Professional Documents
Culture Documents
O Sistema imune é O “Sistema de detecção” do organismo e trabalha com base em receptores. O sistema imune é
constituído por um conjunto de células e órgãos que atuam em conjunto para detectar a presença de agentes não
próprios e montar uma resposta específica para a eliminação destes agentes.
Imunidade inata: é a linha de defesa inicial, estão de “prontidão” e programado para responder rapidamente as
infecções. A resposta imune inata detecta os patógenos de uma maneira mais genérica.
*é uma resposta imediata;
*dura horas;
*primeira resposta contra microrganismos.
Imunidade adaptativa: especificidade extraordinária para distinguir as diferentes moléculas e uma habilidade de se
“lembrar” e responder com mais intensidade e eficiência.
*é uma resposta demorada;
*dura dias.
Como ocorre*? A principal barreira do nosso organismo é a pele, nela temos células (a próxima linha de defesa são
macrófagos, neutrófilos que fazem a linha de defesa inata do organismo até que tenhamos uma resposta mais
eficiente do organismo) chamadas de células dendríticas CD que leva a informação (captura o organismo) pela
circulação linfática até o linfonodo. Lá a CD com a informação do patógeno vai “mostrar” para as células da resposta
adaptativa (que é mais demorada, porém mais eficaz) para os linfócitos são ativados e se proliferam e foram para o
local da infecção ajudar a eliminar o patógeno.
As células reconhecem/detectam o que é não próprio por meio de receptores que reconhecem componentes dos
patógenos (ex: dna, rna, açúcares da superfície).Os receptores das células da resposta imune adaptativa são muito
mais específicos do que os das células da imunidade inata.
As duas respostas iniciam ao mesmo tempo (quando o patógeno entra em contato com o organismo)
DIFERENCIE RESPOSTA IMUNE INATA DE RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA: EM RELAÇÃO AO TEMPO DE RESPOSTA
A INATA ATUA EM HORAS ENQUANTO A DAPTATIVA PRECISA DE DIAS, A ESPECIFICIDADE DA INATA É LIMITADA E
FIXA, A ADAPTATIVA É ALTAMENTE DIVERSA E FORMA MEMÓRIA IMUNOLÓGICA. A RESPOSTA IMUNE INATE AGE
SEMPRE DE FORMA IGUAL INDEPENDENTE SE FOR O MESMO PATÓGENO A ENTRAR NO ORGANISMO POIS NÃO
TEM MEMORIA IMUNOLÓGICA DIFERENTE DA ADAPTATIVA QUE SE TORNA MAIS ESPECIALIZADA A MEDIDA QUE
ENTRA EM CONTATO COM O PATÓGENO.
O gráfico representa a diferença de uma
reposta imune adaptativa primaria para uma
secundária e em seguida uma primaria para
outro patógeno.
A resposta adaptativa vai ficando mais
específica, forte, rápida e eficaz ao entrar em
contato com o mesmo patógeno, mas isso não
interfere em outra resposta imune primária.
As células do sistema imune estão presentes na circulação sanguínea e linfática, precisam ser capazes de “patrulhar”
todo o organismo em busca de potenciais agentes infecciosos e montar uma resposta eficaz contra eles. O sucesso
desta resposta depende da perfeita organização destas células nos órgãos linfoides, da sua capacidade de migrar de
um tecido a outro e dos diversos mecanismos desempenhados por estas células.
fagocitos (macrofago e cd fagocitam mas são diferentes em relação a função primordial: o macrofago é uma celula
matadora já a cd tem a função de de ativar a resposta adaptativa ativando os linfócitos), granulocitos, apcs.
Neutrófilos: seu acumulo é o chamado pus, ele é um granulócito e seus granulos são preenchidos de enzimas
que são importantes para usa função, se ele liberar esses granulos indiscriminadamente ele destruirá o
tecido, pois é pura protease portanto possui um mecanismo extremamente regulado.
Neutrofilos: saem da medula ossea prontos para autar e ficam no sangu, só entram nos tecidos se realmente
precisarem, mediante receptores nas parede dos vasos
O mastócito tem vários glanulos, protege nosso corpo contra helmintos (vermes), ao encontrar algum ele
libera esses granulos e o mata. Mas pode atuar na hipersensibilidade que é a alergia. É uma célula tecidual.
Granulócitos: são os principais atuantes na
proteção contra helmintos.
A principal, mais importante e potente, célula apresentadora de antígeno do sistema imune são as células dentríticas
CD. Possui mecanismos que capturam o PATÓGENO e o colocam dentro de um fagossomo e liberam enzimas dos
lisossomos dentro do fagossomo e a bactéria é degradada e os pedacinhos que sobram são associados a moléculas e
é apresentado na fora da célula para que os linfócitos T reconheçam, amadureçam e efetuem a resposta adaptativa.
Já os macrófagos e linfócitos B apresentam antígenos em outro contexto.
Também tem células residentes e recrutadas.
As residentes se originam do fígado fetal,
ficam constantemente nos tecidos (todos os
epitélios) recebem o nome de células de
Langerhans.
JÁ OS SECUNDÁRIOS OU PERIFÉRICOS É O
LOCAL DE ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS T
(ATIVAÇÃOD A RESPOSTA IMUNE) EX:
LINFONODOS, BAÇO, E ORGÃOS LINFOIDES
ASSOCIADOS A MUCOSA.
Para otimizar a ativação da imunidade adaptativa, APCs e linfócitos se localizam em locais estratégicos nos órgãos
linfoides
Órgãos linfoides primários (central): medula óssea e timo; produzem fatores de crescimento e sinais moleculares
essenciais na maturação dos linfócitos
Órgãos linfoides secundários (periféricos): linfonodos, baço e tecidos linfoides associados a mucosas; locais de
ativação da imunidade adaptativa.
TIMO: local de maturação de linfócitos T. os linfócitos T ao chegar no timo iniciam o processo de
diferenciação no córtex, e a medida que vão se diferenciando migram para a região medular do
órgão.
O LINFÓCITO ANTES DE SER DIFERENCIADO / MATURADO É CHAMADO DE NAIVE OU VIRGEM.
SISTEMA LINFÁTICO: promove a drenagem de fluido interstiticial dos tecidos, e transporta
“amostras” de antígenos ou células dentríticas para os linfonodos.
LINFONODO: tem uma anatomia que facilita a ativação da imunidade adaptativa. Todo linfonodo
tem um vaso linfático aferente (entra linfa) e um eferente (sai a linfa), e possui a distribuição das
células do sistema imune em locais específicos. Os linfócitos B ficam na zona cortical em acúmulos
foliculares e o linfócito T na zona medular, Os linfócitos chegam ao linfonodo pela circulação
sanguínea pelas HEV que tem um epitélio especializado para a passagem dos linfócitos para o
linfonodo, quem chega pela linfa são as células dendríticas apresentando antígenos que vão
maturar os linfócitos naive.
BAÇO: sua função primária é remover células sanguíneas danificadas e partículas (imunocomplexos e
patógenos opsonizados). É um “filtro” do sangue. Possui macrófagos que eliminam essa partículas. A
poupa branca são as céluals do sistema imune propriamente ditas e a polpa branca são as hemáceas.
A primeira linha de defesa do organismo é a barreira fisica, a pele. A segunda parte é composta pelo reconheicmento
desses patogenos pelos receptores da resposta imune inata e então começam a aconteder os mecanismos de
eliminação do patógeno. O terceiro passo é a celula dentritica capturar esse patogeno e migrar via circulação
linfática para o linfonodo e lá ativará os linfócitos que se tornam ativos e migram de volta para o local de infecção
onde irá ajudar as outras células da resposta imune inata a eliminar esse patógeno.
MECANISMOS DE DEFESA!!! Barreiras físicas e quimicas da imunidade inata: epitélios, peptídeos atimicrobianos.
Todas as barreiras físicas apresentam uma barreira mecanica, quimica e microbiológica.
PELE: a proteção mecânica da pele são as células epiteliais e também secretam alumas proteínas e pepptideos que
são importante na defesa, por exemplo: ácidos graxos, beta defensinas catelicidinas que tem a acação
antimicrobiana na pele.
INTESTINO: possui baixo pH, então a maioria dos patógenos não sobrevive a esse ambiente tão ácido. E as células
intestinais também secretam vários antimicrobianos e tem os movimentos peristalticos que acaba dificultando o
estabelecimento de colonias no nosso trato intestinal, por exemplo a diarreia ele faz esses movimentos para jogar
pra fora.
PULMÕES: o epitelio pulmonar é todo revestido plelas células ciliadas e o movimento ciliar acontece no sentido de
tentar joga rpra fora o que é indesejado mas acabou entrando pela respiração.
OLHOS, NARIZ, BOCA: a lágrima e a saliva apresentam lisozima que tem atividade antimicrobiana.
todos esses mecanismos são de defesa para evitar o estabelecimento de infecções.
Assim que os receptores são ativados pela licação ligante-receptor(primeiro passo), o segundo passo do processo de
ativação é o recrutamento de uma proteína chamada “molécula/proteína adaptadora”, que é importante para dar
continuidade na sinalização desse receptor. O terceiro passo dessa via é a ativação de fatores de trancrição, pois a
proteína adaptadorea é importante por que é ela quem vai no núcleo e ativa a trancrição do gene de resposta
imune.
TODO RECEPTOR DA RESPOSTA IMUNE INATA QUE RECONHECE COMPONENTES DE PATÓGENOS(PAMPs) SÃO
CHAMADOS DE: RECEPTOR DE RECONHECIMENTO PADRÃO (PRR).
Um exemplo claro é o LPS (lipopolisacarídeo) as bactérias gram-negativas o expressam e não podem deixar de
expressar (está associado a sua parede) é essencial para a vida da bactéria mas noss istema imune o reconhece
muito fácil.
OS RECEPTORES DA
IMUNIDADE INATA
CONSEGUEM
RECONHECER
DIFERENTES
CLASSES DE
PATÓGENOS.
DEFERENTE DA
RESPOSTA IMUNE
ADAPTATIVA, SEUS
RECEPTORES
DISTINGUEM
COMPONENTES
ESPECÍFICOS DE
CADA PATÓGENO
ESPECÍFICO.
Receptores de reconhecimento
padrão: Toll-like receptors ou
receptores do tipo Toll (TLRs).
\/
Extracelular: regiões com repetições ricas em leucina (chamados domínios LRR) flanqueadas por motivos de cisteína.
Importantes no reconhecimento do ligante. (para fora ca célula ou dentro da vesícula endossomal.
Os motivos de cisteína formam o domínio de ancoramento. Ancora o receptor da superfície da membrana.
Intracelular: domínios TIR (Toll/IL-1 receptor). Importante na sinalização. É nesse domínio que a proteína
adaptadora irá se ligar para ativar o receptor.
Quando patógenos se liga nesse receptor e é reconhecido, acontece então o recrutamento das proteínas
adaptadoras, que ativa o fator de transcrição que vai migrar para o núcleo e vai ativar os genes responsáveis pela
resposta imune. Os dois fatores de transcrição principais (únicos ativados durante a sinalização dos TLRs) são NFKB e
IRFs.
Moléculas adaptadoras: MyD88: sinaliza e ativa o fator de transcrição NF- B e IRFs TRIF: além de NF- B, ativa o fator
de transcrição IRF3.
Fatores de transcrição: NF-kB: ativa genes de citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e moléculas microbicidas IRF3:
ativa genes de interferon tipo I (imunidade antiviral).
• Ativação de fagocitose;
• Secreção de peptídeos antimicrobianos;
• Secreção de citocinas e quimiocinas
(inflamação);
• Proteínas anti-virais;
• Produção de ROS(radical livre);
• Expressão de moléculas de adesão;
Expressos por células epiteliais de mucosas e fagócitos; NOD2 é altamente expresso em células de Paneth no
intestino
NOD1: reconhece ácido diaminopimélico (DAP) derivado de peptidoglicano de bactérias gram-negativas
NOD2: reconhece muramil-dipeptídeo (MDP) derivado de peptidoglicanas de bactérias gram-positivas e negativas.
RECEPTORES NLRP
\/
Quando a bactéria entra no citoplasma celular o receptor NLRP vai reconhecer a presença desse
patógenos e irá ser ativado (se associam entre si e forma oligometros que são chamados de
inflamassomas) e o NLRP ativado ativa a proteína chamada caspase-1 que faz a clivagem da pró-IL1β
para a IL1β ativa.
Produção da pró-IL1β: Assim que a bactéria entra ela pode ativar receptores de TLRs na superfície
celular e assim que ela ativa os TLR a célula recebe o sinal para produzia a pró-IL1β.
PARA SECRETAR A IL1β ATIVA PRECISA-SE DE DOIS SINAIS DE ATIVAÇÃO ACONTECENDO AO MESMO
TEMPO, UM DELES VEM DOS RECEPTORES DO TIPO TOLL DA SUPERFÍCIE CELULAR E O OUTRO VEM
DOS NLRs QUE VÃO CLIVAR A PRÓ NA SUA FORMA ATIVA POR MEIO DA CASPASE-1.
A IL1β é uma citocina, sua função é recrutar outras células do sistema imune para promover a
proteção do organismo.
COMO O NEUTROFILO
MATA?
Os mecanismos acima são bons para bactérias, fungos, parasitas, protozoários... Mas os vírus acabam ativando
alguns receptores especializados que levam ao fator de transcrição IRF(responsávis por induzir uma resposta imune
antiviral). Ao serem ativados esses IRFs migram para o núcleo e comandam a produção dos interferons (citocinas),
são dois tipos básicos: o alfa e o beta, o gama não atua na imunidade antiviral. Como esse interferon atua
protegendo a célula contra infeções virais? A célula quando começa a secretar o interferon tipo 1 (antiviral alfa ou
beta) e ele pode atuar nas células vizinhas ainda não infectadas, as deixando “protegida contra o vírus”.
IMUNIDADE INATA(FUNÇÕES):
Ativar a inflamação
Uma outra célula da imunidade inata: Celulas NATURAL KILLER(NK): é um linfócito que atua imediatamente. Sua
principal função é detectar células tumorais ou infectadas por vírus e elimina-las induzindo a apoptose.
AS TRÊS PRINCIPAIS CITOCINAS PRÓ INFLAMATÓRIAS DO SISTEMA IMUNE : TNF(ALFA) , IL-1 E IL-6(interleucinas).
EFEITO LOCAL /\
Mas sistemicamente as citocinas atuam no hipotálamo (cérebro) induzindo a febre. E a febre ajuda a combater o
agente infeccioso. Ao aumentar a temperatura dificulta a biologia dos patógenos, pois possuem uma temperatura
ótima para sobreviver.
Podem atuar também no fígado induzindo a produção das proteínas de fase aguda que caem na circulação que
ajudam a combater a infecção.
Além de poderem atuar estimulando a produção de mais células do sistema imune pela medula óssea.
O choque séptico é Infecção sistêmica (patógeno cai na corrente sanguínea e deixa todos os tecidos
doentes) com bactérias gram-positivas (produtoras de ácido lipoteitóico ou LTA) ou gram-negativas
(produtoras de LPS), causam a chamada “tempestade” de citocinas. Ocorre a produção exacerbada das
citocinas.
Citocinas ou interleucinas IL : proteínas secretadas com estrutura e funções diversificadas com a função de
coordenar as atividades de células do sistema imune (IL-1; IL-2; IL-3... IL-33; TNF ou interferons). Possui ação
autócrina, parácrina e endócrina.
Quimiocinas: citocinas que regulam a migração de células do sistema imune(leucócitos do sangue para os tecidos).
Especializadas em promoverem o recrutamento celular. Sub-divididas em 4 famílias com base no número e posição
dos resíduos de cisteína. [redundância: diferentes citocinas podem atuar em uma célula produzindo o mesmo efeito
e pleiotropismo: uma citocina pode ter diferentes efeitos em células diferentes].
Receptores de quimiocinas: todos os receptores das quimiocinas são os receptores acoplados a proteína G. TODAS
AS QUIMIOCINAS SINAIZAM VIA RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G estes estão ligadas diretamente com o
citoesqueleto celular. Por exemplo: assim que uma célula reconhecer uma quimiocina X vai sofrer conformações no
citoesqueleto que é responsável pela movimentação celular, esse é um mecanismo de migração celular pois ajuda a
célula a ir para o sítio da infeção.