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16° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes Plásticas

Dinâmicas Epistemológicas em Artes Visuais – 24 a 28 de setembro de 2007 – Florianópolis

O Punctum na Fotografia: um percurso do olhar através da imagem

Marco Aurélio Damasceno


Artista/Pesquisador/Prof.Substituto
Escola de Belas Artes
Universidade Federal da Bahia
Resumo
Este artigo aborda a pesquisa em artes visuais, tendo a imagem e o conceito de
Roland Barthes Punctum como fio condutor. Trata-se de uma investigação de
imagens, fixas e em movimento, realizada na cidade de Igatu, situada na Chapada
Diamantina, Bahia. O momento que desencadeou o interesse por este assunto foi um
click, semelhante ao click da máquina fotográfica: um instante, um simples olhar a uma
fotografia, de autor desconhecido, sobre garimpeiros dessa cidade. O que Barthes
denomina de Punctum, norteia minha pesquisa e meu olhar na construção de poéticas
imagéticas, revisitando as histórias desses homens, que, diferentemente das Cidades
Invisíveis, de Ítalo Calvino, habitaram essa região, e deram seus nomes, masculinos,
ás suas ruas e ladeiras.
Palavras-Chave: Fotografia; Vídeo; Punctum, Igatu..

Abstract
The present article talks about a research on visual arts, the image and Roland
Barthes´s concept called Puctum. The investigation of images, photography and video,
done in the small village of Igatu, Chapada Diamantina, Bahia, first appeared through a
very instant, a moment as a clik of the camera, as I looked to a old, unknown ,
photograph of diamond diggers of that city. What Barthes names of Puctum, guide my
research and my look in the construction of an imagetic poetics, searching for the
histories of those men, that, unlike the Invisible Cities, of Ítalo Calvino, inhabited that
region, and gave their male names to its streets.
Keywords: Photography, video, Punctum, Igatu..

“Tudo o que pode ser imaginado pode ser sonhado, mas mesmo o mais
inesperado dos sonhos é um quebra-cabeça que esconde um desejo, ou
então o seu oposto, um medo. As cidades, como os sonhos, são
construídas por desejos e medos, ainda que o fio condutor de seu
discurso seja secreto, que as suas regras sejam absurdas, as suas
perspectivas enganosas, e que todas as coisas escondam uma outra
coisa.”
Ítalo Calvino

O Punctum na Fotografia a partir do conceito de Rolland Barthes fez com que


eu vislumbrasse um universo de possibilidades na investigação de imagens –
estáticas e em movimento – a partir do contexto de uma cidade de garimpeiros
inseridos no seu ambiente de trabalho, bem como à apropriação de objetos,
ferramentas e instrumentos, até hoje artesanalmente confeccionados e
utilizados no garimpo ainda existente neste lugar que se chama “Igatu” e
encontra-se na Capada Diamantina, na Bahia.

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POR QUE IGATU?


Igatu, palavra originária do tupi-guarani, significa água boa. É ainda um
distrito do município de Andaraí, antes denominado Xique-Xique (planta da
família do cactus-cereus gounellei). Fundada por garimpeiros de diamante, em
1840, Igatu viveu um século de apogeu, tornando-se, mais tarde, uma vila
fantasma, com ruínas que se constituem em verdadeiro sítio arqueológico.
Situada na Serra do Sincorá, centro da Chapada Diamantina, Igatu conta, nos
dias atuais, com uma população de apenas 350 habitantes, aproximadamente.
Próximo à vila, passa o riacho das Piabas, afluente do Rio Paraguaçu. Sua
arquitetura é atípica, com grutas naturais transformadas por garimpeiros em
casas – hoje abandonadas – e sua reconstrução está sendo feita na contramão
da primeira proposta (exploração), por pessoas que vieram de Salvador, de
outras cidades do país e do exterior, atraídas pelo cenário geográfico desse
lugar, envolvidas com preservação ecológica, arte, cultura, entre outras
atividades politicamente e socialmente engajadas.
Compondo magnificamente a paisagem rarefeita da Chapada
Diamantina com seus vales e serras, lá está Igatu: a vila formada em
decorrência da exploração do garimpo com suas casas e ruas de pedras,
encravadas (ou incrustadas) em meio a serras, integrando-se ao cenário
natural da região da Chapada.
Quando avisto Igatu do alto da serra, tenho a imagem de uma pequena
Grécia inexistente (um império que existiu durante a exploração do diamante),
mas ela é mais. É uma cidade fantasma dos desejos dos seus habitantes e dos
forasteiros que nela adentram. Igatu poderia ser uma das cidades imaginárias
de Ítalo Calvino. No seu livro Cidades Invisíveis, todas as cidades visitadas
pelo genovês Marco Pólo nas suas viagens pelo grande império do Kan,
descritas ao rei dos mongóis, Kublai Kan, têm nomes de mulheres. As mesmas
foram divididas em: as cidades e a memória, as cidades e o desejo, as cidades
e os símbolos, as cidades delgadas, as cidades e as trocas, as cidades e os
olhos, as cidades e o nome, as cidades e os mortos, as cidades e o céu, as
cidades contínuas, as cidades ocultas. Narrações, diálogos que visitam a
filosofia, o surrealismo, com metáforas sobre o tempo e o espaço, e a relação
do homem com seu próprio mundo e imaginação. Mesmo invisíveis, as

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cidades habitam a imaginação de cada um; algumas construídas a partir do


subconsciente, outras dos sonhos, outras reais, cada cidade é construída de
interesses do homem, seja de trocas mercadológicas, seja de trocas
simbólicas. Segundo Pierre Bourdieu (1987, p.57), “além de sediar o mercado
de trabalho e as trocas materiais, é o lugar onde os grupos efetuam, também –
e especialmente –, suas trocas simbólicas.” É nesse processo de trocas
simbólicas que a cidade desintegra, dilui, mas apenas para, no instante
seguinte, reintegrar, refazer de modo diverso. Os grupos que nela habitam
procuram afinidades, trocas, em diversos campos, que nem sempre coincidem
entre si, mas esses fatores convergem para um ponto de interesse comum, que
é aumentar ou legitimar aquilo que consideram ser seu patrimônio cultural,
histórico, ideológico, entre outros.
No livro de Ítalo Calvino, está presente à idéia de espaços múltiplos,
devires, rastros de uma existência, assim como uma abordagem das artes
visuais contemporâneas, que se desenvolvem a partir de um fio condutor o
qual gera obras que se vão distanciando de suas origens, considerando-se não
apenas as linguagens individuais de cada artista, mas também os materiais,
carregados de carga semântica, os quais remetem o espectador a um olhar
através da história da civilização humana.
Se as cidades visitadas por Marco Pólo tinham nomes de mulheres, a
história de Igatu esta vinculada à atuação de homens – os garimpeiros.
Segundo a tradição oral de seus habitantes, cada canto da vila remete a fatos
referentes ao garimpeiro e ao explorador do garimpo; por exemplo, as ruas e
seus nomes, os vales, montanhas, grutas, ruínas, rios, em toda a extensão que
abrange seu espaço geográfico. A presença do espírito masculino
desbravador é constante, mas ele não estava sozinho na construção e
formação da vila de Igatu. Partindo dessas observações, levantei algumas
questões: Qual foi, e qual é, a função da mulher nessa sociedade? Que
contribuições ela trouxe para o seu meio social? Como se desenvolveu a
cultura feminina no âmbito desse universo masculino (sabendo-se que o
gênero feminino é essencial para a formação da sociedade)? Deparei-me com
outra questão imprescindível para esta investigação. Como contextualizar, na
pesquisa, as relações masculino e feminino na constituição de Igatu, através de
uma poética visual sem denotar nenhum valor depreciativo?

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Graças a esse espaço e às reflexões ora citadas, minha pesquisa


passou a ganhar um corpo investigativo nos últimos dois anos. Durante esse
período, o convívio diário com a vila de Igatu permitiu-me ter um olhar mais
apurado em direção a vários aspectos que fazem parte de uma nova poética
acerca da gênese identitária. Vale frisar que não existe nenhuma intenção em
realizar projetos que ilustrem quaisquer teorias, nem tampouco a área de
antropologia visual.
O interesse inicial no atual projeto desencadeou-se quando tive acesso a
uma fotografia antiga, que mostra a imagem de dois homens em momento de
contemplação. (Tanto o autor quanto os personagens dessa obra são
desconhecidos.)
O olhar de ambos os personagens pode ser revelador e distante (talvez
um olhar reflexivo perante suas condições de vida). Ele é revelador quando
deixa transparecer no brilho dos seus olhos o desejo de dias melhores, de um
futuro sem labuta exaustiva, em que eles, já estariam gozando das riquezas
proporcionadas pelos diamantes conquistados em sonhos.
Sonhos não realizados que foram diluídos no seu olhar garimpeiro – um
olhar distante, longe da civilização industrial, buscando um conforto além das
montanhas que o cercam.
Esse mesmo olhar os encerra como parte integrante da natureza, que
eles brutalmente desflorarão mudando sua paisagem para realizar
conscientemente o sonho febril de enriquecer com o garimpo.
Esse olhar, além de provocar diversas interpretações, indica, sobretudo,
a relação íntima e conflitante entre o homem e a natureza. É esse olhar que
fomenta, na minha percepção, uma reflexão poética sobre a imagem e o
homem, suas criações, transformações e relações com o seu mundo – na
busca de conhecê-lo – e, conseqüentemente, com o autoconhecimento. Para
denotar a importância do olhar nessa pesquisa teórico-prática, tomo como
ponto de referência as sábias palavras do filósofo Sócrates:

“[...] portanto, se o olho quiser ver-se a si mesmo terá que dirigir o olhar para um outro
olho e precisamente para aquela parte do olho onde se encontra a faculdade
perceptiva. Essa faculdade chamamos visão [...] pois bem, se a alma desejar
conhecer-se a si mesma deve olhar para uma outra em sua melhor parte e ali onde se
encontra a faculdade própria da alma, a inteligência ou algo que lhe assemelhe [...]

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haveria nela parte mais divina do que aquela onde se encontram intelecto e razão?”
(SÓCRATES apud CHAUI, 1988, p.49)

Não. Essa é a parte mais divina do ser humano, a qual se reflete


também no olhar do homem da terra da Água Boa, e foi nessa perspectiva que
o meu olhar de artista pesquisador me instigou a dar início ao percurso poético,
geográfico e visual desta investigação.
Nesse caso, quando me aproximo da geografia e de outras áreas,
proponho um cruzamento transdisciplinar - próprio da contemporaneidade nas
artes visuais - não somente como conhecimento geográfico do meio ambiente
e da organização espacial, mas também com a antropologia, sociologia,
filosofia e outros que se fizerem necessários ao longo desta pesquisa.
Para fundamentar o processo criativo e construtivo no decorrer desta
investigação, tomo como referência e marco metodológico a produção de
alguns artistas, que está contextualizada como arte híbrida. A princípio, detive-
me na observação e identificação da obra de três artistas contemporâneos:
Evan Penny, Thomas Grünfeld e Eduardo Kac. Evan Penny, nascido na África
do Sul (1953), busca provocar uma reflexão sobre as intersecções das imagens
e dos suportes como um diálogo cujo hibridismo é material fundamental. O
escultor alemão Thomas Grünfeld (1956), que trafega por diversas
modalidades, tanto na arte como na ciência, partindo de articulações híbridas
evidentes, desenvolve constantes investigações sobre o estatuto das duplas
funções. Para o brasileiro Eduardo Kac (1962), criador de uma obra destituída
de ligação com uma técnica pré-definida, "a técnica não interessa em si
mesma". Ele estabelece conceitos sobre a arte tradicional, as inserções desta
nas redes digitais e a contribuição da arte eletrônica para as "belas-artes”.
Foi, através da observação dos trabalhos dos artistas citados, que tracei
um paralelo entre a aproximação e o distanciamento da obra de cada um deles
com o tema aqui proposto. Dessa forma, busco refletir e desenvolver, num
contexto de arte híbrida, uma poética visual autêntica, ciente de que, nesse
percurso, outros artistas poderão ser integrados como referenciais no
desenvolvimento desta pesquisa.
Vale ressaltar a importância da história durante o processo, utilizada
para localizar e identificar o surgimento e o desenvolvimento da vila de Igatu no

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passado e no presente. Sem a história não teria acesso a valiosas e


imprescindíveis informações para fundamentar esta investigação. Além disso,
tomo como referência idéias de alguns teóricos, a exemplo de Roland Barthes,
as quais nortearam os primeiros passos neste percurso. Ao refletir sobre a
fotografia (A Câmara Clara), esse autor identifica e conceitua dois elementos
que fundamentaram o seu interesse particular pela foto: o primeiro deles,
Barthes identifica (1984, p.45): “é o studium, que não quer dizer, pelo menos de
imediato, estudo, mas a aplicação a uma coisa, o gosto por alguém, uma
espécie de investimento geral, ardoroso, é verdade, mas sem acuidade
particular.” O segundo elemento, continua o autor (1984, p.46): “vem quebrar
(ou escandir) o studium. Dessa vez, não sou eu que vou buscá-lo (como invisto
com minha consciência soberana o campo do studium ), é ele que parte da
cena como uma flecha, e vem me transpassar.” Discorrendo sobre o punctum,
diz Barthes:

“A esse segundo elemento que vem contrariar o studium chamarei então


de punctum; pois punctum é também picada, pequeno buraco, pequena
mancha, pequeno corte – e também lance de dados. O punctum de uma
foto é esse acaso que, nela, me punge (mas também me mortifica, me
fere).” (BARTHES, 1984, p.46)

Baseado em Barthes, tornei-me consciente da existência desses dois


elementos, ou de um deles, e busquei identificá-los na imagem mencionada
anteriormente. Na foto – aqui registrada –, o meu studium está ligado ao
conhecimento histórico, suscitando o meu interesse pela forma de vestir-se do
garimpeiro e por outros aspectos que mortificam a presença desses dois
homens em um tempo que se foi (o passado). Ao aprofundar meu olhar nessa
imagem, fui atraído por um punctum (sabendo-se que pode existir um outro),
um ponto, um detalhe que me punge, atingindo-me como uma flecha.
Esse elemento ressaltou-se de forma particular e instigante nessa foto,
que se tornou referência, parte imprescindível para o desenvolvimento do meu
percurso na poética plástica visual: sobre o homem, seus valores, sua relação
com o meio ambiente e sua humanidade.

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Retomando o início deste texto, ratifico meu interesse no olhar voltado


para as “Cidades Invisíveis”, presentes na obra de Ítalo Calvino, estabelecendo
um paralelo, uma dialética, entre a vila de Igatu, o homem do garimpo que
habita a vila, e o homem contemporâneo que habita as cidades urbanas;
fazendo um cruzamento desses elementos com as questões de gênero já
existentes na imagem que desencadeou esta pesquisa.

Diante dessas prerrogativas que englobam o universo do


desenvolvimento da pesquisa científica, levantei a seguinte hipótese: É
possível tornar visíveis questões sociais e humanas que se tornaram invisíveis
ao olhar cotidiano, utilizando-me de linguagens visuais contemporâneas
(imagem, objetos e instalação) a partir de uma fotografia, sem incorrer em
resultados meramente ilustrativos. Para realizar tal empreendimento visual
artístico tomei como referência, também, Edmond Couchot, que no seu livro A
tecnologia na arte: da fotografia a realidade virtual, aborda a automatização dos
processos figurativos e o empreendimento da tecnologia e da ciência sobre as
manifestações artísticas, sendo essa obra imprescindível para a abordagem
que venho desenvolvendo no percurso desta pesquisa.

Gostaria de deixar claro, que estamos na ponta do iceberg no que diz


respeito a relação entre arte e vida na contemporaneidade. Sendo assim,
busquei apresentar nessa fase inicial da pesquisa o desenvolvimento de uma
produção visual que se utiliza e se nutre dos questionamentos atuais sobre a
especificidade da arte e o conjunto de seus conhecimentos.

REFERÊNCIAS

ALVES, A. et al. O olhar: São Paulo: Companhia das letras, 1988.

ASCOTT, Roy. Cultivando o hipercórtex: In: Domingues, Diana(org.) A arte


no século XXI. São Paulo, 1997. Ed. Unesp.
______. Arte e Crítica de Arte: Lisboa: Estampa, 1988.

AUMONT, Jaques. A imagem. Campinas, São Paulo: Papirus, 1993.


BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

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______. Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.


BOURDIEU, Pierre A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva,
1987.
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos: São Paulo: Perspectiva, 1989.
______. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.
______. A ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
______. Senhas. Rio de Janeiro: DIFEL, 2001.
BENJAMIN, Walter. A modernidade e os modernos. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1975.
CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto
Alegre: Porto Alegre, Editora da UFRGS, 2003.

CURRICULO RESUMIDO
Marco Aurélio Damasceno. Artista Plástico, Mestre em Artes Visuais pela Escola de
Belas Artes da UFBA, professor substituto das disciplinas Desenho VI e Expressão
Tridimensional V na Escola de Belas Artes da UFBA. Participou de mostras individuais
e coletivas no Brasil e no exterior, premios e obras em acervos públicos.

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