviar ETD←ECD
13 27 CTSb
6 11 DSRa CT107 ECD pronto ETD←ECD
29 DSRb
8 13 DCDa CT109 Detecção de portadora ETD←ECD
10 31 DCDb
24 17 ExCLKa CT113 Relógio Externo ETD→ECD
11 35 ExCLKb
15 5 TCKa CT114 Relógio de transmissão ETD←ECD
12 23 TCKb
17 8 RCKa CT115 Relógio de recepção ETD←ECD
9 26 RCKb
21 14 LDR CT140 Loopback digital remoto ETD→ECD
18 10 LAL CT141 Loopback analógico local ETD→ECD
25 18 TST CT142 Equipamento em teste ETD←ECD

Tabela 2.1: Pinagem dos conectores DB25/DB37e descrição de sinais para a interface V.36.

2.3.2.3.2 Interface Nx64 (V.35)

A interface V.35 especifica o uso do conector M34, 34 pinos, como recomendado pelo
padrão ISO-2593. As especificações elétricas dos sinais são definidas pela recomendação
ITU-T V.11 (para sinais balanceados) e pela recomendação ITU-T V.28 (para sinais
desbalanceados usando terra de referência comum). Esta interface é composta dos
seguintes sinais: 5 sinais balanceados, dos quais temos 2 sinais de dados; 3 sinais de
sincronismo e 7 sinais de controle desbalanceados (ver Tabela 2.2).

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Manual do Usuário Especificação de Características

DB25 M34 Sigla NBR Descrição Direção


1 A 0V CT101 Terra de proteção --
7 B 0V CT102 Terra de referência de sinal --
2 P DTXa CT103 Dados a transmitir ETD→ECD
14 S DTXb
3 R DRXa CT104 Dados recebidos ETD←ECD
16 T DRXb
4 C RTS CT105 Solicitação para transmitir ETD→ECD
5 D CTS CT106 Permissão para transmitir ETD←ECD
6 E DSR CT107 ECD pronto ETD←ECD
8 F DCD CT109 Detecção de portadora ETD←ECD
24 U ExCLKa CT113 Relógio Externo ETD→ECD
11 W ExCLKb
15 Y TCKa CT114 Relógio de transmissão ETD←ECD
12 AA TCKb
17 V RCKa CT115 Relógio de recepção ETD←ECD
9 X RCKb
21 N LDR CT140 Loopback digital remoto ETD→ECD
18 L LAL CT141 Loopback analógico local ETD→ECD
25 NN TST CT142 Equipamento em teste ETD←ECD

Tabela 2.2: Pinagem dos conectores DB25/M34 e descrição de sinais para a interface V.35.

2.3.3 Módulos Opcionais

São disponíveis quatro tipos de módulos opcionais para serem inseridos no slot de
expansão que está localizado no painel traseiro do equipamento:
• Módulo MNG34: possui 1 porta E3 G.703 com impedância de 75 Ω (taxa de
operação de 34Mb/s).
• Módulo MNGLAN: possui 1 porta LAN (Remote Ethernet Bridge 10/100BaseT
compatível com VLAN que opera em modo Inverse Mux com taxa de operação
n x 2 Mbps, onde n = 1, 2...16).
• Módulo MNG34L: possui 1 porta E3 G.703 com impedância de 75 Ω (taxa de
operação de 34Mb/s) e 1 porta LAN (Remote Ethernet Bridge 10/100BaseT
compatível com VLAN que opera em modo Inverse Mux com taxa de operação
n x 2 Mbps, onde n = 1, 2...16).
• Módulo MNG4PE: possui 4 portas LAN (Remote Ethernet Bridge 10/100BaseT,
compatível com VLAN). Apresenta três conectores RJ45, dos quais um tem
suporte para duas interfaces.
o As portas ETH1 e ETH2 operam independentemente do mapeamento dos
tributários E1 e dos canais do Inverse Mux. Dividem uma banda de 34Mbps
auxiliar que é multiplexada com o sinal de 34Mbps principal gerando um
agregado de 68Mbps.
o A porta ETH3/ETH4 oferece opção para entrada de até duas interfaces
LAN. Opera em modo Inverse Mux com taxa de operação n x 2 Mbps, onde
n = 1, 2...16).

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Manual do Usuário Especificação de Características
Observações:
O tributário E3 recebido nos módulos MNG34 ou MNG34L é transportado
independentemente do mapeamento dos tributários E1 e dos canais do Inverse Mux.
A interface E3 do módulo MNG34L é desabilitada quando a interface LAN é
configurada para operar a 34 Mbps.

Figura 2-3: Módulo Opcional MNG34 Figura 2-4: Módulo Opcional MNG34L

Figura 2-5: Módulo Opcional MNGLAN Figura 2-6: Módulo opcional MNG4PE

2.3.3.1 Interface LAN (Opcional)


A Interface LAN - Bridge Remote Ethernet 10/100 BaseT possibilita a interconexão de
duas redes locais remotas, formando uma única rede local. Esta interface possui taxa de
operação de n x 2 Mbps (1 ≤ n ≤ 16), é configurável e compete com um tributário E1 por
banda no multiplexador (exceto para as portas ETH1 e ETH2 do MNG4PE – ver seção
2.3.3).
As principais características deste módulo são:
o Porta Elétrica 10BaseTx (Ethernet) / 100BaseTx (Fast Ethernet);
o Interface elétrica em modo MDI/MDIX automática;
o Modo Half / Full Duplex;
o Controle de fluxo elétrico;
o Auto-negociação;
o Função LIN (Link Integrity Notification);
o Função Bridge;
o Capacidade para até 1024 endereços MAC;
o Buffer de 32kbytes;
o Suporta pacotes de até 1526 bytes;
o Transporte de sinal Ethernet a Nx2Mbps (até 16 x 2 Mbps);
o Descarte de pacotes com erros vindos da interface Ethernet;
o Função Inverse Mux (exceto para as portas ETH1 e ETH2 do MNG4PE – ver
seção 2.3.3);
o Tráfego LAN realizado através de concatenação virtual proprietária;
o Compatível com as normas IEEE 802.3 e 802.1q.
o Latência do enlace menor que 1ms.

2.3.3.1.1 Controle de Fluxo

O controle de fluxo é um mecanismo fim a fim para controlar o tráfego entre a estação
transmissora e a estação de destino, evitando a perda de pacotes caso ocorra

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congestionamento. Normalmente o congestionamento é causado por uma carga excessiva
de pacotes na interface LAN.
Como os pacotes chegam à interface LAN do modem a uma taxa de 10 ou 100 Mbps
e saem a uma taxa de transmissão menor, o buffer interno do módulo pode não ser
suficiente para acomodar todos os pacotes que aguardam a transmissão, causando assim
perdas de pacotes. Para resolver este problema, o módulo LAN possui o mecanismo de
controle de fluxo, que pode ser configurado pelo usuário. Quando um congestionamento
ocorrer, o mecanismo é ativado, evitando a perda de pacotes e conseqüentemente
aumentando o desempenho e a confiabilidade da comunicação.

Observação: Em modo half duplex, o módulo LAN utiliza o método de controle de fluxo
denominado "Back Pressure" controlado através da simulação de colisões na rede. Em
modo full duplex, o módulo LAN utiliza frames de pausa definidos no padrão IEEE 802.3x
para implementar o controle de fluxo.

2.3.3.2 Auto-negociação

A função de auto-negociação permite que os equipamentos troquem informações a


respeito de suas capacidades. Assim, os equipamentos realizam uma configuração
automática de seus parâmetros de forma a alcançarem o melhor modo de operação
possível. A interface LAN possui auto-negociação de velocidade (10Mbps ou 100Mbps),
modo (half duplex ou full duplex) e controle de fluxo (para operação em Full duplex).
A função de auto-negociação é configurável e tem prioridade em relação à
configuração realizada individualmente para velocidade, modo de operação e controle de
fluxo. Depois que a auto-negociação é configurada, as configurações realizadas para a
velocidade 10/100Mbps, Modo Half/Full Duplex e controle de fluxo funcionam como fatores
limitantes da auto-negociação.

2.3.3.3 Função BRIDGE

A interface LAN possui a função de bridge, que otimiza o tráfego dos dados que
atravessam a interface WAN. A operação do bridge consiste em aprender automaticamente
o endereço MAC de todos os computadores pertencentes à rede local na qual o modem está
conectado. Quando ele receber um pacote de dados cujo endereço destino pertença a um
computador localizado na mesma rede local, o pacote é ignorado. Caso contrário, ele
transmite o pacote para o modem remoto que contém a outra interface LAN que por sua vez
enviará o pacote para a rede conectada a ele. Isto garante que somente os pacotes de
dados relacionados à comunicação entre dois equipamentos de redes situadas em locais
distintos atravessarão a interface WAN, evitando o tráfego desnecessário de pacotes.

Observação: Devido à função Bridge, sempre que se trocar de ponto de rede é conveniente
realizar um reset no modem para que a tabela com os endereços MAC da nova rede seja
atualizada mais rapidamente. Esse reset pode ser executado pelo botão no painel frontal ou
desligando e ligando o equipamento.

2.3.3.4 LIN (Link Integrity Notification)

A função LIN verifica a integridade do link de acesso e caso haja falha em alguma
interface, essa informação é enviada para outra interface, seguindo o sentido dos dados. O
exemplo e a descrição a seguir demonstram o funcionamento dessa função.
Caso haja ausência de sinal na interface Ethernet 1, essa informação de falha é
enviada para a interface Ethernet 2 que é desabilitada automaticamente para informar a

14
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Especificação de Características
interrupção do serviço. Quando o sistema voltar a operar normalmente, a interface 2 é
habilitada automaticamente e vice-versa.
Caso haja falha no meio de transmissão, as interfaces Ethernet 1 e 2 são desativadas
para sinalizar a falta de conectividade. Quando solucionada a falha, as interfaces voltam a
operar normalmente.

Figura 2-7: Função LIN.

2.3.3.5 Inverse Mux

A função Inverse Mux, presente nos módulos MNG34L, MNGLAN e MNG4PE (exceto
nas portas ETH1 e ETH2 da MNG4PE – ver seção 2.3.3), transmite os pacotes Ethernet
recebidos sobre até 16 tributários E1. Cada tributário pode ser direcionado para uma porta
elétrica E1 G.703 ou mapeado no timeslot correspondente do multiplexador interno ao
equipamento com o objetivo de transportar o sinal ethernet por canais E1 da fibra óptica.
O intervalo de tempo diferencial entre os tributários E1 é: d[max] = 64 / N
Onde: d[max] é o atraso máximo entre tributários (em ms).
N é o número de tributários utilizados.
Exemplo:
para 1 E1 - atraso máximo = 64 ms.
para 16 E1s - atraso máximo = 4 ms.

2.3.3.6 Conector RJ45 da interface LAN


Conector RJ45 fêmea com a pinagem apresentada na tabela a seguir.
Pinos
1 TX Positivo
2 TX Negativo
3 RX Positivo
4 Não Conectar
5 Não Conectar
6 RX Negativo
7 Não Conectar
8 Não Conectar
Tabela 2.3: Conector RJ45 da interface LAN.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Especificação de Características
Conector RJ45 fêmea, composto por duas interfaces LAN e pinagem apresentada na
tabela a seguir.
Pinos
1 TX Positivo – interface 3
2 TX Negativo – interface 3
3 RX Positivo – interface 3
4 TX Positivo – interface 4
5 TX Negativo – interface 4
6 RX Negativo – interface 3
7 RX Positivo – interface 4
8 RX Negativo – interface 4
Tabela 2.4: Conector RJ45 da porta ETH3/ETH4 de interface LAN da MNG4PE.

2.3.3.7 Interface 34Mbps (Opcional)


O módulo de interface 34Mbps segue a recomendação ITU-T G.703, realizando a
transmissão e recepção de sinais elétricos na taxa de 34 Mbps com desvio máximo de ±20
ppm, e código de linha HDB3. Esta interface possui impedância de 75Ω e utiliza conector
BNC ou IEC 169/13 fêmea.
O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entrada
que segue as características de saída apresentadas no item 2.3.3.8, quando a interconexão
se dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na freqüência de
17184 kHz entre zero e 12dB.

2.3.3.8 Características Elétricas E3


o Formato do Pulso: retangular, de acordo com a Rec. ITU-T G.703.
o Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de
uma largura de pulso: de 0,95 a 1,05
o Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude
nominal: de 0,95 a 1,05
o Duração Nominal do Pulso: 14,55 ns
o Impedância Nominal: 75 Ω
o Tensão de Pico para Pulso: 1,0 ± 0,1 V
o Tensão de Pico para Espaço: ±0,1 V

2.4 Interface Óptica


Os tributários do MMO16E1NG são multiplexados gerando um sinal agregado de 34
Mbps transmitido por meio óptico. A taxa de transmissão pode ser duplicada tornando
possível a transmissão de um segundo sinal de 34 Mbps. Neste caso a taxa de transmissão
da interface óptica de agregado será de 68 Mbps (34Mbps da multiplexação dos 16
tributários mais 34Mbps do módulo opcional em uso).
Os módulos de agregados ópticos, denominados “transceptores”, são do tipo “hot-
swap”, podendo ser removidos ou inseridos com o equipamento em funcionamento.

16
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Especificação de Características
2.4.1 Proteção Óptica
O MMO 16E1NG pode ser fornecido com uma ou duas interfaces ópticas para proteção.
Para esse último caso, a comutação é automática e é realizada quando ocorre ausência de sinal
óptico no enlace em operação. Para maior segurança, os dois enlaces (principal e reserva) ficam
operando continuamente de modo que, se houver uma comutação do principal para o reserva ou
vice-versa, haverá a menor perda de dados possível.
Após uma comutação por ausência de sinal óptico, quando a interface óptica principal
voltar a funcionar normalmente, o sistema inicia a contagem do tempo de retorno de comutação
definido na configuração do equipamento e automaticamente retorna o feixe de dados para o
enlace principal.
O MMO 16E1NG possui as seguintes opções para interface óptica: Laser Unidirecional
para fibra monomodo, Laser Bidirecional para fibra monomodo e Laser Unidirecional para fibra
multimodo.
As características das interfaces ópticas fornecidas pela AsGa são apresentadas na
tabela a seguir. Elas são válidas para toda a faixa de temperatura especificada para o
equipamento e levam em consideração uma margem de 3 dB para envelhecimento de
equipamentos, cabos, emendas e conectores ópticos.
Transceptor Característica Unidade
Potência Óptica Mínima -12 dBm
Sensibilidade Mínima -34 dBm
LASER
Atenuação Máxima do enlace 22 dB
Faixa 2
Alcance estimado * 45 km
Fibra Monomodo
Comprimento de onda 1310 nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima -12 dBm
LASER
Sensibilidade Mínima -34 dBm
(Lado A) Tx1310/Rx1550
Atenuação Máxima do enlace 22 dB
(Lado B) Tx1550/Rx1310
Alcance estimado * 40 km
Faixa 2
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1310 e 1550 nm
Conector SC/PC
Potência Óptica Mínima -4 dBm
Sensibilidade Mínima -34 dBm
LASER
Atenuação Máxima do enlace 30 dB
Faixa 3
Alcance estimado * 75 km
Fibra Monomodo
Comprimento de onda 1310 nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima -16 dBm
Sensibilidade Mínima -30 dBm
LASER Bidirecional
Atenuação Máxima do enlace 14 dB
Faixa 2
Alcance estimado * 30 km
Fibra Monomodo
Comprimento de onda 1310 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Potência Óptica Mínima -8 dBm
Sensibilidade Mínima -30 dBm
LASER Bidirecional
Atenuação Máxima do enlace 22 dB
Faixa 3
Alcance estimado * 55 km
Fibra Monomodo
Comprimento de onda 1310 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Potência Óptica Mínima -16 dBm
Sensibilidade Mínima -30 dBm
LASER Bidirecional
Atenuação Máxima do enlace 14 dB
Faixa W2
Alcance estimado * 40 km
Fibra Monomodo
Comprimento de onda 1550 nm
Conector E2000 ou SC/APC

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Transceptor Característica Unidade
Potência Óptica Mínima -5 dBm
Sensibilidade Mínima -34 dBm
LASER Atenuação Máxima do enlace 29 dB
Faixa 4
Fibra Monomodo Alcance estimado * 100 km
Comprimento de onda 1550 - DFB nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima -18 dBm
(4) Sensibilidade Mínima -34 dBm
LED
Atenuação Máxima do enlace 16 dB
Fibra Multimodo
Alcance estimado * 2 km
.85
Comprimento de onda 850 nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima - 12 dBm
LED
(4) Sensibilidade Mínima -34 dBm
Atenuação Máxima do enlace 22 dB
Fibra Multimodo Alcance estimado * 6 km
1.3 Comprimento de onda 1310 nm
Conector SC ou ST
* Para o cálculo do alcance estimado foi considerado aproximadamente 0,35 dB de atenuação por km para Laser com comprimento de
onda de 1310nm e 0,25 dB de atenuação por km para Laser com comprimento de onda de 1550nm. Foi considerada também uma
margem de aproximadamente 4 dB para envelhecimento do equipamento e variação de temperatura.

Observações:
1. Consultar a AsGa para outros tipos de conectores ópticos / enlaces com características diversas.
2. Laser Bidirecional F2 (F3) com Laser Bidirecional W2 podem ser combinados com WDM1315 da AsGa
para se atingir 30 (40) km de alcance com fibra única – 2 sistemas independentes.
3. Para outras interfaces ópticas, incluindo LASER DFB para 1550 nm para longos alcances, produção
sob encomenda, consultar a AsGa.
4. Dados válidos para fibra de 62,5/125µm. Se utilizado fibra de 50/125µm,considerar perda de 3,5 dB.
5. Para fibra multimodo, a atenuação máxima do enlace especificada na tabela não está considerando as
perdas por fatores não lineares.

2.5 Taxa de Erro


A taxa de erro em qualquer terminal elétrico do modem óptico, para um enlace que
satisfaz as piores condições estabelecidas para as interfaces ópticas e elétricas, é menor
que 1,0x10-10.

2.6 Atualização de software no MMO 16E1NG


A atualização de software se dá através do protocolo HTTPS ou SSH, e pode ser feita
de forma remota pela rede ethernet de gerência.
Para a atualização de todos os elementos que fazem parte de uma interligação (anel
ou ponto a ponto), basta ter acesso a um desses elementos pela rede ethernet, pois os
elementos são interligados por uma rede de gerência em canal dedicado.
Durante a atualização os elementos continuam funcionando normalmente e ao final
da transferência é feita uma reinicialização apenas para troca de software, que não interfere
no tráfego de telecomunicações.
No caso de troca do firmware, os serviços de telecomunicações serão interrompidos
por alguns segundos durante a reinicialização do sistema.

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MMO 16E1 NG
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2.7 Teclas / Display de Cristal Líquido
O teclado e o display de cristal líquido (LCD), situados no painel frontal, realizam
todas as funções de controle do MMO 16E1NG, permitindo acesso de supervisão e
configuração tanto no equipamento local quanto dos equipamentos remotos.

2.8 Distribuidor Intermediário Digital (Opcional)


Opcionalmente, pode ser acoplado ao MMO16E1NG um DID de 19” x 1,8U com as
opções de conectores BNC ou IEC 169/13 de 75 Ohms e RJ45 de 120 Ohms, conforme
mostrado nas figuras a seguir.
A pinagem dos conectores RJ45 do DID de 120 Ohms está descrita na Tabela 2.6.

Figura 2-8: DID com conector IEC 169/13 (para 75 Ohms) acoplado ao MMO 16E1NG.

Figura 2-9: DID com conectores RJ45 (para 120 Ohms) acoplado ao MMO 16E1NG.

Figura 2-10: Painel frontal e traseiro do DID com conector BNC IEC 169/13 (para 75 Ohms) acoplado ao MMO
16E1NG. Este DID viabiliza o acesso frontal das portas traseiras do modem.

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MMO 16E1 NG
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Observe que o DID com conectores BNC ou IEC 169/13 possui 16 dip-switches, cuja
função é configurar o aterramento da malha de transmissão e recepção de cada tributário.
Veja a configuração das chaves na tabela abaixo.

CHAVE POSIÇÃO DESCRIÇÃO


ON (↑) Malha de recepção aterrada (IN).
1
OFF (↓) Malha de recepção sem aterrar (IN).
ON (↑) Malha de transmissão aterrada (OUT).
2
OFF (↓) Malha de transmissão sem aterrar (OUT).
Tabela 2.5: Aterramento da malha TX e RX.

Pinagem do conector RJ45


1 TX Positivo
2 TX Negativo
3 GND
4 RX Negativo
5 RX Positivo
6 GND
7 NC
8 NC
Tabela 2.6: Pinagem dos conectores RJ45 do DID de 120 Ohms.

2.9 Fonte de Alimentação


O MMO 16E1NG é alimentado por fontes redundantes full-range com tensões entre
90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC, através do conector tripolar localizado no painel
traseiro do equipamento. O pino central do conector deve ser conectado ao terra para se
evitar flutuações de tensão. A polarização é ajustada automaticamente conforme a tensão é
aplicada à fonte, no caso de alimentação DC. Os módulos de energia podem ser retirados e
inseridos com o equipamento em funcionamento sem perda de desempenho (hot-swap).
O MMO 16E1NG possui, em seu conector tripolar no painel traseiro, fusível de 1,5 A
para proteção do equipamento.

2.10 Consumo
O consumo total do MMO 16E1NG é de 18W.

2.11 Condições Ambientais


2.11.1 MMO16E1NG
Os modens Ópticos MMO 16E1NG atendem integralmente às especificações da
Prática Telebrás 240-600-703, como equipamento classe C – variante 2 – para operação em
ambiente abrigado não climatizado, na faixa de 0ºC a 50ºC de temperatura.

2.11.2 MMO16E1NG - XT
O modelo MMO 16E1NG-XT trabalha numa faixa de temperatura diferenciada: -10 ºC
a 65 ºC.

20
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
3 FUNCIONALIDADES DO MMO 16E1NG
NG
3.1 Testes de Loopback na Interface de Tributários E1
Uma das características do MMO 16E1NG é permitir a execução de testes de
loopback por canal em qualquer um dos sentidos de transmissão. Estes testes auxiliam a
identificar o problema do enlace no caso do mesmo estar operando com falha ou taxa de
erro. Os comandos de início e término desses testes são enviados pelo sistema de gerência
tanto para o modem local quanto para o remoto.

3.1.1 Facility Loopback


Ativando-se o comando de loop de interface, o
sinal de entrada do canal é devolvido através da saída
elétrica do mesmo canal.
A Figura 3-1exemplifica a execução deste tipo
de loopback. Note que o sinal que é lançado de volta
também continua o processo de multiplexação, porém,
o sinal que é emitido pelo demultiplexador para esse
tributário é interrompido internamente na interface.

Figura 3-1: Facility Loopback

3.1.2 Remote Loopback


Quando executado,
o loop de enlace faz com
que o sinal de 2 Mbps que
chega ao equipamento
remoto passe pela
interface de linha e volte
para o equipamento local.
Tal comando é
especialmente útil para
testar a integridade de
todo o enlace óptico.
A partir de um
analisador de sinais,
colocado em uma das
entradas elétricas do Figura 3-2: Remote Loopback
MMO 16E1NG local,
realiza-se um loop de
enlace na porta do equipamento remoto correspondente a esta entrada e o sinal injetado
volta à saída do tributário local. Desta forma, o funcionamento de toda a rota em questão
poderá ser analisado.
A Figura 3-2 exemplifica o loop de enlace. Note que o sinal que é lançado de volta
também está disponível na saída elétrica do equipamento remoto.

21
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
3.1.3 Loopback Dual
O comando de loopback dual pode ser executado para realizar um teste de tributário.
Ele pode ser executado via software tanto no modem local quanto no modem remoto. A
figura abaixo ilustra a execução do comando.

Figura 3-3: Loopback Dual.

Na Figura 3-3 foram executados comandos de loopback dual no modem localizado na


central A. Esses comandos podem tanto ter sido enviados da central A quanto da central B.
Nota-se que dois tributários estão simultaneamente em loopback. Como a figura indica,
pode-se executar o comando em tributários de diferentes módulos E2, por exemplo, no canal
1 do módulo E2 presente no Grupo A e no canal 4 do módulo E2 presente no Grupo B. A
grande vantagem do teste de tributário é que os canais que não estão sob teste continuam
operando normalmente, como se nada tivesse acontecido. Nos tributários sob teste pode-se
conectar um analisador para verificar o correto comportamento do canal.
Devido ao MMO 16E1NG possuir os 16 tributários agrupados em quatro módulos, o
comando para execução de loopback deve incluir em qual localidade deve ser realizado o
loop, qual grupo e qual tributário do respectivo grupo deverá ser colocado sob teste.

3.2 Testes da Interface Nx64


A interface Nx64 pode executar diversos testes de manutenção, requisitados pelos
botões do painel frontal ou via Web Browser.

22
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
3.2.1 LAL (Loop Analógico Local)

A função deste loopback é retornar


à interface Nx64 local o sinal transmitido
ao multiplexador do modem local,
desconsiderando o sinal proveniente do
equipamento remoto, como indicado na
Figura 3-4. Este loopback pode ser
utilizado, por exemplo, para validar o
circuito interno da interface Nx64 local. Figura 3-4: Loop Analógico

3.2.2 LDL (Loop Digital Local)


A função deste loopback dual é
retornar ao equipamento local o sinal que
seria transmitido pela sua interface Nx64,
e também reenviar ao ETD o que por este
foi transmitido, como indicado na Figura
3-5. Este loopback dual pode ser
utilizado, por exemplo, para validar o
circuito interno da interface Nx64 local, ou
testar o ETD.
O acionamento deste teste implica
na perda de comunicação entre a Figura 3-5: Loop Digital Local.
interface Nx64 local e o seu ETD
correspondente.

3.3 Tributários do MMO 16E1NG


O modem multiplexador óptico MMO 16E1NG disponibiliza os tributários ilustrados na
figura abaixo. Esses podem ser multiplexados, gerando um sinal agregado de 34Mbps ou
68Mbps.

Figura 3-6: Tributários do MMO 16E1 NG.

23
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
A Figura 3-6 representa o sinal agregado de 68Mbps originado pela multiplexação de
um sinal de 34Mbps do tributário E3 G.703 mais um sinal de 34 Mbps proveniente da
multiplexação dos demais tributários. A seguir são apresentados outros exemplos de
combinações possíveis de tributários:

o 16 tributários com interface elétrica E1 G.703.


o 15 tributários E1 G.703, mais 01 tributário com interface V.35 ou V.36 operando
em taxas de N x 64Kbps (n variando de 1 a 32), mapeado no tributário E1 não
usado.
o 15 tributários E1 G.703, mais 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet
10/100 Base T compatível com VLAN a 2Mbps, mapeado no tributário E1 não
usado.
o 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com
VLAN mapeado em n E1s (n=1 a 16) para taxas de 2 até 34Mb/s, mais (16-n)
tributários E1 G.703.
o 16 tributários com interface elétrica E1 G.703 mais 01 tributário com interface E3
G.703.
o 01 tributário com interface E3 G.703 mais 01 tributário com interface Bridge
Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com VLAN mapeado em N x 2Mbps,
até 32Mb/s.
o 15 tributários E1 G.703 mais 01 tributário com interface V.35/V.36 operando em
taxas de n x 64Kb/s (n variando de 1 a 32), mapeado como mais um tributário E1
mais 01 tributário com interface E3 G.703.
o 15 tributários E1 G.703 mais 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet
10/100 BaseT compatível com VLAN operando em 2Mbps, mapeado como mais
um tributário E1 mais 01 tributário com interface E3 G.703.
o 01 tributário com interface Bridge Remoto Ethernet 10/100 BaseT compatível com
VLAN mapeado em n E1s (n=1 a 16) para taxas de 2 até 32Mbps, mais (16-n)
tributários E1 G.703 e 01 tributário com interface E3 G.703.

Mapeamento dos tributários:

Observe no esquema a seguir como podem ser mapeados os diversos tributários


dentro do sinal de 68 Mbps.
A entrada V.35 / V.36 entra em um framer que gera um sinal E1 e pode ser mapeado
em qualquer canal de um E3 (chamado E3 “principal”). Já o sinal Ethernet das placas
MNG34L, MNGLAN e MNG4PE (exceto nas portas ETH1 e ETH2 – ver seção 2.3.3) é
transmitido por um multiplexador inverso (Inverse Mux) com 16 saídas. Cada saída pode ser
mapeada no timeslot correspondente do E3 “principal”.
Nesta versão, o E1 do framer, os tributários E1 e os 16 E1s do Inverse Mux
competem pelo uso dos 16 canais do E3 “principal”. A entrada E3 da placa MNG34L pode
ser ligada ou desligada, mas não compete por banda com nenhum outro tributário do
sistema (esta entrada é desabilitada quando a entrada Ethernet for mapeada para operar a
34Mbps).

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades

Figura 3-7: Exemplo de mapeamento dos Tributários.


O seletor triplo, apresentado no esquema, permite que o usuário escolha o que
conectar entre: canal de 2Mbps do Inverse Mux; porta elétrica de tributário E1 e canal de
2Mbps do E3 principal (mux). As três posições possíveis são:

Figura 3-8: Seletor Triplo.

3.4 Canal de Serviço


O MMO 16E1NG oferece um canal de comunicação para transporte de canal de
serviço. O canal de serviço utiliza circuitos de codificação de voz baseados em modulação
digital Sigma-Delta e pode ser utilizado através da conexão de um monofone externo portátil
ao painel frontal através do conector RJ45. A chamada é realizada pressionando-se o botão
CHAMADA, colocado junto ao conector RJ45 do monofone. Pressionando-se o botão, gera-
se um tom de 13 Hz que é enviado via fibra para o modem remoto.
O alerta acústico se dá através de campainha interna, acompanhado de oscilação do
led ON no painel frontal, na freqüência de 13 Hz.
Pinos
1 TX Áudio
2 RX Áudio
3 GND Áudio
4 GND Dados
5 Dados IN
6 Dados OUT
7 Não Conectar
8 Não Conectar
Tabela 3.1:Conector RJ45 do canal de serviço/dados.

25
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades

Exemplo: Modem A chama modem B

1. Modem A aperta campainha.


2. Display do modem A exibe lista de equipamentos remotos (endereço IP e hostname).
3. Modem A seleciona o modem B e pressiona <enter>.
4. Modem B recebe chamada unicast: display exibe "A chamando" e toque de campainha
(beep tocando em evento 'loop').
4.1. Caso modem B não responda:
4.1.1. Após 1 minuto, a campainha pára de tocar.
4.1.2. Modem A volta a exibir a lista de equipamentos remotos.
4.2. Caso modem B responda:
4.2.1. Modem B pressiona a tecla "campainha".
4.2.2. Modem A envia mensagem de broadcast informando que o canal de
serviço está ocupado.
4.2.3. Modens A e B passam a "dropar" o canal de serviço.
4.2.4. Para encerrar a conexão:
4.2.4.1. Qualquer um dos modens pode terminar a conexão,
pressionando a tecla de campainha.
4.2.4.1.1. O display solicita a confirmação do encerramento de
conexão.
4.2.4.1.2. Com a confirmação, é enviada a mensagem de término
de conexão.
4.2.4.2. Após 5 minutos de inatividade do teclado de qualquer um dos
modens.
4.2.4.2.1. É exibida no display a solicitação de pressionar
qualquer tecla para continuar a conexão (menu
"Continuar").
4.2.4.2.2. Se o usuário não pressionar nenhuma tecla durante 10
segundos, a conexão é encerrada enviando a
mensagem de término de conexão.
4.2.5. Após encerrar a conexão, envia-se uma mensagem em broadcast
informando que o canal de serviço está novamente livre.

3.5 Canal de Dados RS232


Se o canal de serviço (seção 3.4) não for utilizado, o MMO 16E1NG oferecerá um
canal auxiliar de comunicação que pode transportar dados de forma assíncrona a uma
velocidade de até 19200bps.
A entrada de dados é pelo conector do canal de serviço de interface RS-232. Essa
entrada pode ser direcionada para os bits 11/12 do quadro E3, conforme a configuração
efetuada pelo o usuário.

3.6 Exteriorização de Alarme Urgente e Coleta de Alarmes


Externos
O MMO 16E1NG permite exteriorização de alarme urgente do próprio equipamento e
coleta de até quatro alarmes externos através do conector RJ-45 “ALARMS” situado no
painel traseiro.

26
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
Para alarmes externos existem quatro entradas, além do terra de referência. Através
dessas entradas, alarmes ambientais e de outros equipamentos eletrônicos remotos podem
ser monitorados. Alguns exemplos de alarmes que podem ser recolhidos são: “porta aberta”,
“falha no ar condicionado”, “falta de energia”, “temperatura excessiva”, etc. Cada alarme
externo é detectado quando é fechado o circuito entre o terra de referência e a sua
respectiva entrada no conector RJ-45 traseiro.
Através dos pinos 6, 7 e 8 deste conector são exteriorizados os contatos secos de um
relê, que funciona da seguinte forma: Quando o aparelho está desligado (no caso de uma
falta de energia), ou quando ocorre uma situação de alarme urgente, o relé permanece
desenergizado e assim fica fechado o contato entre os pinos 6 e 8 (e aberto o contato entre
os pinos 7 e 8). Em operação normal, com o aparelho alimentado e sem nenhum alarme, o
relê fica atracado e assim fica aberto o contato entre os pinos 6 e 8 (e fechado o contato
entre os pinos 7 e 8).

Pinos
1 Alarme Externo1
2 Alarme Externo 2
3 Alarme Externo 3
4 Alarme Externo 4
5 Terra de Referência
6 Normalmente Aberto
7 Normalmente Fechado
8 Comum
Tabela 3.2: Conector RJ45 Alarmes.

3.7 Facilidades de Gerência e Supervisão


Através do display de cristal líquido com teclado no painel frontal ou pelo console
RS232 a supervisão e configuração tanto do equipamento local quanto dos equipamentos
remotos é feita de maneira simples e fácil.
O MMO 16E1 NG dispõe de um acesso seguro utilizando SSH (Secure Shell), que
também pode ser utilizada para atualizações completas do produto, permitindo manter toda
a planta sempre atualizada e segura, seja qual for o tamanho da rede. O link para download
do software putty para o SSH é:
 http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/download.html
O agente SNMP interno suporta as versões v1, v2c ou v3 do protocolo. A versão v1
permite que o monitoramento e o gerenciamento do equipamento sejam feitos por qualquer
software de gerenciamento SNMP. Já a versão v3 implementa mecanismos de segurança
para garantir o acesso apenas a usuários autorizados.
O servidor HTTPS integrado permite configuração e supervisão remota em ambiente
gráfico de fácil acesso ao usuário, a partir de qualquer navegador HTML com total
segurança, pois todos os dados que trafegam entre o navegador e o servidor são
criptografados.

3.7.1 Distribuição de Gerência


O acesso à rede IP (através da interface Ethernet) para gerência dos equipamentos
que estiverem interligados pode ser feito em somente um dos equipamentos. A interface

27
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
Ethernet dos outros elementos interligados pode ser usada para disponibilizar acesso à rede
IP para outros tipos de equipamentos inclusive de outros fabricantes, com banda limitada.

3.7.2 Cabo Serial para Supervisão do modem


O cabo serial para supervisão do modem possui conectores DB9 (fêmea) e RJ45
(macho) em suas extremidades e a pinagem, conforme indicada na tabela a seguir. Este
cabo faz a conexão entre um “notebook” e a porta console presente no painel frontal do
modem.

Figura 3-9: Modelo do cabo de console.

RJ45 DB9 Descrição


6 2 TX
5 3 RX
4 5 GND
Tabela 3.3: Pinagem do cabo de console.

3.8 Interfaces de Gerência


O MMO 16E1NG possui
duas interfaces de gerência, uma
interna ao equipamento (WAN A)
e outra externa (conexão do
equipamento a rede Ethernet). O
conector da interface externa de
gerência é o RJ45 denominado
MGMT, localizado no painel
traseiro do modem. Cada uma
das interfaces de gerência possui
um IP próprio.
A interface de gerência
externa é usada para a
supervisão e gerência remota
deste equipamento, devendo-se
configurar seus respectivos Figura 3-10: Ilustração da rota dos equipamentos
parâmetros de rede: IP, máscara
e gateway.
A interface interna (WAN A) é dedicada à comunicação entre os elementos de uma
rede ponto-a-ponto ou ponto-multiponto. Para que haja comunicação entre estes elementos
é necessário configurar a interface interna (IP e a máscara) deste equipamento, assim como
para a interface interna dos demais modens conectados a rede.
Por default o equipamento direciona os pacotes recebidos para a porta Ethernet.
Portanto, para que o gerente SNMP receba as traps de todos os equipamentos gerenciados
é necessário configurar a rota desses equipamentos para o elemento conectado à rede
externa, conforme a Figura 3-10.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades
A interface de gerência interna está direcionada aos bits 11 e 12 do quadro
proveniente da multiplexação de 2ª. Ordem.

3.8.1 Conector RJ45 MGMT


A tabela a seguir apresenta a pinagem do conector RJ45 fêmea da interface de
gerência externa (MGMT).

Pinos
1 TX Positivo
2 TX Negativo
3 RX Positivo
4 Não Conectar
5 Não Conectar
6 RX Negativo
7 Não Conectar
8 Não Conectar
Tabela 3.4: Conector RJ45 MGMT.

3.9 Topologia
A topologia de operação no MMO 16E1 NG é configurável em ponto a ponto 1+0 e em
anel.

3.9.1 Ponto a Ponto 1+0


Nesta topologia dois equipamentos se comunicam ponto a ponto sem proteção
adicional (ver Figura 3-11).

Ligação Ponto a Ponto sem proteção e com fibra bidirecional.

Ligação Ponto a Ponto sem proteção e com fibra unidirecional.

Figura 3-11

3.9.2 Anel
A topologia em anel é utilizada para transporte de sinais entre diversos pontos com
proteção contra falha simples ou dupla em uma mesma seção. Os tributários podem ser
inseridos ou derivados de qualquer ponto para qualquer outro ponto.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades

Figura 3-12: Ligação em anel com fibra unidirecional e bidirecional.

No funcionamento em anel, cada elemento retira do quadro os tributários destinados a


ele e forma um novo quadro com os seus tributários juntamente com a reinserção dos
tributários que o mesmo não esteja usando.
Em funcionamento normal, todos os elementos recebem o quadro pelo caminho
principal e enviam também pelo caminho principal, ou seja, para o próximo elemento.
Quando existe uma ruptura, o elemento que perdeu a recepção pelo caminho
principal passa a enviar seu quadro pelo caminho de transmissão reserva. O elemento que
perdeu a recepção principal passa a retirar o quadro do caminho reserva e os demais
elementos que não sofreram nenhuma perda continuam funcionando normalmente e apenas
passam a retransmitir o quadro recebido pela porta reserva diretamente para a transmissão
reserva.
Desta forma todos os tributários retornam ao funcionamento normal, pois o caminho
reserva funciona como caminho alternativo entre os pontos envolvidos na ruptura.

Figura 3-13: Funcionamento normal do anel e a ruptura em uma seção.

A rede em anel utiliza transmissão e recepção cruzada, através da conexão da


interface de agregado 1 de um equipamento a interface de agregado 2 do equipamento
seguinte e assim sucessivamente até fechar o anel.
De acordo com a Figura 3-14 esta topologia permite segmentar o anel em conexões
independentes, pois a interface de agregado está ligada a um único equipamento. Portanto
essa topologia possibilita o uso de interfaces com fibras unidirecionais e bidirecionais.
O esquema da Figura 3-15 funciona de forma análoga ao esquema da Figura 3-14,
exceto pelo fato de as extremidades do anel não serem ligadas entre si.

30
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Funcionalidades

Figura 3-14: Ligação em Ring B com fibras unidirecionais e bidirecionais.

Figura 3-15: Ligação em linha com fibras unidirecionais e bidirecionais.

Exemplo de Aplicações:
1. E1 + Nx64 Multiponto.
Topologia em anel com inserção e derivação nos nós de tributários E1 e tributários V.35.
Observe na figura o mapeamento dos tributários.

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Manual do Usuário Funcionalidades
2. E1 + Nx64 Multiponto + Ethernet.
Topologia em anel com inserção e derivação nos nós de tributários E1, tributário V.35 e
transporte de sinal Ethernet. Observe na figura o mapeamento dos tributários.

3. E1 + Nx64 Multiponto + Ethernet + E3.


Topologia em anel com inserção e derivação nos nós de tributários E1, tributário V.35,
transporte de sinal Ethernet e tributário E3 G.703. Observe, na figura, o mapeamento dos
tributários.

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Manual do Usuário Funcionalidades
4. Serviços diferentes em cada cliente.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Configuração
4 CONFIGURAÇÃO
4.1 Hardware – Interface Nx64 (V.35/ V.36)
A configuração da interface Nx64 é realizada através de estrapes, localizadas
internamente ao modem, próximo ao conector DB25 do painel traseiro. A seguir são
apresentados os parâmetros de configuração da interface Nx64 e o modo de configuração
dos estrapes, especificando para cada configuração o posicionamento dos jumpers.

Figura 4-1: Localização dos estrapes no MMO16E1NG.

Tipo de Interface Nx64


V.35 JP51,JP53, JP73, JP45, JP47, JP43
V.36 JP49, JP50, JP74, JP46, JP48, JP44

Impedância de entrada da Interface Nx64


50 Ω JP69, JP71, JP63, JP61
100 Ω todas as estrapes citadas neste item
devem permanecer em aberto.
Elevada JP72, JP75, JP59, JP62

Impedância de saída da Interface Nx64


50 Ω JP56, JP58, JP60, JP67, JP65, JP64
100 Ω todas as estrapes citadas neste item
devem permanecer em aberto.
Baixa JP52, JP55, JP57,JP70, JP66, JP68

Aterramento
Aterramento de Proteção Nx64 JP42 (1-2)
Aterramento da Referência Nx64 JP42 (2-3)

Observação: a seleção do Aterramento de Proteção Nx64 efetua a ligação do terra de


proteção (proveniente do ETD) com o terra de alimentação. E a seleção do aterramento da
referência Nx64 efetua a ligação da referência de sinal (para o ETD) com o terra de
alimentação.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Configuração
4.2 Local via Display ou Porta Console
A configuração do MMO 16E1NG da AsGa pode ser realizada remotamente. Porém,
para se ter acesso ao equipamento através da rede Ethernet, inicialmente os parâmetros de
rede da interface externa e interna de gerência devem ser alterados localmente através do
display do painel frontal ou pela porta serial (19200,8,E,1).
Para interagir com as mensagens apresentadas no display são utilizadas as teclas de
controle do lado direito do display. Através destas teclas é possível navegar pelos menus do
display, alterar as configurações do equipamento e salvar estas alterações. A Tabela 4.1
apresenta cada uma das teclas, bem como suas funcionalidades.

Tecla Denominação Função


Tecla de movimento para esquerda ou
< left
decremento/alteração de parâmetros.
Tecla de movimento para direita ou
> right
incremento/alteração de parâmetros.
Tecla de seleção, utilizada para confirmar
enter
alteração ou descer a um sub-nível do menu.
Tecla de movimento para um nível acima do
up
menu.
Tabela 4.1: Teclas de Controle do painel frontal do MMO 16E1 NG.
A primeira mensagem apresentada no display é a solicitação de senha. A senha
padrão do equipamento é 16ngasga. Quando o usuário entra com a senha, o display mostra
FULL ACCESS por 3 segundos e o usuário tem acesso irrestrito a todas as configurações.
Caso o usuário entre com qualquer outra palavra (ou mesmo o ENTER), o display mostra
READ ONLY ACCESS e o usuário não pode alterar nenhuma configuração do equipamento,
apenas visualizar os alarmes, testes e configurações em uso.
O usuário deve efetuar a navegação pelo menu Config > Management > Ethernet e
configurar os parâmetros IP, máscara e gateway para a interface externa de gerência, além
de definir os parâmetros IP e máscara para a interface interna de gerência no menu
Management > WAN A.
Ao sair do menu Config, o display mostra a pergunta Save Config com as opções Yes
e No, sendo No a opção default. Ao setar uma opção de configuração, automaticamente o
MMO 16E1 NG começa a trabalhar sob a nova configuração. Porém, ela só poderá ser salva
na saída deste menu. Se a configuração não for salva, caso o equipamento reinicie, ele
voltará à configuração anterior.
Caso se queira realizar a configuração através da porta serial, deve-se utilizar um
laptop que possua um terminal formato VT100 ou através de outros terminais que emulem
este formato. Os parâmetros de comunicação do terminal devem ser configurados conforme
descrito a seguir:
• Taxa de transmissão: 19200 bauds
• Bits de dados: 8
• Paridade: Par
• Bits de parada: 1
• Controle de fluxo: nenhum
A AsGa disponibiliza, gratuitamente, através do endereço eletrônico
http://www.asga.com.br/ na seção Suporte > Manuais & Software, o software Terminal AsGa,
que emula um terminal VT100 tornando sua operação mais fácil.
Após realizar essas configurações o MMO 16E1NG poderá ser acessado via Web
Browser ou SSH (o serviço de acesso deve estar habilitado no equipamento).

35
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Configuração
4.3 Remoto – Gerência Web
A AsGa provê uma interface Web para o gerenciamento do MMO 16E1NG. Para a
utilização dela é necessária a configuração inicial descrita anteriormente.
Uma vez definido o IP do equipamento a ser gerenciado o usuário deve abrir a página
https://mmo16e1ng_ip, onde MMO16E1NG_IP é o IP da interface externa do MMO 16E1
NG.
O usuário padrão (para acesso completo as informações) é admin e a senha padrão
é 16ngasga. Para apenas a visualização das informações o usuário padrão é user e a
senha padrão é 16ngasga. A interface Web é melhor visualizada no FireFox
(www.getfirefox.com) e na resolução 1024x768.
Vale ressaltar que a taxa do canal de gerência utilizada para informações do modem
remoto é de 80K.
Cada página visualizada pela gerência será apresentada na próxima seção.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5 INTERFACE WEB

5.1 Home
Home é a página inicial do aplicativo que apresenta informações gerais sobre o
equipamento gerenciado, tais como: identificação, localização, modo de operação, topologia
de operação, parâmetros de rede, versões de software e firmware.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2 Status
Neste ícone são apresentados os status de alarme e configuração do MMO 16E1NG.
Todas as páginas do status apresentam um botão “Refresh”. Deve-se pressionar o botão
para visualizar a última atualização da página.

5.2.1 General Alarms


Ao clicar no ícone Status, o usuário poderá visualizar em uma tabela os alarmes
ativos dos seguintes elementos do MMO 16E1NG: agregados, portas, porta G.703 34M,
porta LAN, framer, multiplex, alarmes externos, fonte de alimentação e alarmes de
manutenção (este último alarme ocorre sempre que há intervenção de um operador ativando
um teste – loop ou comutação forçada).
Para navegar pelo Status o usuário deve selecionar as opções do menu à esquerda
da tela, indicado pela seta.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2 Alarms & Configurations

O Alarms & Configurations apresenta de forma mais detalhada o status de alarme e


configuração dos elementos que compõem o MMO 16E1NG.
5.2.2.1 Aggregate

O “Aggregate” possibilita a visualização do status operacional do módulo agregado.

o Aggregate: indica o modo de operação do agregado (34 Mbps ou 68 Mbps).


o Transceiver Status: indica o status operacional dos transceptores ópticos principal e
reserva. Este status pode assumir os seguintes valores: normal, not present, loss of
signal, loopback detected e disabled. O status de “disabled” é apresentado somente
para o enlace reserva e indica que o equipamento gerenciado é do tipo 1+0 e o
enlace reserva não é utilizado.
o Error Rate: status da taxa de erro do sinal agregado.
o Switch Configuration: informa qual interface de agregado (Main ou Backup) está em
operação.
o Alarm While Transceiver Loop: indica o funcionamento do equipamento na
ocorrência de loop óptico espontâneo do sinal agregado. Se estiver setado para
“Yes”, o equipamento envia AIS para a porta de saída dos tributários, caso contrário
não envia.

39
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2.2 Port
A opção “Port” permite visualizar em uma tabela o status das portas dos tributários E1
G.703 de 2 Mbps.

o Port: indica a porta do tributário E1 que o status se refere.


o Association: informa o status de configuração da porta do tributário E1, se está ou
não associada a um canal do quadro E3 ou a porta Ethernet (Inverse Mux).
o Test: indica se há teste (Remote Loop e Facility Loop) sendo aplicado à porta do
tributário E1.
o Status: informa o status operacional da porta do tributário E1.
o Description: indica a descrição do circuito definido para a porta E1.
o Port Impedance (Ohms): informa a impedância configurada para a interface elétrica
do tributário E1.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2.3 Channels

O “Channels” permite visualizar em uma tabela o status dos canais. Cada um dos 32
timeslots disponíveis dentro do quadro E3 é chamado de "Canal". Eles podem ser
associados diretamente com uma "porta" E1 ou com a porta Ethernet.

o Channel: indica o canal de 2Mbps que o status se refere.


o Association: indica o status de configuração do canal do quadro E3, se está ou não
associado a uma porta E1, porta Ethernet (Inverse Mux) ou Framer E1.
o Description: indica a descrição do circuito definido para o canal do quadro E3.

41
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2.4 Framer

A opção “Framer” do menu, ao ser acessada, apresenta as informações da entrada


fracionária do framer E1, o canal de 2M a que este está associado e o status da interface
Nx64 (V.35/V.36):

o Association: apresenta o canal de 2M que o framer está alocado.


o Description: apresenta a descrição adicionada ao circuito gerenciado.
o Services - V.35/V.36: apresenta o serviço (V.35/V.36) associado à entrada fracionária
do framer e o seu respectivo status com as informações: canal inicial, taxa digital,
resultado do teste de Bert e descrição.
o V.35/ V.36: indica os alarmes ativos dos sinais de controle (CT109 e CT106) e de
dados (CT104 e CT103) da interface Nx64 do equipamento.
o Clock Source: indica a origem do relógio usado pelo framer E1.
o Channels not used: indica o que está sendo transmitido pelos canais Nx64 não
utilizados com dados, estes transmitem o que receberam ou transmitem código IDLE.
o Channel 16: indica se o canal 16 (Janela de Tempo 16) está sendo usado como
canal de dados ou de sinalização.
o Insert CAS: indica se a sinalização do tipo CAS no canal 16 está habilitada ou
desabilitada.
o CRC-4: indica se o CRC-4 está habilitado ou desabilitado no framer E1.
o V.35/ V.36 Polarity Configuration: informa a polaridade (normal ou invertida) dos
sinais da interface Nx64.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2.5 Multiplex

O “Multiplex” informa o estado corrente de operação do MMO 16E1NG. Este estado


pode assumir os seguintes resultados:

o No Alarm: equipamento operando sem alarmes.


o Test: teste em execução.
o Minor Alarm: alarme de baixa prioridade (não afeta o funcionamento do
equipamento).
o Major Alarm: alarme de alta prioridade (afeta a transmissão de dados).
o Locked: equipamento com licença (prazo de funcionamento) expirada.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2.6 External Alarms

O “External Alarms” apresenta uma tabela contendo a descrição, o status e a


severidade de quatro alarmes externos que podem ser monitorados pelo MMO 16E1NG.

o ID: número que identifica o alarme externo.


o Description: descrição definida para o alarme externo.
o Status: estado do alarme externo. Este campo pode assumir os estados: activated,
deactivated e not available (visualizado quando o equipamento não possui um
elemento conectado a sua entrada de coleta de alarmes externos).
o Severity: apresenta a severidade associada ao alarme externo.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.2.7 Eth service Port

Esta opção do menu apresenta o modo de operação da porta dos Módulos Opcionais
MNGLAN ou MNG34L, quando presentes no slot de expansão do equipamento.

Esta opção do menu apresenta o modo de operação da porta do Módulo Opcional


MNG4PE, quando presente no slot de expansão do equipamento.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
o Auto Negociation: indica se a interface está configurada para utilizar ou não a auto
negociação da velocidade.
o Speed: indica a velocidade configurada para a interface (10 ou 100 Mbps).
o Mode: indica o modo de funcionamento da interface (half duplex ou full duplex).
o Flow Control: indica se o controle de fluxo está habilitado ou desabilitado.
o LIN: indica se a função Link Integrity Notification está habilitada ou desabilitada.
o Admin. Status: indica o estado da interface do módulo LAN (enabled, disabled by
User Request, disabled by LIN Request).
5.2.3 Topology

A opção “Topology” do menu, ao ser acessada, apresenta o tipo da rede que está em
operação.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.4 Remote Equipments

O “Remote Equipments” apresenta uma tabela informando os equipamentos em


operação encontrados na rede.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.5 General Status

O “General Status” apresenta informações gerais sobre o equipamento gerenciado,


tais como: identificação, localização, data, hora, configuração do equipamento (quick
configuration, operation mode, topology, switch return time), parâmetros de rede do modem
e da interface interna WAN A.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.2.6 Inventory

O “Inventory” apresenta as informações de inventário do componente do MMO


16E1NG selecionado no campo identificado pela seta (Main Board, Main Transceiver,
Backup Transceiver, Power Supply #1 e Power Supply #2).

o Equipment: identificação do componente especificado do MMO 16E1NG.


o Description: indica a descrição definida para o componente especificado do MMO
16E1NG.
o Software Version: indica a versão de software do componente.
o Firmware Version: indica a versão de firmware do componente.
o Hardware Version: indica a versão de hardware do componente.
o Time Left: indica o tempo de “vida” restante do equipamento. Este valor somente
deve ser avaliado quando o equipamento estiver com prazo de funcionamento
limitado.
o Board Code: código do componente.
o Order Number: indica o número do pedido de compra do componente.
o Manufacture Date: indica data de fabricação do componente.
o Shipping Date: indica a data de expedição do componente.
o Customer Name: indica o nome do cliente associado ao equipamento (utilizado pela
AsGa para inventário).
o Life Time: número de dias de uso do componente.
o Resets: indica o número de resets executados no equipamento.
o Technical Service Notes: notas de assistência técnica utilizada pela AsGa.
o User Notes: notas de usuário.
o Serial Number: indica o número de série do equipamento.
o MAC Address: indica o endereço físico do equipamento.
o Product Code: código do produto. Identifica o modelo do equipamento gerenciado.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.3 Configure
Neste ícone é realizada a configuração do MMO 16E1NG. Para navegar pelo
Configure, o usuário deve selecionar as opções à esquerda da tela, indicada pela seta a
seguir.
A opção “Save Settings” apresentada no menu deve ser utilizada para salvar e
atualizar as informações no banco de dados do equipamento. Caso as configurações sejam
modificadas e não sejam salvas, após um reset no equipamento, estas configurações serão
perdidas. Desta forma, as informações apresentadas na web estarão desatualizadas em
relação às informações contidas no equipamento gerenciado.
O “Undo Settings” volta à configuração utilizada antes da última mudança de
configuração, desde que esta última configuração não tenha sido salva.
A opção “Export Settings” e “Import Settings” são usadas para exportar o arquivo com
as configurações salvas no modem, para que em uma eventual necessidade estas
informações sejam importadas por qualquer modem MMO 16E1NG da rede.
Em todas as telas, o botão “Apply” permite aplicar a configuração desejada no MMO
16E1NG e o botão “Refresh” possibilita a visualização da última atualização da página.

5.3.1 Setup
A opção “Setup” do menu permite configurar os seguintes parâmetros do MMO
16E1NG: configuração rápida do equipamento, modo de operação do agregado, topologia
da rede, associação das portas E1, Inverse Mux, canais, framer, impedância das portas E1,
tempo de retorno da comutação e modo de operação das portas da placa opcional.

5.3.1.1 Quick Config


O “Quick Config” permite realizar uma configuração rápida do modo de operação do
equipamento.

Modos de operação do MMO 16E1NG:


o 16E1 (34M): utiliza 16 tributários com interface elétrica E1, gerando o sinal
agregado de 34Mbps.
o 15 E1 + V.35 2M (34M): utiliza 1 tributário com interface V.35 e 15 tributários com
interface elétrica E1, gerando o sinal agregado de 34Mbps.
o 15E1 + Ethernet 2M (34M): utiliza 15 tributários com interface elétrica E1 e 1
tributário com interface Ethernet a 2Mbps, gerando o sinal agregado de 34Mbps.
o 12E1 + Ethernet 8M (34M): utiliza 12 tributários com interface elétrica E1 e 1
tributário com interface Ethernet a 8Mbps, gerando o sinal agregado de 34Mbps.
o 16E1 + E3 G.703 (68M): utiliza 16 tributários com interface elétrica E1 e 1
tributário com interface elétrica E3 G.703, gerando o sinal agregado de 68Mbps.
o 16E1 + LAN 34M (68M): utiliza 16 tributários com interface elétrica E1 e 1
tributário com interface LAN a 34Mbps, gerando o sinal agregado de 68Mbps.
o 16E1 + 4PE (68M): utiliza 16 tributários com interface elétrica E1 e 2 tributários
com interface LAN que dividem uma banda de 34Mbps auxiliar, gerando o sinal
agregado de 68Mbps.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.3.1.2 Aggregate

No “Aggregate” encontra-se os parâmetros de configuração da interface do sinal


agregado, a qual pode operar a 34Mbps ou a 68Mbps.

Aggregate: O usuário deve selecionar no drop down a taxa de operação do sinal agregado,
e desta maneira estará definindo o modo de operação do equipamento. As opções
disponíveis são:
o 34 (MUX 16xE1): 4 Grupos de Tributários E1 (16E1) submetidos à
multiplexação de 3ª. ordem, gerando um sinal agregado de 34 Mbps.
o 68 (MUX + E3): 4 Grupos de Tributários E1 (16E1) submetidos à
multiplexação de 3ª. ordem mais o tributário de interface elétrica E3 G.703
a 34Mbps, gerando o sinal agregado de 68Mbps.
o 68 (MUX + LAN 34M): 4 Grupos de Tributários E1 (16E1) submetidos à
multiplexação de 3ª. ordem mais o tributário de interface LAN a 34Mbps,
gerando o sinal agregado de 68Mbps.
o 68 (MUX + 4PE): Até 4 grupos de tributário E1 (16E1) submetidos à
multiplexação de 3ª ordem mais quatro interfaces LAN, onde duas
competem banda com os tributários E1 e duas dividem uma banda de
34Mbps auxiliar, gerando o sinal de 68Mbps.
Alarm While Transceiver Loop: permite configurar a ação do equipamento na ocorrência
de loop óptico espontâneo do sinal agregado. Pode-se ter 2 ações a ser tomadas:
o Disabled: quando esta função está desabilitada o equipamento apenas
indica o estado de loop óptico na interface em questão.
o Enabled: quando a função está habilitada e o equipamento está operando
no enlace reserva este envia AIS para os tributários.

51
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.3.1.3 Topology

O “Topology” permite definir o modo de operação do sistema. Todos os equipamentos


interligados via fibra óptica devem estar com a mesma configuração. Para configurar a
topologia, basta selecionar uma das opções (Ring ou Point to Point) apresentadas no drop
down e em seguida pressionar o botão “Apply”.

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Manual do Usuário Interface Web
5.3.1.4 Ports

Configura a associação da porta. Cada entrada e saída E1 (Elétrica, G.703, 2Mbps) é


chamada de "porta" e pode ser associada com um "canal" dentro do quadro E3 ou com a
porta Ethernet. Para transporte de Ethernet é necessário uma placa MNG34L, MNGLAN ou
MNG4PE com a função de Inverse Mux (a taxa é de Nx2Mbps).
Na coluna “Association”, o drop down apresenta as seguintes opções de
configuração: channel, inverse mux e none (a opção identificada por “N – Not Association”
está disponível para ser associada e por “A – Association” não está disponível). Cada porta
possui uma “descrição” associada a ela.
Não é permitida a associção simultânea de “canais” e “portas” com o módulo Inverse
Mux. Quando um “canal” for associado ao Inverse Mux, apenas outros “canais” poderão ser
associados. Da mesma maneira, quando uma “porta” for associada ao Inverse Mux, apenas
outras “portas” poderão ser associadas.

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Manual do Usuário Interface Web
5.3.1.5 Channels

Configura a associação do canal. Cada um dos 32 timeslots disponíveis dentro do


quadro E3 é chamado de "Canal". Eles podem ser associados diretamente com uma "porta"
E1 ou com a porta Ethernet. Para transporte de Ethernet é necessário uma placa MNG34L,
MNGLAN ou MNG4PE com a função de Inverse Mux (a taxa é de Nx2Mbps).
Na coluna “Association”, o drop down apresenta as seguintes opções de
configuração: port, inverse mux, framer Nx64 e none (a opção identificada por “N – Not
Association” está disponível para ser associada e por “A – Association” não está disponível).
Cada canal possui uma “descrição” associada a ele.
Não é permitida a associação simultânea de “canais” e “portas” com o módulo Inverse
Mux. Quando uma “porta” for associada ao Inverse Mux, apenas outros “portas” poderão ser
associadas. Da mesma maneira, quando um “canal” for associado ao Inverse Mux, apenas
outros “canais” poderão ser associados.

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Manual do Usuário Interface Web
5.3.1.6 Framer

O MMO 16E1NG dispõe de um gerador de E1 integrado, que pode receber um sinal


E1 do E3 principal (via fibra), retirar dados (em taxas entre 64Kbps e 2048Kbps) de timeslots
selecionados deste E1 entregando-os à interface V.35/V.36 e inserir dados recebidos pela
interface V.35/V.36 em um "novo" E1, que será multiplexado no E3 principal e transmitido via
fibra. Esta configuração (Associação) determina sobre qual E1 esta operação será realizada.

o Association: permite definir em qual canal de 2Mbps do E3 principal, o quadro E1


gerado deve ser direcionado. O usuário deve selecionar no drop down o canal que
será destinado ao framer. Convém frisar que os canais disponíveis são identificados
por “N” (Not Association) e os demais por “A” (Association).

o Description: permite adicionar uma informação ao circuito gerenciado.


o Services – V.35/ V.36: permite mapear o sinal da interface V.35/ V.36 nos canais de
um quadro E1. Os parâmetros configuráveis são:
o Initial Channel: determina qual o primeiro timeslot do E1 a ser usado para
retirada e inserção do sinal para a interface V.35/V.36 (0 a 31).
o Digital Rate: determina quantos timeslot do E1 serão usados para retirada
e inserção do sinal para a interface V.35/V.36 (1 – 64 Kbps a 32 – 2048
Kbps).
o Description: permite definir o nome para o circuito gerenciado (identificação
do circuito - 9 caracteres).
o Clock Source: permite configurar a origem do relógio usado pelo framer E1.
o Internal: utiliza o oscilador interno do equipamento (2.048 MHz).

55
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
o External: utiliza o relógio externo, recebido no conector que está localizado
no painel traseiro do equipamento.
o Recovered from E1: utiliza relógio recuperado do E1 recebido pela fibra.
o Recovered from V.35/V.36: utiliza relógio recuperado do Nx64 (interface
V.35/V.36).
o Channels not used: determina o que fazer com os timeslots não usados no quadro
E1 gerado pelo framer.
o Retransmit: os timeslots recebidos são retransmitidos.
o Insert Idle: os timeslots não usados recebem uma palavra que indica canal
vago.
o Channel 16: permite definir se o canal 16 (Janela de Tempo 16) do framer E1 deve
ser utilizado para sinalização (Signalling) ou tráfego de dados (User Data).
o Insert CAS: permite habilitar e desabilitar a sinalização do tipo CAS no canal 16.
Para que seja inserida a sinalização, o “Channel 16” deve estar configurado como
“Signalling”.
o CRC-4: permite habilitar e desabilitar o uso de CRC-4 no quadro E1.
o V.35 Polarity Configuration: permite configurar a polaridade dos sinais de
temporização (CT113, CT114, CT115), dos sinais de dados (CT103, CT104) e dos
sinais de controle (CT105, CT106, CT107, CT109) da interface Nx64 para normal ou
invertida.

5.3.1.7 Port Impedance

O “Port Impedance” permite configurar a impedância da porta dos tributários E1 para


75Ω ou 120Ω.

56
MMO 16E1 NG
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5.3.1.8 Switch Return Time

O “Switch Return Time” define o tempo mínimo (10 seconds, 1 minute, 5 minutes, 10
minutes, 15 minutes, infinite) que o enlace principal deve estar operando sem erros para que
o sistema comutado para o enlace reserva retorne ao principal. Não tem efeito se a topologia
for 1+0.
Observação: Em um anel de MMO 16E1NG com o tempo de comutação configurado para
infinito, na versão de software 1.X, caso ocorra uma seqüência de eventos (quebra de uma
seção, o restabelecimento da mesma e quebra de outra seção), o equipamento não realizará
a comutação.

57
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5.3.1.9 Eth Service Port

Configura o modo de operação da porta Ethernet das placas MNG34L, MNGLAN e


MNG4PE, usadas para transporte Ethernet a 2 Mbps ou pelo módulo Inverse Mux para
transporte de Ethernet a Nx2Mbps (N variando de 1 a 16).

o Auto negotiation: permite habilitar e desabilitar a autonegociação de velocidade


da porta Ethernet do *módulo opcional.
o Speed: define a velocidade do link na porta Ethernet do *módulo opcional (10 ou
100 Mbps). Esta configuração só tem efeito se a Autonegociação estiver
desabilitada.
o Mode: configura o modo duplex da porta Ethernet do *módulo opcional (Full
Duplex ou Half Duplex). Esta configuração também só tem efeito se a
Autonegocição estiver desabilitada.
o Flow Control: permite habilitar e desabilitar o controle de fluxo na porta Ethernet
do *módulo opcional.
o LIN (Link Integrity Notification): quando habilitado permite verificar a integridade
do meio de transmissão. Neste caso, quando é detectada falha, as interfaces
Ethernet do enlace são desabilitadas automaticamente.
o Admin Status: permite habilitar e desabilitar a operação da porta Ethernet do
módulo opcional.
o MAC Learning: possibilita uma melhor utilização da banda disponível através do
descarte de pacotes que tenham origem e destino na mesma rede (ver seção 2.3.3.3
- Função BRIDGE). Tal função pode ser habilitada / desabilitada conforme a
necessidade do usuário.
Obs.: Caso duas ou mais redes estejam interligadas através de um switch, a
ativação desta função torna-se desnecessária.
*Módulos Opcionais: ver seção 2.3.3

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5.3.2 Management

No “Management” é possível realizar a configuração dos parâmetros das interfaces de


gerência interna e externa, parâmetros de gerência do equipamento via SNMP, tabela de
roteamento dos equipamentos na rede, update de software e outras que serão detalhadas a
seguir.

5.3.2.1 SNMP

A opção “SNMP” do menu permite a configuração dos parâmetros de gerência do


equipamento via SNMP.

5.3.2.1.1 SNMP Agent

O “SNMP Agent” permite que o usuário defina as configurações apresentadas a


seguir:
o SNMP Version: define a versão do protocolo (V1, V2, V3) para o agente SNMP
interno ao equipamento.
o SNMP Agent: permite habilitar e desabilitar a gerência do equipamento via SNMP.
Quando desabilitado, o gerente recebe as traps, porém não recebe respostas aos
questionamentos realizados pelo MIB Browser.
o Send Traps: permite habilitar e desabilitar o envio de traps para todos os gerentes
SNMP cadastrados no equipamento.
o Time to send periodic Traps (10s < time < 3600s): permite configurar o intervalo
de tempo para o envio periódico das Traps (de 10 sec. a 3.600 sec.).

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5.3.2.1.2 Managers

A opção “Managers” permite definir os gerentes (no máximo 6) para os quais as traps
(alarmes) devem ser enviadas.

o IP Address: define o endereço IP do gerente para o qual as traps devem ser


enviadas.
o Port: endereço da porta (1 a 65535) de recepção das traps. A porta padrão é 162.
o Sending Mode: define o modo de envio das traps:
o Disabled: desabilita o envio de traps para o gerente.
o Normal: cada trap é enviada na medida em que é gerada (modo padrão).
o Periodical: as traps são enviadas periodicamente para o gerente conforme
o intervalo configurado na opção SNMP Agent, item “Time to send periodic
Traps 3600s > time > 10s”.
o Repetition: cada trap é enviada 3 vezes para o gerente com um intervalo
de tempo de dois segundos entre elas.
o Traps Type: define o tipo de trap enviada para o gerente (V1 ou V2).
o Resend Actived Traps: opção utilizada para reenviar, para o gerente selecionado
no drop down, todos os alarmes ativos no MMO 16E1NG. As traps serão enviadas
de acordo com os parâmetros que foram configurados anteriormente.

60
MMO 16E1 NG
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5.3.2.1.3 Community

A opção “Community” permite que o usuário defina a comunidades de acesso de


leitura, de escrita e de trap para o MMO 16E1 NG.

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5.3.2.2 Modem Identification

A opção “Modem Identification” permite que o usuário adicione uma identificação para
o equipamento e registre a sua localização física.

62
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Manual do Usuário Interface Web
5.3.2.3 Date/Time
A opção “Data/ Time” do menu permite realizar o ajuste da data e da hora do MMO
16E1NG, conforme apresentado a seguir.

5.3.2.4 External Ethernet


A opção “External Ethernet” do menu permite a configuração dos parâmetros de rede
(endereço IP, máscara, gateway) para a interface de gerência externa.

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Manual do Usuário Interface Web
5.3.2.5 WAN A

A opção “WAN A” permite definir os parâmetros de rede (endereço IP e máscara)


para a interface de gerência interna do MMO 16E1NG.

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5.3.2.6 Routing Table

Como o equipamento possui duas interfaces de rede (Ethernet - externa e WAN -


interna) e possibilidade de rotear pacotes IP de gerência para os equipamentos remotos, é
necessária a configuração de uma tabela de roteamento, para que o processador local saiba
o que fazer com os pacotes destinados a outros equipamentos.
Por default, o MMO 16E1NG direciona os pacotes recebidos para a porta Ethernet.
Desta forma, para que o gerente SNMP receba as traps de todos os equipamentos
gerenciados deve-se definir na tabela de rotas a saída para cada um dos elementos, ou
seja, se a saída é para um servidor (host) ou para uma rede (Network).
Não será necessário configurar a tabela de rotas para os elementos conectados
diretamente ao host ou à rede de saída.
Para mais informações o usuário deve consultar o item 3.8.

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5.3.2.7 Network Services

O “Network Services” permite habilitar e desabilitar o acesso ao equipamento via SSH


e via WEB. E apresenta alguns parâmetros de configuração do Agent SNMP. Para mais
detalhes consultar o item 5.3.2.1.1.

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5.3.2.8 Power Supplies

O “Power Supplies” permite configurar o número de fontes de alimentação (1 ou 2)


que serão monitoradas.

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Manual do Usuário Interface Web
5.3.2.9 External Alarms

A opção “External Alarms” do menu apresenta as informações sobre os alarmes


externos monitorados pelo MMO 16E1NG. Para cada alarme pode ser atribuída uma
descrição (identificação) e uma severidade (“warning” -aviso, “minor” – não urgente, “major” -
urgente) que será apresentada na página de status.

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5.3.2.10 Password

Nesta opção do menu são configuradas e/ou modificadas as senhas dos perfis de
acesso ao MMO 16E1NG.

Existem dois tipos de usuários para o equipamento:


User: perfil que permite ao usuário apenas a visualização das informações do
equipamento gerenciado.
Admin: perfil que permite ao usuário acesso completo (visualização, configuração e
testes) ao MMO 16E1NG gerenciado.
A senha padrão para os dois perfis é 16ngasga.
Caso seja necessário utilizar a senha padrão, inclusive a de administrador, deve-se
executar um reset de senhas. Para realizar este reset deve-se acessar o MMO 16E1NG
através do console (frontal) ou através do acesso seguro SSH. Neste caso, o usuário deverá
ser manager e senha manager. Ao acessar esse menu, uma contrasenha é solicitada
mediante a um código apresentado. Essa contrasenha é fornecida somente pela AsGa por
meio de uma solicitação formal.

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5.3.2.11 Reset

A opção “Reset” do menu permite que o usuário execute um reset no equipamento. O


sistema permite três tipos de reinicialização.

o Warm Reset: executa um reset de gerência no modem gerenciado, sem perda de


serviço.
o Cold Reset: ao executar este reset a comunicação com o modem será perdida
momentaneamente. Deve-se ressaltar que ao aplicá-lo, o serviço será perdido
momentaneamente até que o reset seja finalizado. Este reset provoca erros nos
tributários e perda das configurações do modem caso não tenham sido salvas.
o Configuration Reset: executa um reset de configuração no modem, quando
aplicado o equipamento passa a operar com sua configuração padrão (default).

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.3.2.12 Software Update

O “Software Update” deve ser utilizado para atualização (upload) da versão de


software e firmware do MMO 16E1NG.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.3.2.13 Beep

Esta opção do menu permite habilitar e desabilitar o beep do display.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.4 Tests
O ícone “Tests” disponibiliza o acesso aos testes das interfaces do MMO 16E1NG.
Basta selecionar uma interface no menu, à esquerda da tela, para visualizar os testes
aplicáveis à mesma.
Em todas as telas o botão “Apply” presente permite aplicar o teste na interface em
questão e o botão “Refresh” possibilita a visualização da página atualizada.

5.4.1 Aggregate
O “Aggregate” do menu permite a ativação e desativação de teste de comutação
forçada para o enlace principal (Main) ou para o enlace reserva (Backup).

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.4.2 Ports
A opção “Ports” do menu permite a ativação e desativação de testes (Remote Loop e
Facility Loop) para cada porta do tributário E1.

o No Test: desativa o teste em execução.


o Remote Loopback: executa um loop remote na interface elétrica da porta E1
selecionada, ou seja, o sinal que seria entregue à saída da porta E1 retorna para o
multiplexador.
o Facility Loopback: executa um loop facility na interface elétrica da porta E1
selecionada, ou seja, o sinal recebido na entrada da porta E1 retorna para sua
própria saída.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.4.3 Framer
A opção “Framer” do menu permite aplicar testes de Loop na interface Nx64 (V.35/
V.36). Os testes disponíveis são:

o No Test: desativa o teste em execução.


o LDR: executa um loop digital remoto na Interface Nx64, ou seja, o sinal que seria
entregue à saída da porta V.35/V.36 retorna para o framer.
o LDL: executa um loop digital local na interface Nx64, ou seja, o sinal que é
recebido na entrada da porta V.35/V.36 retorna para sua própria saída.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.4.4 G.703 34M E3
Esta opção permite a aplicação de testes (Remote Loopback e Facility Loopback) à
porta de tributário E3 das placas MNG34 e MNG34L. Os testes disponíveis são:

o No Test: desativa o teste em execução.


o Remote Loopback: executa um loop remote na interface elétrica G.703 34M E3.
o Facility Loopback: executa um loop facility na interface elétrica G.703 34M E3.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Interface Web
5.4.5 Send Traps
Para efeitos de teste de conectividade, esta opção permite o envio de traps para um
destino determinado pelo usuário.

o Destination Host IP: configura-se o endereço IP que receberá as traps de


teste (não necessariamente deve ser o IP de um gerente cadastrado).
o Port : configura-se a porta de recepção da trap utilizada pelo gerente.
o Number of Traps: configura-se o número de traps a ser enviado (entre 1 e
255).

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Operação
6 OPERAÇÃO
6.1 Acionamento do MMO 16E1NG
Depois de realizadas as operações descritas no item 4.1 pode-se acionar o MMO
16E1NG. Depois de ligado e terminada a seqüência de inicialização, o modem começa a
transmitir e receber dados e o painel de leds passa a informar o “status”.
O MMO 16E1NG encontra-se sob operação normal quando nenhum alarme está
ocorrendo, ou seja, as entradas e saídas elétricas estão operando conforme o esperado, o
enlace óptico não apresenta problemas, as gerências internas dos dois modens do enlace
travam comunicação normal e ocorre a comunicação entre eles.

6.2 Operação via painel frontal


O MMO 16E1NG possui na face frontal de sua estrutura um conjunto de leds e
chaves responsáveis pela exteriorização visual imediata do “status” e de alarmes do enlace.
Esse conjunto de leds exterioriza tanto os alarmes do modem local como do modem remoto,
bastando para isso uma breve pressão no botão LOC/REM do conjunto.
O painel de leds pode exteriorizar também comandos executados sobre o enlace. A
seguir tem-se uma descrição detalhada de cada tipo de informação exteriorizada pelos leds.

Figura 6-1: Painel Frontal do MMO 16E1NG.

6.2.1 Informação de alarmes


O painel de leds do MMO 16E1NG pode operar em quatro modos diferentes
selecionáveis através da chave LOCAL/ REMOTE que exibem, portanto, quatro tipos de
informações diferentes:
1 – modo de informação de alarmes e comandos locais;
2 – modo de informação de alarmes e comandos remotos;
3 – modo de teste de leds;
4 – modo de configuração e informação de conexões externas.
A seguir descreve-se como a chave LOCAL/ REMOTE é utilizada para selecionar o
modo de exibição do painel:
CHAVE LOCAL/ REMOTE - Esta chave tem a função de alterar o modo do painel de leds, a
partir partir do modo [1] (informação de alarmes e comandos locais):
o uma breve pressão na chave leva o painel ao modo [2] (informação de alarmes e
comandos remotos);
o manter a chave pressionada por mais de três segundos leva o painel ao modo [3]
(teste de leds);
o manter a chave pressionada por mais de cinco segundos leva o painel ao modo [4]
(configuração).
o uma breve pressão na chave faz com que o painel retorne ao modo [1]
(informação de alarmes e comandos locais).

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Operação
O painel possui também outros componentes mecânicos além da chave LOCAL/
REMOTE, a saber:

Botão RESET: este botão interno realiza um reset no sistema interno de gerência. O botão
é alcançado através de um orifício no painel.

6.2.1.1 Modo informação de alarmes

Este modo de operação do painel de leds é o default do sistema. Assim, quando o


modem for ligado ou o sistema de gerência for resetado esse é o modo que será definido
para o equipamento local após um rápido teste de leds. Neste caso, no painel frontal de leds
tem-se a indicação de alarmes e “status” do modem local e, pressionando a chave LOCAL/
REMOTE, as informações do modem remoto, sendo que a tabela a seguir descreve as
informações obtidas conforme os estados dos LEDs:

LED Estado Indicação

Verde Modem alimentado corretamente.


ON
Apagado Modem sem alimentação.
Verde Canal ativo OK.
Vermelho Canal com ausência de recepção elétrica.
Tributários1 2 3 4 Piscadela em vermelho Perda de Alinhamento de Quadro do grupo (nível
(grupo A, B, C ou D) de todos os 4 LEDs E2).
Pisca verde AIS na interface elétrica.
Apagado Canal inativo.
Verde Protocolo SNMP ativo.
MNG
Apagado Protocolo SNMP desativado.
Verde Porta Ethernet com link.
LINK
Apagado Porta Ethernet sem link.
Verde Agente SNMP transmite dados.
TX
Apagado Agente SNMP não transmite dados.
Verde Agente SNMP recebe dados.
RX
Apagado Agente SNMP não recebe dados.
Verde Operação pelo enlace principal.
M
Pisca verde(1 Hz) Detecção de loop na interface óptica principal.
Amarelo Operação pelo enlace reserva.
B
Pisca amarelo (1 Hz) Detecção de loop na interface óptica reserva.
Vermelho Ausência de sinal óptico neste TRO.
Vermelho aceso com Perda de Alinhamento de Quadro do sinal
LOS
pequenas piscadas recebido por este TRO.
Apagado Operação normal.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Operação
LED Estado Indicação
Alarme Majoritário ativo. Equipamento sem
Vermelho
MAJ operação (perda de serviço).
Apagado Alarme Majoritário desativado.
Alarme Minoritário ativo. Equipamento operando
Vermelho
MIN com alarme ativo.
Apagado Alarme Majoritário desativado.
LOCAL Verde
Indicação dos alarmes do modem local
REMOTE Apagado
LOCAL Apagado
Indicação dos alarmes do modem remoto
REMOTE Amarelo
Verde
LOCAL
Amarelo piscando Modem local sem comunicação com a gerência
REMOTE
rapidamente
Verde piscando
LOCAL rapidamente Modem remoto sem comunicação com a gerência
REMOTE
Amarelo
Verde
LOCAL
Amarelo piscando Presença de alarmes no modem remoto
REMOTE
lentamente
Verde piscando
LOCAL lentamente Presença de alarmes no modem local
REMOTE
Amarelo
LOCAL Verde
Painel no modo de teste dos LEDs
REMOTE Amarelo
LOCAL apagado Painel no modo de configuração (LEDs SNMP em
REMOTE apagado animação seqüencial)

6.2.1.2 Modo de teste de “leds”

Neste modo todos os leds do painel frontal da caixa do modem ficam piscando para
que se note se há algum defeito com um ou mais leds. Os leds referentes aos tributários
ficam alternando as cores entre verde e vermelho.
Esse estado é alcançado quando, a partir do default, pressiona-se o botão LOCAL/
REMOTE do painel por mais de 3 segundos. É importante notar que mesmo que alguns dos
leds de tributários estejam inibidos o teste fará com que eles fiquem alternando suas cores.
O modo de teste de leds é abandonado através do simples toque no botão LOCAL/
REMOTE, quando se volta ao modo “default”.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Operação
6.2.1.3 Visualização de comandos

O painel de leds do MMO 16E1NG da AsGa permite visualizar se os comandos foram


ou não executados.
Caso se execute um comando de loop em algum canal, o led do estado deste
tributário ficará piscando, indicando que ele está sob “loop-back” (500 ms apagado e 500 ms
na indicação normal, de sinal ausente (vermelho), presente (verde) ou AIS (piscando 10
Hz)).
É importante lembrar que a visualização de comandos somente é possível se o painel
de leds estiver operando em modo informação de alarmes.

6.2.2 Operação através do display de cristal líquido.


O display de cristal líquido do MMO 16E1 NG permite:
o Verificação de status;
o Realização de testes de loopback;
o Configuração.

Para navegar pelo display, são utilizadas as teclas de controle do lado direito do
mostrador. Consultar as funções das teclas na Tabela 4.1 do capítulo 4.
A seguir são apresentados os menus de navegação de maneira sucinta. Portanto,
para obter informações detalhadas das funções dos itens de navegação, o usuário deve
consultar o capítulo 5 – Interface WEB. Vale ressaltar que os itens de navegação estão
sujeitos a modificação com a versão do software.

81
MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Operação

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Instalação
Instalação
7 INSTALAÇÃO
7.1 Recomendações de Desembalagem e Estocagem
Os modens AsGa são embalados individualmente em caixas de papelão e
adequadamente acomodados através de calços internos, como mostrado na figura abaixo.

Figura 7-1: Caixa de papelão, equipamento, manual de operação e instalação em CD,


cabo de alimentação e kit de fixação para bastidor 19".

A embalagem, conforme descrita anteriormente, está adequada para:


o Empilhamento (conforme descrito na serigrafia externa da caixa);
o Suportar pequenos choques mecânicos;
o Transporte a longas distâncias;
o Resistente a respingos de água.

Na desembalagem dos modens AsGa recomenda-se:


o Manusear a caixa com cuidado;
o Na abertura da fita adesiva utilizar ferramentas cortantes com cautela de modo a
não atingir o conteúdo da caixa;

Para uma adequada estocagem:


o Não armazenar em ambiente com umidade relativa maior que 80%;
o Respeitar o empilhamento;
o Estocar na embalagem original.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Instalação
Instalação
7.2 Descrição Mecânica

7.2.1 Sub-Bastidor MMO 16E1NG

Figura 7-2: Foto do MMO 16E1NG.

Para verificar as dimensões do equipamento MMO 16E1NG, relevantes na ocasião da


instalação, ver o capítulo 2 item 2.2.1.

7.2.2 Bastidores de 19 Polegadas


Bastidor 40U (consultar a Asga para outras medidas disponíveis). Um desenho do
bastidor de 40U que é utilizado na instalação dos modens MMO 16E1NG pode ser vista na
figura a seguir.

Figura 7-3: Dimensões do Bastidor de 19" x 40U.


OBS.: Dimensões em centímetros.

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MMO 16E1 NG
Manual do Usuário Instalação
Instalação
7.2.3 Bastidor de Parede
O bastidor de parede, utilizado na instalação do MMO 16E1NG, pode ser visto na foto
a seguir. Trata-se de um bastidor bi-partido com a possibilidade de acesso ao seu interior
pela porta dianteira ou pela abertura traseira, o que facilita a instalação, operação e
manutenção do equipamento.

Figura 7-4: Foto do Bastidor de Parede.

7.2.4 Bandeja de Emenda Óptica


A bandeja de emenda óptica utilizada na instalação do MMO 16E1NG pode ser vista
na foto a seguir.

Figura 7-5: Bandeja de Emenda Óptica.

7.3 Método de Instalação


Existem basicamente dois modos de instalação do modem óptico MMO 16E1NG: no
bastidor de 19" e no bastidor de parede. Para cada um destes modos de instalação existem
procedimentos adequados, descritos a seguir.

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Instalação
7.3.1 Instalação do Bastidor de 19"
A figura a seguir ilustra a instalação do bastidor de 19" por 40U.

Figura 7-6: Instalação do Bastidor de 19” x 40U.

7.3.1.1 Fixação do Bastidor

O bastidor de 19" x 40U deve ser fixado ao chão com o KIT-FIXBAST-XXX,


verificando-se o alinhamento e o nível do mesmo.

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Manual do Usuário Instalação
Instalação
7.3.1.2 Amarração dos Cabos de Alimentação

Os cabos de alimentação devem ser amarrados com barbante encerado e conduzidos


pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira
de subida, devem ser amarrados à mesma na parte inferior dos degraus e conduzidos até o
QDF ou ponto de alimentação destinado ao equipamento, sempre verificando se a proteção
(fusível ou disjuntor) está adequada. Não utilizar emendas nos cabos de alimentação.

7.3.1.3 Amarração dos Cabos Coaxiais

Os cabos coaxiais devem ser amarrados com barbante encerado com moderação, de
modo a não amassar o dielétrico, e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo superior
do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de subida, devem ser amarrados à mesma
na parte superior dos degraus e conduzidos até o DID.

7.3.1.4 Cabos Ópticos

Os cabos ópticos devem ser conduzidos através de eletrodutos corrugados


emborrachados, lisos internamente, desde o modem óptico, passando pela coluna do
bastidor e a esteira, até a calha de fibras ópticas, a qual deve conduzi-los até o DIO. Os
eletrodutos podem ser fixados através de abraçadeiras plásticas.
Os cabos ópticos não devem ser amarrados.

7.3.1.5 Aterramento

Os modens ópticos MMO 16E1NG devem ser conectados à cordoalha de aterramento


da estação diminuindo-se assim o risco de mau funcionamento por interferências externas. É
importante não cascatear a ligação dos terras dos modens dentro dos bastidores. Utilize
conectores split-bolt no ponto mais próximo da cordoalha de aterramento.

7.3.2 Instalação do Modem MMO 16E1NG no Bastidor de 19"


A primeira etapa da instalação do equipamento no bastidor de 19" é a sua fixação
mecânica no bastidor. Isto é feito com auxílio do kit de fixação, que é composto de quatro
porcas gaiola e quatro parafusos M5x16. Uma vez fixadas as porcas gaiola no bastidor, o
equipamento pode ser preso ao mesmo, como indicado na figura abaixo.

Figura 7-7: Fixação do equipamento no bastidor de 19" x 40U através


de seu kit de fixação.

A segunda etapa deste modo de instalação é a conexão dos cabos elétricos e ópticos.
Após a conexão, segue-se a etapa da amarração dos cabos, utilizando-se barbante
encerado.

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Manual do Usuário Instalação
Instalação

Figura 7-8: Conexão dos cabos elétricos e ópticos.

7.3.3 Instalação do Modem MMO 16E1NG em Parede


Para este modo de instalação, a
primeira etapa a ser executada é a
fixação mecânica do equipamento à
parede, utilizando-se buchas e parafusos Prensa
S8 ou S1. Cabo

A seguir deve-se realizar a fixação Fibras


mecânica do equipamento no bastidor. Desencapadas
Fibras
Os procedimentos desta etapa são Conectorizadas
idênticos aos descritos em 7.3.2, menos o BEO
detalhe do tamanho e formato do Bandeja de Emenda
Óptica
bastidor.
A segunda etapa da instalação é a
conexão dos cabos aos seus respectivos
conectores e em seguida segue-se a
amarração destes cabos com barbante
encerado. Isto é feito utilizando-se a
abertura traseira do bastidor.
A Figura 7-9 ilustra a acomodação
do cabo multifibras e das fibras Figura 7-9: Acomodação do cabo
desencapadas no conjunto BEO/DIO. O multifibras e das fibras
cabo multifibras deve ser preso logo na
entrada do distribuidor intermediário óptico através de um "prensa cabo", e as fibras
desencapadas que emanam dele devem penetrar na bandeja de emenda óptica e sair dela
já conectorizadas.
Completada a amarração dos cabos estes podem ser fixados no bastidor com auxílio
de presilhas auto-adesivas.

7.3.4 Cabo de Alimentação


A Figura 7-10 ilustra a configuração do cabo de alimentação do modem. O MMO
16E1NG pode ser alimentado por uma ou duas fontes independentes, alimentadas com
tensões entre 90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC. Note que o pino central deve ser
conectado ao terra para se evitar flutuações de tensão. A polarização é ajustada
automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no caso de alimentação DC.

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Instalação
Nunca insira uma fonte de alimentação com o cabo de alimentação já conectado à mesma.
Insira a fonte, trave-a e, somente após este procedimento, conecte o cabo de alimentação da mesma.
Este procedimento garante a correta alimentação do modem.

Figura 7-10: Identificação do cabo de alimentação

7.3.5 Conectores Ópticos


As figuras a seguir ilustram alguns dos tipos de conectores ópticos mais utilizados.

FC/PC

FC/APC

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Manual do Usuário Instalação
Instalação

SC/PC

SC/APC

ST/PC

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Instalação
Conectores E2000/APC.

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Manual do Usuário Referências
REFERÊNCIAS

[Ref. 1] - Prática Telebrás 225-100-706, “Especificações Gerais de Equipamento Multiplex


Digital a 2048 kb/s”.
[Ref. 2] - Prática Telebrás 225-540-745, “Especificações Gerais de Equipamentos Terminal
de Linha Óptica a 34.368 kb/s - 850 nm e 1300 nm”.
[Ref. 3] - Prática Telebrás 225-100-717, “Especificações Gerais de Equipamentos Multiplex
Digital 2/34 Mb/s”.
[Ref. 4] - Prática Telebrás 225-100-709, “Especificações Gerais de Equipamentos Multiplex
Digital a 8448 kb/s”.
[Ref. 5] - Prática Telebrás 240-600-703, “Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamentos
de Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares”.
[Ref. 6] - Rec. ITU G.703 – Physical/Electrical characteristics of hierarchical Digital
Interfaces.
[Ref. 7] - Rec. ITU G.823 – The control of jitter and wander within digital networks which are
based on the 2048 kbit/s hierarchy.
[Ref. 8] - Rec. ITU-T V.10: Electrical characteristics for unbalanced doublecurrent
interchange circuits operating at data signalling rates nominally up to 100 kbit/s. March /
1993.
[Ref. 9] - Rec. ITU-T V.11: Electrical characteristics for balanced doublecurrent interchange
circuits operating at data signalling rates up to 10 Mbit/s. October / 1996.
[Ref. 10] - Rec. ITU -T V.28: Electrical characteristics for unbalanced doublecurrent
interchange circuits. March / 1993.
[Ref. 11] - ISO 4902: Information technology - Data communication - 37 pole ETD/ ECD
interface connector and contact number assignments. 1989.
[Ref. 12] - ISO 2593: Information technology - Telecommunications and information
exchange between systems - 34 pole ETD/ ECD interface connector mateability dimensions
and contact number assignments. 1993.
[Ref. 13] - ISO 2110: Information technology - Data communication - 25 pole ETD/ ECD
interface connector and contact number assignments. 1989.
[Ref. 14] - ISO 2110 Amendment 1: Interface connector and contact number assignments for
a ETD/ECD interface for data signalling rates above 20000 bit/s per second. 1991.

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GARANTIA

Este produto é garantido contra defeitos de fabricação por um


período de 12 meses a contar a partir da data do faturamento do
produto.
Em caso de defeito de fabricação constatado, a AsGa decidirá
em trocar ou reparar o equipamento defeituoso.
As despesas de transporte do equipamento do Cliente para a
AsGa correrão por conta do Cliente. As despesas de remessa do
equipamento reparado/trocado da AsGa para o Cliente correrão por
conta da AsGa.
Esta garantia não é extensiva aos defeitos ou danos causados
por manuseio impróprio, manutenção inadequada, modificação não
autorizada, mau uso ou funcionamento em ambiente fora das
especificações do equipamento, assim como defeitos provocados por
descargas atmosféricas.
Este produto está certificado pela Anatel, de acordo com os
procedimentos regulamentados pela Resolução 242/2000.

MMO 16E1 NG MMO 16E1 NG-XT

Para consulta de produtos certificados pela Anatel visite:

http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/

06/03/2009 – ED.13.3
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