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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA APLICADA – POSLA


LINHA 2: MULTILINGUAGEM, COGNIÇÃO E INTERAÇÃO
DISCIPLINA: APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM

O ESTUDO LINGUÍSTICO A PARTIR DA COGNIÇÃO E DO USO

Jessé de Sousa Mourão

A linguagem humana pode ser estudada de diversas perspectivas, uma vez


que serve como interface entre o ser humano e suas múltiplas interações, com ele
mesmo e com o mundo exterior. Dentre esses pontos de vistas, o da cognição tem
se mostrado extremante útil no estudo da linguagem, pois se percebeu que esta não
tem mais um caráter unicamente idealizado e descontextualizado do ser e de seu
ambiente, mas é profundamente influenciada pelos processos biológicos e mentais e
pelo uso.

A Linguística Cognitiva

Como ciência, a Linguística Cognitiva tem origens nos anos de 1970 a partir
de estudos e propostas teóricas de diversos pesquisadores como Filmore (1975),
Lakoff (1987), Lakoff e Johnson (1980), e Rosch (1975). O que faz dela um divisor
de águas nos estudos da linguagem é que ela se contrapõe aos estudos linguísticos
clássicos, vigentes até então. Estes eram fortemente marcados por uma visão
filosófica clássica e objetivista da língua, onde se buscava a verdade das coisas, ou
significados inerentes aos elementos da realidade. Assim, pouca, ou nenhuma,
importância era dada ao indivíduo e suas capacidades interacionais, criativas e
produtivas. Nessa nova proposta, todos esses elementos são levados em conta e
incorporados ao estudo da língua, e tanto o indivíduo quanto seu mundo, e sua
capacidade de fazer trocas com esse mundo, são igualmente relevantes para se
conseguir uma compreensão mais clara do que é língua e do que é o ser humano.


Trabalho apresentado à disciplina “Aprendizagem e Desenvolvimento de Linguagem”, no Programa
de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (Mestrado), da Universidade Estadual do Ceará.
Com uma definição bem sucinta, podemos dizer que a Linguística Cognitiva é
uma ciência que se ocupa da investigação das relações entre a linguagem humana,
a mente e as experiências socio-físicas (EVANS, BERGEN, ZINKEN, 2007). Embora
sejam contemplados fatores internos e externos do indivíduo, parte-se de uma ideia
de que para se compreender como a língua se realiza numa dimensão concreta das
experiências humanas é preciso também entender como ela se forma na mente e no
aparato cognitivo do ser.

Nessa perspectiva, diversas teorias foram desenvolvidas, na tentativa de


propor quadros e modelos teóricos que representem cognitivamente às experiências
humanas associadas à linguagem. Como exemplo dessas propostas podemos citar
a Semântica de Frames (frame semantics), de Fillmore (1982); a teoria dos Modelos
Cognitivos Idealizados de Lakoff (1987), com os estudos da Metonímia e Metáfora
Conceitual de Lakoff e Jonhson (1980); a Gramática Cognitiva de Langacker (1987,

1991) e a teoria dos Espaços Mentais de Fauconnier (1994). O ponto em comum


entre todas elas é o fato de buscarem uma teorização de como os humanos
transformam as experiências, consigo mesmo e com o mundo exterior, em
linguagem. Isto é, como entendemos o mundo. Para exemplificar alguns resultados
já encontrados, peguemos os estudos dos Modelos Cognitivos, propostos por Lakoff.

Modelos Cognitivos Idealizados e a Metáfora Conceitual

A teoria dos Modelos Cognitivos Idealizados (MCI) foi desenvolvida por


Lakoff e encontra-se registrada no livro Women, Fire and Dangerous Things (1987).
De modo sucinto, ela compreende modelos cognitivos como “estruturas complexas,
de caráter gestáltico, que organizam nosso conhecimento geral do mundo, em
domínios físicos e abstratos, tal como o experienciamos biosocio-culturalmente”
(FELTES, 1992, p. 54).

Lakoff explica que cada MCI é um todo complexo estruturado, um gestalt, que
utiliza quatro princípios estruturantes: o proposicional, os esquemas de imagens, os
mapeamentos metonímicos e os mapeamentos metafóricos. Além disso cada MCI
estrutura um espaço mental, como é proposto por Fauconier (1994).

Para exemplificar sua teoria Lakoff utiliza o exemplo (emprestado de Filmore)


dos dias da semana, demonstrando como é possível compreender a noção de um
dia da semana, como terça-feira (tuesday, no original). Ele argumenta que o
conceito de terça-feira só pode ser definido apenas com relação a um modelo
idealizado, que inclui o ciclo natural definido pelo movimento do sol, criando a noção
de o final de um dia e o início do outro; e de outro ciclo, de sete dias, que constitui a
semana. Em um modelo idealizado, a semana é um todo formado por sete partes
organizadas em uma sequência linear, em que cada parte é chamada de dia, e a
terceira de terça-feira. Daí ele conclui dizendo que o nosso modelo de semana é
idealizado. Uma semana de sete dias, não é algo que existe objetivamente na
natureza. É uma estrutura criada por nós. É tanto que há culturas que podem
elaborar um modelo idealizado para a semana totalmente diferente desse.

Convém acrescentar que esses modelos se estruturam a partir de uma


seleção de estímulos como crenças, valores, objetivos bio-sócio-culturais etc. Estes
servem de orientação para o raciocínio e o agir do indivíduo. Além disso, os MCIs
são idealizados pois: (a) nem sempre eles se ajustarão ao mundo com perfeição e
(b) possibilitarão maneiras contraditórias de entender um mesmo domínio da
experiência (Rizzatti, 2001).

Mas o que possibilita a estruturação desses MCIs é a capacidade humana


cognitiva de criativamente fazer analogias e sobrepor domínios conceituais, como é
posto pela Teoria da Metáfora Conceitual, proposta por Lakoff e Johnson. Essa
teoria está descrita na obra Metaphors we live by (1980) e traz enormes
contribuições para o estudo da língua e da cognição humana. Nesse ponto, a
metáfora começa a ser vista não mais como mero recurso retórico-linguístico,
desvios de linguagem, ou elementos embelezadores do discurso poético; mas como
propriedade genuína da língua, presentes nos discursos mais corriqueiros. O achado
de Lakoff e Johnson foi que a metáfora não é apenas linguística, no sentido de que
ela não se origina nas organizações léxico-gramaticais concretas; mas é,
primariamente, conceitual, no sentido de que ela se forma no pensamento humano.
Como os autores afirmam, os processos do pensamento humano são amplamente
metafóricos. E assim, as expressões linguísticas metafóricas só são possíveis
porque há metáforas no sistema conceitual de uma pessoa (LAKOFF; JOHNSON,
1980).
Nessa visão, são feitos mapeamentos entre os elementos de dois doimínios
(domínio-fonte para domínio-alvo), a partir dos quais é possível compreender um
determinado conceito em termos de outro. Em um nível mais profundo, esse
mapeamento metafórico, é possível através da apreensão de metáforas conceituais
primárias, convencionadas socioculturalmente e fortemente enraizadas na mente do
indivíduo.

Lakoff e Johnson, logo no início de sua obra, exemplificam como nós


estruturamos nossas experiências por meio de conceitos. Assim grande parte do
que falamos e pensamos, reflete a forma como conceitualizamos essas
experiências. E uma das formas com que fazemos isso é através de metáforas.
Como exemplo, eles citam a metáfora conceitual DISCUSSÃO É GUERRA
(ARGUMENT IS WAR). A partir dessa construção conceitual conseguimos elaborar
cognitivamente as noções do termo discussão a partir das noções de guerra. Alguns
elementos do domínio guerra são mapeados para o domínio discussão, e então
conseguimos realizar linguisticamente/textualmente, expressões como:

Suas alegações são indefensáveis.


Ele atacou cada ponto fraco do meu argumento.
Eu destruí o argumento dele.
Nunca venço uma discussão com ele.1

Como se vê, essas propostas de compreensão da língua partem de uma


abordagem semântica em que os significados são formados primariamente na
mente, e então “concretizados” na expressão linguística. É esse o principal ponto de
oposição às visões tradicionalistas; pois nestas, as expressões linguísticas eram
vistas como primárias e autônomas, daí a supervalorização da forma e das
estruturas gramaticais.

É interessante observar, no entanto, que uma abordagem cognitiva da língua


não pode negar a importância das formas, do léxico e da gramática, pois são esses
que expressam os significados. Como explica Silva (2004), a focalização na
conceitualização e em outras bases cognitivas da linguagem não implica a exclusão
nem a secundarização dos fatores interacionais, sociais e culturais, não implica uma

1
Tradução minha dos exemplos de Lakoff e Johnson (1980, p. 5).
perspectiva descontextualizada da estrutura linguística. Pelo contrário, as estruturas
léxico-gramaticais da língua não devem ser entendidas como autônomas, mas como
reflexo da organização conceitual geral, dos princípios de categorização e
mecanismos de processamento (Gibbs, 2006).

Nessa perspectiva penso que os MCIs e as Metáforas Conceituais, entre


outras representações cognitivas, enquanto objetos de estudo e teorização, são
melhor percebidos e apreendidos com base na expressão linguística. Infelizmente,
as tecnologias atuais ainda não permitem uma análise detalhada das conexões
neurais que ocorrem durante o processamento de um significado. Mas ainda
contamos com o texto, e suas múltiplas manifestações, como matéria de
investigação e estudo. O texto é manipulável, visível e pode muito bem nos conduzir
a uma melhor compreensão de como nossa mente produz linguagem e significados.
Mas é claro, não falo do texto per si, em que são esquecidos os processos
biológicos e cognitivos, as relações interacionais socioculturais e os contextos de
uso; em detrimento de estruturas fixas, engendradas, dotadas de significados
completos. Refiro-me a uma abordagem de estudo da língua que sempre leva em
conta o uso que se dela. Como afirma Langacker (1986, p.1),

semantic structures are characterized relative to cognitive domains,


and derive their value by construing the content of these domains in a
specific fashion. Grammar is not a distinct level of linguistic
representation, but reduces instead to the structuring and
symbolization of conceptual content.

Nessa visão a linguagem não é entendida com um conjunto de formas e um


conjunto de significados, separados e dicotômicos, mas como um conjunto em que
formas e significados são tão ligados e inseparáveis que um não existe sem o outro,
e ambos se influenciam mutuamente. Assim, um estudo cognitivo da língua precisa
levar em conta a língua em seus contextos reais de uso.

A frequência de uso

É por isso que os estudos com corpora podem ser muito úteis na análise
linguística. Um corpus reúne os principais usos que uma comunidade faz de sua
língua. Assim se há um padrão bastante recorrente em um determinado tipo de
texto, em um determinado contexto, ele pode sinalizar para o modo como os
membros daquela comunidade realizam cognitivamente suas escolhas linguísticas e
estruturam suas experiências.

O estudo dos MCIs podem ter mais força e visibilidade se forem baseados
também em uma abordagem pragmática. A teorização que se faz dos
processamentos linguísticos é necessária, mas essa teorização não precisa estar
alheia ou separada de evidências empíricas e usos reais da língua.

Quando falamos em uso, outro termo que vem junto é frequência. Quando
utilizamos a língua há elementos que são mais visíveis, que se repetem, se
sobressaem e se sobrepõe a outros. Os que ocorrem com mais frequência, por
exemplo, são itens bastante significativos para a compreensão da construção
linguística. A repetição de tais elementos, obviamente, provoca efeitos de diversos
tipos na própria estruturação da língua e no processamento cognitivo. Como afirma
Bybee (2010, p.1), é esse uso repetitivo dos processos dinâmicos de instanciação
da língua que tem um impacto na representação cognitiva da língua, bem como em
suas manifestações.

Assim, uma forma de perceber os MCIs que uma determinada comunidade


linguística elabora, seria analisar os padrões léxico-gramaticais, bem como os
fonológicos, recorrentes nas falas e textos dos membros dessa comunidade; sendo
que o desafio, nesse caso, é analisar como se dá a relação entre as representações
cognitivas e as estruturas linguísticas que as expressam.

Quando um determinado padrão linguístico ocorre com muita frequência em


um determinado contexto comunicativo, esse padrão tende a se fortalecer, e
possivelmente ativar cognitivamente modelos de melhor exemplar ou protótipo (ver
Bybee, 2010). O aparato cognitivo constrói esses exemplares com o intuito de
facilitar o processo de compartilhamento e processamento da língua, uma vez que
um dos efeitos produzidos por esses protótipos, de acordo com Bybee (2010), é o de
que eles são mais fáceis de acessar. E isso torna os falantes de uma língua
capacitados a se comunicarem. A interação comunicativa entre indivíduos só é
possível porque há algo em comum que é compartilhado. Na linguagem humana,
esse algo em comum parece ser a união dialógica de pelo menos três fatores:
experiências bio-socioculturais em comum, que possibilitam a construção de
modelos cognitivos comuns; os quais são exteriorizados, percebidos e comunicados
por meio de expressões linguísticas compartilhadas.

Mas o interessante é que tais fatores não se dão em um movimento causal


unidirecional, mas bidirecional, em que um afeta e é afetado pelo outro; ou até
multidirecional, nos casos em que um elemento do complexo linguístico pode afetar
diversos outros. Assim, uma experiência humana pode gerar um MCI, da mesma
forma que um MCI pode influenciar nossa experiência e percepção de mundo. Um
MCI pode condicionar uma expressão linguística, assim como o uso das expressões
e estruturas pode produzir e modificar MCIs e até alterar nossa experienciação com
o mundo. Daí a importância de se propor abordagens de análise linguística com
base no uso, pois é no uso que as representações cognitivas se deixam perceber e
é no uso que a língua adquire seu movimento.

Um exemplo dessa forte relação entre expressão linguística e representação


cognitiva, ou mesmo entre forma e significado, pode ser visto na estruturação que
fazemos da língua por meio de padrões e construções relativamente fixos. Grande
parte do processamento da língua não é feito através de um padrão palavra-por-
palavra. Em vez disso, agrupamos itens lexicais e formamos blocos de palavras.
Cada bloco tem uma representação semântica, resultante não da soma dos itens
constituintes, mas das funções e relações que estabelecem entre si. É o caso, por
exemplo, dos padrões que chamamos de chuncks, ou das expressões pré-
fabricadas. Como atesta Bybee (2007, p. 16) , “some counts show that more than
half of the word choices in a spoken or written discourse are determined by
membership in a prefab.” Ou seja, a forma como pensamos sobre nossas
experiências e as expressamos é fortemente determinada pela maneira como nossa
língua é estruturada.

No livro, Language, Usage and Cognition (2010), Bybee cita um experimento


que demonstra bem essa relação forma-significado. Nesse estudo, o pesquisador
Gurevich, entre outros, buscou analisar a capacidade humana de armazenar
expressões linguísticas, num experimento conhecido como verbatim recall
(recuperação de verbatim). Nos testes, os participantes foram submetidos a
audições de histórias, seguidas por questionários que buscaram verificar a retenção
de verbatim (expressões exatamente iguais às do texto). Com os resultados, os
pesquisadores observaram, diferente do que propunha as visões estruturalistas
tradicionais, que o falante não descarta totalmente as estruturas linguísticas, depois
de aprendidas, pois conseguem ser retomadas e relacionadas com os significados
apresentados. Isso reforça a ideia de que a associação entre representação
cognitiva e expressão linguística é muito forte e estreita. Apesar de os significados,
como comprovam os experimentos, serem mais facilmente armazenados, as
estruturas continuam intimamente ligadas ao processamento semântico. Penso que
esses significados só são acessados, ativados, armazenados e processados com
maior prontidão porque eles foram se estabelecendo, cognitiva e conceitualmente,
como entidades semânticas mais ou menos fixas, cuja “estabilidade” resultou da
repetição e uso constante de padrões linguísticos pelos falantes.

Assim, é perfeitamente plausível o estudo de representações cognitivas como


as Metáforas Conceituais e os MCIs com base na frequência de uso dos padrões
linguísticos. Um dos grandes proponentes da Linguística de Corpus no Brasil, Tony
Sardinha, defende essa proposta teórico-metodológica ao afirmar que

se a metáfora é um fenômeno cognitivo, o seu estudo representa uma


maneira de a Linguística de Corpus conseguir inferir o processamento
mental a partir das instâncias de uso. Isso viria como resposta parcial a uma
das grandes críticas à Lingüística de Corpus: a de que ela tem sido pouco
capaz de teorizar a respeito da linguagem em geral (SARDINHA, 2006,
p. 43).

Nesse caso, o benefício seria duplo: os modelos teóricos seriam reforçados e


comprovados pelas experiências empíricas, e as ciências linguísticas com bases
empíricas se abririam para teorizações.

Considerações Finais

Quando se fala em Linguística Cognitiva logo se pensa em teorias e


experimentos de aprendizagem e percepção. Isso não é estranho, visto que a
mente humana ainda continua sendo um órgão obscuro e de difícil acesso, restando
apenas proposições abstratas e manipulações comportamentais que reflitam de
alguma forma o funcionamento do cérebro. Apesar disso, o que já foi descoberto
sobre a linguagem humana a partir de abordagens cognitivas tem sido significante e
de grande ajuda para os estudos linguísticos. As propostas de modelos
representacionais do funcionamento da língua, como as teorias dos espaços
mentais, as teorias conceituais da metáfora, a semântica de frames, as gramáticas
cognitivas, entre outras, mostram como a linguagem não é algo dissociado da
experiência biológica humana. Ainda há muita coisa a ser compreendida, mas não
podemos esquecer a importância da língua em seus contextos e usos, pois os
significados que construímos são produzidos no cérebro e no uso. Isto é, um afeta e
é afetado pelo outro, um não existe sem o outro.

Referências

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