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MAIO 1999 NBR 8417


Sistemas de ramais prediais de água -
Tubos de polietileno PE - Requisitos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto NBR 8417:1997


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:111.06 - Comissão de Estudo de Tubos de Polietileno PE 5 para
Ligações Prediais de Água
NBR 8417 - Water service - Polyethylene PE pipes - Requirements
Descriptors: Polyethylene pipe. Water service
Copyright © 1999, Esta Norma substitui a NBR 8417:1984
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.06.1999
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tubo de polietileno. Ramal predial 15 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para tubos de
2 Referências normativas polietileno PE, unidos por juntas mecânicas ou por ele-
3 Definições trofusão, destinados à execução de ramais prediais de
4 Requisitos água, dentro das seguintes condições:
5 Recebimento
6 Marcação a) máxima pressão de operação de 1 MPa, para os
7 Estocagem, manuseio e transporte tubos fabricados com composto PE 80, a 30oC,
ANEXO variável em função da temperatura e conforme o ane-
A Condições de operação xo A;

Prefácio b) máxima pressão de operação de 1,2 MPa, para


os tubos fabricados com composto PE 100, a 30oC,
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é variável em função da temperatura e conforme o ane-
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- xo A.
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Esta Norma se aplica aos tubos de diâmetro externo no-
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo minal de DE 20 e DE 32 fornecidos em bobinas.
(CE), formadas por representantes dos setores envol-
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e Os tubos de polietileno PE são fabricados para serem
neutros (universidades, laboratórios e outros). utilizados na execução de ligações prediais de água
conforme condições de operação descritas no anexo A.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os Os compostos de polietileno PE utilizados para a fabri-
associados da ABNT e demais interessados. cação dos tubos de polietileno para ramais prediais de-
vem atender à classificação PE 80 ou PE 100.
Os conceitos modificadores em relação à edição anterior
desta Norma (NBR 8417:1984) dizem respeito à quali- 2 Referências normativas
ficação e controle sobre a matéria-prima, verificação siste-
mática periódica e permanente da qualidade e introdu- As normas relacionadas a seguir contêm disposições
ção do conceito de desempenho. que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo. no momento desta publicação. Como toda norma está
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2 NBR 8417:1999

sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam 3 Definições


acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
de se usarem as edições mais recentes das normas Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas definições:
em vigor em um dado momento.
3.1 composto de polietileno PE: Material fabricado com
NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi- polímero base de polietileno contendo os aditivos e o
mentos na inspeção por atributos - Procedimento pigmento necessários à fabricação de tubos de po-
lietileno.
NBR 8415:1999 - Sistemas de ramais prediais de
água - Tubos de polietileno PE - Verificação da resis- 3.2 diâmetro externo médio (dem): Razão entre o perí-
tência à pressão hidrostática interna metro externo do tubo, em milímetros, pelo número 3,142
arredondado para o 0,1 mm mais próximo.
NBR 9023:1985 - Termoplásticos - Determinação
do índice de fluidez - Método de ensaio 3.3 diâmetro externo nominal (DE): Simples número que
serve para classificar, em dimensões, os elementos de
NBR 9058:1999 - Sistemas de ramais prediais de tubulações (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que
água - Tubos de polietileno PE - Determinação do corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do
teor de negro-de-fumo tubo em milímetros, não devendo ser objeto de medição,
nem ser utilizado para fins de cálculo.
NBR 10924:1999 - Sistemas de ramais prediais de
água - Tubos de polietileno PE - Verificação da disper- 3.4 espessura mínima de parede (e): Menor espessura
são de pigmentos no perímetro em uma seção qualquer do tubo.
NBR 11931:1992 - Método padrão de teste para den-
3.5 ramal predial: Trecho de tubulação compreendido
sidade de plásticos pela técnica de gradiente de den-
entre o ponto de derivação da rede de distribuição de
sidade
água e o hidrômetro ou limitador de vazão do prédio.
NBR 14299:1999 - Sistemas de ramais prediais de
3.6 master batch: Concentrado destinado a ser mistu-
água - Tubos de polietileno PE - Verificação da
rado à resina base pelo fabricante de composto fabricado
estabilidade dimensional
com resina base de polietileno e pigmento para obter-se
NBR 14300:1999 - Sistemas de ramais prediais de composto na cor desejada pelo fabricante dos tubos.
água - Tubos, conexões e composto de polietileno
3.7 máxima pressão de operação (MPO): Máxima pres-
PE - Determinação do tempo de oxidação induzida
são que a ligação predial deve suportar em serviço con-
NBR 14301:1999 - Sistemas de ramais prediais de tínuo conduzindo água, na temperatura de até 40oC.
água - Tubos de polietileno PE - Determinação das
dimensões 3.8 ovalização do tubo: Diferença entre os valores máxi-
mo e mínimo do diâmetro externo do tubo.
NBR 14302:1999 - Sistemas de ramais prediais de
água - Tubos de polietileno PE - Determinação da 3.9 pressão hidrostática interna: Pressão radial apli-
retração circunferencial cada por um fluido ao longo de toda a parede do tubo.

NBR 14303:1999 - Sistemas de ramais prediais de 3.10 pressão nominal (PN): Máxima pressão de água
água - Tubos de polietileno PE - Verificação da re- que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser
sistência ao esmagamento submetidas em serviço contínuo, nas condições de tem-
peratura de operação de até 30oC.
NBR 14304:1999 - Sistemas de ramais prediais de
água - Tubos de polietileno PE - Determinação da 3.11 resina base de polietileno PE: Material fabricado
densidade por deslocamento com polímero base de polietileno contendo os aditivos,
exceto o pigmento de cor, necessários à fabricação de
DIN/ISO 1133:1991 - Plastics - Determination of the tubos de polietileno.
melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume flow-
rate (MVR) of thermoplastics 3.12 ruptura dúctil: Ruptura que ocorre no período de
tempo correspondente à inclinação suave da curva de
ISO 1183:1987 - Plastics - Method for determining regressão, anteriormente à sua mudança de direção, como
the density and relative density of non-celular plastics pode ser observado na figura 1.

ISO DIS 12162:1995 - Thermoplastics materials for NOTA - A ruptura dúctil se caracteriza por grandes elongações.
pipes and fittings for pressure applications pipes -
Classification and designation - overall service 3.13 ruptura frágil: Ruptura que ocorre no período de
(design coefficient) tempo correspondente à parte inclinada da curva de re-
gressão, após mudança de direção, como pode ser obser-
ISO TR 9080:1992 - Thermoplastics pipes for the vado na figura 1.
transport of fluids - Standard extrapolation method
for the long term resistance to constant internal NOTA - A ruptura frágil se caracteriza por pequenas fissuras,
pressure sem que ocorra escoamento do material.
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NBR 8417:1999 3

Figura 1 - Curva de regressão tensão x tempo

3.14 tensão circunferencial (s): Tensão tangencial pre- O composto deve ser adequado à fabricação de tubos
sente ao longo de toda a parede do tubo, decorrente da destinados ao transporte de água potável, não incorrendo
aplicação da pressão hidrostática interna. em qualquer alteração de características da água que
desabone sua utilização.
3.15 tubo de polietileno PE: Tubo fabricado com composto
de polietileno PE. Todo composto deve ser homogêneo, livre de excesso
de umidade e isento de impurezas.
3.16 lote de fabricação: Produção, sem interrupção, em
um regime de até 168 h, de tubos de mesmo diâmetro Não é permitido o uso de material regranulado.
que tenham as mesmas características, produzidos na
mesma máquina, com um mesmo lote de composto. Quando usados sob condições para as quais foram di-
mensionados, os compostos de polietileno PE em contato
NOTA - Qualquer não conformidade nos ensaios ou processo com água potável não podem constituir efeitos tóxicos,
produtivo é motivo suficiente para mudança de designação do não podem propiciar desenvolvimento de microorga-
lote.
nismos, nem transmitir gosto, odor ou opacidade à água.
4 Requisitos
Os compostos de polietileno PE devem atender à classi-
ficação PE 80 ou PE 100.
4.1 Resina base de polietileno PE
4.2.1 Cor do composto de polietileno PE
4.1.1 Densidade

A densidade da resina base de polietileno PE deve ser O composto deve ser de cor preta, pigmentado com negro-
superior a 0,930 g/cm3 na temperatura de 23oC. de-fumo disperso homogênea e adequadamente, e que
contemple as seguintes características:
O ensaio deve ser realizado conforme NBR 11931, ou
NBR 14304, ou ISO 1183. a) conteúdo de negro-de-fumo na massa de
(2,5 ± 0,5)%;
4.2 Composto
b) tamanho médio das partículas de negro-de-fumo
Os tubos devem ser produzidos por processo de extrusão, ≤ 25 ηm.
com composto de polietileno PE, conforme 4.2.1 a 4.2.7,
contendo somente os aditivos (tais como, antioxidantes, 4.2.2 Dispersão de pigmentos
estabilizantes à ultravioleta e pigmentos) necessários
para atender as exigências desta Norma e uso do tubo, O composto e o tubo devem ser submetidos aos ensaios
incluindo processabilidade e soldabilidade. de dispersão de pigmentos para que comprovem uma
dispersão satisfatória, quando comparados com os
O master batch e os aditivos devem estar total e adequa- padrões de dispersão, conforme a NBR 10924.
damente dispersos na massa do tubo.
4.2.3 Teor de negro-de-fumo
O master batch e o sistema de aditivação devem mini-
mizar a mudança de cor e alteração das propriedades O composto e o tubo devem ser submetidos aos ensaios
dos tubos durante sua exposição às intempéries, no ma- de determinação do teor de negro-de-fumo para com-
nuseio e estocagem de obra e após longos períodos en- provar a quantidade deste em sua massa, conforme a
terrados. NBR 9058.
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4 NBR 8417:1999

4.2.4 Estabilidade térmica 4.2.6 Densidade

4.2.6.1 A tolerância do valor da densidade do composto,


A estabilidade térmica do composto, medida através do
do lote recebido, em relação ao valor nominal especi-
ensaio de determinação do tempo de oxidação indutiva
ficado pelo fabricante, deve ser de ± 0,003 g/cm3.
(OIT), conforme a NBR 14300, deve ser de no mínimo
20 min, quando ensaiado a 200oC.
4.2.6.2 O ensaio deve ser realizado conforme a
NBR 11931 ou NBR 14304 ou ISO 1183.
Quando o ensaio for realizado em tubos, a amostra deve
ser extraída da superfície interna do tubo. 4.2.7 Classificação e designação do composto de polietileno
PE
4.2.5 Índice de fluidez (MFI)
Os compostos devem ser classificados como PE 80 ou
PE 100, conforme ISO DIS 12162, ou seja, com sua tensão
4.2.5.1 O valor medido do índice de fluidez do composto circunferencial a 50 anos na temperatura de 20 oC
de polietileno PE deve ser inferior ou igual a (MRS - minimum required strength), definida pelo “Método
1,3 g/10 min, quando determinado à temperatura de de Extrapolação Padrão (SEM) ISO TR 9080”, através da
190oC e peso de 50 N. determinação da sua tensão hidrostática de longa dura-
ção (LTHS), com limite inferior de confiança (LCL) de
4.2.5.2 O valor do índice de fluidez de cada lote de com- 97,5% como segue:
posto de polietileno PE deve ser especificado pelo
fabricante, e sua tolerância em relação ao valor nominal PE 80: MRS = 8 MPa, quando 8,0 ≤ LTHS < 10 MPa
deve ser a especificada na tabela 1.
PE 100: MRS = 10 MPa, quando LTHS ≥ 10 MPa
Tabela 1 - Variação do índice de fluidez do composto Em função do comportamento da curva de regressão os
em relação ao valor nominal compostos são ainda classificados como de tipo A ou B,
através do critério indicado na figura 2.
Valor nominal do índice de fluidez Tolerância
g/10 min % A classificação e o tipo do composto devem ser dados e
demonstrados pelo fabricante do composto.
MFI ≤ 0,5 25
4.3 Tubos
0,5 < MFI ≤ 1,3 20
Os tubos devem ser fabricados com composto de polie-
tileno PE, por processo de extrusão tal que assegure a
4.2.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme NBR 9023 obtenção de um produto que satisfaça as exigências desta
ou DIN/ISO 1133. Norma.

Análise pela
ISO TR 9080

Para temperaturas Para temperaturas


até 30oC até 40oC

NÃO TIPO A NÃO

O ponto de inflexão da curva O ponto de inflexão da curva


ocorre antes de 2 anos ocorre antes de 1 ano
no ensaio a 60oC TIPO B no ensaio a 80oC
SIM SIM

1)
Equivalente aproximadamente à pressão dada em megapascal (MPa) multiplicada por 10.
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4.3.1 Classificação e designação de tubos de polietileno PE 4.3.2.1 Ovalização

Os tubos são designados pelo diâmetro externo nominal Deve ser medida em uma mesma seção de tubo, a uma
(DE) e pela pressão nominal (PN). distância de 1 m da sua extremidade, arredondada para
o décimo de milímetro mais próximo.
O número relativo à pressão nominal (PN) corresponde
à máxima pressão de operação (MPO), expressa em bar1) , Os tubos devem ter medidas suas deformações residuais
a 30oC, para uma vida útil de 50 anos conduzindo água. 24 h após a fabricação, sendo que nesse período eles
devem permanecer enrolados.
As relações entre o diâmetro do tubo e sua espessura
estabelecem as seguintes designações: Os tubos não devem apresentar ovalização acima dos
DE = DI + 2e valores indicados na tabela 3.

A ovalização de tubos bobinados deve ainda ser medida


DI = DE - 2e
no ensaio de retração circunferencial, conforme 4.3.7,
Dm = DE - e = DI + e não devendo apresentar valores superiores aos indi-
cados na tabela 4.
DIm = DE + 0,5 x TDE - 2 x (e + 0,5 x Te)
4.3.2.2 Perpendicularidade das extremidades dos tubos
onde:
As extremidades dos tubos devem ser cortadas perpen-
DE é o diâmetro externo; dicularmente e sem rebarbas, com ferramentas espe-
cíficas.
DI é o diâmetro interno;
Admite-se desvio de perpendicularidade das extremi-
e é a espessura da parede;
dades dos tubos, conforme a tabela 5.
Dm é o diâmetro médio;
A perpendicularidade deve ser medida conforme a
DIm é o diâmetro interno médio; NBR 14301.

TDE é a tolerância admitida para o diâmetro externo. 4.3.2.3 Comprimento dos tubos

O peso médio dos tubos é calculado com a espessura Os tubos devem ser fornecidos com comprimentos múl-
média (e + 0,5 x Te) e o diâmetro externo nominal (DE) tiplos de 500+1 m.
considerando-se a densidade do composto de
O comprimento dos tubos deve ser considerado à tem-
0,950 g/cm3, arredondado para três casas decimais.
peratura de 20oC.
4.3.2 Dimensões e tolerâncias
4.3.2.4 Fator de correção do comprimento dos tubos
Os tubos, objeto desta Norma, devem ser fabricados nas
dimensões constantes na tabela 2 . Para temperaturas diferentes de 20oC, utilizar o fator de
correção da tabela 6.

Tabela 2 - Diâmetro externo médio e espessura de parede de tubo de polietileno PE


Dimensões em milímetros

Diâmetro Diâmetro Tolerância Espessura de Tolerância da


externo nominal externo médio diâmetro externo parede espessura de parede
(DE) (dem) (TDE) (e) (Te)

20 20,0 + 0,3 2,3 + 0,4

32 32,0 + 0,3 3,0 + 0,4

Tabela 3 - Ovalização máxima de tubos bobinados Tabela 4 - Ovalização máxima de tubos bobinados
medida no ensaio de retração
circunferencial
Dimensões em milímetros Dimensões em milímetros
Diâmetro externo nominal Ovalização máxima Diâmetro externo nominal Ovalização máxima
(DE) (DE)

20 1,0 20 1,0

32 1,6 32 1,3
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6 NBR 8417:1999

Tabela 5 - Desvio máximo de perpendicularidade das extremidades dos tubos

Diâmetro externo nominal Desvio máximo de


(DE) perpendicularidade

20 1,0

32 1,0

Tabela 6 - Fator de correção do comprimento do tubo em função da temperatura

Temperatura
o
C 0 10 20 30 40 50 60

Fator 1,004 1,002 1 0,998 0,996 0,994 0,992

4.3.2.5 Acondicionamento e dimensões de bobinas de 4.3.3 Densidade


tubos
A densidade do tubo deve ser superior ou igual a
Adotar os seguintes procedimentos: 0,938 g/cm3 a 23oC.

A densidade do tubo não deve diferir de ± 0,003 g/cm3 da


a) as bobinas devem ser amarradas com fita plástica,
média das densidades dos tubos de um lote de fabri-
de maneira a evitar que se desmontem durante o
cação, sem interrupção, em um período de 168 h.
transporte;
O corpo-de-prova deve ser extraído da parede do tubo e
b) as bobinas devem ter seu comprimento marcado a densidade deve ser medida conforme a NBR 11931 ou
em suas extremidades; NBR 14304 ou ISO 1183.

c) os diâmetros internos mínimos das bobinas devem 4.3.4 Índice de fluidez


obedecer ao especificado na tabela 7, desde que o
Para o índice de fluidez do tubo admite-se uma tolerância
tubo bobinado não apresente ovalização superior à
de ± 25% do medido no composto ou na resina base de
especificada em 4.3.2.1;
polietileno PE.
d) as demais dimensões das bobinas devem constar O corpo-de-prova deve ser extraído da parede do tubo e
nas especificações do fabricante de tubos, o índice de fluidez deve ser medido conforme a
admitindo-se tolerância máxima de ± 5%; NBR 9023 ou DIN/ISO 1133.

e) os tubos devem ser fornecidos com suas extre- 4.3.5 Resistência à pressão hidrostática
midades fechadas por dispositivos que os protejam
4.3.5.1 Resistência à pressão hidrostática interna de curta
contra a entrada de corpos estranhos, durante o
duração a 20oC
transporte, o armazenamento e o manuseio em obra.
Os tubos devem resistir no mínimo a 100 h, na tem-
Tabela 7 - Diâmetro interno mínimo de bobinas de tubos peratura de (20 ± 2)oC, quando submetidos à pressão hi-
de polietileno PE drostática (P) calculada pela equação abaixo, com os
valores de tensão circunferencial apresentados na tabe-
Dimensões em milímetros la 8 e os valores de diâmetro externo médio (dem) e
espessura mínima (e) do corpo-de-prova conforme a
Diâmetro externo nominal Diâmetro interno NBR 8415:
(DE) mínimo da bobina
2x σ xe
P=
dem - e
20 600
onde:
32 700 P é a resistência à pressão hidrostática, em mega-
pascals;
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e é a espessura mínima da parede do corpo-de- No caso de ocorrer ruptura dúctil, antes de 165 h, deve
prova, em milímetros; ser escolhida na tabela 10 uma nova relação tempo x
tensão para a tensão imediatamente inferior e deve ser
dem é o diâmetro externo médio, em milímetros; realizado um novo ensaio com a nova tensão durante o
período correspondente, conforme a NBR 8415.
σ é a tensão circunferencial do ensaio, em mega-
pascals.
4.3.5.3 Resistência à pressão hidrostática interna de longa
4.3.5.2 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 80oC
duração a 80oC

Os tubos devem resistir no mínimo a 165 h, na tem- Os tubos devem resistir no mínimo a 1 000 h, na tem-
peratura de (80 ± 1)oC, quando submetidos à pressão hi- peratura de (80 ± 1)oC, quando submetidos à pressão
drostática (P) calculada pela fórmula de 4.3.5.1, com os hidrostática (P) calculada pela equação de 4.3.5.1, com
valores de tensão circunferencial apresentados na tabe- os valores de tensão circunferencial apresentados na
la 9 e os valores de diâmetro externo médio (dem) e es- tabela 11 e os valores de diâmetro externo médio (dem)
pessura mínima (e ) do corpo-de-prova, conforme a e espessura mínima (e) do corpo-de-prova conforme a
NBR 8415. NBR 8415.

Tabela 8 - Valores de tensão circunferencial para Tabela 9 - Valores de tensão circunferencial para
ensaio de pressão hidrostática interna de ensaio hidrostática interna de curta duração
curta duração a 20 oC a 80oC

Composto Tensão circunferencial Composto Tensão circunferencial


MPa MPa

PE 80 9,0 PE 80 4,6

PE 100 12,4 PE 100 5,5

Tabela 10 - Valores de tensão circunferencial x tempo para o ensaio de resistência


à pressão hidrostática interna de curta duração a 80°C

PE 80 PE 100

Tensão Tempo Tensão Tempo


MPa h MPa h

4,6 165 5,5 165

4,5 219 5,4 233

4,4 293 5,3 332

4,3 394 5,2 476

4,2 533 5,1 688

4,1 727 5,0 1000

4,0 1 000 - -

Tabela 11 - Valores de tensão circunferencial para


ensaio de pressão hidrostática interna
de longa duração a 80 C

Composto Tensão circunferencial


MPa

PE 80 4,0

PE 100 5,0
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8 NBR 8417:1999

4.3.6 Estabilidade dimensional 5.2 Verificação dos requisitos da qualidade

Os tubos devem apresentar variação longitudinal inferior O fabricante e o comprador devem estabelecer, em
ou igual a 3%, quando submetidos à temperatura de comum acordo, a forma como será feita a verificação dos
(110 ± 2)oC, conforme a NBR 14299. requisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ou
verificação do programa da qualidade de acordo com
4.3.7 Retração circunferencial 5.2.1 ou através de inspeção de recebimento conforme
previsto em 5.2.2.
Os tubos devem ter medidos a ovalização e o diâmetro
externo médio (dem) a uma distância de 1,0 vez a 1,1 vez 5.2.1 Auditoria ou verificação do programa de qualidade
o diâmetro externo da extremidade do tubo conforme a
NBR 14302.
5.2.1.1 O fabricante de tubos de polietileno PE deve colocar
à disposição do comprador ou do representante da en-
A ovalização e a média das medições dos diâmetros ex-
tidade neutra, seja ele auditor de qualidade ou inspetor,
ternos médios devem estar dentro das tolerâncias de-
os documentos do seu programa de qualidade, cuja exi-
finidas em 4.3.2.
bição foi objeto de acordo prévio.
4.3.8 Resistência ao esmagamento
5.2.1.2 O comprador, ou o seu representante, devem ve-
rificar o programa de qualidade do fabricante e seus re-
Após serem submetidos ao esmagamento, conforme a
NBR 14303, os tubos devem resistir ao ensaio de resis- cursos técnicos para a fabricação dos produtos com os
tência à pressão interna de curta duração a 80oC con- requisitos de qualidade estabelecidos nesta Norma, ma-
forme 4.3.5.2. nifestando-se formalmente sobre a sua aprovação ou re-
jeição, conforme o caso.
4.3.9 Aspectos visuais
5.2.1.3 O comprador, ou seu representante, deve efetuar
4.3.9.1 As superfícies dos tubos devem apresentar-se com auditorias periódicas que permitam assegurar que o fa-
cor e aspecto uniforme e ser isentas de corpos estranhos, bricante de tubos de polietileno PE cumpre com os pro-
bolhas, fraturas do fundido, rachaduras ou outros defeitos cedimentos estabelecidos em 5.2.1.4, 5.2.2.2.3 e 5.2.2.2.4.
visuais que indiquem descontinuidade do composto
e/ou do processo de extrusão que comprometa o desem- 5.2.1.4 O fabricante deve ter metodologia documentada
penho do tubo. estabelecendo no mínimo a organização e os procedi-
mentos no que diz respeito a:
4.3.9.2 Os tubos não devem apresentar ranhuras, marcas
ou danos superficiais externos com profundidades que a) garantia de desempenho dos compostos e resinas
ultrapassem 10% de sua espessura.
de polietileno PE empregados na fabricação dos tu-
bos;
5 Recebimento
b) garantia de um processamento adequado dos
5.1 Responsabilidades
compostos;

5.1.1 Responsabilidade do fabricante


c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias-
primas;
É responsabilidade do fabricante planejar, estabelecer,
implementar e manter atualizado um programa de
qualidade que envolva os fornecedores de matérias-pri- d) controle de equipamentos de inspeção, controle,
mas e componentes, capaz de assegurar que os tubos medição e ensaios;
de polietileno PE que produz estão de acordo com esta
Norma e satisfazem às expectativas dos usuários finais. e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;

5.1.2 Responsabilidade dos fornecedores de matérias- f) disposição final dos produtos não conformes;
primas e componentes

g) marcação e rastreabilidade;
É responsabilidade dos fornecedores de matérias-primas
e componentes manter a homogeneidade e uniformidade
de seus produtos, nos lotes mínimos que fornece, asse- h) armazenamento, manuseio, embalagem e expe-
gurando a sua qualidade dição do produto final;

5.1.3 Responsabilidade do usuário i) registro dos requisitos da qualidade.

É responsabilidade do usuário aplicar os tubos de polie- 5.2.1.5 O comprador, ou seu representante, deve verificar
tileno PE de acordo com as recomendações estabele- se o fabricante tem condições de produzir tubos de polie-
cidas nesta Norma. tileno PE conforme os requisitos desta Norma.
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5.2.1.6 Dependendo de acordo prévio, essa verificação 5.2.2.1.5 Todos os fornecimentos devem ser divididos,
pode ser feita pelo comprador ou através de uma entidade pelo fabricante, em lotes de mesmo diâmetro externo
neutra, conforme 5.2.2.1, sendo necessário seguir as nominal (DE) e pressão nominal (PN) e cujas quantidades
etapas abaixo: devem estar de acordo com as tabelas 16 e 17.

a) deve ser verificado o Programa de Qualidade do 5.2.2.1.6 De cada lote formado devem ser retiradas as
fabricante; amostras de forma representativa, sendo a escolha por
parte do inspetor aleatória e não intencional.
b) devem ser realizadas verificações periódicas, ou
nos lotes requeridos, a fim de assegurar que o fa- 5.2.2.1.7 Para lotes em bobinas, as amostras são formadas
bricante mantém o seu programa da qualidade e por bobinas de tubos.
que os produtos estão de acordo com esta Norma.
5.2.2.1.8 De cada bobina que compõe a amostra devem
5.2.2 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeção ser retirados os corpos-de-prova na quantidade corres-
de recebimento pondente aos ensaios previstos.

5.2.2.1 Procedimento 5.2.2.1.9 A inspeção de lotes com tamanho inferior a


26 unidades (barras ou bobinas) deve ser objeto de
5.2.2.1.1 A inspeção de recebimento deve ser feita em acordo prévio entre comprador e fabricante.
fábrica; entretanto, por acordo prévio entre comprador e
fabricante, pode ser realizada em outro local. 5.2.2.2 Ensaios de recebimento

5.2.2.1.2 O comprador deve ser avisado com uma ante- 5.2.2.2.1 Ensaios para verificação do composto de
cedência mínima de dez dias da data na qual deve ter polietileno PE
início a inspeção de recebimento.
O fabricante do composto de polietileno PE deve
5.2.2.1.3 Caso o comprador, ou seu representante, não apresentar comprovação da tensão circunferencial
compareça na data estipulada para acompanhar os (50 anos), obtida pelo método de extrapolação ISO TR
ensaios de recebimento e não apresente justificativa para 9080, classificando-o como PE 80, ou como PE 100, do
esse fato, o fabricante deve proceder à realização dos tipo A ou B, e efetuar os ensaios indicados na tabela 12,
ensaios de recebimento previstos nesta Norma e tomar de tal forma que todas amostras atendam aos seus
providências para a entrega do produto com o corres- requisitos.
pondente relatório de inspeção emitido pelo controle de
qualidade da fábrica. 5.2.2.2.2 Ensaio durante a fabricação do composto de
polietileno PE
5.2.2.1.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante
deve colocar à disposição do comprador os equipamentos Durante a fabricação, o composto de polietileno PE deve
e pessoal especializado para a execução dos ensaios ser submetido aos ensaios e atender aos requisitos indi-
de recebimento. cados na tabela 13.

Tabela 12 - Ensaios para verificação do composto de polietileno PE

Propriedades Número de Requisitos Método de ensaio


amostras

Estabilidade térmica 3 ≥ 20 min, NBR 14300


conforme 4.2.4

Resistência à pressão 1 com 3 corpos-de- ≥ 165 h,


de curta duração a 80oC de-prova conforme 4.3.5.2 NBR 8415

Resistência à pressão 1 com 3 corpos-de- ≥ 1 000 h,


de longa duração a 80oC de-prova conforme 4.3.5.3

≥ 0,930 g/cm3 e tolerância NBR 14304


Densidade da resina 1 em relação ao nominal NBR 11931
base ± 0,003 g/cm3, conforme 4.1.1 ou ISO 1183

≤ 1,3 g/10 min e tolerância NBR 9023


Índice de fluidez do 1 de cada lote em relação ao ou
composto nominal conforme DIN/ISO 1133
especificado em 4.2.5

Dispersão de pigmentos 1 Conforme 4.2.2 NBR 10924

Teor de negro-de-fumo (2,5 ± 0,50)%, NBR 9058


de compostos pretos 1 conforme 4.2.1 e 4.2.3
NOTAS
1 Deve-se escolher aleatoriamente um lote de composto para a realização dos ensaios.
2 Os ensaios para qualificação do composto devem ser realizados anualmente.
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10 NBR 8417:1999

5.2.2.2.3 Ensaio para verificação pelo fabricante de tubos 5.2.2.2.4 Ensaio durante a fabricação de tubos de polietileno
de polietileno PE PE

O fabricante de tubos de polietileno PE deve manter os


Para verificação pelo fabricante dos tubos de polietileno certificados de cada lote de composto, ou de resina base,
PE, devem ser aplicados os ensaios e atendidos os de polietileno PE e de master batch utilizados na fabri-
requisitos indicados na tabela 14. cação e executar os ensaios indicados na tabela 15.

Tabela 13 - Ensaios e requisitos do composto de polietileno PE durante a fabricação

Propriedades Número de Requisitos Periodicidade Método de ensaio


amostras

Resistência à
pressão de curta 1 com 3 corpos- ≥ 165 h, conforme Um ensaio por lote de
duração a 80oC de-prova 4.3.5.2 fabricação

Ensaiar um lote
por campanha, NBR 8415
Resistência à admitindo-se a
pressão de longa 1 com 3 corpos- ≥ 1 000 h, conforme liberação provisória
duração a 80oC de-prova 4.3.5.3 da campanha se
aprovado no ensaio
de curta duração a
80oC, conforme
4.3.5.2

≤ 1,3 g/10 min e Mínimo de três


tolerância de cada ensaios NBR 9023
Índice de fluidez - lote em relação ao uniformemente ou
nominal conforme distribuídos durante DIN/SO 1133
especificado em a fabricação do
4.2.5 lote

Mínimo de três
ensaios
Satisfazer a uniformemente NBR 14304
tolerância de distribuídos por lote ou
Densidade do - ± 0,003 g/cm3 em durante a NBR 11931
composto relação ao fabricação da ou
especificado, resina base e ISO 1183
conforme 4.2.6 mínimo de um
ensaio do composto
por lote

Dispersão de - Conforme 4.2.2 Mínimo de um ensaio NBR 10924


pigmentos por lote

Teor de negro-de- (2,5 ± 0,50)%,


fumo de compostos - conforme 4.2.1 e Mínimo de um ensaio NBR 9058
pretos 4.2.3 por lote

NOTAS

1 Lote é a quantidade de material devidamente identificado, homogeneizado através de um processo que garanta a uniformidade das
propriedades deste.
2 Qualquer descontinuidade após a homogeneização determina a mudança do lote e respectiva identificação.
3 A quantidade máxima do lote é de 200 t.
4 A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios permite que o fabricante adote o plano de inspeção de seu programa
qualidade.
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Tabela 14 - Ensaios e requisitos de verificação pelo fabricante de tubos de polietileno PE

Propriedades Número de Requisitos Método de ensaio


amostras

Dimensões 3 Respeitar os valores apresentados em NBR 14301


4.3.2

Estabilidade dimensional 3 Variação dimensional ≤ 3%, conforme NBR 14299


4.3.6

Respeitar os valores de dimensões


Retração circunferencial 3 após serem submetidos à NBR 14302
temperatura de 80oC, conforme 4.3.7

Estabilidade térmica 3 ≥ 20 min, conforme 4.2.4 NBR 14300

Resistência à pressão 3 com 1


hidrostática de curta corpo-de- ≥ 100 h, conforme 4.3.5.1
duração a 20oC prova cada

Resistência à pressão 3 com 1


de curta duração a 80oC corpo-de- ≥ 165 h, conforme 4.3.5.2 NBR 8415
prova cada

Resistência à pressão 3 com 1


de longa duração a 80oC corpo-de- ≥ 1 000 h, conforme 4.3.5.3
prova cada

Após ser submetido ao esmagamento,


Resistência ao 1 o tubo deve resistir ao ensaio de pressão NBR 14303 e
esmagamento de curta duração a 80oC por 165 h, NBR 8415
conforme 4.3.8

≥ 0,938 g/cm3 e satisfazer a NBR 14304 ou


Densidade do tubo 3 tolerância de ± 0,003 g/cm3 definida NBR 11931 ou
em 4.3.3 ISO 1183

Índice de fluidez do tubo 3 Satisfazer a tolerância de ± 25% NBR 9023 ou


definida em 4.3.4 DIN/ISO 1133

Dispersão de pigmentos 3 Conforme 4.2.2 NBR 10924

NOTAS

1 Os tubos utilizados nestes ensaios devem ser escolhidos de maneira aleatória, utilizando-se um tubo de cada diâmetro.
2 O número de amostras refere-se a cada diâmetro ensaiado.
3 Os ensaios de verificação pelo fabricante de tubos devem ser realizados anualmente.
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12 NBR 8417:1999

Tabela 15 - Ensaios e requisitos de tubos de polietileno PE durante a fabricação

Propriedades Número de Requisitos Periodicidade Método de ensaio


amostras

Dimensões (espessura 1 Respeitar os valores


supervisionada)1) apresentados em 2 h/DE/máquina
4.3.2
NBR 14301
Dimensões (espessura 1 Respeitar os valores
não supervisionada)2) apresentados em 1 h/DE/máquina
4.3.2

Resistência à pressão 1 com 3 Um ensaio no início da


hidrostática de curta corpos-de- ≥ 100 h, conforme fabricação e depois
duração a 20oC prova 4.3.5.1 semanal por
DE/máquina

Resistência à pressão 1 com 3 Um ensaio no início da


de curta duração a 80oC corpos-de- ≥ 165 h, conforme fabricação e depois NBR 8415
prova 4.3.5.2 semanal por
DE/máquina

Resistência à pressão de 1 com 3 A cada seis meses


longa duração a 80oC corpos-de- ≥ 1 000 h, conforme por composto/máquina
prova 4.3.5.3

Estabilidade dimensional 1 Variação Um ensaio diário por


dimensional ≤ 3%, DE/máquina, NBR 14299
conforme 4.3.6 alternando turnos

Respeitar os valores
de dimensões após Um ensaio diário por
Retração circunferencial 1 serem submetidos à DE/máquina, NBR 14302
temperatura de alternando turnos
80oC, conforme
4.3.7

≥ 0,938 g/cm3 e NBR 14304 ou


Densidade 1 satisfazer a Um ensaio diário por NBR 11931 ou
tolerância de DE/máquina, DIN/ISO 1183
± 0,003 g/cm3 alternando turnos
definida em 4.3.3

Satisfazer a Um ensaio no início da NBR 9023 ou


Índice de fluidez 1 tolerância de ± 25% fabricação e depois ISO 1133
definida em 4.3.4 semanal por
DE/máquina

Um ensaio diário por


Dispersão de pigmentos 1 Conforme 4.2.2 DE/máquina, NBR 10924
alternando turnos

1)
As linhas de produção, com equipamentos de supervisão contínua de dimensões, podem produzir unidades de bobinas que ultra-
passem 2 h de produção; todavia, após o corte deve-se proceder às medições das dimensões nas extremidades conforme a
NBR 14301, e verificar os resultados com os valores lidos através dos equipamentos de supervisão para comprovar sua aferição.

2)
As linhas de produção que não possuem equipamento de supervisão contínua de dimensões podem produzir unidades de bobinas
que ultrapassem 1 h de produção; todavia, após o corte deve-se proceder às medições das dimensões nas extremidades, na me-
tade do comprimento e aproximadamente a cada 20 m a partir deste último ponto em direção às extremidades do tubo conforme a
NBR14301.
Cópia não autorizada

NBR 8417:1999 13

5.2.2.3 Tamanho do lote de inspeção Para bobinas de comprimentos superiores a 100 m, a es-
pessura deve ser medida em ambas as extremidades,
Quantidade de um mesmo tubo fabricada em um intervalo na metade do comprimento e aproximadamente a cada
de produção de no mínimo 6 h a um máximo de 168 h 20 m a partir deste último ponto em direção às extremi-
contínuas, limitada a 500 bobinas ou 50 000 m, preva- dades do tubo.
lecendo o que ocorrer primeiro. 5.2.2.5 Amostragem para ensaios destrutivos

5.2.2.4 Amostragem para exame dimensional e visual Os tubos de polietileno PE aprovados nos exames
dimensional e visual devem ser submetidos aos ensaios
de índice de fluidez conforme 4.3.4, resistência à pressão
De cada lote são separadas amostras para exame di-
interna de curta duração a 20oC conforme 4.3.5.1,
mensional (diâmetro externo médio, diâmetro da bobina
resistência à pressão interna de curta duração a 80oC
espessura, perpendicularidade, ovalização e compri-
conforme 4.3.5.2, estabilidade dimensional conforme
mento) conforme 4.3.2 e NBR 14301, para exame da
marcação conforme seção 7, e exame visual conforme 4.3.6, retração circunferencial conforme 4.3.7 e dispersão
4.3.9, com a amostragem estabelecida na tabe- de pigmentos conforme 4.2.2, e com a amostragem
la 16. estabelecida na tabela 17.

Tabela 16 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional e visual


(NBR 5426 - Nível III - NQA 4,0 % )

Tamanho da amostra Número de bobinas defeituosas


Tamanho do lote
(bobinas) Primeira amostragem Segunda amostragem
Primeira Segunda
amostragem amostragem Ac1 Re1 Ac1 Re1

26 a 90 8 8 0 2 1 2

91 a 150 13 13 0 3 3 4

151 a 280 20 20 1 4 4 5

281 a 500 32 32 2 5 6 7

Tabela 17 - Plano de amostragem para os ensaios destrutivos

Número de bobinas defeituosas


Tamanho do lote Tamanho da amostra
(bobinas) Ac1 Re1

26 a 150 3 0 1

151 a 500 8 1 2

5.2.2.6 Fornecimento de resultados de ensaios do fabricante f) quantidade do lote de produção, em metros, e bo-
binas;
Para cada lote de produção, o fabricante deve fornecer
g) quantidade do lote fornecido ao comprador, em
um relatório de resultados de ensaios contendo no mí-
metros, e bobinas;
nimo o seguinte:
h) declaração de que o lote fornecido ao comprador
a) diâmetro externo nominal (DE) do tubo; atende às especificações desta Norma.

5.2.2.7 Aceitação e rejeição


b) pressão nominal (PN);
Na inspeção de recebimento, a aceitação ou a rejeição
c) código de produção; dos lotes inspecionados deve ser conforme 5.2.2.7.1 a
5.2.2.7.8, aplicadas para cada tipo de exame e ensaio
previstos em 5.2.2.2.4 e 5.2.2.2.5.
d) data de início da fabricação do lote;
Se uma bobina apresentar mais de um defeito, para fins
e) identificação do composto de polietileno PE uti- de aceitação e rejeição, deve ser considerada como sen-
lizado; do uma unidade defeituosa.
Cópia não autorizada

14 NBR 8417:1999

5.2.2.7.1 Na amostragem simples, aplicada aos ensaios 6 Marcação


destrutivos, o lote é considerado aceito se o número de
amostras defeituosas (aquelas que contêm uma ou mais 6.1 Os tubos devem ser marcados de metro em metro de
não conformidades) for igual ou inferior ao número de forma indelével e visível, através de impressão a quente,
aceitação. tipo hot-stamping na cor azul, com no mínimo os seguintes
dizeres:
5.2.2.7.2 Ainda na amostragem simples, o lote é consi-
derado rejeitado se o número de amostras defeituosas a) nome ou marca de identificação do fabricante;
for igual ou superior ao número de rejeição.
b) identificação comercial do composto utilizado na
5.2.2.7.3 Na amostragem dupla, aplicada aos exames di- fabricação;
mensionais e visuais, se o número de unidades de-
feituosas encontrado na primeira amostragem for igual c) classificação e tipo do composto (PE 80 ou
ou menor do que o primeiro número de aceitação, o lote PE 100, e tipo A ou tipo B);
deve ser considerado aceito.
d) os dizeres “Ramal Predial de Água”;
5.2.2.7.4 Se o número de unidades defeituosas for igual
ou menor do que o primeiro número de rejeição, o lote e) diâmetro externo nominal (DE 20 ou DE 32);
deve ser rejeitado.
f) os dizeres “PN 1 MPa” ou “PN 1,2 MPa” conforme
5.2.2.7.5 Ainda na primeira amostragem, se o número en- o composto utilizado;
contrado for maior do que o primeiro número de aceitação
e menor do que o primeiro número de rejeição, uma se- g) código que permita rastrear a sua produção, tal
gunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de que contemple um indicador relativo ao mês e ano
amostragem deve ser retirada. da produção;

5.2.2.7.6 As quantidades de unidades defeituosas en- NOTA - Esse código deve permitir identificar a matéria-
contradas na primeira e na segunda amostragem devem prima, seu número de lote, quantitativos e parâmetros de
ser acumuladas. produção e resultados de ensaios de produção.

5.2.2.7.7 Se a quantidade acumulada de unidades de- h) número desta Norma.


feituosas for igual ou menor do que o segundo número
de aceitação, o lote deve ser aceito. 6.2 Tolera-se a ocorrência de um trecho de bobina sem a
marcação azul, desde que os dizeres resultem legíveis
5.2.2.7.8 Se a quantidade acumulada de unidades pelo baixo relevo decorrente do processo de impressão
defeituosas for igual ou maior do que o segundo número e que a falha não ultrapasse 1/3 de seu comprimento.
de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
6.3 É de responsabilidade do fabricante a declaração
5.2.2.8 Relatório de resultados da inspeção expressa na marcação, conforme 6.1, alínea d), inde-
pendentemente de eventuais ensaios realizados por ter-
Para cada lote de tubos de polietileno PE inspecionado, ceiros.
a entidade inspetora deve fornecer um relatório de re-
sultados de ensaios contendo no mínimo o seguinte: 7 Estocagem, manuseio e transporte
a) diâmetro externo nominal (DE); Devem ser observados os cuidados a seguir, a fim de
manter a integridade dos tubos durante a estocagem, o
b) pressão nominal (PN); manuseio e o transporte dos tubos:

c) código de rastreabilidade; a) evitar que os tubos fiquem expostos a fontes de


calor, como escapamentos de veículos e agentes
d) tamanho do lote inspecionado, em metros e químicos agressivos, tais como solventes;
número de bobinas;
b) amarrar e acondicionar adequadamente as
e) resultado dos ensaios de recebimento; cargas, para que não se soltem durante o transporte,
nunca prender ou carregar os tubos com cintas
f) resultados dos últimos ensaios de caracterização metálicas, ou cordas;
e de desempenho apresentados pelo fabricante;
c) preparar uma base de apoio adequada, isenta de
g) informação de que o lote atende ou não às espe- agentes agressivos, pontiagudos e cortantes.
cificações desta Norma.

/ANEXO A
Cópia não autorizada

NBR 8417:1999 15

Anexo A (normativo)
Condições de operação

A.1 Máxima pressão de operação em função da plicada por um fator de redução de pressão (Ft), função
temperatura da temperatura, cujos valores estão indicados na figu-
ra A.1 e tabela A.1.
Para temperaturas compreendidas entre 20oC e 40oC, a
máxima pressão de operação (MPO) deve ser con-
siderada como sendo a pressão nominal ( PN) multi- MPO = PN x Ft

Figura A.1 - Fatores de redução de pressão em função da temperatura e tipo do composto

Tabela A.1 - Fatores de redução de pressão para temperaturas entre 20°C e 40°C

Composto Temperatura
o
C

20 25 30 35 40
Tipo A/B
1,000 1,000 1,000 0,500 0,775

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