You are on page 1of 7

Criando Entidades Mágicas e

Construtos Astrais
ON JULHO 2,
2015 POR ARAUTOEM INTRODUÇÕES, OCULTISMO, RITUAIS/PRÁTI
CAS, SISTEMAS MAGICKOS

“20
Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu
no meio deles.

-Mateus 18, versículo 20″

Quem nunca brincou de “faz de conta” quando criança?Ou quem nunca teve
um amigo imaginário?
Quando crianças nossas mentes são mais abertas,e consequentemente nossa
imaginação mais fértil.
Com o passar do tempo,a confusão do “mundo adulto” e as ancoras da
“realidade” atam nossa mente. Nós perdemos grande parte de nossas
criatividades e capacidade de imaginação.

O Ato de criar uma entidade magica remete a nossos tempos de criança.


Criar um Servo Astral é como criar um amigo imaginário…. com garras. (ou
outra característica marcante variável com sua função).
A entidade criada é uma Forma-pensamento consciente de si mesma. É um
“elemental artificial”. Um fragmento da imaginação somada a Vontade de
seu criador,dotado de vida e consciência própria e encarregado de uma
função.
Esta entidade terá como meta de existência o cumprimento ou
desenvolvimento da tarefa designada. Desta forma,sua vida-útil se encerra
junto a tarefa e a entidade deve ser eliminada.
Manter uma entidade sem objetivo viva é algo realmente perigoso. Ao tomar
consciência da ausência de razões para existir ela tentará achar uma por si só
– normalmente vampirizar a energia que a criou,tornando a vida de seu
criador um Inferno.
Mas existem exceções. Tarefas sem fim,muito longas ou que possuam
variação,tal como proteger um local,ou drenar um alvo podem fazer com que
a entidade seja mantida por mais tempo,no entanto se recomenda q a “meia
vida” destas nunca ultrapasse 1 ano,ou menos. Por isso, a criação acidental
ou involuntária (que ocorre com frequência com o uso errôneo da mesa ouija
ou similares) se torna um problema em potencial.

Tipos de Construtos Astrais:

-Egrégoras:

Egrégoras são formas pensamento Coletivas. Quando mais de uma pessoa é


envolvida em sua criação,independente do método utilizado. Normalmente
são usadas por grupos ocultistas ou Covens para proteção. Quanto maior a
quantidade de pessoas envolvidas,mais poderosa a Egregora será.
Ela é uma manifestação da imaginação dos membros envolvidos,tendo uma
aparência definida por estes junto a sua função.
O grande problema de uma Egregora é quando ela é criada acidentalmente e
não possui meios de se controlar. E ela passa a afligir o grupo de todas as
formas possíveis,ressentida por sua criação acidental.
É impossível para o criador banir uma Egregora. Como parte de sua
mente,ele não tem para ONDE ser banido,voltando sempre a seu ponto de
origem.
A unica forma de destruí-la é da mesma forma q foi criada: O ato ou objeto
que simulou a criação da vida deve ser findada, simulando sua morte. E cada
membro deve “assassinar” a Egregora em sua mente,e passar a ignora-la de
todas as formas possíveis,como se ela houvesse de fato morrido. Desta
forma,sem a “atenção” necessária para alimenta-la e sem acontecimentos
atribuídos a ela para “alimenta-la” ela estará condenada a voltar para o
ponto de onde veio, ou seja a mente de seus criadores.

Como egrégoras famosas (E ainda vivas e ativas), temos o já citado aqui


Cthulhu, o Sol Negro, entre muitos outros.

-Servos Astrais/Tulpas:

São um tipo muito útil, e bem mais exclusivo de forma-pensamento. Gerados


por apenas uma pessoa,com uma finalidade, aparência, nome e sigilo pré
definidos. O termo “Tulpa” se originou no folclore tibetano e refere-se
exatamente a um ser criado pela força mental e de Vontade do praticante.
O Nome e o Sigilo/representação servem como forma de controlar a
entidade. Através deles você a alimenta com sua energia,chama quando
necessário e concede ordens. E também é a forma de Destruí-los antes que se
tornem demasiado inconvenientes.
Existem infinitas formas de se criar um serviçal Astral. Desde usando
elementos Naturais, sangue, “éter”, Luz, inúmeras variações de ritos,
entretanto todos combinam em um ponto:
O servo deve ser alimentado, dependendo da imaginação de seu Criador para
existir.

–Golem:
Originários do folclore judaico, são máquinas
de guerra formadas por elementos brutos (pedras, argila, barro, metal)
animados por magia. Dentro do ocultismo real, são variações das tulpas que
habitam dentro de estátuas ou objetos físicos. Usados normalmente para
proteção, por serem um tanto duradouros e eficientes. Segundo a lenda
judaica, ao se por o nome de uma pessoa na boca do Golem, este poderia
protegê-la ou destruí-la.

CRIANDO ENTIDADES

Vou explicar aqui uma rápida prática: Como criar seu próprio servo astral.
Usem com sabedoria, não me responsabilizo por nenhum erro.

1- Planejando:

O primeiro passo para criar um ser é pensa-lo antes. Meditação deve ser uma
Constante antes de se criar a entidade.
Deve-se pensar na situação que requer o uso do Servo, numa característica
marcante que o servo deva ter,de acordo com sua finalidade dentro do
possível problema. Anote sempre suas conclusões no seu grimório ou local
adequado.

Criado o “esqueleto” da entidade,comece a pensar sua forma.

Atacar um inimigo?garras e presas ou características que lembrem animais


ferozes. Ou talvez um guerreiro?
Defender uma localidade?Espinhos são ideais. Causar pesadelos?Uma
aparência grotesca e ameaçadora. Ajudar um parente doente? Uma que
passe a sensação de paz e luz. Questões financeiras?A cor dourada ou prata é
bem relvante. A sua imaginação é o limite,seja o mais criativo que puder
ser. Após pensar na forma final é altamente recomendável desenha-la para
torna-la mais tangível.
2- Nomeando:

Escolha um nome q tenha relação direta com a FUNÇÃO da entidade. Não


deixe fugir do objetivo final dela. Algo que lembre a ela – e a você – que ela
foi criada com um propósito de vida especificado. Não pronuncie este nome
em voz alta até o momento do Ritual de Criação. Sigile o nome,mas não
carregue o sigilo ainda. Energize-o somente na hora do rito, da maneira que
for mais adequada a seus métodos.

3- O Ritual – Dando vida a Entidade:

Tendo em mãos suas anotações resultantes da meditação, o sigilo da


entidade e uma Conjuração previamente escrita prepare o ambiente com
incensos que lhe agradem ou combinem com a entidade e velas de cores
especificas ao objetivo também. (ex: um servo para ajudar a aproximação a
uma pessoa poderia usar incenso de rosas e velas rosas, um servo para
assombrar velas negras e Incenso lunar e assim vai…)

Trace um Circulo mágico da forma que te agradar. Performe um Banimento


bom para limpar o ambiente de energias nocivas. Faça uma abertura ao rito,
enunciando ao Universo (ou a algum Deus com o qual trabalhe) sua intenção
e Vontade. Coloque o desenho do Servo sobre o altar junto ao sigilo. Leia a
conjuração previamente escrita, vibrando e visualizando conforme o
necessário. Imagine o servo como uma entidade real diante de você, saindo
do senho,se erguendo a seus olhos…

Carregue o sigilo da forma q bem entender, e logo depois passe ele


(levemente) sobre os 4 elementos (fumaça do Incenso, respingue gotas de
água, passe velozmente sobre o fogo, e em areia/terra/sal). Finalmente, de a
ele o elemento do espirito (sangue, saliva, sêmen…). Perceba sua energia em
seu corpo,concentre o máximo de energia possível em seu tórax, na área dos
pulmões… e então sopre o Ar com sua energia sobre o sigilo. Conceda vida a
ele através do Sopro.
Imagine-o diante de você nitidamente. Converse com ele,de a ele as
instruções sobre como,onde e com quem agir especificamente. Marque um
Objeto ou o próprio desenho com o Sigilo dele. Esta será a “casa” onde o
servo irá repousar quando não estiver cumprindo sua função. Mantenha uma
copia do sigilo com você para contacta-lo em emergências.

Encerre o ritual quando o servo se for para seu objetivo ou ir para seu local
de repouso. Faça outro banimento e desfaça o circulo. Agora lembre-se que
seu servidor deve sempre ser alimentado,todos os dias.

4- Alimentando:

Alimentar um servo astral é simples. Dirija-se ao local de repouso dele ou ao


sigilo que carrega consigo e o evoque.
Diante dele, visualize sua energia ser transferida para ele, deixe ele “sugar”
sua energia até se dar por satisfeito.
Outras formas de alimenta-lo é pingar sêmen,lágrimas ou sangue (fluidos
energéticos) sobre o sigilo/casa da entidade.

5-Entrando em Contato:

Bem simples. Pode ser feito de duas formas. Através de simples meditação
ou sonho convocando-o mentalmente através de seu nome e segurando seu
sigilo,ou através de perscrutação. O segundo método basta ter um espelho
negro, bola de cristal, copo de água,fumaça ou outro meio divinatório e
diante deste convocar sua entidade até q esta se manifeste. Então passe a ela
as ordens especificas de como atuar em determinada situação. Lembre-se
sempre de fazer um banimento antes E depois de contactar sua
entidade,visto que outras energias atuantes podem se fazer passar por ela.

6- Destruição:

Caso a entidade tenha cumprido sua missão,ou esteja ficando problemática,


lembre-se que tudo um dia tem um fim. É hora de destruí-la. Não cultive
criaturas sem utilidade,pode ser danoso.

O rito é bem simples. Crie todo ambiente ritualístico novamente, faça os


rituais de banimento e limpeza e abertura. Trace teu circulo. Tenha
preparado uma “desconjuração”,escrita previamente e deixando claro seu
intento de destruir aquilo que criou e possui direito de matar. Leia esta
conjuração visualizando bem cada linha. Ao final dela queime o sigilo da
entidade,visualize sua energia voltando para vc,totalmente drenando a
entidade.

Após isso,esqueça-a. Se possível não fale dela por muito tempo. Caso isso
seja inevitável, lembre-se sempre de trata-la como algo verdadeiramente
morto, como se um animal de estimação velho e cansado houvesse morrido.
Não torne a chama-la.
7 – Observação sobre os Golem:
Para criar um Golem,basta confeccionar uma figura de argila. As
características físicas devem ser lógicas, condizentes com a missão designada
a ele. É aconselhável desenhar um sigilo de controle em suas costas. Também
é bom durante a confecção da estatueta deixar um local para “alimentar” o
golem com sangue ou energia.
Ordens podem ser dadas através de inscrições em tiras de papel. Se a estátua
for destruída,o Golem é automaticamente morto.

Azi Dahaka;

escrito originalmente para a comunidade do orkut “Ars Arcana”.

Ba Nam I Âharman

You might also like