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CAXIAS DO SUL
2017
CALEBE PEDROSO HORBACH
CAXIAS DO SUL
2017
À meus Mestres.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
2 OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 3
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................. 3
3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 4
3.1 ORÇAMENTO DE OBRAS ................................................................................ 4
3.2 TIPOS DE LICITAÇÃO ...................................................................................... 6
3.3 MODALIDADES DE LICITAÇÃO ....................................................................... 6
3.4 ORÇAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS .............................................................. 7
3.4.1 PARETO ........................................................................................................... 8
3.4.2 SICRO ............................................................................................................... 8
3.4.3 SINAPI ............................................................................................................ 12
3.4.4 Orçamento Desonerado / Não Desonerado................................................. 15
3.4.5 Custos Indiretos ............................................................................................ 17
3.4.6 BDI .................................................................................................................. 18
3.4.7 Processo de Orçamentação de Obras ......................................................... 21
2 OBJETIVO GERAL
3 REFERENCIAL TEÓRICO
No estudo dos preços em uma obra, cada serviço contém uma composição
que representa a soma de diversos fatores.
A documentação básica é composta por um orçamento padrão, utilizado
como base na licitação e um cronograma físico-financeiro para estimar os meses
de execução da obra.
Por vezes podemos adaptar os preços que queremos orçar quando não
encontramos um código tabelado que seja totalmente compatível com a finalidade
da ação. Podemos montar diversos serviços com os insumos e composições
disponíveis.
O aspecto mais importante na análise destes itens são os elementos que o
projetista tem a descrever, calculando os materiais, com precisão no aferimento.
Quanto melhor for o detalhamento e o alcance do projetista, melhor será a
execução da obra. Desde o projeto arquitetônico, projeto estrutural, projeto elétrico,
projeto hidrossanitário para obras residenciais unifamiliares ou multifamiliares,
projetos de pavimentação, de topografia, terraplanagem e drenagem e projetos de
sinalização e prevenção contra incêndio. É importante que todos os documentos
tenham compatibilidade para evitar o desperdício de tempo, dinheiro e mão-de-
obra.
6
3.4.1 PARETO
3.4.2 SICRO
3.4.3 SINAPI
De certa forma, as tabelas evitam que haja um sobrepreço dos custos reais
da obra. Por isso entende-se que o SINAPI fornece um teto máximo de preço, não
sendo aceitos preços unitários que excedam os padrões das tabelas referenciais.
Na prática, quando os preços excedem os valores previstos no SINAPI,
exige-se uma justificativa técnica para o mesmo. Em alguns serviços que não são
encontrados nos referenciais, ou que não se adequam à finalidade, podem ser
apresentadas cotações de preço de mercado. As cotações são apresentadas em
forma de orçamento por no mínimo três empresas diferentes, utilizando-se em geral
a média, moda ou mediana dos preços para definir-se um preço unitário.
No processo de definição dos coeficientes das composições do SINAPI são
registrados fatores que impactam na produtividade do serviço e consumo de
materiais. Por exemplo, o serviço de alvenaria de vedação de blocos cerâmicos é
influenciado pela dimensão dos blocos, área líquida da parede, existência ou não de
vãos na alvenaria (portas e janelas) e preparo da argamassa (mecânico ou manual).
Desta forma é possível definir 32 diferentes variações do mesmo tipo de serviço,
conforme mostra a Figura 5:
Fonte: SINAPI
14
Fonte: SINAPI
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ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALA COM PROF. ATÉ 1,5 M Preço M3 C Preço Final
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS, CAÇAMBA 0,80 M3,
COMP 5631 PESO OPERACIONAL 17 T, POTENCIA BRUTA 111 HP R$ 125,76 CHP 0,06 R$ 7,55
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS, CAÇAMBA 0,80 M3,
COMP 5632 PESO OPERACIONAL 17 T, POTENCIA BRUTA 111 HP R$ 52,55 CHI 0,045 R$ 2,36
Fonte: Autor
Fonte: Granatum
3.4.6 BDI
Fonte: SINAPI
Fonte: SINAPI
Aplicação de gesso desempenado em paredes Utilizar a área de parede efetivamente executada. Todos os vãos devem ser descontados.
Utilizar o volume teoricamente necessário para concretagem das lajes da parte da edificação a
Concretagem de lajes de edificações
ser executada.
Volume de corte geométrico, definido em projeto, para vala com profundidade de 0 a 1,5 m,
largura de 1,5 a 2,5 m, em solo de 1ª categoria, executada em vias urbanas;
Vias urbanas são as ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares abertos à circulação pública,
Escavação mecânica de valas com profundidade de
situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao
0 a 1,5 metros, em vias urbanas
longo de sua extensão.
A geometria da vala deve atender aos fatores definidos pela norma NBR 12266/92.
Utilizar a área de revestimento efetivamente executada. Todos os vãos deverão ser descontados
(portas, janelas).
Massa Única
Todos os requadros necessários foram inclusos no serviço.
Utilizar a área de parede efetivamente executada. Todos os vãos deverão ser descontados
Pintura de parede
(portas, janelas).
Utilizar a área de revestimento efetivamente executada. Todos os vãos deverão ser descontados
(portas, janelas).
Revestimento cerâmico externo (fachada)
O esforço relativo ao revestimento dos requadros dos vãos foi contemplado nas produtividades
apresentadas, embora sua área não deva ser somada na quantificação do serviço.
Utilizar a área de revestimento cerâmico efetivamente executada. A área de projeção das
Revestimento cerâmico em pisos
paredes e todos os vazios na laje devem ser descontados.
Fonte: SINAPI
4 ESTUDO DE CASO
4.1 EMPRESA
Fonte: Autor
Fonte: SEPLAN
Fonte: Autor
Fonte: STE
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
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Fonte: STE
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CONCRETO USINADO BOMBEAVEL, CLASSE DE RESISTENCIA C25, COM BRITA 0 E 1, SLUMP = 100
INSUMO 1527 M3 1,05
+/- 20 MM, INCLUI SERVICO DE BOMBEAMENTO (NBR 8953)
INSUMO 10485 VIBRADOR DE IMERSAO C/ MOTOR ELETRICO 2HP MONOFASICO QUALQUER DIAM C/ MANGOTE H 0,3
Fonte: STE
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Fonte: STE
Fonte: STE
aferida de aço. Se caso o houvesse, este valor em peso deveria ser suprimido da
quantidade orçada.
Em relação às cotações de mercado na época, deveriam ter sido
apresentadas no mínimo três cotações de mercado para os itens, o que não ocorreu
em diversos itens e que abre margem para grandes disparidades no custo unitário.
Foi verificado que na grande maioria dos itens, o preço utilizado foi inferior
ao teto máximo estipulado pelas tabelas do SINAPI e SICRO.
As Figuras 25, 26 e 27 mostram detalhes das juntas do viaduto, que foram
orçadas por meio de cotações de mercado.
Fonte: STE
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Fonte: STE
Fonte: STE
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
45
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 BIBLIOGRAFIA