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CIÊNCIAS DA NATUREZA
CURSO DE MATEMÁTICA
Copyright © Instituto do Grêmio Politécnico para
Desenvolvimento da Educação, 2013
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
A informação completa é:
A massa de dois quilogramas de madeira.
experimentação
grandeza valor unidade
Disponível em: http://pesquisaeinter física numérico de medida
disciplinaridadefb.blogspot.com.br
(acesso em: 19 abr. 2016) É claro que a mesma porção de madeira poderia ser
medida de outra forma (com outro padrão). Por exemplo,
De modo geral, muitas descobertas científicas se de- podemos dizer que dois mil gramas equivalem a dois
vem a esse método, mas engessar o raciocínio ao método quilogramas, e a informação poderia ser dada assim:
pode limitar nossa visão!
O principal objetivo deste curso é não ser mais uma valor
“receita científica”, mas propor linhas de raciocínio que numérico
permitam a apropriação da linguagem matemática básica m = 2 kg
m = 2 kg
que aqui instrumentaliza a Física: quantificar, enumerar m = 2 000 g
e comparar os dados que compõem os conceitos físicos símbolo da unidade
estudados no Ensino Médio. grandeza física de medida
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
Os padrões se mostraram necessários por vários motivos, entre eles, sua aplicação no comércio. Mas não pense que
eles foram aprimorados contínua e regularmente; pelo contrário, foram sendo criados em diversos lugares e de forma
fragmentada até que, no fim do século XIX, com os avanços e as necessidades modernas, se estabeleceram padrões
internacionais, ou o conhecido Sistema Internacional de Unidades (SI).
*Só três países ainda não adotaram oficialmente o SI: Myanmar (na Ásia), Libéria (na África) e EUA (na América do Norte).
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Internacional_de_Unidades (acesso em: 9 ago. 2013)
massa m quilograma kg
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
150 000 000 000 m
150 000 000 km Como 1 cm equivale a 10 mm, a relação com o padrão
metro é dada por:
O importante é verificar qual prefixo representa o valor
1 000. Assim, temos:
1 cm = 0,01 m
1 km = 1 · 1 000 · m = 1 ⋅ 103 m 1 mm = 0,001 m
CURSINHO DA POLI 5
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Para entender melhor a relação entre esses dois pa- Agora, vamos relembrar algumas propriedades básicas
drões, acompanhe as seguintes igualdades: da potenciação. Sejam os números inteiros a, b e c:
a0 = 1
1 cm 0,01 m a1 = a
= = 10 ⇒ 1 cm = 10 mm
1 mm 0,001 m a2 = a ⋅ a
a3 = a ⋅ a ⋅ a
ou seja, 1 cm é 10 vezes maior que 1 mm. a ⋅ ac = ab + c
b
ab / ac = ab – c
Nessas conversões simples, percebemos a impor- (ab)c = a( b ⋅ c)
tância das multiplicações sucessivas por 10, ou das
potências. Como a base 10 é a que nos interessa:
Entre muitas outras coisas, a potenciação permite reso-
luções menos complicadas de problemas que envolvem 100 = 1
conversão de unidades. 101 = 10
102 = 10 ⋅ 10 = 100
equiva- 103 = 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 1 000
Prefixo símbolo lente potência de base 10 102 ⋅ 103 = 102 + 3 = 100 000
decimal 103 / 102 = 103 – 2 = 10
(10 2)3 = 10( 2 ⋅ 3) = 10 6
Yotta Y 1024 1 000 000 000 000 000 000 000 000
Deca da 101 10 Como 103 ⋅ 10–3 = 1, vemos que essas grandezas são equi-
valentes, embora possam ser escritas de diferentes modos.
100 1
A medida física de comprimento associada à mesa
Deci d 10 –1 0,1 (1 720 mm) pode ser expressa por um valor multiplicado
por uma potência de base 10. Essa forma de represen-
Centi c 10 –2 0,01
tação é chamada notação científica.
Mili m 10 –3
0,001 Esse valor poderia ser escrito assim:
Micro µ 10 –6 0,000001
1, 72 ⋅ 103 mm
Nano n 10 –9 0,000000001
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
Sabemos que a velocidade da luz no vácuo é de apro- número de planetas semelhantes à Terra, na Via
ximadamente 300 000 000 m/s. Considerando a distância Láctea, seria:
da Terra em relação ao Sol (150 000 000 000 m), podemos a) 2 ⋅ 104
estimar o tempo que decorre entre a emissão e a recep- b) 2 ⋅ 106
ção de um raio de luz aqui na Terra: c) 2 ⋅ 108
d) 2 ⋅ 1011
∆S 150 000 000 000 m e) 2 ⋅ 1012
∆t = = = 500 s
Vm 300 000 000 m/s
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
B
A= = constante
C 3. (Mackenzie) O óxido de vanádio é constituído de
moléculas V2Oy. Se a massa molecular do V2Oy é
admitem uma solução pelo método da proporção. 182 u, então y é igual a:
Dados: V = 51 u; O = 16 u
a) 1.
EXERCÍCIOS b) 3.
c) 7.
d) 5.
1. Resolva os problemas pelo método da proporção. e) 4.
a) Sabendo que um corpo de densidade 2 g/cm3 tem
massa igual a 50 g, que volume que esse corpo ocupa? 4. (UFAC) A massa molecular do composto
b) Em condições normais de pressão e temperatura, Na2SO4 ⋅ 3H2O é igual a:
o calor latente de fusão do gelo é de 80 cal/g. Se a Dados: H = 1 u; O = 16 u; Na = 23 u; S = 32 u
massa de um bloco de gelo é de 200 g, qual é a energia a) 142 u.
necessária para que ele mude de estado físico? b) 196 u.
c) Uma lâmpada funciona ininterruptamente durante c) 426 u.
duas horas. Sabe-se que, a cada segundo, ela trans- d) 444 u.
forma 40 J de energia elétrica em energia luminosa, e) 668 u.
ou seja, tem 40 W de potência. Nessas condições,
qual é a energia total necessária ao funcionamento 5. O número de mols existentes em 800 g de hidró-
da lâmpada? xido de sódio (NaOH) é:
Dados: H = 1 u; O = 16 u; Na = 23 u
2. (Unicamp) Os carros em uma cidade grande a) 4 mols
desenvolvem uma velocidade média de 18 km/h, b) 8 mols
em horários de pico, enquanto a velocidade média c) 16 mols
do metrô é de 36 km/h. O mapa a seguir representa d) 20 mols
os quarteirões de uma cidade e a linha subterrânea e) 24 mols
do metrô:
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CIÊNCIAS DA NATUREZA
D=? 10 cm
t0 t
= i
d0 di
De acordo com seus conhecimentos em óptica
geométrica e com os dados contidos no esque-
Incidência dos raios solares na superfície terrestre ma acima, determine a distância D do orifício da
Nas condições em que percebemos a incidência dos câmera (pinhole) até a árvore.
raios solares na superfície terrestre, verificamos seu pa- a) 2 m c) 40 m e) 200 m
ralelismo e, por isso, percebemos a semelhança. b) 4 m d) 50 m
CURSINHO DA POLI 9
CIÊNCIAS DA NATUREZA
B
c&
b&
A câmara permite que a parede onde é projetada Para o vetor (a=) temos:
a imagem seja movida, aproximando-se ou afastan- • Intensidade: 4 u.
do-se do orifício. Se o mesmo objeto for colocado • Direção: horizontal.
a 50 cm do orifício, para que a imagem obtida no • Sentido: da esquerda para a direita.
fundo da câmara tenha o mesmo tamanho da an-
terior, 4 cm, a distância a que deve ser deslocado Para o vetor (b=) temos:
o fundo da câmara, relativamente à sua posição • Intensidade: 3 u.
original, em cm, é de: • Direção: vertical.
a) 50 • Sentido: de baixo para cima.
b) 40
c) 20 Para o vetor (c=) temos:
d) 10 • Intensidade: 4 u.
e) 5 • Direção: oblíqua.
• Sentido: do ponto (A) para o ponto (B).
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a& extremidade y
base
B&
Ou seja, a intensidade, ou módulo, do vetor soma (S=) O vetor analisado pode ser representado como uma
é dada por: |S=| = |a=| + |b=| soma vetorial, ou seja:
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By
sen θ = → By = B ⋅ sen ⋅ θ 1 cm
B
1 cm
Bx
cos θ = → Bx = B ⋅ cos ⋅ θ
B
v&1 v&3
c
f2&
f1&
v&4 v&6
f2& f2& v&5
a) f1& f1&
R& R&
O módulo do vetor resultante desses seis vetores
f2& f2& é igual a:
f2& f1& & f2& f2
& f1& a) 64 u
b) f1 f1& R& R&
R& b) 32 u
R& R& fR&& c) 16 u
f2& f2&
1
f2& f2& f2&
f1& f1& f1& f1&
d) 8 u
f2&
R&
&2 f&
e) zero
R& c) fR& & R& R1& R&
& &
1
R& R
f1& &
f1
f1& f2 f2&
&
f2&
f2
&
f1&
f2
R& f1& R& R&
R&
f1& R&
d)
f1&
f1& f1& f2& &
f2& f2
f2&
R& R&
e) f1& f1&
f2& f2&
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Rascunho
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