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Padre Lemaitre e a paternidade do Big Bang - 7 respostas.

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Jacob El-Mokdisi - 06/12/2011


Padre Lemaitre e a paternidade do Big Bang
Algo que venho tentando explicar há um bom tempo, e que não é aceito por muita gente boa:
Georges Lemaitre foi quem primeiro observou a expansão do Universo.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=georges-lemaitre-descobriu-expansao-
universo&id=010130111119
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Jacob El-Mokdisi - 06/12/2011


Aliás, o site Inovação Tecnológica traz algumas reportagens interessantes:

1) http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=leis-fisica-variam-longo-
universo&id=010830111103
Se a Contante da Estrutura Fina não é constante, então, ADEUS Big Bang.
Porque:
I - Se a Constante da Estrutura Fina não é constante, Então o Universo não é ISOTRÓPICO, nem
HOMOGÊNEO;
II - Se o Universo não é nem isotrópico, nem homogêneo,
então não se pode deduzir que a luz se comporte da mesma forma em locais diferentes do Universo;
III - Se a luz se comporta de maneira diferente em locais diferentes, então não se pode deduzir que o
Universo esteja em expansão. Existe a possibilidade de apenas estar-se observando o comportamento
diferenciado da luz. Aliás, é exatamente isso o que Arp vem dizendo há tempos.
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Jacob El-Mokdisi - 06/12/2011


2) Descobertas do Telescópio Espacial Spitzer: galáxias vermelhas no espaço profundo.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=galaxias-vermelhas&id=010130111202
A existência destas galáxias vermelhas indica que ou suas estrelas são mais velhas que o Universo, ou
estão mais distantes que seria possível para um Universo de 13,7 Gy de idade.
De toda forma, a princípio, outra vez uma descoberta incompatível com o Big Bang.
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Manuella Franco Oliveira - 21/05/2012
Desculpe mudar de assunto,mas gostaria de saber a opinião dos amigos sobre esses sons vindos do
espaço que estão acontecendo no mundo todo,abç.
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Jacob El-Mokdisi - 16/07/2012


Amiga Manuella:
Sons se propagam através de ondas mecânicas, que dependem de um meio com um mínimo de
densidade para se propagar.
Como a densidade do espaço é praticamente nula, no espaço o som não se propaga.
Assim, como não há som no espaço, se você ouve algum som, então não é do espaço que ele vem.
Ainda não havia ouvido falar nestes sons que você citou, mas em uma rápida pesquisa no Google,
encontrei tanto tais informações, quanto sites que ajudam a desmentir. Um deles:
http://astropt.org/blog/2012/01/18/barulhos-estranhos-por-todo-o-mundo/
Abraços.
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Eduardo Abreu - 11/12/2012


Eu não queria fugir do tópico, mas como não consegui criar um... resolvi postar nesse tópico mesmo -
excelente por sinal!Muito se tem falado sobre o universo, mas nada sobre o que é "universo"! Todas as
questões cosmológicas passam por alto sobre a questão do que pensamos, quando pensamos em
"universo". Parece-me que essa questão tão importante, não tem sido explorada por ninguém. Eu, pelo
menos, não tenho conhecimento de ninguém que tenha analisado a questão a partir desse prisma. Kant
parece ter sido o único filósofo que considerou o mundo como um todo analítico, mas eu posso estar
enganado.

Pois bem.. eu, que reflito insistentemente sobre essa questão há anos, sob varios pontos de vista, pude
cheguar à conclusão de que o universo não é uma coisa real, mas um simples conceito abstrato. Estou
profundamente convencido disso.

Por que o universo não é real? Resposta: por não ser um objeto da percepção, como maçãs, árvores,
pessoas etc. Isso é claro como a Luz. Sim, "universo" cumpre a mesma função que o conceito de "rua",
por exemplo.. trata-se de um conceito que se conecta, em certa medida, com o contexto da experiência,
sem, no entanto, ser identificável como um elemento da experiência. Entendem? O discurso cosmológico
deveria versar: ou sobre o tempo, ou sobre o espaço, ou sobre a matéria, ou sobre os corpos, que são
entidades existentes. Jamais sobre uma entidade abstrata, algo que só pode residir dentro de nossas
mentes.

Daí advém o vazio de todas as especulações sobre o "universo", principalmente as científicas, que são as
que mais ampliam o equívoco. Agora, uma possível objeção ao que foi dito seria essa: "Então, de acordo
com o seu raciocínio, todas as coisas (estrelas, galáxias, planetas etc..) são abstratas!"

Resposta: óbviamente que não, e isso não se segue. Tudo isso que observamos é perfeitamente real,
exceto, é claro, o universo. Acontece que no fundo, essa objeção pressupõe a falsidade da minha tese,
porque coloca como premissa maior a proposição "o universo é real", para daí concluir que o "real é
abstrato", justamente o que eu nego.

E, para reforçar essa tese, temos o fato de que não podemos identificar a existência do universo através
de um juízo demonstrativo, assim: "isto aqui (x) é o universo", como teria de ser possível caso o universo
fosse uma entidade espaço-temporal, observável.

Agora, para finalizar, vem o golpe de morte: para que fosse possível observar o universo, teríamos de
estar situados fora dele, o que é evidentemente um absurdo, porque quando pensamos em universo,
pensamos em algo no qual tudo está contido.
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Carlos V - 8 de mar
The oldest known star, Methuselah, appears to be
older than the universe itself, but a new study is helping to clear up this
seeming paradox. http://oak.ctx.ly/r/2uee
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Marcia Regina Ferreira - 05/06/2008
O BIG BANG NÃO ACONTECEU
Em um tempo indefinível do tempo teve início o surgimento do universo.A Bioenergia - o substrato
original, segundo a teoria quântica desdobrada, do físico David Bohm - incriada e indestrutível, iniciou a
automanifestação de modo finito e visível, emergindo do continuum panergético em incontáveis pontos,
simultaneamente (como as ilhas emergem à flor das águas dos oceanos). Tais pontos, considerados
individualmente, podem chamados NASCEDOUROS, vórtices dinâmicos, ou singularidades, no sentido
físico convencional.

Ao fenômeno da ocorrência simultânea de múltiplas singularidades denominamos multissingularidades,


sendo esta definida como o instante inicial do afloramento não-local do universo (tempo-espaço-matéria).
O processo que tornou possível a perceptividade da Bioenergia sob distintas formas, das radiações aos
átomos, foi a autoconcentração do puro dinamismo por redução de frequência e estabilização dinâmica.
Em outros termos: o continuum tempo-espaço-matéria é essencialmente constituído de movimento
concentrado (puro dinamismo ou holomovimento, segundo Bohm).

A partir da manifestação primordial da matéria no átomo de hidrogênio (H1), o mais leve e simples dos
átomos, o processo de autoconcentração dinâmica transmudou-se em autocondensação, formando os
elementos pesados, cujo ápice foi atingido no elemento urânio (U248), o elemento mais denso da
natureza. A Bioenergia estava manifestada sob a forma mais elementar da matéria: as espécies químicas.
TODO ESSE PROCESSO NÃO SE DEU A PARTIR DE UM ÚNICO PONTO, MAS DEU-SE
SIMULTANEAMENTE EM TODO O ESPAÇO-TEMPO.
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Marcia Regina Ferreira - 05/06/2008


CONTINUAÇÃO
Assim, o universo aquiesceu-se, aqueceu-se e acendeu-se, iluminando-se esfericamente de modo lento,
contínuo e simultâneo. Aquele foi o exato instante da multissingularidade (um processo ativo ainda hoje,
mas individualizado nas estrelas). A Bioenergia invisível (puro dinamismo) transmudou-se em Bioenergia
actínica, térmica e luminosa - radiações, calor e luz. Essa foi a etapa do aparecimento da segunda
geração dos entes astrais luminosos (em ordem crescente de densidade e dimensão): luxsares (astros de
pura luz), nebulosas, estrelas, aglomerados estelares, galáxias, aglomerados galácticos e
superglomerados galácticos. A primeira geração se constitui dos entes astrais radiantes: fontes
gravitacionais (buracos negros = vórtices dinâmicos ou nascedouros), fontes de raio x, fontes de rádio,
nebulosas escuras, galáxias Seyfert, objetos BL Lacartae, pulsares e quasares.
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Carlos V - 05/06/2008
Eu gostaria de saber se vocês já debateram a teoria clássica do universo pulsante de Eddington ?
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Raphael Kiyoshi - 20/06/2008


Eu não sou físico rsrs, mas em relação ao bigbang não ter acontecido...

Vocês realmente defendem essa idéia, ou só estão nessa comunidade para discutir sobre?

Se realmente acreditam q não aconteceu, alguém consegue me explicar de uma maneira mais simples os
argumentos para não ter acontecido o bigbang?

A única coisa q eu li e q me fez entrar na comunidade foi aquele livro do universo na casca de noz. rs

Obrigado
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 20/06/2008


Amigo Rafael:
A Comunidade é aberta a todos que dela desejem participar. Por questões religiosas, alguns membros
acreditam com veemência que o Big Bang não aconteceu "porque Deus criou o Universo".
Há uma enquete aberta indagando se devemos ou não discutir Teosofia nesta Comunidade, que se
encerra em algumas semanas.
A idéia desta Comunidade é a de divulgar a CEQE (Cosmologia do Estado-Quase Estacionário), proposta
pelo astrofísico Fred Hoyle em 1992.
Fred Hoyle foi, na opinião de muitos, o maior astrofísico que já houve até hoje e apontou os vários erros
da Teoria do Big Bang. A começar pela idéia inicial da teoria, que era a de que o Universo houvesse
surgido após uma "explosão". Hoje, a forma moderna da TBB já não fala mais em explosão e sim
"expansão rápida e violenta", graças a Hoyle.
As várias incoerências apontadas por Hoyle na Teoria do Big Bang são apontadas em diversos tópicos
aqui da Comunidade.
Algumas dessas inconsistências:
1) Sabemos, pela Física, que um sistema em equilíbrio tende a manter-se neste equilíbrio, a menos que
sofra a ação de uma força externa ao sistema. Se havia um equilíbrio no "antes" do Big Bang, de onde
veio a energia adicional que deu início à expansão?

2) Segundo a Teoria, o Universo era uma massa de energia concentrada, muito densa e muito quente. Se
não haviam partículas, como poderia ser quente? Calor é energia cinética de partículas. Quanto maior a
energia cinética, maior a temperatura. Como seria possível ser quente, se nao havia partículas que se
agitassem?

3) Se toda a massa do Universo esteve concentrada em um único ponto, como seria possível o tempo
correr? A densidade seria tão intensa que não haveria passagem do tempo. Sem a passagem do tempo,
como seria possível que os eventos ocorressem?
4) Se foi possível que uma singularidade expandisse, porque as que conhecemos (buracos negros) não
expandem?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 20/06/2008


5) Os cálculos do Big Bang acertam, com relativa margem de erro, a quantidade de hidrogênio e hélio no
Universo, mas erram de modo colossal no percentual de lítio. Cadê o Lítio que falta para fechar a conta?
Este é o problema conhecido como "Missing Lithium", ou Lítio Desaparecido. Se o Big Bang aconteceu,
então está faltando Lítio no Universo. O astrofísico Andreas Korn anunciou ter descoberto um processo
que pode justificar cerca de 20% do lítio desaparecido. É muito pouco.

6) O Universo ser oriundo do Big Bang, com uma idade limitada, traz duas obrigações:
6.1) Nenhuma galáxia pode ser mais velha que o Universo. Infelizmente para a TBB, a galáxia HUDF-JD2
aparenta ser mais velha que o Universo.

6.2) O movimento das galáxias tem que ser compatível com a sua idade limitada pela idade do Universo.
O movimento das galáxias espirais indica que ou estas são mais velhas que o Universo, ou possuem
movimento incompatível com sua massa. Este é o problema conhecido como "missing mass", ou Matéria
Escura, ente completamente inaceitável pela metodologia científica, mas que, estranhamente, é Dogma
de Fé na TBB. Segundo este Dogma de Fé, há cerca de SEIS VEZES mais Matéria Escura no Universo
do que Matéria Luminosa. Onde está essa matéria então?
7) A rápida e violenta expansão do Universo conhecida como Big Bang foi perdendo velocidade ao longo
dos milhões de anos. Por que então a expansão é acelerada? Este é um problema ainda mais grave,
conhecido como "Dark Energy", ou Energia Escura. Segundo o Big Bang, 80% do Universo é Energia
Escura. Onde está essa energia então?

Há mais, mas creio já ter sido extremamente cansativo na resposta.


Seja bem-vindo e um grande abraço.
Gostou?

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Raphael Kiyoshi - 20/06/2008
Entendo, valeu...
Cansativo pra mim não foi não rs, eu acho muito interessante entender essa parte da física.
Tenho algumas dúvidas:
1- Eu li que o tempo varia de lugar para lugar, isso está relacionado a que? Velocidade, força, massa...?
2- Os corpos estão se afastando em movimento acelerado? Não era pra ser em M.U.?
3- Eu ouvi dizer que construiram um tal de acelerador de partículas, ou alguma coisa assim, que era
capaz de criar "mini" buracos negros, é verdade? Se for, como funciona?
4- Também li que o universo na TBB era cíclico, ou algo assim, onde ele se expandia, e em seguida
retraía, retomando ao ponto original, pode explicar melhor?
5- Se o tempo não é igual para todas as partes do universo, a tal da idade mais avançada da galáxia
R2D2seiláoq rs, não é aceitável?
Gostou?

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Raphael Kiyoshi - 20/06/2008


6- Você disse q na TBB existem 3x mais matéria escura do que luminosa, eu tinha lido que eram na
mesma proporção, ou eu estou confundindo com anti-matéria, que aliás, que diabos é isso? rs

Uma coisa que eu não entendo, é quando as pessoas dizem que a probabilidade da vida inteligente(me
refiro a Terra) ter surgido meramente por acaso é mínima, e por isso não acreditam nela, atribuindo essa
responsabilidade a um deus, ou a um propósito . Se o universo é tão grande quanto o que se acredita, as
chances tornam-se quase que concretas. Se existe algo no universo que pode duvidar dessa "sorte"
somos nós. Dessa maneira todos os seres inteligentes o suficientes para chegar a nesse nível de
raciocínio, duvidariam de sua própria existência. E é por isso que eu acredito ser pura coincidência,
probabilidade, sorte, seja lá o que for.
Será que alguém entendeu o que eu quis dizer? rsrs
Resolvi postar isso porque vi um cara que criou um tópico que comparava essas chances a um tufão num
ferro-velho que passava por ele e deixava um jato pronto, ou algo do gênero.

Desculpe pelas perguntas, provavelmente você está rindo um pouco, mas eu to aqui só de curioso
mesmo, hahaha

Abraços
Gostou?

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Raphael Kiyoshi - 21/06/2008


Resolvi ler mais tópicos e encontrei mais dúvidas rs

Entropia? A energia externa proveniente de forças externas, que não realizam trabalho, mas são capazes
de transformar um corpo?
Porque você jacob, disse que ela tende a aumentar? Quanto mais o ferro se transforma em minerio de
ferro, menos dessa entropia ele retém, não?
blueshift, redshift? Hã? huahauhuaha
Têm alguma ligação com afastamento e aproximação dos corpos?

Obrigado pela paciência, se é que você vai responder huahauhaua


Gostou?

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Raphael Kiyoshi - 21/06/2008


Jacob, em uma de suas respostas explicando a teoria da relatividade, você escreveu isso...
"Uma nave espacial, p.e., se deslocando à uma velocidade de 70% de c. Deixando de lado de que modo
conseguiu chegar à essa velocidade, ela é tão próxima a da luz que algo irá acontecer com uma lanterna
que seja acesa em sua frente.
Imagine-se dentro da nave, acendendo um farol de neblina na frente. Para você, a luz desse farol de
desloca a "c".
Entretanto, um observador externo, que esteja vendo a nava se deslocando à 70% de c, quando você
acende o farol, ele vê a luz (também impulsionada pela nave) se deslocando a "c" (e não c + 70%, pois,
nesse caso, o observador não veria a luz).
O entendimento é simples: para ambos os observadores, o que está diferente é o tempo."

Nesse caso, eu não entendi o porquê da luz não ser impulsionada, já que ela tinha uma velocidade
inicial(70%.c). Você quis dizer que, tomando a teoria da relatividade e de "c" ser a velocidade máxima
existente, alguma outra coisa teria que variar, e no caso, seria o tempo no caso do observador e do piloto
da nave?
Não entendi porque o observador não veria a luz, então o que ele veria? Pra mim ele veria a luz a 30%.c
a mais em relação a nave.

Desculpa, eu espero as respostas o quanto for preciso, eu acabei me empolgando e to até 1h da manhã
aqui...rs
Gostou?

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º GabrieL º Berdinazzi Mezenga - 12/05/2011


Redshift e espaço-tempo
Jacob, se o redshift é causado pelo afastamento da fonte, o que sustenta a afirmação que o "universo"
está em expansão?
Como posso provar que o "espaço" está expandindo/comprimindo?

E para onde vai a energia "dissipada" pelo redshift (no caso de um universo expandindo como um tapete
de borracha)?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 13/05/2011
Gabriel:
O redshift é uma "redução" da frequência da luz, causado - até que se prove o contrário - pelo
afastamento da fonte emissora dessa luz.
Sob o paradigma do Big Bang, observamos as galáxias mais distantes e vemos que a maioria está
emitindo luz com redshift. Interessantemente, quanto mais afastada a galáxia, maior o redshift. Entretanto,
mesmo à grandes distâncias encontramos galáxias emitindo luz com blueshift, ou seja, em rota de
aproximação da nossa. Percentualmente, é muito maior o número de galáxias afastando do que
aproximando. Assim, supõe-se que o Universo esteja em expansão.
Como quanto mais distante a galáxia, maior seu redshift - então maior a velocidade de afastamento -
então quanto mais se afasta, mais a galáxia ganha velocidade. Isso nos leva a interpretar o Universo
como estando em EXPANSÃO ACELERADA.
Entretanto, o Universo é tão grande que observar suas partes estáticas.
Aliás, é muito difícil olhar para dois pontos no Universo e aferir a distância entre eles e nós.
Imagine duas estrelas, uma com o dobro do tamanho da outra, mas a maior a tal distância que vemos as
duas com o mesmo tamanho e brilho. Como podemos afirmar que uma está mais próxima que a outra?
Bem, dentro de nossa galáxia temos as Variáveis Cefeidas, estrelas de brilho variável, cuja variação do
brilho nos permite calcular, com razoável margem de acerto, sua distância até nos e sua distância a
outras próximas a elas.
Saindo de nossa galáxia, já não conseguimos observar estrelas individualmente, mas apenas objetos
muito mais massivos, como outras galáxias.
Com relação à distância das galáxias, existem algumas relações que são coerentes entre si, entre elas, a
relação entre a massa visível e o movimento de rotação. Entretanto, aí é que vem o problema: Arp diz que
estamos medindo as galáxias com um erro gritante.
Se Arp estiver certo, então tudo teria que ser revisado.
Deixando Arp de lado, se a galáxia emite luz com desvio para o vermelho, então é porque a galáxia está
se afastando.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 13/05/2011


Entender que as galáxias estão se afastando significa entender que o espaço entre elas está expandindo.
Não entendi a última pergunta.
O Universo não está expandindo como um "tapete de borracha". As galáxias estão se afastando umas
das outras, aumentando o espaço vazio entre elas. Isso significa que, se a massa do Universo se mantem
estável, então a densidade do Universo estaria diminuindo.
A luz que captamos de uma galáxia em afastamento chega até nos com a mesma velocidade... a
frequência dessa luz é que nós medimos mais baixa.
Medimos essa frequência com valores reduzidos porque como a fonte emissora está se deslocando na
direção oposta à que estamos, então as ondas chegam até nós com intervalos maiores entre uma onda e
outra, o que se traduz por uma redução da frequência.

Abraços.
Gostou?

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º GabrieL º Berdinazzi Mezenga - 13/05/2011
Mas por que, então, a analogia do balão com pontinhos fixos se inflando enquanto a distância entre os
pontos aumenta? Não é o 'espaço-tempo' que se expande? Não tem relação com o problema do
horizonte?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 14/05/2011


Analogia do Balão
A analogia do balão é exatamente isso: uma analogia, usada para descrever, para leigos, a expansão do
Universo.
"Imagine um balão em que desenhamos pontos sobre sua superfície. Quando inflado, os pontos
desenhados afastam-se, sem todavia aumentar o tamanho dos pontos."
Esta analogia não é correta, porque os pontos também aumentam de tamanho. Mas até que dá para usá-
la, desde que sejamos explícitos ao chamar de ANALOGIA.
Seria mais próximo à realidade se, em vez de desenhar, colássemos pequenos pedaços de papel sobre o
baláo. Conforme o balão infla, os pedaços de papel se afastam. Isso ajudaria melhor a entender que o
que "cresce" são os espaços entre os pedaços de papel. Assim é que se dá a expansão do Universo.
Entretanto isso leva a uma pergunta ainda sem uma resposta definitiva:
- E essa expansão leva à redução da densidade do Universo?
Teoricamente sim, desde que o Universo seja FINITO, com massa FINITA.
Se a massa for INFINITA, então a densidade não se altera.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 14/05/2011


O Problema do Horizonte
O problema do horizonte é bem mais complexo que se possa imaginar.
Se todo o Universo foi criado ao mesmo tempo, como seria possível que dois pontos afastados possuam
a mesma temperatura?
Imagine uma bola de mingau quente futuando no espaço, expandindo.
QUanto mais próximo do centro, mais quente, porque o calor precisaria atravessar maior quantidade de
matéria para perder o calor.
Assim, em qualquer momento da expansão da bola de mingau, haveria gradientes de temperatura, mais
frio em direção à borda, mais quente em direção ao centro.
Na expansão do Universo deveríamos encontrar temperaturas diferentes, para regiões que estivessem
afastadas lateralmente. Se todo o Universo tivesse sido originado ao mesmo tempo, então regiões
afastadas deveriam possuir temperaturas diferentes, mas não é o que acontece. A Radiação Cósmica de
Fundo em Microondas possui uma distribuição homogênea, indicando que a temperatura média do
Universo (em larga escala!) é a mesma em qualquer lugar.
Já considerando regiões mais próximas e em menor escala, a coisa se complica ainda mais: existem
flutuações que podem ser medidas da Terra, indicando "ondas" de diferentes temperaturas.
Isso é ainda mais conflitante, porque se são homogêneas em larga escala, deveriam sê-lo também em
pequena escala, mas não são.
Gostou?

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Marcelo ... - 30/11/2011

O que me incomoda nessas discussões é o fato de ninguém precisar o que é universo, ou seja, o
que pensamos quando pensamos em universo.

Eu passei boa parte da minha vida refletindo sobre isso, e cheguei a conclusão de que o universo
não é um objeto da percepção, isto é, um objeto real.

Porque qualquer objeto real pode ser demonstrado através de um juízo singular.. por ex., uma
maçã: isto aqui [x] é uma maçã. Entretanto, o mesmo não se aplica ao universo!

"Isto aqui [x] é o universo."

Se o universo pudesse ser demonstrado, ele não seria tudo o que existe, mas faria parte do
conjunto, como um objeto qualquer.

Será que estou errado!? Eu gostaria da opinião de vocês.

Leiam esse artigo: http://criticanarede.com/teses/contrapartidas.pdf


Gostou?

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Marcelo ... - 30/11/2011

Que eu saiba, os corpos se movem no espaço, mas enquanto guns se afastam, outros se
aproximam. A expansão não é observada, mas inferida arbitrariamente através de outros juízos.

Em outras palavras, a expansão é só uma conclusão de um silogismo, cujas premissas são falsas,
e não um juízo fundado imediatamente na experiência.

Um juízo empírico, como: "a maçã é vermelha", jamais poderia ser derivado de outros juízos, mas
tem de ser fundado diretamente na experiência. O mesmo deve valer para o juízo "o universo se
expande".

Agora, se a expansão fosse evidente, não haveria discordância entre os teóricos sobre o que está
se expandindo.. alguns teóricos dizem que é o universo, outros dizem que é o espaço, outros
dizem que é o espaço-tempo etc.... e além disso, há várias versões de como essa suposta
expansão ocorre. Ora, se fosse algo evidente, todos saberiam exatamente o que é e como ela
ocorre, mas não é esse o caso.

Ademais, os conceitos de universo e expansão não se adequam.

Porque "expansão" é um predicado real, e no entanto nenhuma representação real se adequa ao


conceito de universo. É o mesmo tipo de inadequação que ocorre no juízo: "o deserto se estica".
Gostou?
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† Maicon Souza † - 22/06/2012

Jacob El-Mokdisi:
''A Comunidade é aberta a todos que dela desejem participar. Por questões religiosas, alguns membros
acreditam com veemência que o Big Bang não aconteceu "porque Deus criou o Universo".Prezado Sr.
Jacob,Quanto ao Big Bang, a doutrina católica nada tem contra isso porque essa teoria afirma o que a
Igreja sempre ensinou: que o universo não é eterno e que ele começou a existir.1) Sabemos, pela Física,
que um sistema em equilíbrio tende a manter-se neste equilíbrio, a menos que sofra a ação de uma força
externa ao sistema. Se havia um equilíbrio no "antes" do Big Bang, de onde veio a energia adicional que
deu início à expansão?Santo Tomás de Aquino na ''Suma Teológica'', prova através da Razão a
Existência de Deus. Assim também como os grandes filósofos antigos, Aristóteles, Platão e Sócrates.
Deus é chamado por Aristóteles de "Causa das causas'' Por esse motivo a Igreja Católica não é contrária
a Teoria do Big Bang, pois ela de maneira alguma nega a Deus.

3) Se toda a massa do Universo esteve concentrada em um único ponto, como seria possível o tempo
correr? A densidade seria tão intensa que não haveria passagem do tempo. Sem a passagem do tempo,
como seria possível que os eventos ocorressem?
Com relação a esta pergunta, tem que ser dito antes sobre; O que é o tempo?Escrevi anteriormente que o
universo não é eterno, pois ele teve um começo. E o universo existe no tempo, tempo é a duração do
movimento ou mudança, isto é, da passagem de uma qualidade do estado de Potência para Ato.Por que
o universo não é eterno? Eterno é aquilo que não muda, isto é, que não passa de Potência para Ato, e
por isso não está sujeito ao tempo.Essas questões são ensinadas por Santo Tomás de Aquino na Suma
Teológica, e postei no intuito de demonstrar que ao contrário do que é difundido pela mídia anti-católica, a
Igreja jamais foi contra a ciência.O assunto ''Big Bang, não aconteceu'' é bem interessante, e por mais
que haja várias teorias para explicar a origem do Universo, elas vão sempre carecer de Provas.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 15/07/2012


Caro Senhor Maicon:
Seria interessante que o senhor ao menos lesse o texto antes de imaginar que irá desdizê-lo.
Em diversos momentos eu reafirmo que a Teoria do Big Bang é "abençoada" pela Igreja Católica, desde o
Papa Pio XII. Em outras palavras, sabemos que é a Igreja Católica que financia a maior parte das
universidades onde se pesquisa a Teoria do Big Bang.
Quanto a sua fé, creio que você não deveria pô-la a prova, pois é sua fé.
No caso de pretender insistir em por sua própria fé à prova, sugiro que o faça em uma comunidade que
se proponha a isto. Como dito neste mesmo tópico, algumas postagens atrás, esta é uma comunidade
onde se propõe discutir ciência, mais especificamente a Teoria do Big Bang e seu contraponto, a CEQE
de Fred Hoyle.
Por fim, devo adverti-lo de que foi votado pelos membros desta comunidade que não discutiríamos
religião aqui, pois este não é o nosso escopo. Se insistir, será sumariamente retirado dela.
Atenciosamente,
Jacob.
Gostou?

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Você tem sugestões ou comentários? Escreva aqui.

André Luiz Neves da Silva - 16/11/2006


Universos Paralelos -Video sobr BgBang no YouTube.
Universos Paralelos -Video da BBC no YouTube.
Esse video é o documentario "Universos Paralelos" da BBC em Português.
No YouTube
http://www.youtube.com/watch?v=o9LV9vaGxJQ
E no google ,onde foi colocado duas vezes.
http://video.google.com/videoplay?docid=4183875433858020781http://video.google.com/videoplay?docid
=-243177658660781321

Este documentario mostra um dos maiores avanços da Fisica .A teoria M .


Com ela finalmente se conseguiu uma explicação matematica para o BIG Bang ,e o que existia antes
dele.
Gostou?

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PERFIL DESATIVADO - 06/04/2007


Cada universo é um corpo...formado por macro-átomos,que conhecemos como estrelas. Existem outros
corpos nessa gigantesca dimensão.
Seriam sim universos paralelos.
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Jacob El-Mokdisi - 06/04/2007


Esse anônimo aí de cima é realmente um filóso. Cara bom!
O termo UNIVERSO nos remete ao TUDO. Como seria possível haver vários tudos?
Os MODELOS do Big Bang qe falam em várias dimensões tentam jogar para baixo do tapete questões
cruciais, não explicadas pelo Big Bang, como de onde veio a energia adicional para deflagrar a expansão
do Universo ou o que havia "antes" do Big Bang.
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Antonio Lemos - 11/04/2007


André Luiz,

Gostei muito deste video.

No forum abaixo tem outros links interessantes, inclusive um video do discovery sobre os planos para se
contruir uma maquina que envia particulas de luz para o passado, assim poderia ser possivel eviar
informação ao passado e testar se existem universos paralelos.
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2522570413348998150
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Antonio Lemos - 11/04/2007


Anonymous
"Esta Teoria M, ou Teoria do Absoluto pode explicar matematicamente o inicio do Big Bang. Porém, não
soluciona o problema cosmológico. Somente torna mais complexo o que já era complexo. Não soluciona
o problema do inicio de tudo."

Andei fazendo umas reflexões sobre isso.


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=462208&tid=2507020604512103114&na=4&nst=41&nid=46
2208-2507020604512103114-2526039825645242152

Na minha forma de ver se pensarmos na materia como informação podemos entender que informação
para existir não precisa de energia, assim tudo (multiverso) poderia sempre ter existido, pois o tudo
(materia + anti-materia) (+infinito-infinito) seria igual ao nada (0).

Vejo as galáxias como furacões, onde toda a materia esta sendo sugada para a singularidade, como em
toda a tempestada o ar sai em algum lugar, ao passar pela singularidade a materia(energia/informação)
sairia no big-bang de um universo paralelo.

Nesta visão todas as histórias (versões de cosmos) já estariam desenhadas na visão de Deus. Na minha
maneira de ver o todo cosmo(informação)faz parte da mente de Deus, assim a mente teria surgido antes
da matéria. Acredito que a ciência esta perto de se casar com a religião, mas iremos precisar de muita
filosofia.
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2519897129059085249

Proposta de Experiência para provar a consciência após a morte


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2502176860670837262&na=3&nst=101&nid=
3015065-2502176860670837262-2519202446023556737

Materialismo x Espiritualismo
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2519518285025969960
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Antonio Lemos - 11/04/2007


Teophrastus
"Cada universo é um corpo...formado por macro-átomos,que conhecemos como estrelas. Existem outros
corpos nessa gigantesca dimensão."
Gostei da sua visão:)

Na minha forma de ver as almas são centelhas de consciência, ao superarmos nossas diferenças
caminhamos para a fusão de almas (assim como os astros se fundem em astros maiores), atingindo
níveis de consciência cada vez maiores, assim todas as mentes estariam ligadas pelo inconsciente
coletivo. Esta freqüência de matéria que conhecemos como mundo material, seria assim apenas uma
projeção do nosso inconsciente coletivo.

O segredo :)
http://www.orkut.com/FavoriteVideoView.aspx?uid=15225510789235941486&ad=1176049431
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Antonio Lemos - 11/04/2007


Jacob
"O termo UNIVERSO nos remete ao TUDO. Como seria possível haver vários tudos?"

Acho que na verdade o todo seria o conjunto de todas a realidades(versões da historia), mundo material e
outros mundos espirituais.
Gostou?

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@TicaoCrenteCrew ... - 19/04/2007


Tem que ter muita FÉ
Queridos...pra acreditar que o big bang existiu tem que ter muuuuuuuuiita fé....
eu não tenho essa fé toda.....essas teorias loucas sem fundamento...
po é difícil acreditar.....
SENHOR aumenta a minha fé!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Gostou?

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Antonio Lemos - 20/04/2007


Ticão Gospel
"eu não tenho essa fé toda.....essas teorias loucas sem fundamento...
po é difícil acreditar....."

Jesus uma vez disse que se tivessemos a fé do tamanho de um grão de mostarda poderiamos mover
uma montanha.

Hoje sabemos que se desintegramos toda a materia de um grão de mostarda, já teremos energia
suficiente para mover uma montanha.
"SENHOR aumenta a minha fé!!!"

Ele também disse bata é a porta se abrira, como vc bateu :)

Sermão da Montanha
http://www.youtube.com/watch?v=ZeQD05CBFow

Teorias absurdas existem a muito tempo e foram as bases para a criações das muitas religiões, acredito
que a teoria do tudo será absurda também porque tudo no cosmos é obsurdo(tamanho, tempo,
complexidade, vida e etc.)

POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 01


http://www.youtube.com/watch?v=aEwmX8yerWQ

Mas certamente o dia que entendermos a origem do universo estaremos mais perto de entender Deus.

Hinduismo / Budismo
http://www.youtube.com/watch?v=5XuTpBW_kjQ

E quem sabe assim entenderemos que todos somos iguais(irmãos).

Metáfora da Água
http://www.orkut.com/FavoriteVideoView.aspx?uid=15225510789235941486&ad=1176443641

Dr. Quantum Visita Planolândia


http://www.orkut.com/FavoriteVideoView.aspx?uid=15225510789235941486&ad=1173760616

Física quântica X Espiritualidade


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=13405504&tid=2486916266319584469
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Marcelo ... - 03/08/2011


O Jacob está certo no que diz, é sempre agradável ler seus posts.

"Acho que na verdade o todo seria o conjunto de todas a realidades(versões da historia), mundo material
e outros mundos espirituais."

Eis um sofisma extremamente sutil, que consiste em forjar um determinado conceito ("todas") por
meio da linguagem, para depois usá-lo arbitrariamente para falar de coisas impossíveis. Entre tudo
e todas não há qualquer diferença in re, a não senão in dicto. Não faz o menor sentido dizer que o
"todo é o conjunto de todas as realidades" (SIC). Só há um conceito de "tudo", assim como só há
um conceito de universo, de mundo etc.. quando um teórico começa a falar em "muitos universos"
ou "universos paralelos" podemos ter certeza absoluta que ele não faz idéia sobre o que está
dizendo. E outra coisa: universo é só um conceito abstrato, e não uma coisa real, por isso mesmo
é impossível a existência de vários universos, dado que teríamos espécies (universo-X, universo-
Y....) - qual seria a diferença específica!? Não dá.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 05/08/2011
Marcelo
Agradeço efusivamente suas palavras. Obrigado pela gentileza.
Já havia discutido antes em outras oportunidades, a possibilidade filosófica da Teoria-M:
Se já não dá para explicar o surgimento do Universo com o Big Bang, como seria possível explicar o
surgimento de vários?
O mais interessante é que teorias de multiversos nascem na tentativa de justificar a "energia adicional
EXTERNA" que rompeu a "estabilidade" da famosa SINGULARIDADE INICIAL.
Está bem: então a energia extra que deu o "start" ao Big Bang veio de um "universo exterior".
Só que é inevitável a pergunta: "Então, de onde diabos veio a energia que deu início ao big bang do
universo exterior? De um universo extra-exterior? E assim por diante? Então voltamos à questão original
e vemos que o multiverso não explica nada!
Abraços.
Gostou?

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Marcelo ... - 07/08/2011


Jacob

Ahh, quase ia me esquecendo, parece que dois trolls (Francisco e Giovani) estavam falando
injustamente sobre você pelas costas, na comunidade de Filosofia. O link é esse:
.
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=28604502&tid=5602152880476678304&na=4&nst=
566&nid=28604502-5602152880476678304-5636694618673557157
.
Pelo conteúdo dos posts, me senti obrigado a informá-lo disso.
Abraços!
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 08/08/2011


Marcelo
Se pesquisar na Wikipedia, verá como os "trolls" devem ser tratados.
A primeira coisa a se compreender é: "Nunca alimente os trolls!"
Veja as postagens do Francisco. Pura ofensa pessoal. Ele é desrespeitoso, mal-educado, grosseiro e
arrogante; quando se vê sem argumentos, parte para a ofensa pessoal.
Eu tenho o leve hábito de processar judicialmente quando vejo meus direitos sendo vilipendiados. E ele
se pensa anônimo.
Não tenha a menor dúvida: ninguém pode se esconder debaixo da anonimidade do Orkut. Esta
anonimidade só existe até a chegada de um ofício judicial.
Entrei em alguns debates com o Francisco Quiumento e em pouco tempo vi-me diante de um impasse: ou
eu o processava, inclusive pelo crime de ameaça, ou deixava de frequentar os mesmos debates que ele.
Tomei a segunda opção como a melhor.
Pelas ofensas trocadas, perceba que não se deve entrar em uma discussão daquele nível. Não me
acrescenta nada.
De toda forma, agradeço a informação.
Um grande e afetuoso abraço.
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Ojedinha Hulkboy - 13/09/2011


Jacob
O termo universo você disse bem, remete a tudo. Mas não poderia acontecer o que aconteceu com o
átomo?

O nome átomo não era por causa da menor partícula indivisível? E depois a ciência não mostrou que o
átomo podia ser dividido?

Mas continuou com o nome de átomo!

O Universo, se não for infinito (não estou afirmando, estou supondo), não poderia continuar com o nome
universo?
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º GabrieL º Berdinazzi Mezenga - 10/04/2010


"O Big Bang Nunca Aconteceu"
São nove partes pelo o que vi: http://www.youtube.com/watch?v=1yTfRy0LTD0&feature=related (Parte 1)

Procurei por Halton Arp no YouTube e encontrei esse e alguns outros vídeos interessantes.

Não sei o que vocês acham sobre vídeos, por isso divulguei primeiro esse. Acho que dá pra discuti-los
depois.
Gostou?

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Francisco Baesso - 15/04/2010


Adorei a série.
Depois vou tentar legendar e disponibilizar pra comunidade.
Gostou?

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tudo q é contrui do sobre o amor e duravel s2 - 04/04/2009


É verdade isso Prof. Jacob???????
O universo veio do somatório das partículas até atingirem os átomos e estes até os sistemas solares,
sistemas galáxias e o nosso universo e o crescimento exponencial continuara eternamente dento do
espaço infinito.

Gostaria de saber se isso é possível. Se for verdade de onde surgiram as particulas...

O universo é infinito???????????
Gostou?

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tudo q é contrui do sobre o amor e duravel s2 - 04/04/2009


Existe alguma possibilidade, de ter algum ser superior(ou melhor dizendo Deus), por trás do planejamento
e da construção do universo???
É incoerente e improvável dizer que Deus tenha criado o universo???

Gostaria de saber da opinião de vcs caros colegas, apesar de Cristão vou respeitar a opinião de vcs,
tolerância é o meu lema...
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 04/04/2009


Caro Amigo:
Se é verdade ou não, penso que nunca saberemos de fato.
O que sabemos é que há duas vertentes científicas: ou o Universo foi criado um dia, ou ele existe desde
todo o sempre.
Não há uma terceira opção. Ou foi criado, ou é eterno.
Se a Bíblia judaico-cristã estiver correta, então ele é nascido um dia e a teoria que fala a esse respeito é o
Big Bang.
Se, por outro lado, o Universo existe desde todo o sempre, então a Bíblia judaico-cristã está errada, o
Universo é eterno e a teoria que fala a esse respeito é a CEQE, que defendemos aqui.
A origem das partículas elementares não é justificada na Teoria do Big Bang. Elas são preexistentes.
Estando o Big Bang correto, há três possibilidades: No futuro o Universo contrai, ou atinge um limite e se
mantém estático, ou expande para sempre.
As mesmas observações que concluiram que o Universo expande, findaram por concluir que essa
expansão é acelerada, o que contradiz a Teoria da Criação ou Big Bang.
Tanto sob a ótica do Big Bang, quanto pela da CEQE, o Universo é infinito.
Quanto a probabilidade ou incoerência da existência de Deus, penso que isso não deva incomodá-lo.
Deus existe pela sua fé. Você não precisa de provas que Ele exista ou não.
Gostou?

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Carlos V - 07/04/2009
Se, contudo, o CEQE de Hoyle e o Modelo do Big Crunch estiverem errados e o nosso Universo não tiver
um passado eterno, mas um começo absoluto no tempo, cabe indagar de onde veio a energia que se
expandiu, por que não se expandiu antes, como saiu do equilibrio sem energia extra e como assumiu os
parâmetros do principio antrópico ?
Gostou?

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Carlos V - 07/04/2009
Lembrando que o BB é um limite observacional, ou seja, antes dele nada se observa e portanto nenhuma
causa fisica !
Gostou?

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Lord Disgrace . - 11/05/2009


Gabriel
Essa "suposta" idade do universo a que vc se refere é medida pela constante de hubble, que é uma
equação entre a velocidade de expansão e a distância das galaxias.

Mas lembrando que isso se aplica ao NOSSO universo, é possivel que exista outros.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 14/05/2009


A possibilidade da existência de "outros" universos só cabe na Teoria do Big Bang. Aliás, é condição "sine
qua non" para o Big Bang. A Teoria do Big Bang só se "sustenta" com a existência de sistemas
impossíveis de serem repetidos em laboratória, como Matéria Escura, Energia Escura e múltiplos
universos.
Os parâmetros para a datação do Universo mudaram com o tempo.
No começo, se inferia a idade do Universo pelo limite observável mesmo, o que chegou a idade de 4,5 Gy
até os anos 70. Depois que se concluiu que esta era a idade da Terra, e o Sol é mais velho que a Terra,
então o Sol era mais antigo que o Universo. Como tal coisa não poderia acontecer, passou-se a estimar a
idade do Universo pelo redshift das galáxias mais distantes. Isso levou os cientistas a inferirem a idade do
Universo em torno de 8 Gy no começo dos anos 80.
Mas isso também era incoerente pois algumas galáxias observadas estavam bem mais distantes que
isso.
Finalmente descobriram que o Universo estava em expansão acelerada e isso modificou os valores de
datação do Universo.
Assim, passou-se a estimar a idade do Universo pelo maior redshift encontrado em relação ao maior
deslocamento observado. Isso leva a aproximadamente 13, 665 Gy.
Os resultados da sonda WMAP cederam informações cujos cálculos puderam ser direcionados a se
estimar a reionização do Universo em um valor de aproximadamente 13,7 Gy.
Gostou?

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Emerson T. - 25/05/2009
De onde será que tudo existiu? É um tema um pouco complexo de ser assimilado.

1º Não existe explosão q possa criar algo tão perfeito e hamonioso.


2º Para surgir essa energia q possuimos teria q ter semelhanças com alguém antes de nossa existênçia,
etc...
3º É uma questão de crença. Temos o livre arbítrio de escolher em q acreditar.

Tenho minha opnião formulada e sou a favor do criacionismo.


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Carlos V - 27/05/2009
É o chamado Raio de Hubble !
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Carlos V - 27/05/2009
Eu não sei se o Jacob já entrou em contato com a Teoria Holográfica do ilustre físico argentino Juan
Maldacena (CFT/AdS), mas eu gostaria de saber a sua opinião a respeito !

Abraços.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2009


Muito superficialmente. Ao que me consta, a Teoria Holográfica de Maldacena serve para corroborar a
Teoria das Cordas e suas 10 dimensões (e é exatamente por isso que não me desperta interesse). Pela
Teoria Holográfica, nossos sentidos reduzem as dimensões para as quatro que conhecemos.
É interessante também ver que tal teoria se desmembra em uma hipótese de que o Universo teria apenas
duas dimensões e mais o tempo.
Eu continuo tendo preferência pelo simplório Universo eterno, que não precisa de mútiplos universos e
nem múltiplas dimensões.
Abraços.
Gostou?

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Lord Disgrace . - 28/05/2009


Professor
Mas existe a possibilidade do BB ter acontecido e ainda assim o universo ser eterno num ciclo infinito de
Big Bangs/ Big Crunchs...
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 29/05/2009


É o que preconiza um dos modelos da teoria do Big Bang.
O problema é que a cada nova descoberta da "dinânica" do Universo, para que se mantenha viva a Teoria
do Big Bang, são necessárias mais e mais hipóteses esdrúxulas, como Matéria Escura, Energia Escura,
múltiplas dimensões, Tempo de Planck, Lítio desaparecido e por aí vai.
Por fim, ao se detectar que a expansão do Universo é acelerada, a possibilidade de Big Crunch
praticamente desaparece, a menos é claro, que se determine de que modo essa aceleração possa zerar
e depois tornar-se negativa.
Por outro lado, se o Universo for simplesmente eterno - como Hoyle previu-, sem big bangs, nem big
crunchs, então todas essas elocubrações mentais são desnecessárias.
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Carlos V - 20/06/2009
Nucleossintese
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fred_Hoyle
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Carlos V - 17/08/2009
Preado Jacob, a Teoria M cria algum problema para o Modelo de Hoyle visto implicar na existência de
outros universos ou ainda a Teoria de Everett dos múltiplos mundos ?
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Jacob El-Mokdisi - 20/08/2009


Amigo Carlos:
Com certeza a Teoria M é conflitante com a CEQE.
As teorias de "universos exteriores" surgiram para justificar a energia extra necessária para o "start" do
Big Bang.
Como sabemos, um sistema em equilíbrio tende a manter-se em equilíbrio até que uma força externa ao
sistema modifique esse equilíbrio.
Se havia um equilíbrio no sistema pré-big bang, para que esse equilíbrio fosse rompido haveria
necessidade do concurso de um agente externo ao sistema. Como o sistema é o próprio Universo, então
seria necessário haver um universo exterior de onde viria essa energia adicional para o "start".
Como na CEQE se entende que o Universo é eterno, não há necessidade de se interpretar a existência
de universos exteriores.
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Carlos V - 22/08/2009
Grato pela resposta amigo Jacob, por conseguinte, a Teoria de Unificação da Física em conformidade
com o CEQE não pode ser a Teoria M (limite perturbativo das 5 teorias das supercordas) ?
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º GabrieL º Berdinazzi Mezenga - 29/10/2009
Professor Jacob
Se na CEQE (não sei o que quer dizer) o universo é eterno e, acredito eu, também um sistema fechado,
isolado, a entropia não tenderia ao máximo?

Gostaria de saber o que a CEQE sugere. '-'

OBS: Sou criacionista, mas não gostaria de vir a discutir porquê. Gosto de ciência.

Não é por nada mas, matéria escura, energia escura, e multi-universos, eu acho um cúmulo. Tem que ter
muita fé para dizer que apenas 5% de todo o universo é matéria "testável".

Como diz a própria física: tudo tende ao caos...


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Jacob El-Mokdisi - 06/11/2009


CEQE quer dizer Cosmologia do Estado Quase-Estacionário.
Esta teoria entende o Universo como eterno e infinito.

A observação de redshifts maiores com a distância levou seu autor, o astrofísico Fred Hoyle a interpretar
o Universo como em estados de expansão e contração.

Um membro desta comunidade certa vez ilustrou brilhantemente supondo uma pulga sobre um braço
sendo esticado em uma máquina de tortura. A pulga percebe o braço sendo esticado e até pode inferir
que o braço vem se esticando desde o início dos tempos, quando o braço surgiu de uma rápida e violenta
expansão de energia, mas seria bem mais plausível que a pulga inferisse que o braço está sendo
esticado naquele momento, e que em algum moento voltará a retrair.

Essa é a interpretação da CEQE: o Universo encontra-se em uma fase de expansão, mas depois de
algum tempo passará a uma fase de contração.

Tal movimento de contração/expansão do Universo ocorre em cerca de 30 bilhões de anos e em parcelas


do Universo e não em sua totalidade, como uma minhoca ao rastejar, em que enquanto um anel contrai,
os anéis adjacentes se expandem.
Sendo o Universo infinito, a primeira observação é que não há um limite para uma entropia máxima e
consequente resfriamento.

Além disso, Hoyle propôs a existência de estrelas transformando fótons em prótons (energia em matéria),
o que reduziria a entropia total dos sistemas individuais e com isso do todo.

Tanto que baseado nesse raciocínio Hoyle previu que o Universo estava em expansão acelerada, o que
veio a se confirmar mais tarde.
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º GabrieL º Berdinazzi Mezenga - 06/11/2009
Ok. Mas se ele é infinito, como ele pode expandir/contrair? '-'
Gostou?

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Rubens Antonio - 18/01/2006


Jacob
.
Mas o que vc tem contra a Teoria da Relatividade?
Quais os Probs?
.
Gostou?

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Rubens Antonio - 18/01/2006


.
Teoria, de fato, não são Leis.
Leis, epistemologicamente falando, estao abaixo da dignidade de Teorias.
;o)
.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 18/01/2006


Amigo Rubens:
Contra a relatividade não tenho nada. Tenho contra o modo como ela virou questão de fé. Ninguém a
contesta e, quando o fazem, o sujeito é logo chacoteado.
VocÊ pode argumentar que ela foi incansavelmente testada, mas sempre dentro do campo gravitacional
do Sol. Será que a luz se comporta realmente como previsto pela relatividade, fora do alcance do Sol?
Será que a massa de uma estrela realmente não influencia de maneira diferenciada o comportamento da
luz?
Eu, PARTICULARMENTE, embora conheça as equações, tenho uma tremenda dificuldade em aceitar
que a luz não possa perder energia depois de atravessar uma extensão de milhões de anos-luz.
Um grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/01/2006


Grande Verdade, João!
Um grande abraço para você também.
Gostou?

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Josué Danich - 31/03/2006


aquelas observações de lentes gravitacionais
não são um suporte adequado as idéias propostas na teoria da relatividade?
Gostou?

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Josué Danich - 31/03/2006


quero dizer, lentes gravitacionais observadas muito longe do sistema solar?
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 19/05/2008


Aprender a Pensar...
O que eu penso é que a maioria dos "teóricos" modernos que não costumam abrir muito suas mentes
para novas possibilidades e novas perspectivas e continuam sempre "requentando" e "incrementando" os
mesmos pratos com comida já há muito estragada, parecem não conseguir pensar por eles mesmos e ter
idéias novas e inteligentes. Eles andam repetindo teorias frágeis e muito falhas de forma ainda mais
dogmática do que qualquer dessas religiões que exigem de seus fiéis uma fé cega e muitas vezes
irracional. Esquecem-se de que teorias são pura e simplesmente TEORIAS, não são LEIS, só TEORIAS.
Eles repetem assim como papagaios tais teorias pura e simplesmente porque é muito mais fácil “nadar a
favor da maré”, se juntar ao “grande grupo”, às grandes massas, porque essa atitude “fica melhor na foto”,
é mais “bem aceita” na comunidade acadêmica. Difícil é nadar contra a correnteza, é ter idéias próprias e
coragem para integrar uma pequena minoria na defesa da razão e do bom senso, difícil é ser um “herege”
da comunidade científica, os “hereges” podem ser ridicularizados e perseguidos. De fato hoje existe uma
nova “inquisição”, é a “inquisição acadêmico-científica”, quem não se submete e aceita as imposições dos
“inquisidores” pode até ir pra “fogueira”.
Acho que os pensadores estão precisando aprender a pensar. Creio que todos deveriam aprender
alguma coisa com o menino citado no texto colocado muito oportunamente em um outro tópico desta
comunidade, a saber:

"Texto sobre como não sucumbir aos dogmas"

http://www.metaforas.com.br/metaforas/metaf20040424.htm
Gostou?

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Pedro Lúcio - - 20/05/2008


Mas sempre foi assim que funcionou amigo...

sempre que uma teoria é aceita pela maioria, quem for contra ela, será logo taxado de louco, não é só
com essas duas teorias que isso acontece.

agora uma verdade é certa, teorias não são necessariamente verdadeiras, mas talvez uma teoria como a
da relatividade que já tem quase seus 100 anos num mundo com essa tamanha tecnologia mereça algum
respeito tambem não acha?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 21/05/2008


A Teoria da Relatividade, bem como a Teoria do Big Bang e até mesmo a Teoria do Criacionismo
merecem respeito, como toda T-E-O-R-I-A.
O que não vale é chegarmos ao ponto de se apresentar qualquer uma destas como verdade absoluta,
quando se sabe que não são - e as "inconformidades" estão aí para confirmar.
Abraços.
Gostou?

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Pedro Lúcio - - 21/05/2008


Com certeza não são verdades absolutas...
O que eu quero dizer é que, sendo ou não verdade, essas teorias por enquanto fatisfazem QUASE que
100% dos casos.
Ninguem nunca falou que isso era verdade absoluta, até por que ninguem ainda tem como provar... O que
os cientistas dizem é: "Se você tem uma melhor, mostre-nos."

Abraços.
Gostou?
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Jacob El-Mokdisi - 21/05/2008


Amigo Pedro:
Obrigado pela postagem.
Em todos os casos, incluindo o Criacionismo, as evidências em contrário são "esquecidas" pelos
defensores das teorias.
No caso do Big Bang, só o fato de se necessitar "crer pela fé" em Matéria e Energia Escuras, já é um
elemento que nos faz procurar onde se encontra a tal "satisfação em quase 100%".
Um grande abraço.
Gostou?

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Pedro Lúcio - - 21/05/2008


é por isso que eu digo, vamos todos virar robôs no final!
xPP
Gostou?

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Daniel Araújo - 22/05/2008


>>>>>>>>>>> A Teoria da Relatividade, bem como a Teoria do Big Bang e até mesmo a Teoria do
Criacionismo merecem respeito, como toda T-E-O-R-I-A. <<<<<<

Criacionismo não é, nem nunca foi teoria.

Mania de povo de confundir hipótese com teoria. Teorias existem para explicar fatos, é e sustentada por
evidências matemáticas e/ou materias.

Criacionismo não possui evidencia material, ou matématica, é crença.

A relatividade possui evidências a favor da mesma, mas não há nenhuma evidência contra ela. Antes que
alguém fale sobre o fenomenos super-luminosos, uma explicação aqui:

A relatividade diz que a velocidade da luz no vácuo é a velocidade limite do universo. MAS, a luz é mais
lenta em ambientes materiais, como líquidos e sólidos. Ela só alcança a velocidade máxima no vácuo. Em
ambientes materiais, outras ondas eletromagnéticas podem viajar mais rapido que a luz, no entanto, não
podem viajar mais rapido que a velocidade limite de 300 mil km/s.
Gostou?

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Daniel Araújo - 22/05/2008
não existe hierarquia entre teoria e lei.

leis não estão acima de teorias, leis são enunciados altamente específicos, que explicam
matematicamente um fenômeno.

Exemplo: a atração gravitacional entre dois corpois é proporcional à massa e inversalmente proporcional
à distância que os separa ao quadrado.

Essa é uma lei bastante especifica. Teorias são mais abrangentes. Elas podem ser dadas por enunciados
matématicos também, mas não necessariamente. Teorias envolvem matématica e conceitos. A
relatividade tem equações, e estabelece um conceito diferente sobre a natureza do tempo/espaço.

Mas tanto a lei, como a teoria, são formuladas para explicar fatos, e são sustentadas por evidências
concretas. A diferença não é de hierarquia, mas sim de escopo.

Lei: enuncidado altamante específico para um fenomeno.

Teoria: enunciados mais abrangentes/conceitos.


Gostou?

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Pedro Lúcio - - 22/05/2008


Criacionismo não possui o que?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

estudar garoto, estudar.


Gostou?

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Daniel Araújo - 22/05/2008


não possui EVIDENCIA.

se acha o contrario, publique suas evidências, mostre porque criacionismo pode ser enquadrado como
teoria, e terá seu lugar na comunidade científica.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 22/05/2008


Sob todos os aspectos - popperianos ou não -, a Teoria Criacionista é uma teoria. E mais: alguns dos
doutores que a defendem possuem um embasamento científico que muito poucos seres humanos já
tiveram.
O fato de você ou eu não gostarmos disso, não tira o Criacionismo desse pedestal.
E tem mais: goste você ou não, se o Criacionismo diz que Deus criou o Universo, o Big Bang diz COMO
Ele o criou. Tanto que a Teoria do Big Bang é defendida pelos doutores da Igreja Católica e foi
"abençoada" pelo Papa Pio XII.
Mania de povo que defende o Criacionismo sem saber que o defende... rssss...
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 22/05/2008


"Criacionismo não possui evidencia material, ou matématica, é crença."
Isso se aplica do mesmo modo ao Big Bang.
Ao menos o Criacionismo tem a Bíblia como "evidência". O Big Bang, nem isso tem.
Gostou?

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Pedro Lúcio - - 22/05/2008


Por favor Jacob, me explique toda a sua crença. Eu realmente quero saber como pensa um crente
pensante, xD

E ow cara, se o criacionismo não tem evidencia alguma, o que estamos descutindo aqui?
Uma loucura de alguém?

Muitos já provaram filosoficamente que Deus existe, por que talvez não considerar isso tambem?
Eu sou ateu mas não sou cego.
Gostou?

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Daniel Araújo - 22/05/2008


primeiro - bíblia não é evidência de coisa alguma

segundo- não sou ateu ou agnostico, se é isso que estiver pensando, sou deísta, com influência católica.

terceiro - o big - bang tem sim evidência que o sustente. NÃO é conclusivo; sim, não é, mas existem
evidências.

quarto- estou falando de criacionismo bíblico, isso não tem evidência. Criacionismo por meio do big-bang,
isso é uma forma de ver a criação sem apelar para o sobrenatural. Não vai contra a ciencia, mas também
não é uma conclusão cientifica. É um pensamento paralelo à ciencia.
Gostou?

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Daniel Araújo - 22/05/2008
sobre os doutores que defendem criacionismo, então que eles escrevam artigos que sustentem sua
"teoria".

Apelo à autoridade é irrelevante a ciencia. Até Einstein falou bobagens. Newton estudava alquimia, e nem
por isso conseguiu alguma evidência que alquimia fosse ciência. Por muito tempo muitos cientistas
acreditavam no tal "éter" que preenhia o vácuo, mas essa idéia nunca alcançou o patamar de teoria, pois
não houve evidência alguma disso.

Enquanto não houver evidência favoravel ao criacionismo, ele é tão teoria quanto o éter, a alquimia de
Newton, e a tal constante inventada pelo Einstein (que ele mesmo depois, pediu desculpas pelo erro).
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Amigo Pedro:
Embora não seja relevante, declaro isso em diversos tópicos aqui: sou teísta, mas não acredito no
Criacionismo de modo algum. Nem no Criacionismo especificamente bíblico, nem no criacionismo
conhecido como Big Bang.
E muito me espanta que grande parte dos defensores do Big Bang desconheçam a história dessa Teoria:
ela foi elaborada por um PADRE e foi considerada "correta" e condizente com a Bíblia pelo Papa Pio XII.
E detalhe: na época em que foi considerada "correta", a Teoria do Big Bang entendia que o Universo tinha
4~5 bilhões de anos.

Cientificamente sou seguidor da Cosmologia do Estado QUASE-Estacionário, proposta por Fred Hoyle
em 1992, que entende que o Universo é ETERNO. Se o Universo é ETERNO, essa teoria é contrária a
Teoria do Big Bang e explica de modo muito melhor as diversas inconformidades encontradas no Big
Bang.
Na verdade, a finalidade desta Comunidade é divulgar e esclarecer CEQE.
Abraços.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Amigo Daniel:
Primeiro: Quer você aprecie - ou não - a Bíblia é um conjunto de livros HISTÓRICOS. Tem o mesmo valor
de evidência histórica que um fóssil, pinturas rupestres ou inscrições hieroglíficas.

Segundo: O Big Bang não possui evidência alguma! Se tiver, é a que está na Bíblia: "FIAT LUX!"
Antes que recorra a velha ladainha bigbancionista das radiações de fundo, há ao menos um tópico aqui
onde discorro a respeito delas, explicando que elas podem ser evidência de muita coisa, inclusive da
criação contínua de matéria, o que explicaria as flutuações de densidade das RCFM.

Terceiro: Uma Teoria que se apóia na "crença pela fé" - que é o caso de Matéria e Energia Escuras entre
outras - deve ser olhada com muito ceticismo.

Quarto: A Teoria do Big Bang se apóia no "sobrenatural" e na "crença pela fé" em diversos momentos. Já
começa na pre-existência da própria matéria, como quarks e elétrons.
Aqui mesmo na Comunidade há um tópico inteligentíssimo onde o membro indaga: "como surgiram os
elétrons?". Não respondi para dar oportunidade a que os membros pesquisem, mas a Teoria do Big Bang
entende que diversos componentes da matéria sempre estiveram lá, como os elétrons.
Depois, prossegue na crença de uma densidade tão alta que sequer o tempo se passaria. Ora, se o
tempo não passava, como os eventos teriam ocorrido?

Ninguém cometeu "apelo à autoridade", mas também não precisamos desses "apelos popperianos" aqui.
Todavia, os diversos doutores que defendem o criacionismo bíblico publicaram seus trabalhos. O fato de
você não os ter lido não quer dizer nada de relevante.

"Enquanto não houver evidência favoravel ao criacionismo, ele é tão teoria quanto o éter, a alquimia de
Newton, e a tal constante inventada pelo Einstein...
Você ainda não entendeu que a Teoria do Big Bang é a Teoria do Criacionismo Bíblico desenvolvida
matematicamente.
Vou repetir: Moisés disse que Deus criou o Universo; a começar por Lemaitre, os defensores do Big Bang
dizem COMO Deus criou.
Gostou?

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Wesley Conde - 23/05/2008


Jacob
Conhece o argumento de Kalam?

Como você analisa a questão?

curiosidade.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Já ouvi falar, mas não conheço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Pedro
No que escrevi antes posso ter deixado a impressão que a Igreja Católica deixou de apoiar o Big Bang.
Não é isso.
Desde o Papa Pio XII que a Igreja vem apoiando e até mesmo financiando diversos projetos relacionados
ao Big Bang em suas Universidades pelo Mundo.
Na ótica católica, o Big Bang é a descrição matemática de COMO Deus criou o Universo.
Gostou?

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Wesley Conde - 23/05/2008
Sei....
Tem um criacionista me colocando Kalam como argumento para origem do universo....

http://www.monergismo.com/textos/apologetica/Argumento_Cosmologico_Kalam_Isaias.pdf

Veja ai.....e se possível, comente.

Obrigado.
Gostou?

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Wesley Conde - 23/05/2008


E ainda....
Como entender o Universo sendo ETERNO...se está em expansão?
E ainda o crescimento da entropia?
Gostou?

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Carlos V - 23/05/2008
Vou ter evocar Popper e Carnap nessa discussão e expor como pode ou não se elaborar leis empiricas e
teóricas, nas ciências !
Gostou?

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Wesley Conde - 23/05/2008


Evoque.....
.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008
Para a CEQE, o Universo é eterno, INFINITO e está em expansão.
O que causa a expansão são estrelas que ejetam matéria. Segundo os detratores de Hoyle, estas
estrelas são o aspecto mais frágil da CEQE.
Estrelas são corpos que fundem núcleos atômicos e geram energia com isso. Nosso Sol funde
principalmente núcleos de hidrogênio em hélio.
Para Hoyle, há estrelas que fundem fótons em prótons. Assim, essa estrela não seria visível, pois não
emana energia, apenas matéria. A grande pista dessas estrelas é a existência de nuvens de hidrogênio
iônico. É interessante lembrar que o hidrogênio possui apenas um próton em seu núcleo. Assim, um
átomo de hidrogênio sem seu elétron é apenas um próton. Prótons livres são chamados de Íon
Hidrogênio.
Então, uma galáxia estaria em maior expansão quanto mais estrelas desse tipo tivesse. Haveriam
inclusive regiões do Cosmos onde a gravidade seria maior que a produção de íons H+, o que justificaria
as galáxias com blueshift.
Quando se diz que o Universo está em expansão é porque a maioria das galáxias distantes observada
emite luz com REDSHIFT, mas existem as que emitem BLUESHIFT.
Segundo a CEQE, com o passar do tempo, haverá tanto íons H+ nas regiões que a gravidade será maior
que a emissão destes íons e o Universo começará uma contração. Essa contração fará com que essas
estrelas surjam em maior número e depois recomeçará o período de expansão.
Resumindo, segundo a CEQE, o Universo atravessa um período de expansão. Depois de algum tempo,
iniciará um período de contração, depois expansão e assim infinitamente.
Detalhes importantes: o período contração-expansão dura cerca de 30~40 bilhões de anos e pode ser
entendido assim: Expansão: estrelas criam matéria; contração: o Universo cria estrelas de criação de
matéria.
Essa contração-expansão é como a pulsação de um coração.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Entropia
Um erro comum de bigbancionistas é considerar o Universo como um sistema fechado e sem vida.
Para um fácil entendimento, vamos considerar que Entropia é a parcela de energia que não pode mais
ser reaproveitada.
Por exemplo, imagine uma escada de ferro. Se for abandonada no tempo essa escada tenderá a voltar a
ser um punhado de minério de ferro. Mas se abandonarmos um punhado de minério de ferro no tempo ele
pode voltar a ser uma escada de ferro? De acordo com as Leis da Termodinâmica, não pode.
Acontece que pode sim! Afinal, a escada já foi um punhado de minério de ferro um dia. Basta que uma
metalúrgica aproveite esse minério para fazer uma escada com ele. Acontece que sempre que se usar
esse mesmo punhado de minério de ferro para fazer uma escada, haverá uma parcela de energia gasta
que não poderá ser recuperada. Ou seja, se gasta mais energia para transformar minério de ferro em
escada do que o processo natural que transforma a escada em minério. Essa energia a mais é a Entropia.
Entretanto, todo ser vivo realiza "transformações" que gastam menos energia que o processo natural. Os
melhores exemplos estão no reino vegetal.
Uma goiabeira, ao produzir um elemento complexo como uma goiaba, precisa apenas dos nutrientes
encontrados no solo, água e energia solar. A decomposição dessa goiaba abandonada no tempo vai
consumir mais energia do que a goiabeira precisou para produzi-la. Isso significa que a goiaba possui
maior entropia que seus nutrientes. Então, ao produzir uma goiaba, a goiabeira reduz a entropia do
Universo.
Se essa goiaba for comida por um inseto e este alimentar uma galinha, e esta alimentar o homem que
forja a escada na metalúrgica, essa redução da entropia é potencializada e findamos por compreender
que mesmo a transformação do minério de ferro em escada reduz a entropia do Universo.
Gostou?
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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Cont.
Um outro exemplo: um fazendeiro planta milho. Seu milho alimenta porcos, que alimentam o fazendeiro e
mais os trabalhadores de uma metalúrgica que forja escadas de ferro.
A forja das escadas de ferro aumenta a Entropia do Universo, mas, além da produção do milho, enquanto
o leitão cresce e engorda alimentado pelo milho, enquanto uma criança come o porco crescido, cresce e
se habilita aprendendo a trabalhar nessa metalúrgica, a entropia do Universo está sendo reduzida.
Gostou?

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Pedro Lúcio - - 23/05/2008


"Para a CEQE, o Universo é eterno, INFINITO e está em expansão.
O que causa a EXPANSÃO são estrelas que ejetam matéria"

que expansão? a do universo infinito?

só pra constar, não acredito em Deus, em bondade catolica ou em criacionismo de forma alguma.

Big-bang -- Como você explica as ondas que som que ainda existem pelo universo e os nossos satelites
captam? por que ouvi dizer que era o som do Big-Bang! tipo, BOOOOOOM!
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Nesses exemplos eu falo das ferramentas produzidas pelo homem como sendo produtos que aumentam
a Entropia do Universo. Se você apenas olhar a escada de ferro e o punhado de minério de ferro que
originou essa escada, a escada possui menor entropia que o punhado de minério que a originou.
Contudo, a fabricação dessa escada é que aumenta a Entropia do Universo, considerando que os fornos
tiveram que consumir alguma energia para fabricá-la.
Fica fácil de entender se tiver em mente que quanto mais complexo um organismo, menor sua entropia.
Gostou?

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Pedro Lúcio - - 23/05/2008


"vamos considerar que Entropia é a parcela de energia que não pode mais ser reaproveitada."

"a entropia do Universo está sendo reduzida."

Com isso e com o que você disse no post |entropia| você tá querendo dizer que um dia a energia do
universo pode acabar? OO'
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


RCFM
Não é "um som", mas é uma radiação de baixa freqüência, chamadas de Radiação Cósmica de Fundo em
Microondas.
PODEM ser originadas no instante em que fótons foram transformadas em prótons.
Assim sendo, as RCFM são mais condizentes com as Estrelas de Hoyle, pois são captadas com
irregularidades que não condizem com terem sido originadas no mesmo instante.
Ou seja, as RCFM são captadas com irregularidades que indicam terem sido originadas em momentos
diferentes no Universo. Ora, se fossem originadas no Big Bang, como poderiam possuir essas
irregularidades?
Para pesquisar: essas irregularidades são chamadas ANISOTROPIAS DAS RCFM.
Gostou?

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Carlos V - 23/05/2008
"Uma das possíveis explicações para o surgimento espontâneo da vida, como também da formação das
estrelas e galáxias, enfim, do surgimento expontâneo da ordem a partir do caos, aparentemente proibido
pela segunda lei da termodinâmica, é a ocorrência da redução localizada da entropia (mas com seu
aumento global, às custas de um aumento maior ainda na vizinhança). Isto se dá em virtuda das
interações cumulativas, como é o caso da gravitacional. Enquanto a interação eletromagnética é devida a
cargas de dois tipos, exibindo atração e repulsão, a gravitacional é só atrativa e só existe massa
gravitacional de um tipo (mesmo para a anti-matéria). Assim, uma flutuação aleatória da densidade em
um gás de dimensões ástronômicas fará com que, pelo caráter sempre atrativo e cumulativo da
gravidade, que a região mais densa, ao invés de tender para um valor médio da densidade com relação à
sua vizinhança, pelo contrário, se tornará cada vez mais densa e a vizinhança cada vez menos densa, o
que resulta na formação de estrelas e galáxias. Do mesmo modo, em um caldo de moléculas orgânicas,
as forças de Van der Walls e as pontes de hidrogênio, sempre atrativas, promoverão a reunião das
moléculas em outras mais complexas, levando ao surgimento das proteínas e dos ácidos replicantes. "

PROF. WOLF
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Entropia é a parcela de energia que não pode realizar trabalho. Teoricamente, se não houvesse vida no
Universo, a Entropia aumentaria infinitamente, até que o Universo todo se "desarranjasse" atomicamente.
Tudo se esfarelaria até termos apenas átomos no Universo. É a chamada "morte fria". Acontece que a
Entropia não aumenta, nem diminui. A Entropia é contrabalançada pela existência de vida e pelas
Estrelas de Hoyle, produzindo matéria a partir de energia.
Gostou?

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Carlos V - 23/05/2008
Um universo de ciclos idênticos também viabiliza a redução da entropia.

.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


COm base nesse paradoxo da Entropia citada pelo Carlos é que Hoyle, no fim da vida, começou a
entender que a Vida também sempre existiu no Universo. Ao morrer, Hoyle pesquisava a Panspermia, no
que foi muito criticado por seus opositores. Entretanto, Hoyle elaborou uma equação onde chegou à
conclusão que probabilisticamente, seria mais fácil um tufão passar por um ferro-velho e fabricar um avião
a jato, do que a vida se originar espontaneamente em nosso planeta.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Carlos
Finalmente entendi o que quis dizer com o Universo de ciclos idênticos e concordo. Por isso apaguei meu
comentário.
Há duas maneiras de se ver o "aumento/redução" da Entropia. Localmente, como vemos nas galáxias
com redshift ou blueshift, o que é claro, possui um valor finito para matéria e energia, ou de modo
universal, no Universo como um todo. Às vezes falamos de regiões e tendemos a levar esse raciocínio
para o todo. QUando você falou a respeito da redução da Entropia, eu estava pensando de modo
universal, mas entendi o que disse, que a entropia seria reduzida localmente, nas galáxias e aglomerados
que estariam em expansão e concordo.
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 23/05/2008
Trocando em miúdos amigo Jacob
Para o universo ser eterno, deve se presumir que a vida também precisa existir em toda eternidade de
forma a contrabalancear a entropia do universo!
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Costumo exemplificar a expansão/contração do Universo com o corpo de uma minhoca em movimento.
Enquanto um anel expande, os anéis adjacentes contraem. Estamos dentro de um anel em expansão e a
maioria dos anéis mais próximos estão em expansão. Isso não quer dizer que TUDO está em expansão,
mas a maior parte. Percentualmente, o Universo está em expansão, mas há áreas de contração.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


Dênis:
Concordo!
Talvez fique apenas um pouco mais didático dizer as mesmas palavras de outro modo:
"Se o Universo é eterno, então a vida existe desde todo o sempre, o que explica porque a Entropia não
vai matar o Universo."
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 23/05/2008


Faz todo o sentido, como os sistemas no universo desde os mais simples aos mais complexos acabam
sendo complementares e interdependentes, como por exemplo, a fotossíntese, respiração e muitos
outros.
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 23/05/2008
Tudo acaba se unindo em um grande ciclo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/05/2008


É exatamente isso o que me fascina em Hoyle. Ele conseguiu compreender todo o Universo de modo
único, o encadeamento de todas as coisas de modo sinérgico. Nem dá para acreditar que ele era ateu.
Gostou?

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Carlos V - 23/05/2008
Como vocês explicam :

1) A existência de uma "singularidade" no limite observável do universo ?

2) A escuridão relativa do universo.

Qual a opinião sobre a teoria das condições de contorno de Hartle-Hawking que faz uma quantização da
RG e tenta identificar a função de onda que teria originado o BB, considerando o BB uma mera transição
de fase, sem admitir um começo do tempo, mas um universo infinito ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/05/2008


Amigo Carlos:
1) Desconheço a afirmativa que leva a conclusão da existência dessa singularidade.
O que se sabe a respeito desse limite observável é que aparentemente expande de modo acelerado.
Identificou-se que quanto mais afastada a galáxia ou aglomerado observado, maior seu redshift. Estando
a Teoria da Relatividade correta mesmo para grandes distâncias (e há a possibilidade dela não ser
infalível para grandes distâncias), isso significa que o Universo expande de modo acelerado.
Os bigbancionistas não conseguem lidar com essa aceleração, porque nada justifica que o Universo
expanda de modo acelerado, a menos que haja uma uma energia monstruosa que faça isso, mas não
temos a menor evidência dessa energia aqui na Terra. Como a Terra está no Universo, deveríamos ter
algum indício dessa energia por aqui, mas não temos.
Vale a pena comentar aqui que a Energia capaz de acelerar toda a massa do Universo é muito maior que
a massa do Universo. Mesmo sendo tão grande, não somos capazes de detectar absolutamente nada
dela. Pode ser um bom indício de que essa energia não exista.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/05/2008


2) Há um tópico aqui em que discorro sobre essa "escuridão" do Universo, que é um assunto discutido
como o Paradoxo de Olbers.
A elaboração desse paradoxo é anterior à Teoria do Big Bang, quando acreditava-se que o Universo
fosse eterno.
Olbers observou que se o Universo fosse eterno, teria que ser completamente iluminado, porque a luz de
todas as estrelas já o teriam iluminado.
Uma das possibilidades mais aceita foi a de que o Universo não seria eterno, que ainda não haveria tido
tempo para que as estrelas o tivessem iluminado completamente.
Até 1998 o Paradoxo de Olbers era explicado pelo Big Bang e era considerado uma de suas evidências.
Em 1998 os astrofísicos concluiram o que Hoyle já vinha antecipando desde 1992: o Universo expande de
modo acelerado.
A expansão acelerada explica satisfatoriamente o Paradoxo de Olbers: há trechos do Universo em que
duas galáxias ou dois aglomerados de galáxias estão se afastando com velocidades superiores à da luz
e, por isso, a luz de uma nunca irá chegar à outra.
Observe-se que o fato de duas galáxias se afastarem mutuamente à velocidades superiores à da luz não
quer dizer que estejam se movendo a velocidades supra-luminais.
Se duas galáxias se movem em sentidos opostos com velocidades de 0,6c sua velocidade de
afastamento será de 1,2c e a luz de uma nunca chegará até a outra.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/05/2008


3) Conforme se ampliam as pesquisas, cada vez mais se encontram inconsistências na Teoria do Big
Bang. Algumas dessas inconsistências são muito difícieis de se lidar mantendo-se o Modelo Cosmológico
Padrão.
Talvez a maior delas esteja na necessidade da Energia Escura. Explicar ou justificar essa energia é
praticamente impossível dentro do MCP.
Há trabalhos interessantes em diversas linhas das inconsistências do Big Bang, mas juntando-se todos
eles, vemos que são tentativas infrutíferas de manter viva a teoria do Big Bang.
Vejamos:
1) Uma "singularidade inicial" tão densa que matematicamente seria impossível que o tempo
transcorresse; se o tempo não transcorreu, como diabos ocorreu o Big Bang?

2) Nessa "singularidade inicial" alguns elementos da matéria já estavam prontos, como quarks e elétrons.
Ora, que "criação" é essa que alguns elementos já estão prontos?

3) Como sabemos desde a escolinha de alfabetização, um sistema em repouso permanecerá assim até
que uma energia EXTERNA modifique sua trajetória ou o deforme. Se a dita "singularidade inicial" estava
em repouso, de onde veio a energia "externa" que modificou esse estado de repouso?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/05/2008
4) O percentual de Lítio no Universo. Há cerca de três vezes menos Lítio no Universo do que o previsto
pela Teoria do Big Bang. Ou seja, se o Big Bang aconteceu, cadê o Lítio que "fecha" a conta?
Recentemente, um astrofísico sueco (Andreas Korn) tentou dar uma justificativa, mas sua explicação
justifica o apenas de 10% a 20% do que desapareceu. Então, cadê o Lítio que deveria estar aqui?

5) A curva de rotação de galáxias em espiral indica que essas galáxias possuem massa maior que a
detectada por seu movimento. Tendo essas galáxias a idade máxima do Universo de 13,7 bilhões de
anos, então essas galáxias possuem uma certa massa (que pode chegar a CINCO VEZES a massa
observada) desaparecida. Esse problema é conhecido como MISSING MASS e é "explicado" pela
existência de Matéria Escura. Uma matéria que existe, está aqui, mas não pode ser observada.
Se o Universo for eterno, essa massa indica que as galáxias espirais possuem mais planetas do que
podemos observar, como sistemas planetários no entorno de estrelas que já apagaram.

6) Se o Universo foi criado a partir da expansão de uma singularidade inicial, por que essa expansão é
acelerada? Nada pode justificar essa aceleração sem derrubar o Princípio Cosmológico que entende que
todo o Universo é homogêneo e isotrópico.

7) Se no momento da criação foi emanada uma energia que hoje é conhecida como Radiação Cósmica
de Fundo em Microondas, por que essa radiação é medida com variações de freqüência, como se tivesse
sido criada em momentos diferentes no tempo?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/05/2008


Existem diversas outras incoerências, mas considero essas as mais expressivas. Devido a tantas
inconsistências, pesquisadores de todo o mundo buscam justificativas que as expliquem. Por isso, a cada
dia surgem novas teorias e hipóteses dentro da teoria e é muito difícil conhecer cada uma delas, a menos
que se tornem mais "populares". Desconheço a tentativa de Hawking citada. O que sei é que desde que a
expansão acelerada foi comprovada, diversos pesquisadores têm tentado reavivar a Constante
Cosmológica de Einstein para justificar a aceleração.
Gostou?

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Carlos V - 24/05/2008
Prezado Jacob

1) Segundo sei, a aceleração já ocorreria há uns 9 bilhões de anos, além da misteriosa energia escura,
existem teorias que falam de um efeito retardado de repercussão do Big Bang e também de pressões de
dimensões extras nos termos do modelo das branas.

Qual a sua opinião a respeito ?

E sobre a questão das ondas gravitacionais que também comprovariam o BB ?


2) Outro ponto também que eu gostaria de saber a sua opinião refere-se ao surgimento de novos
universos a partir de buracos negros existentes em nosso universo

3) Os cosmólogos, como Stephen Hawking, consideram nosso universo muito improvável, atípico, Richard
Dawkins recorre à teoria dos múltiplos universos que possivelmente emergeriam no contínuo espçao-
tempo, com o objetivo de viabilizar estatísticamente um universo como o nosso.

Como você entende essa problemática do Principio Antrópico e da raridade nas condições para a
emergência das formas complexas de vida e da vida inteligente ?

Segundo Dawkins, sem a seleção cumulativa, surgida ao acaso, a vida complexa e inteligene, não seriam
possíveis nem em milhões de milhões de milhões de idades inteiras de universos.

Isso parece indicar que os 4,5 bilhões de anos para o surgimento da vida na Terra, são claramente
insuficientes.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/05/2008


Amigo Carlos:
Há quanto tempo ocorre a aceleração não dá para precisar, nem pela ótica do Big Bang, nem de CEQE.
O que afirmo acima é que Fred Hoyle previu que a expansão era acelerada na CEQE em 1992 e somente
em 1998 é que os astrônomos confirmaram essa aceleração.

A grande pedra no sapato da TBB da atualidade é a expansão acelerada. Se o problema não for
resolvido, a TBB cai por terra. O problema da "missing mass" havia sido aparentemente "esquecido" com
a cunhagem do termo "Matéria Escura". A comunidade científica nunca engoliu essa matéria, mas
mantinha-se como um problema em aberto, de uma massa que possui efeito gravitacional mas não está
lá. Quando se evidenciou que a expansão do Universo era acelerada, começou-se a trabalhar com o
termo de Dark Energy, mas aí a comunidade científica começou a chiar. A energia capaz de acelerar toda
a massa do Universo é uma energia grande demais para não ser detectada aqui mesmo na Terra.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/05/2008


Anisotropias das RCFM, Satélite COBE e Sonda WMAP
Quando se enviou o satélite Cobe para medir as RCFM, encontrou-se uma discrepância muito grande nas
freqüências medidas, que variava de acordo com a direção que a antena fosse apontada. As primeiras
sugestões foram de que pacotes de ondas gravitacionais seriam as responsáveis por essas
discrepâncias. Isso seria facilmente descoberto com uma nova sonda: a antena apontada na direção do
Sol ou do núcleo da galáxia, que são corpos de grandes forças gravitacionais, certamente indicaria que
quanto maior a massa naquela direção, maior deria a discrepância. Para conferir a conjectura, foi lançado
o satélite WMAP. Para desespero dos pesquisadores do Projeto WMAP, as RCFM foram captadas em
diversas direções, sem a menor relação com corpos massivos. Essas variações são tão incoerentes que
passaram a ser conhecidas por sua característica mais provável: a fonte emissora. Por isso as variações
nas mediçoes das RCFM são chamadas de ANISOTROPIAS.
Com todos os dados da sonda WMAP, os pesquisadores elaboraram uma hipótese de que essas
anisotropias são causadas pela Matéria e Energia Escuras presentes no Universo. Bem, SUPONDO que
as anisotropias são causadas por flutuações gravitacionais causadas por Materia e Energia Escuras, ficou
"fácil" calcular qual o percentual de Matéria Escura e de Energia Escura no Universo e até mesmo o
"formato" do Universo.
Mas a verdade é que é tudo especulação. O fato é que as RCFM são captadas como se não tivessem
sido produzidas no mesmo instante e, sendo assim, não poderiam ser oriundas do Big Bang, que
segundo a teoria, aconteceu em toda parte, ao mesmo tempo.
Em outras palavras, as ANISOTROPIAS são FATO, mas Energia Escura e Matéria Escura são apenas
hipóteses dentro da teoria.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/05/2008


A Energia Escura só é necessária pela ótica do Big Bang, para justificar a aceleração do Universo. Sendo
o Universo eterno e infinito, não há a necessidade nem de matéria, nem de energia escuras. Todos os
movimentos são justificados de modo natural.
Existem incontáveis modelos dentro da TBB. O mais "aceitável" é o conhecido como Modelo
Cosmológico Padrão e este não fala de "universos exteriores". Modelos e teorias que argumentam a
existência de universos paralelos e outras estorinhas infantis impossíveis de serem detectadas, não são
levados muito a sério nos meios acadêmicos. São populares, vendem livros, aguçam o imaginário da
população leiga, como as P-Branas e a Teoria dos universos-bolha, mas não passam em ligeiros testes
como a Navalha de Ockham e a menos que se prove a existência de "mundos paralelos", não são dignos
de nota.
O que se fala das ondas gravitacionais não é que "provem" a ocorrência do Big Bang, mas que
"justificariam" as inconsistências do Big Bang.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/05/2008


2) Seria bem mais fácil crer na existência de múltiplos universos se fosse provada a existência de ao
menos mais um. Desde os anos 70 surgem modelos teóricos dentro da TBB sugerindo a existência de
"universos paralelos". A causa principal é a de justificar a energia adicional que "rompeu" o repouso em
que se encontrava a singularidade inicial. Como disse antes, um sistema em repouso apenas sai desse
repouso ou sofre uma deformação, com a ação de uma energia externa ao sistema. Para que a
"singularidade inicial" saisse de seu repouso estável, teria que sofrer uma ação externa. Como não havia
um "espaço exterior", de onde teria vindo a energia adicional que rompeu o equilíbrio? Alguns
pesquisadores sugeriram a existência de "dimensões exteriores" de onde essa energia seria oriunda. Ora,
se o Universo possui trocentas dimensões mas se comporta apenas como tendo três espaciais e uma
temporal, é no mínimo "esquisito" sugerir a existência de uma dimensão exterior para justificar o
nascimento do Universo.
Acima de tudo, dimensões exteriores não são passíveis de observação ou inferência e não devem servir
de base para um modelo científico.

Há um pesquisador que escreveu uma hipótese a respeito de universos-bolha, onde cada buraco negro
seria um outro universo, mas voltamos ao ponto inicial: não há como se testar tal afirmativa. O raciocínio
do pesquisador é até bem coerente: se o Big Bang surgiu de uma "singularidade", toda singularidade deve
originar um big bang.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/05/2008


3) Enquanto alguns entendem que o Universo é atípico, outros entendem que é ordinário. Drake, por
exemplo, elaborou uma fórmula para detectar a quantidade de planetas com vida inteligente; Fermi fez
uma pergunta que ficou conhecida como o Paradoxo de Fermi: "se existe vida inteligente em outros
planetas, onde estão eles?".
O papel aceita tudo. Calcular um hipercubo com quatro dimensões espaciais é um ótimo exercício
matemático, mas isso não significa que o hipercubo exista.

As afirmativas de Hawking e Dawkins, embora venham de pesquisadores de alto grau de conhecimento,


carecem de ambiente de pesquisa. Como podem afirmar sobre outros universos diferentes, se sequer
conhecem este?
O Princípio Antrópico é uma questão "sine qua non". Afinal, a humanidade existe, não é mesmo?

Como disse antes, Fred Hoyle foi um astrofísico notável e é graças a ele que temos conhecimento do
processo de formação dos elementos químicos. Hoyle descobriu o processo de formação dos elementos
no interior das estrelas para poder elaborar a CEQE; depois de descobrir o processo de formação dos
elementos e ter base para afirmar que o Universo é eterno, Hoyle passou a calcular as probabilidades da
vida se formar de modo espontâneo; após descobrir que essa casualidade seria praticamente impossível,
passou a pesquisar de que modo microorganismos oriundos do espaço, congelados em meteoros,
poderiam "germinar" vida na Terra. Morreu sem concluir esse trabalho.
Particularmente, gosto muito da idéia da Panspermia de Hoyle, mas não possuo elementos suficientes
para emitir uma opinião abalizada sobre tal assunto.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/05/2008


Para Descontrair...
Há uma anedota que conta que um sujeito que era um crente fervoroso caiu em um buraco profundo e
orou a Deus, pedindo que o salvasse. Em seu íntimo, sentiu que Deus lhe dizia que o salvaria, então
acalmou-se.
Em breve, surgiu um homem que se dispôs jogar-lhe uma corda, mas o crente não aceitou, porque Deus
viria salvá-lo. O homem que queria ajudar chamou os bombeiros, mas o crente disse que não sairia do
buraco. Começou a chover e o buraco principiou a encher, mas o crente continuava firme em aguardar
que Deus viesse retirá-lo. Os bombeiros chamaram a polícia, mas o crente continuou firme esperando por
Deus. O buraco encheu e o crente morreu. Ao chegar no Paraíso foi correndo indagar a Deus porque não
foi salvá-lo. E Deus respondeu:
- Como não fui? Mandei um bom samaritano, mandei os bombeiros, mandei a polícia, mas você não quis
sair do buraco...
Não duvido que Deus tenha criado o Universo e a vida nele. Só não acredito que Ele os tenha criado do
modo como queremos que tenha sido.
Gostou?

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Wesley Conde - 25/05/2008
Jacob
Não duvido que Deus tenha criado o Universo e a vida nele. Só não acredito que Ele os tenha criado do
modo como queremos que tenha sido.

Este é o problema.....
Na verdade não tenho nada contra a crença....isso é questão particular e individual de cada um....
Agora, afirmar e sustentar que a crença em uma divindade qualquer são racionalmente e logicamente
comprovados, com base em Kalam, Big Bang, entropia, princípio antrópico, Ontológico e Teleologico....
Não dá....

É isso....
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 25/05/2008


Caro Wesley,
(Vou abrir só um parêntese aqui, mas não é necessário se delongar neste assunto, uma vez que ele não
faz parte do tema da comunidade).

Racionalmente e logicamente comprovados...

Interessante, acho perfeitamente lógico, coerente, racional e inteligente aceitar a existência de Deus!
Que a vida existe nós não precisamos de mais provas não é mesmo?
Que existe inteligência, o fato de todas estas informações serem transmitidas e ampliadas e
aperfeiçoadas ao longo dos séculos é uma prova clara não é?
Que existe energia para realizar trabalho creio que temos provas em regalia! Que nós não somos os
únicos, nem mesmo os mais "poderosos" ou "hierarquicamente superiores" seres que possuem VIDA,
INTELIGÊNCIA E ENERGIA para realizar trabalho no universo, me parece muito óbvio também! Então
qual a dificuldade em se aceitar a existência de Deus?
Gostou?

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Wesley Conde - 25/05/2008


Denis...
Aceite....Sem nenhum problema.....

Só não acho "inteligente" tentar provar isso......

Para mim, pessoalmente, é assunto que pertence a esfera da CRENÇA....Fé...somente.

É isso.
Gostou?

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Carlos V - 25/05/2008
Se há inteligência no mundo, NECESSARIAMENTE, a lei, a fórmula, a proporção, que permite isso, está
inscrita na natureza, antes do universo surgir, atemporalmente; o acaso não pode fazer surgir o que é
impossível à matéria.

.
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 25/05/2008


Amigos, antes que o assunto se desvirtue completamente para o campo teológico, informo que este
tópico não é exatamente para se discutir teologia, se quiserem podem criar um tópico para isso.
Att,
Grande abraço!
Gostou?

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Wesley Conde - 25/05/2008


Se há inteligência no mundo, NECESSARIAMENTE, a lei, a fórmula, a proporção, que permite isso, está
inscrita na natureza, antes do universo surgir, atemporalmente; o acaso não pode fazer surgir o que é
impossível à matéria.

Inscrita na natureza antes do Universo Surgir?


Me poupe....mais uma vez......

Não afirme como FATO o que você não pode provar.....

Affff
Gostou?

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Carlos V - 25/05/2008
Concordo com você Dênis, não tem nada a ver, debater religião, aqui !!!!!!!!!!!!!
Gostou?

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Wesley Conde - 25/05/2008


finalmente Carlos,
Ententeu a questão relativa a DELIMITAÇÃO....

Sempre concordei com isso....!!!!


Gostou?

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Carlos V - 26/05/2008
O critério de popperiano de demarcação não se aplica a um debate filosófico sobre religião e ciência, isso
é apenas um critério epistemológico, para diferenciar ciência de metafísica, mas se você quiser debater
metafísica não há nada errado em abandonar a clivagem popperina, numa temática e numa comunidade
devotadas ao debate entre filosofia, ciência e religião.
Gostou?

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Wesley Conde - 26/05/2008


E quem disse que filosofia (seja ela qual for....) PROVA alguma divindade? Se admito por prova somente
o que me é apresentado de forma cientifica? Delimitado e passível de ser falseado?

Me popper...

Quer filosofar....filosofe....a vontade....

Só não misture as coisas....

Filosofia não prova nada....é só "verborragia" (geralmente inútil....)

Quer falar de ciência....seja científico, siga os procedimentos.... de fato!


Quer misturar as coisas, na intenção de provar de modo "supostamente" cientifico, sua divindade...labora
em erro....e tremenda FALACIA....

Sinto muito!!!!
Gostou?

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Carlos V - 26/05/2008
A origem da matéria escura
http://super.abril.com.br/superarquivo/2006/conteudo_467268.shtml
Gostou?

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Carlos V - 26/05/2008
Jacob, você poderia comentar essas explicações para a anisotropia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_c%C3%B3smica_de_fundo
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Matéria Escura
Admitindo-se que o Universo possui uma idade limite de 13,7 bilhões de anos, as galáxias espirais, como
a nossa, possuem um movimento que não condiz com a massa calculada.
Em certas danças típicas, os dançarinos dão as mãos e giram. O que está no centro apenas gira sobre o
próprio eixo, com uma velocidade moderada. Contudo, quem está na extremidade precisa se mover
rapidamente para acompanhar. Se cada braço nessa dança tiver cinco pessoas, o da extremidade precisa
se mover com certa velocidade. mas se colocarmos dez pessoas, o da extremidade precisará mover-se
muito mais rápido. Não é raro acontecerem quedas. Você já deve ter visto acidentes desse tipo na tevê.

As galáxias espirais comportam-se como se na dança, o braço tivesse dez pessoas, mas apenas
contabilizamos cinco!
Se a galáxia puder ser mais velha que 13,7 Gy, uma possibilidade é a de que a estrela central pudesse
ser mais massiva do que aparente e, existirem mais estrelas "apagadas" do que se supõe.

A vida de uma estrela está relacionado à sua luminosidade e sua massa. Quanto mais massiva for uma
estrela e mais luminosa, menor será sua vida. Acontece que se as galáxias puderem ser mais velhas do
que 13,7 Gy, já teria ocorrido tempo suficiente para que estrelas gigantes vermelhas se tivessem
apagado. Então, estaria justificada a massa faltante, visto que não temos aparelhagem capaz de observar
estrelas apagadas.
Sem considerar que as galáxias possam ter mais que 13,7 Gy, não haveria tempo de essas estrelas
estarem apagadas e temos uma enorme massa faltante mesmo.
Na reportagem, há falhas de interpretação e vou pesquisar mais a respeito dessa pesquisa para ser mais
sucinto. Me parece um grande erro imaginar que em um choque de galáxias alguma coisa realmente se
choque. A maior parte do espaço ocupado por uma galáxia é "espaço vazio" preenchido apenas por
poeira e radiação esparsa.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Matéria Escura - Cont.
Quando duas ou mais galáxias se "chocam", elas se "atravessam" mutuamente. Não é uma "batida" como
de dois automóveis. O que há entre elas é um baita efeito gravitacional, como um efeito "elástico". Elas se
atravessam, efetuam forte distorção gravitacional uma na outra e a inércia permite que se afastem,
enquanto a gravidade as atrai novamente. Elas ficam nessa dança "elástica" por muito tempo, diminuindo
cada vez mais o "afastamento", até que se unem em uma só, com a energia de ambas.

Além do mais, pelo "previsto", a Matéria Escura corresponde a CINCO ou SEIS vezes a matéria
observável. Seja lá qual for a "imagem" da matéria escura, deveria corresponder a seis vezes a matéria
observada na mesma imagem. Fora isso, é apenas distorção gravitacional.

Enfim, o dia que realmente apresentarem a "fotografia" da matéria escura de uma galáxia, ela deve
corresponder a, no mínimo, de CINCO A SEIS VEZES a imagem da galáxia em questão. Se for menos
que isso, não é matéria escura e sim DISTORÇÃO GRAVITACIONAL.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Princípio Cosmológico
Uma das ferramentas mais importantes da Cosmologia moderna é o Princípio Cosmológico, que
considera o Universo como HOMOGÊNEO e ISOTRÓPICO. Isso que dizer duas coisas:
1) Quando apontamos um telescópio para o céu, seja lá para onde for, a composição química daquele
local tem que ser semelhante à daqui, nas mesmas proporções.
2) As mesmas leis físicas que nos regem aqui, regem o Universo lá.
Ou seja, vemos o Universo daqui como o veríamos de lá.

Sem isso, praticamente tudo da Cosmologia seria impraticável. De que nos adiantaria observar o Cosmos
se tivéssemos a certeza que fora da Galáxia o Hidrogênio não é o elemento mais abundante?
Então, para se compreender melhor o Universo, precisamos partir do princípio que lá, assim como aqui, o
Universo é homogêneo e isotrópico.

Iso = mesmo, igual;


Tropia = formato.

Ou seja, um cubo é isotrópico, porque seja lá qual for o ângulo que o observemos, vemos que é um cubo.
Algumas das pinturas de Dali eram anisotrópicas. Por um ângulo vemos uma coisa, por outro vemos
outra. Usa-se muito a idéia de anisotropia nas artes. Você já deve ter visto desenhos de figuras
geométricas que por um ângulo são um cubo, mas por outro são outras figuras.

Então, o Princípio Cosmológico deve ser a condição básica para um cosmólogo. Ele tem que partir do
princípio que o Universo é o mesmo, independente da posição do observador.

Pois bem, as anisotropias ferem de leve o Princípio Cosmológico, mas nada de assustador
(principalmente se levarmos em conta o fato do Universo ser eterno). O que realmente fere o Princípio
Cosmológico é a explicação para as anisotropias, que é a presença de Matéria e Energia Escuras, em
graus variados de acordo com a posição do observador. Aí, a vaca vai pro brejo. Se o Universo é
anisotrópico, de que adianta apontar um telescópio para o céu, se estamos vendo algo que
desconhecemos em forma e conteúdo?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Anisotropias das RCFM
O artigo da Wikipedia encontra-se recheado de informações questionáveis. A primeira delas é a que
confere a Gamov a "previsão" para as RCFM. Muito antes dele, em 1886, Guillaume as havia previsto. É
como se eu resolvesse dizer que "descobri" a Teoria da Relatividade e a comunidade científica admitisse
isso. Todos sabem que foi Einstein e não eu. Por que fizeram isso com Guillaume, não faço a menor
idéia. Mas foi ele quem previu primeiro as RCFM e com o mesmo valor que Gamov "previu" mais de 60
anos depois: 5K.

O mais interessante é que Guillaume não precisou de Big Bang para prever as RCFM. Ele as previu
apenas trabalhando com fusão de metais. Segundo Guillaume, cada vez que uma estrela fundisse metais
no Universo, seria emitida uma radiação que finalmente permearia o Universo na faixa de 5K. Não
importa se estava ou não certo. O importante é que ele previu esta radiação sem precisar de Big Bang.
Já segundo Gamov, se todo o Universo foi criado em um instante único no tempo, deveria haver uma
radiação que permeasse todo o Universo com o mesmo valor. Sem alteração alguma, já que todo o
Universo foi criado ao mesmo tempo.
EM 1965, Penzias e Wilson conseguiram captar essa radiação de modo acidental.
Bem, ao se estudar melhor essa radiação, descobriu-se que ela possuia variações de freqüência e
amplitude e isso logo se tornou um problema: se o Universo foi todo criado ao mesmo tempo, essa
radiação deveria possuir os mesmos valores, independente da direção que fossem captadas.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


cont.
O fato é que não era bem assim. Essas inomogenidades das RCFM foram chamadas logo de
ANISOTROPIAS.
Anisotropias são efeitos causados pelo movimento do observador em relação a fonte ou vice-versa.

Um grande erro do artigo da Wikipedia é dizer que as anisotropias das RCFM foram "previstas". Não
foram. Quando encontradas, causaram surpresa. Os pesquisadores do COBE esperavam de tudo, menos
que as RCFM pudessem possuir variações discrepantes. Isso até é citado no parágrafo seguinte onde
diz: "...e não sugeriam que a radiação fosse isotrópica." (no capítulo História, primeiro parágrafo,
comentando que as tentativas anteriores de calcular a temperatura do espaço erraram ao não interpretar
essa temperatura como ISOTRÓPICA).
Logo no começo, do artigo, está colocada uma imagem criada por computador, mapeando as diferentes
"temperaturas" do Universo. Não me leve a mal, mas se aquilo fosse uma imagem de como é o Universo,
as diferentes regiões não poderiam ter nascido ao mesmo tempo.

Aquela imagem é o maior engodo científico da atualidade. É espalhada como se fosse uma imagem real,
mas é uma imagem criada por computador, levando-se em conta a existência de Matéria e Energia
Escuras.

Vamos nos ater somente aos fatos: as RCFM EXISTEM - fato; as Anisotropias das RCFM existem - fato.
O resto é especulação.

O grande problema é admitir a existência das anisotropias em um Universo homogêneo e isotrópico. As


anisotropias provam que não é isotrópico.
ANISOTROPIA = SEM ISOTROPIA.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Matéria Escura - ERRATA
Errata:
Lá acima, ao comparar o movimento de galáxias espirais com dançarinos girnado, eu disse que é como
se víssemos cada braço do dançarino com cinco pessoas, girando como se tivesse dez. Para ser mais
preciso, é como se víssemos apenas CINCO dançarinos, mas girando como se fossem TRINTA!
Gostou?

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Wesley Conde - 27/05/2008


Jocob
Muito bom....
Gostou?

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Carlos V - 27/05/2008
Jacob, você poderia me explicar, mais detalhadamente, esse processo de contração e expansão de
partes do universo, considero essa hipótese um tanto problemática.

....
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Amigo Carlos:
Levando em consideração a correção da Teoria da Relatividade e do Princípio Cosmológico, o
comportamento da luz "lá" é tal e qual aqui.
Assim, se apontamos um telescópio para uma parte do Cosmos, inferimos que a luz se comporta do
mesmo modo.
Uma das propriedades da luz é se deslocar à mesma velocidade máxima, que depende única e
exclusivamente do meio.
Assim, ao se verificar o comprimento de onda da luz emanada de galáxias distantes, em alguns casos, a
luz nos chega com uma "redução" na freqüência(redshift); noutros casos, a luz chega com "aumento" de
freqüência(blueshift).
De acordo com a Relatividade a velocidade da luz é constante mantendo-se o meio, o que altera são a
freqüência e o comprimento de onda.
A maioria das galáxias observadas emana REDSHIFT, mas há galáxias emitindo BLUESHIFT.
FATOS:
1) Quanto mais distante o setor do Universo observado, maior o percentual de galáxias emitindo redshift;
2) Quanto mais distante a galáxia observada, maior o redshift;
HIPÓTESE: o desvio de freqüência da luz das galáxias é causado pelo movimento da fonte. Assim, uma
galáxia que emite redshift está se AFASTANDO de nós e as que emitem BLUESHIFT estão se
aproximando.
Como percentualmente é maior o número de galáxias se AFASTANDO, interpreta-se que o Universo está
em expansão.

Como quanto mais distante o setor observado, maior o redshift, isso significa que quanto mais distante a
galáxia, mais rapidamente se afasta. Logo, a expansão do Universo é ACELERADA.
Obs: as informações acima são informações pertinentes à Teoria do Big Bang.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/05/2008


Na CEQE:
Na CEQE:
Existem estrelas (ainda impossíveis de serem detectadas) que fundem FÓTONS em PRÓTONS (um
próton é um íon hidrogênio). Obviamente, essas estrelas pertencem à alguma galáxia.
Normalmente, uma estrela funde núcleos de átomos em núcleos mais pesados. O Sol, por exemplo,
funde PRÓTONS (íons H+) em núcleos de Hélio.
Então, de acordo com a CEQE, uma galáxia, ou um aglomerado estelar, ou um aglomerado galático
possui estrelas fundindo prótons e gerando FÓTONS de energia (como o Sol) e outras estrelas fundindo
FÓTONS em PRÓTONS.
O balanço final dessa produção FÓTON/PRÓTON da região é que vai determinar se a região emite
blueshift ou redshift.
Então, quando observamos uma galáxia emitindo redshift, ela está com uma maior produção de
PRÓTONS.
Obs: Próton é MATÉRIA, FÓTON é ENERGIA. A produção de PRÓTONS aumenta a massa de uma
galáxia e a região do espaço em que se encontra EXPANDE; a produção de FÓTONS CONSOME
MATÉRIA, ou seja, o espaço CONTRAI naquela região.

Como pode ver, em ambos os casos o Universo tanto contrai quanto expande, só que
PERCENTUALMENTE, ele expande mais que contrai. A diferença entre as duas cosmologias está
apenas na interpretação da causa.
Gostou?

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Carlos V - 27/05/2008
Muito grato Jacob, pela sua exposição muito esclarecedora.

Então na Teoria do "Steady Universe" também há algumas lacunas como a observação sobre a existência
possível ou não, dessas estrelas, pois não ?

.
Gostou?

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Wesley Conde - 27/05/2008


Jacob
Então no caso da CEQE a interpretação das causas para redshift e blueshift depende da suposta
existência de estrelas que fundem FÓTONS em PRÓTONS, e que ainda não foram detectadas....
Gostou?

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Carlos V - 27/05/2008
Eu li, também, que o modelo de Hoyle contempla uma periódica contração e nova expansão do universo
em seu conjunto, reproduzindo os padrões anteriores; é correta essa informação ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


Steady Universe X Quasi-Steady Universe
Amigo Carlos:
Lamentavelmente, as fontes de pesquisa nunca ajudam na divulgação de CEQE.
Hoyle elaborou uma teoria nos anos '50 para contrapor o Big Bang, que foi chamada de Steady Theory,
ou seja, Teoria do Estado Estacionário, cuja característica principal era o Universo ser "estático".
Obviamente, a Teoria do Estado Estacionário não levava em conta o redshuft das galáxias mais distantes.
No final dos anos '60, logo após a descoberta das RCFM, Hoyle entendeu que a cosmologia deveria levar
em conta a expansão do Universo e ABDICOU da Teoria do Estado Estacionário.
Então, o Estado Estacionário, a Steady Theory MORREU.
Hoyle dedicou-se a compreender a formação dos elementos nos anos seguintes e, no começo dos anos
'90 apresentou uma NOVA TEORIA: Cosmologia do Estado Quase-Estacionário.
Embora o autor seja o mesmo, a diferença entre as duas teorias é ABISSAL. No Estado Quase-
Estacionário, Hoyle justifica o redshift e a formação dos elementos no interior das estrelas.
Então, não permita que o confundam: "Quasi-Steady State" é a teoria de Hoyle que estudamos. O
"Steady State" ou "Steady Universe", foi deixado de lado pelo próprio autor ainda nos anos '60.
Sempre me refiro ao Quasi-Steady como CEQE. Só falo de Estado Estacionário para explicar que foi
deixado de lado pelo autor.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008
Estrelas de Hoyle X Matéria e Energia Escuras
A grande lacuna da CEQE é que essas estrelas não foram observadas.
Durante muitos anos, os defensores do Big Bang insistiram em uma condição "sine qua non" do Universo:
a matéria foi criada em um único instante do tempo: Big Bang. De lá para cá, isto nunca mais se repetiu.
Hoje, alguns processos astrofísicos somente são justificados caso haja transformação de fótons em
matéria, normalmente neutrinos.
O Processo Urca, por exemplo, do brasileiro Mario Schenberg, leva em conta a formação de neutrinos
durante supernovas.
A grande e marcante diferença entre TBB e CEQE é que, na primeira, a matéria foi criada em um único
instante e, na segunda, a matéria é criada a todo momento.
Realmente, é um problema e tanto não sermos capazes de observar as Estrelas de Hoyle, mas é um
único problema, contra incontáveis problemas da TBB, inclusive matéria e energia impossíveis de serem
observadas (matéria e energia escuras).
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


ContraçãoXExpansão do Universo de Hoyle
No exemplo que dei alguns posts atrás, de regiões do Universo em que há um balanço entre a produção
de FÓTONS e PRÓTONS, expliquei que a matéria sendo criada vai aumentando a massa da região. O
aumento de massa acarreta um aumento na gravidade. Chega um momento em que a massa criada é
tanta, que a força gravitacional é maior que a própria expansão. A partir desse momento, a gravidade
começa a forçar a região a contrair. Nesse momento, a região começa a produzir mais fótons, ou seja,
passa a haver um consumo maior de matéria do que de energia e toda a região contrai.
Abrangendo este raciocínio para todo o Cosmos, todo o Universo inicia uma fase de contração
(percentual), até que novamente nas regiões em contração a gravidade se torne menor que a produção
de matéria e, novamente a regiao recomeça a expandir.
Observe que, nesse caso, é diferente do que se imagina na TBB, que a contração do Universo vai
indefinidamente até o colapso total do Universo. Na CEQE, o Universo "pulsa", contraindo e expandindo,
como um coração.
Hoyle calculou que o período contração/expansão dura cerca de 30~40 bilhões de anos.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


Wesley:
Você está correto. Toda a CEQE está baseada na existência dessas estrelas, que ainda não foram
detectadas.
Contudo, essas estrelas são uma necessidade teórica inclusive nos diversos modelos do Big Bang. São
os famosos White Holes, buracos brancos, que teoricamente são estrelas que absorvem fótons para
ejetar matéria.
Os White Holes são uma necessidade teórica, inclusive nos diversos modelos da TBB, para
contrabalançar o consumo de matéria dos buracos negros.
Ou seja, as Estrelas de Hoyle são tão necessárias no Big Bang quanto na CEQE. Apenas na CEQE elas
possuem uma importância já definida.
Gostou?

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Carlos V - 28/05/2008
Prezado Jacob, eu sei que Hoyle reformulou seu modelo abandonando o anterior, mas é que já tenho o
vício, a boca torta pelo uso do cachimbo, de falar apenas em Steady State ou Stead Universe.
Gostou?

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Wesley Conde - 28/05/2008


Prezado Jacob
Os defensores do Big Bang propõe que as RCFM são a evidência de que o Big Bang aconteceu,
entretanto as variações de frequência na captação das RCFM no universo, impõe a necessidade da
Matéria Escura e Energia Escura...
Ou então, o universo não foi criado ao mesmo tempo....
Existe alguma evidência real da existência de Materia Escura e Energia Escura no Universo?
Existem ainda, modelos cosmologicos alternativos dentro da TBB sem a pressuposição de Matéria Escura
e Energia Escura? Caso não tenham sido comprovados de fato?
Porque a CEQE não é tão divulgada atualmente? Só se houve falar em Big Bang.....
O que ocorre?

Obrigado.
Gostou?

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Carlos V - 28/05/2008
Eu li que a expansão acelerada poderia ser um efeito retardado do próprio Big Bang ou uma pressão das
dimensões extras, você já falou um pouco a respeito, mas se pudesse desenvolver mais seria sobremodo
interessante para o nosso esclarecimento.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


O Dragão na Garagem - Carl Sagan
Antes de responder, gostaria que lessem um texto de Carl Sagan, chamado "O Dragão na Garagem":
http://portadodragao.blogspot.com/2007/04/o-drago-na-minha-garagem.html
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


Matéria e Energia Escuras
Não há evidência alguma!
Alguns cientístas de outras áreas acham um absurdo tais suposições. Já vi físicos teóricos dizerem que a
Astrofísica da atualidade está recheada de "dragões na garagem". Esta expressão é de Carl Sagan, que
disse que você DEVE acreditar que exista um dragão na sua garagem, se não puder provar que ele não
existe.

Isto é o maior absurdo que um cientista poderia cometer. Principalmente um físico.


Se há um dragão na garagem de Carl Sagan, é ele quem tem que provar a existência do dragão e não o
seu interlocutor. Exatamente por isso a ciência possui uma ferramenta chamada Navalha de Ockham. A
Navalha de Ockham manda que optemos sempre pela hipótese mais simples em detrimento das outras.

No caso do Dragão na Garagem de Sagan, a hipótese mais simples é a que ele esteja louco. E passa a
ser ele quem tem que provar que não está louco.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


Matéria Escura e Energia Escura possuem origens diferentes. Matéria Escura é a matéria que falta nas
galáxias espirais, que justifique o movimento observado. Como disse antes, o movimento observado das
galáxias é FATO. Também é fato que não vemos a massa que corresponde àquele movimento. Dizer que
essa massa é uma matéria impossível de ser detectada, de um tipo de matéria que ainda não
conhecemos é que é "Dragão na Garagem".

Do mesmo modo, sabemos que o Universo expande aceleradamente. Lembra da 2ª Lei de Newton? A
força necessária para causar uma aceleração em uma massa é o produto dessa massa pela aceleração.
Consegue imaginar a quantidade de energia necessária para acelerar toda a massa do Universo?

Se a Terra está no Universo, então deveríamos ser capazes de identificar, medir e até mesmo utilizar
essa energia. NO caso do nosso sistema solar, essa energia é cerca de vinte vezes maior que a energia
do Sol. Cadê ela então?
Entretanto, ao que tudo indica, essa energia só está presente quanto mais distante estiver o observador.
Mais um "Dragão na Garagem".
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


MCP ou Modelo FLRW
A TBB possui um modelo padrão para toda a Cosmologia, que é o Modelo Cosmológico Padrão. A
maioria dos cosmólogos entende que o MCP não leva em conta o Big Bang, mas apenas a cosmologia de
acordo com os dados aferidos. Entretanto, todos os cálculos do MCP consideram o Universo com 13,7
Gy.
Existem diversos modelos dentro do Big Bang. Alguns resolvem os diversos problemas da TBB com
"dimensões exteriores" (Dragão na Garagem).
Contudo, o problema pode ser simplificado do seguinte modo:
Ou o Universo teve um "nascimento" (Big Bang), ou é eterno (CEQE).
Dentro da possibilidade de um Universo "nascido", Big Bang é a melhor opção e seu modelo MCP, ou
FLRW, o melhor modelo.
COnsiderando o Universo sendo eterno, há cosmólogos que ainda defendem o Universo Estático, mas
sem explicar o redshift, o Universo não pode ser estático.
As outras opções fogem completamente à Navalha de Ockham.

Em tempo: o MCP também é chamado de Modelo FLRW, que são as iniciais dos autores relacionados ao
modelo. O L é de Lemaitre, o padre cosmólogo que primeiro enunciou o Big Bang.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


"Dimensões extras" são "Dragões de Garagem". Não se pode criar uma teoria cujo componente principal
seja o Coelhinho da Páscoa.
Física é a Ciência do Comportamento da Natureza. Tudo deve ser explicado de modo natural, sem
recorrer a "Dragões de Garagem" ou "Coelhinhos da Páscoa". Entende?
Qualquer que seja o argumento, este deve ser passível de reprodução em laboratório, de alguma forma.

Dizer que o comportamento humano é responsabilidade do "Anjo da Guarda" de cada um é tirar a


responsabilidade de cada pessoa de seus atos. Se eu tenho um mau comportamento, sou o único
responsãvel e não meu teórico Anjo da Guarda. Mesmo que ele exista.

Um Universo com quatro dimensões palpáveis e trocentas não-palpáveis, mas que se comporta como
tendo apenas essas quatro, tem que ser observado como tendo apenas essas quatro, mesmo que as
outras existam.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


Wesley:
1) Existe alguma evidência real da existência de Materia Escura e Energia Escura no Universo?
R: Não. Apenas suposições. Os dados do WMAP, que resultam em percentuais para matéria luminosa,
Matéria Escura e Energia Escura são apenas suposições e conjecturas baseadas em uma
inconformidade (Anisotropias).
Ou seja: "As Anisotropias não deveriam existir. Já que existem, devem ser causadas por Matéria e
Energia Escuras". Pura conjectura.

2) Existem ainda, modelos cosmologicos alternativos dentro da TBB sem a pressuposição de Matéria
Escura e Energia Escura?
R: Mais ou menos. Há um modelo cosmológico na atualidade, que considera o Universo Estático, por isso
chamo sempre atenção para que não o confundam com a CEQE, nem com o Universo Estático de Hoyle
(embora este modelo seja oriundo do modelo de Hoyle). Neste modelo, o redshift não é causado pelo
movimento da fonte e sim devido à longa distância que a luz atravessa. É a chamada Teoria da Luz
Cansada.
Como não há deslocamento da fonte, o Universo pode ser ETERNO e ESTÁTICO (sem expansão).
Entretanto, o modelo começa deixando de lado a Teoria da Relatividade, por isso possui poucos
defensores.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/05/2008


cont.
3) Porque a CEQE não é tão divulgada atualmente? Só se houve falar em Big Bang...
R: Esta pergunta é muito importante. Talvez a resposta não agrade.
Uma das empresas mais ricas e antigas do mundo moderno chama-se Igreja Católica. O Big Bang é a
teoria que diz que o criacionismo bíblico está correto.
A grande maioria das Universidades de peso do mundo moderno estão, de algum modo, subjugadas à
Igreja Católica. A maioria das pesquisas relacionadas ao Big Bang estão de algum modo subjugadas às
Universidades da Igreja Católica, ou seus financiamentos de pesquisa.
Consegue imaginar o que ocorreria com as "ações" desta megaempresa se de repente, fosse provado
cientificamente que seu maior produto, a Bíblia (em seu capítulo Gênesis) não corresponde a realidade?
A teoria que vai na contramão da TBB não possui financiamento. Eu mesmo só conheci CEQE cerca de
dez anos depois de produzida. Não há sequer publicidade.
Eu, particularmente, não conheço ninguém (pessoalmente) que realmente entenda de CEQE, afora eu
mesmo e o Francisco, que é meu amigo pessoal e um dos moderadores daqui. Entrei para o Orkut quase
que exclusivamente para divulgar CEQE. Por exemplo, levei dois anos para compreender porque a CEQE
não precisa de Matéria Escura, já que isso não é descrito na teoria.

Sinto orgulho de saber que é uma semente que germina a passos largos.
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 29/05/2008


Parabéns Jacob
Pioneirismo! Essa é uma das virtudes necessárias a um bom cientista, e principalmente, Como diria René
Descartes, grande pensador, coragem pra duvidar das "verdades" que nos são impostas! Parabéns
Jacob!
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 29/05/2008


Eternidade da vida no universo
Amigo Jacob, estive pensando a respeito da idéia levantado por Hoyle a respeito da provável eternidade
da vida no universo, como possível explicação para a não deterioração crescente do universo através do
crescimento da entropia. Ocorreu-me que, se ele estiver correto em sua suposição, deve haver grande
abundância de seres vivos espalhados pelo universo, distribuídos por todas as galáxias.
Se de fato for assim, por que não conseguimos ainda encontrar nenhuma evidência que indique neste
sentido? Como podemos justificar tal ausência de evidências?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 29/05/2008


O Paradoxo de Fermi e a Fórmula de Drake
Amigo Dênis:
Excelente pergunta!
Este é o Paradoxo de Fermi: "Se existe vida inteligente em outros locais do Universo, onde estão eles?"
A Fórmula de Drake indica uma possibilidade bem alta para a existência de vida em outros planetas de
nossa Galáxia.

Na Fórmula de Drake, consideram-se civilizações muito mais atrasadas que a nossa, outras no mesmo
estágio evolutivo e as mais evoluidas. Obviamente, as dos primeiro e segundo grupo não teriam chances
de nos contactar. Restariam as mais evoluidas.
A resposta para sua dúvida, em minha opinião pessoal, se é que conta, é uma outra pergunta: "O que
civilizações mais avançadas que a nossa iriam querer conosco?"
Somos belicosos, não respeitamos nosso próprio planeta e sequer respeitamos a vida de nossos
semelhantes. Em suma, não temos nada a oferecer. Se for para aprenderem a nosso respeito, basta que
utilizem alguma aparelho que capte sinais de televisão e nem precisam se aproximar.
Contudo, voltando às bases científicas, o Princípio Cosmológico também responde a sua pergunta: o
Universo daqui é o mesmo Universo de lá. Isto significa que, pelo próprio Princípio, a vida é um elemento
comum no Universo.
Gostou?

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Carlos V - 29/05/2008
O probblema é que se a vida existe em civilizações avançadas há 1 milhão, 500, 300, 200, 100 mil anos,
o universo estaria povoado amplamente e poderíamos detectar essas atividades.

Se não detectamos, ou não existem essas civilizações tão avançadas, ou é muito difici colonizar planetas,
ou a vida inteligente só existe na Terra.
Gostou?

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Carlos V - 29/05/2008
Desculpe Jacob, mas as estrelas de Hoyle, como não foram observadas, também cumprem a função de
Dragão na garagem !
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 29/05/2008
Concordo!
Só que é apenas um dragão na garagem na CEQE.
No Big Bang são muitos...
Gostou?

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Carlos V - 29/05/2008
Meu caro Jacob, não concordo contigo quando você diz que o BB é defendido e mantido pela força da
Igreja Católia e protestante, na verdade, a teoria é defendida por uma imensa quantidade de ateus e
agnósticos, também, acho exagerado você atribuir o sucesso do BB ao cristianismo institucionalizado,
cuja força não é tão grande no meio cientifico.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/05/2008


Bem... a PUC é uma instituição de muito respeito no Brasil.
Fora do Brasil, como disse, há incontáveis universidades pertencentes à Igreja Católica.
Incontáveis pesquisadores de renome são católicos;
Incontáveis centros de pesquisa do mundo pertencem direta, ou indiretamente à Igreja Católica;
Concorda que a Igreja Católica vêm interferindo de modo bastante visível no caso das pesquisas com
células-tronco no mundo?
Não fosse a intervenção da Igreja, sequer teríamos as discussões sobre o direito à vida do embrião.
Em todo o mundo, as questões sobre a liberação do aborto esbarram primeiro na força da Igreja.
Questões sobre o método de prevenção da AIDS esbarram primeiro na aprovação ou não da Igreja
Católica.
Nestes três rápidos exemplos, a ação da Igreja Católica é bem clara.
Não estou considerando se está certo ou errado, mas apenas mostrando a força que a Igreja tem sobre a
ciência.
Por que seria diferente com a questão da "formação" do Universo e do "Fiat Lux"?
Gostou?

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Carlos V - 30/05/2008
Eu diria a você que a Igreja Católica Romana tem efetivamente um grande poder, mas também existem
importantes contrapoderes, portanto, não acredito que apenas esse fator seja determinante do sucesso
da teoria do BB, apesar dos haitos explicativos existentes nessa cosmologia.
Gostou?
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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 30/05/2008


Na verdade, além de todos esses motivos que o Jacob mencionou, penso que existe no meio científico
algo que parece ser um excesso de zelo pela “imagem”, academicamente falando. É muito difícil um
cientista arriscar sua imagem apoiando abertamente idéias que contrariam à esmagadora maioria. Na
verdade podemos chamar de excesso de MEDO, zelo seria ser bondoso de mais, na verdade é MEDO
que a maioria tem de colocar sua imagem em risco, arriscar novas possibilidades, desbravar novos
caminhos, isso é o tipo de coisa que acontece não só em relação à CEQE, mas também afeta muitas
áreas da ciência onde alguns “Ícones” avançam defendendo verdadeiras “Peneiras científicas”, de tantos
furos que algumas teorias têm, mas mesmo assim, por existir uma grande massa de “Pseudo-Cientistas”,
que não tem coragem de se arriscar desbravando novos caminhos, esses “Ícones” acabam sendo
seguidos por uma numerosa multidão. Digo Pseudo-Cientistas porque muitos não conseguem pensar por
eles mesmos e ter idéias novas e inteligentes, eles andam repetindo teorias como papagaios. Eu
considero que os verdadeiros cientistas devem ser homens corajosos que avançam como verdadeiros
desbravadores, mesmo correndo o risco de errarem, de serem ridicularizados, contrariados...
Gostou?

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☆○♪ Dênis ♪○☆ - 30/05/2008


Porém assim agiram os grandes e verdadeiros CIENTISTAS ao longo da história, contrariando muitas
vezes poderes políticos, econômicos, religiosos, alguns quase pagando com a vida por suas descobertas,
como foi o caso de Galileu. Hoyle foi um desses, desbravador, inovador, homem corajoso, errou algumas
vezes também, mas quais cientistas nunca erraram? É o preço que se paga pela coragem de arriscar,
mas a verdade é que por causa da coragem desses grandes “desbravadores” é que a Ciência sempre
avançou prodigiosamente, entre erros e acertos, assim caminha a humanidade...
É muito mais fácil “nadar a favor da maré”, se juntar ao “grande grupo”, às grandes massas, porque essa
atitude “fica melhor na foto”, é mais “bem aceita” na comunidade acadêmica. Difícil é nadar contra a
correnteza, é ter idéias próprias e coragem para integrar uma pequena minoria na defesa da razão e do
bom senso, difícil é ser um “herege” da comunidade científica. Os “hereges” também erraram muito, mas
o pior é que na maioria das vezes eles estavam certos...
Gostou?

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Carlos V - 31/05/2008
Jacob, a Teoria das Condições de Contorno de Hartle-Hawking que eu falei faz a quantização da
Relatividade Geral agregando o Principio Antrópico Forte.

Com o objetivo de identificar a função de onda que teria originado o Big Bang.
É conhecida como No boundary Theory !

http://www.hawking.org.uk/lectures/bot.html
Gostou?

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Carlos V - 01/06/2008
Segundo Hawking, se fosse possível contornar a singularidade e o seu obstáculo à cognição, através de
uma quantização da Relatividade Geral, identificaríamos uma função de onda que representaria o
universo, sem fronteiras, auto-contido, infinito, mas limitado no espaço, sem singularidades, o Big Bang,
nessa teoria, seria apenas uma transição de fase, o nosso tempo não seria decisivo, o importante seria o
tempo imaginário, a questão filosófica que nós teístas colocamos é que o nosso universo deveria ser
como Hawking propõe, ou seja, sem singularidade, se nada de metafísico existisse na natureza, um
universo infinito, mas limitado no espaço, auto-contido, sem fator causal externo, sem obstrução à
cognição humana, ou seja, sem uma descontinuidade na curva do espaço-tempo que colapsa num ponto
e impede a cognição, como descreve a Relatividade Geral.
Gostou?

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Carlos V - 18/06/2008
De fato, Jacob, a quantidade de energia necessária para acelerar toda a massa do Universo deve ser
colossal, mas não podemos esquecer que, nessa medição, entra o fator densidade de energia, em um
universo com volume também descomunal.
Gostou?

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Carlos V - 23/06/2008
Reportagem sobre a galáxia HUDF-JD2
Ao texto:
Washington - A Nasa, agência espacial americana, anunciou em comunicado que descobriu uma galáxia
distante formada "pouco depois" do Big Bang - explosão que cientistas acreditam ter criado o Universo -,
mas que possui peso e massa muito superiores aos de sua idade.

A galáxia, batizada de HUDF-JD2, foi detectada por astrônomos da Nasa com dois poderosos telescópios
espaciais, o Hubble e o Spitzer, que podem tirar fotografias das primeiras etapas do Universo.

Segundo o que pode ser visto nas fotografias, a HUDF-JD2 tem 1 bilhão de anos e nasceu com um peso
já oito vezes superior ao da Via Láctea, com uma idade de 13 bilhões de anos.

A descoberta causou surpresa na Nasa, que acreditava que o crescimento das galáxias era um processo
lento e gradual.
A HUDF-JD2 foi localizada na área conhecida como Hubble Ultra Deep Field, uma das regiões astrais
mais distantes do Sistema Solar e que surgiu apenas 800 milhões de anos após o Big Bang.

(ESTADO)
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/06/2008


Amigo Carlos:
Às vezes demoro na resposta para dar uma oportunidade a comentários de outros membros da
Comunidade.
Outras vezes, é preguiça mesmo...
Há muitas, muitas "hipóteses", algumas até de renomados pesquisadores, tentando justificar as
incoerências da TBB.
É bastante difícil a gente se colocar contra um ícone como Hawking, correndo o sério risco de parecer
estar dizendo besteira. Afinal, é Hawkinkg, não é mesmo?
Também já deixei há muito tempo de ler publicações que apóiam Big Bang.
No caso da justificativa que você apresentou de Hawking, seleciono o trecho: "...se fosse possível
contornar a singularidade ..."
A singularidade - como já observamos diversas vezes antes aqui - é uma grande "pedra no sapato" da
TBB. Para que o Big Bang tenha acontecido, é condicionante ter acontecido a "singularidade". Os cálculos
de percentual de hidrogênio e hélio se "fecham" na singularidade; do mesmo modo os cálculos de
temperatura e até mesdmo Radiação de Fundo. Então, depois de usar a singularidade para "fechar as
contas" (Tempo de Planck), vamos simplesmente "contornar" a singularidade?
Seja lá qual for a justificativa de Hawking, ela começa morta ao deixar de lado a singularidade. Se ele,
que é um dos defensores do Big Bang (e sua "singularidade") não vai levar sua singularidade a sério, por
que quem não acredita em Big Bang deveria levar?
Note que sem singularidade, não tem Big Bang.
Outro detalhe importante é que, digam o que disserem, a distribuição de faixas de "densidade de energia"
diferenciadas no Universo, acaba com o Princípio Cosmológico, e com ele, o Princípio Antrópico, seja ele
forte ou fraco.
Por fim, já que admitiu que a Energia Escura é muitas vezes maior que a massa do Universo,
indefectivelmente vem a pergunta: onde ela está então?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/06/2008


Por fim, a HUDF-JD2.
A reportagem que copiou aqui é bastante simplória. O problema da HUDF-JD2 é bem maior que isso. A
HUDF-JD2 tem massa, formato, volume e movimento que só adquiriria depois de 13 bilhões de anos. O
problema é bem simples: a HUDF-JD2 é uma galáxia com idade aproximadamente igual a nossa. Só que
está em um local onde somente deveriam haver galáxias jovens (se o Big Bang aconteceu). Então, ou o
Universo é bem mais velho do que se supõe (pelos cálculos) ou o Big Bang não aconteceu.
Já existem umas tentativas lisérgicas de explicar a idade da HUDF-JD2, mas nem vale a pena comentar.
Não há o que justificar: ela está lá e é bem velha.
Obrigado pela postagem.
Um grande e afetuoso abraço.
Gostou?

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Carlos V - 23/06/2008
Hawking propõe que o Big Bang seria apenas uma transição de fase, o universo seria infinito, auto-
contido.
Gostou?

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Carlos V - 23/06/2008
Como a reportagem diz que ela só tem um bilhão de anos ?

Como foi feito esse cálculo ?

Se o lugar onde ela existe surgiu há apenas 800 bilhões de anos como ela pode ser mais velha ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/06/2008


Todo cosmólogo que trabalha considerando que o Universo "nasceu" um dia, é defensor do Big Bang. Há
uma corrente de astrofísicos que se intitula contrária ao Big Bang e que trabalha apenas considerando o
Modelo Cosmológico Padrão (MCP) que considera o Universo com idade de 13,7 Gy. Só o fato de
considerarem o Universo com essa idade já os torna adeptos da TBB.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/06/2008


O cálculo da idade do Universo é feito com base no redshift das galáxias mais distantes, com margem de
erro em até 25%.
A pesquisa identifica a HUDF-JD2 em 0.7~1.0 bilhões de anos-luz de distância. A reportagem dizer
qualquer valor dentro desse parâmetro está correto.
Quando observamos um corpo a mil anos-luz de distância, na verdade o estamos observando como era
há mil anos atrás. Por exemplo, o Sol está a uma distância de oito minutos-luz da Terra. Isso significa que
na verdade o estamos observando como era oito minutos antes.

Quando você observa uma galáxia e, segundo os cálculos, ela está a 13 bilhões de anos-luz de você,
então a está observando como era há 13 bilhões de anos atrás. Só que,segundo o Big Bang, o Universo
tem 13,7 bilhões de anos. Isso significa que não serão observadas galáxias em distâncias maiores que
13,7 bilhões de anos-luz.
Se por acaso, um dia vier a acontecer, o redshift dessa galáxia automaticamente recalculará a idade do
Universo. Por enquanto, ainda vale a idade de 13,7Gy.
Como visto, a HUDF-JD2 está em uma região do Universo distante cerca de 13Gy de nós.
Então, considerando o Big Bang, essa galáxia só pode ter uma idade aproximada de 0,7 ~1.0Gy.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/06/2008


"Se o lugar onde ela existe surgiu há apenas 800 bilhões de anos como ela pode ser mais velha?"
Isso é um problema e tanto para quem acredita em Big Bang. Por isso citei a HUDF-JD2.
Há duas afirmativas sem sombra de dúvidas:
1) A HUDF-JD2 está no Universo longínquo, a cerca de 13 bilhões de anos-luz de nós;
2) A HUDF-JD2 aparenta ter a mesma idade de nossa Galáxia.
Há um grupo de astrofísicos querendo justificar a idade da HUDF-JD2 com uma variável a mais no
"nascimento" das galáxias, mas creio que a emenda sai ainda pior que o soneto, porque aplicando-se a
justificativa ao resto do Universo, não podemos mais dizer com certeza a idade das galáxias.
Gostou?

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Carlos V - 25/06/2008
Veja esta explicação Jacob, para a estabilidade das galáxias.

Curvas de rotação anômalas são causadas pelo efeito da gravidade de matéria não observada, essa
matéria deveria ser não-bariônica e não interagir eletromagneticamente para explicar a nucleogênese do
big bang.

Não obstante, uma observação de uma colisão entre aglomerados de galáxia permitiu observar
diretamente através do efeito de lentes gravitacionais que uma quantidade de matéria não visível
atravessa a outra sem interação de origem não-gravitacional.

O problema é válido para o modelo padrão BB e de Hoyle.


Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/06/2008


Amigo Carlos:
Amigo Carlos:
As curvas de rotação das galáxias espirais são anômalas apenas sob a ótica do Big Bang.
Sem considerar uma idade limite para o Universo, a explicação para o movimento não depende de
matéria não-bariônica.
O fato é que as galáxias espirais possuem massa VISÍVEL muito menor que a quantidade de
movimento que demonstram.
Entretanto, veja do seguinte modo:
1) Galáxias são aglomerados de estrelas e seus séquitos planetários.
2) A maior parte da massa de um sistema planetário está justamente na estrela;
3) Mesmo depois que a estrela perde luminosidade, a massa continua a mesma.
Então, se as galáxias pudessem ter qualquer idade, a massa faltante seria justificada por sistemas
planetários cujas estrelas já se apagaram. Isso significaria dizer que a maior parte da massa das galáxias
espirais é de estrelas apagadas.
Acontece que se o Universo tem 13,7 Gy de idade, então não há tempo suficiente para que a maior parte
das estrelas tenha se apagado.
Ainda há outras considerações, como a galáxia ter englobado outras galáxias no decorrer da eternidade.
Já sob a ótica do Big Bang, não há tempo para tantas estrelas terem se apagado, a estrela massiva
central ter absorvido tanta massa ou mesmo a galáxia ter englobado tantas outras.
Por isso é que a curva de rotação das galáxias é muito mais condizente com Universo eterno do que com
Big Bang.
Tudo acima invalida a informação de que a curva de rotação das galáxias é também problema para
CEQE. Talvez a reportagem que leu estivesse se referindo ao Modelo Estacionário de Hoyle.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 26/06/2008


Além disso, conheço a fotografia da observação da massa não-visível do choque e até postei um
comentário na época aqui mesmo na Comunidade:
http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=462208&tid=2532695800887739902
A observação é fato. O problema reside apenas na tentativa de justificar o efeito de lente gravitacional
como sendo causado por "Matéria Escura". Se fosse Matéria Escura, teria que possuir massa não-visível
de pelo menos SEIS VEZES o volume visível, que não é o que ocorre. O trecho sem imagem é apenas
um percentual do visível. Então, não é Matéria Escura. Mesmo que fosse, a quantidade é tão pequena
que também não justificaria de modo algum curvas anômalas.
Gostou?

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Carlos V - 30/06/2008
Amigo Jacob, no esforço de compatibilização da MQ com a RG a física desenvolve a Teoria das
Supercordas e a Teoria M que implicam em consequências cosmológicas incompatíveis, segundo meu
entendimento, com o universo quase estático de Hoyle, qual a sua opinião a respeito ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/06/2008


Amigo Carlos:
Supercordas não tem o menor plausibilidade para o macro.
Teoria-M parte do pressuposto que existem diversas "dimensões" exteriores as quais não temos acesso.
Ambas são excelentes exercícios de raciocínio, mas não são plausíveis. Não passam pela Navalha de
Ockham.
Se já é duro de conviver com Matéria e Energia Escuras, imagine ter que passar a conviver com
"Dimensões Escuras".
Na verdade, ambas as teorias, Teoria-M e Supercordas (na aplicação ao Universo) tentam justificar a
energia adicional que deu início ao Big Bang.
Seria ótimo poder justificar a origem da energia adicional EXTERNA que expandiu a singularidade.
Mas, pensando um pouco mais acuradamente, verá que o que essas teorias fazem com a energia
adicional é simplesmente tirá-la de cena.
TBB: Havia uma grande massa de energia concentrada em uma singularidade. Essa energia estava em
equilíbrio (como sabemos, um sistema em repouso vai permanecer assim até que uma energia exterior
modifique o equilíbrio).Logo, como o equilíbrio foi rompido, significa que houve uma energia de fora do
sistema que rompeu esse equilíbrio. De onde veio essa energia?
A Teoria-M, apoiada pela idéias das Supercordas, pretende explicar que essa energia veio de uma
dimensão exterior, de um "universo" exterior.
Pô! Isso, além de não responder de onde veio a energia, ainda piora o problema: como surgiu o Universo
exterior? De um "big bang" exterior? e de onde veio a energia adicional que rompeu o equilíbrio do
"universo exterior"? de um "universo extra-exterior"?
Gostou?

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Carlos V - 30/06/2008
Prezado Jacob, quando apresento esse argumento da energia extra para romper o equilibrio meus
interlocutores afirmam que no extra-cosmos as leis da termodinâmica não se aplicariam e que seria
possivel haver uma expansão.

Mas em relação ao problema da unificação da física, como realizar essa unificação, então ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 01/07/2008


Amigo Carlos:
Percebe a incoerência da afirmativa: "...no extra-cosmos as leis da termodinâmica não se aplicariam ..."
Isso siginifica que nesse extra-cosmos as leis da física não se aplicam.
Como podemos saber então o que se aplica e o que não se aplica? Só se aplica aquilo que serve ao Big
Bang e o que não serve não se aplica?
Isso não lhe parece totalmente incoerente?
Ainda que lhe pareça coerente, há uma ferramenta que está sendo deixada completamente de lado: a
Navalha de Ockham.
Segundo esta ferramenta, a ciência deve sempre optar pela explicação mais simples. Jogar toda a
responsabilidade do Big Bang para uma dimensão exterior, onde não se aplicam as leis da
termodinâmica, põe por terra todo e qualquer raciocínio.
Gostou?

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Carlos V - 01/07/2008
Argumentam também os defensores do modelo das branas que esse mega-universo seria auto-
conservativo, existiria, desde sempre !

O modelo de Towsend.
Gostou?

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Carlos V - 01/07/2008
Mas o universo quase estável de Hoyle também não teria que surgir de uma causalidade linear ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 01/07/2008


O Universo Quase-Estacionário de Hoyle é eterno, existe desde todo o sempre.
Qualquer tentativa de considerar o "universo exterior" como eterno teria que levar em conta a eternidade
do nosso Universo. Ou seja, se para os defensores do Big Bang o Universo não pode ser eterno porque
em determinado momento ele teria que ter esfriado, então isso tem que servir para esse "universo
exterior". Se o "universo exterior" pode ser eterno sem ter esfriado, então nosso Universo também pode.
É inconcebível que se criem "dois pesos e duas medidas" em ciência. Ou, como diria minha mãe, "pau
que bate em Manoel, também bate em Joaquim".
Gostou?

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Carlos V - 01/07/2008
Prezado Jacob

O nosso universo poderia ser ciclico ou finito segundo o modelo do mega-universo e segundo o modelo
cosmológico padrão.

Os dados que temos no momento apontam para um universo não ciclico, segundo o modelo padrão.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 01/07/2008
Amigo Carlos:
O dado mais incisivo para o MCP, é o fato de a expansão ser acelerada. Com a existência da "energia
escura", sob a ótica do Big Bang, o Universo não pode ser nem finito, nem cíclico.
Não esqueça que a Energia Escura é um FATO sob a ótica do Big Bang.

Explico: sendo a expansão acelerada, causada por uma energia escura, que é tanto mais intensa quanto
mais distante, então de modo algum essa energia irá chegar a decrescer algum dia, logo, o Universo
expande infinitamente, rumo ao infinito. E tem mais: expande de modo não-linear, o que significa que se o
MCP estiver correto, então está errado quando dizem que o Universo é plano. Se a Energia Escura
cresce de modo exponencial, então o Universo é hiperbólico. Aí mesmo é que não poderia ser finito de
forma alguma.
Gostou?

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Carlos V - 01/07/2008
Então, na perspectiva do CEQE de Hoyle, a unificação da física não se faria através das teorias das
supercordas e Mebrana ?

.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 01/07/2008


Na perpectiva de CEQE, não há menor necessidade que se unam em uma Teoria Geral Unificada.
Além disso, a Unificação (a necessidade de uma) é a desculpa para a singularidade inicial. Ou seja, ainda
que surja nas próximas décadas, não vai explicar muita coisa da TBB.
Gostou?

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Carlos V - 01/07/2008
Sim, mas a questão de uma teoria da gravitação quântica acima da escala de Planck permanece sendo
uma necessidade de integração da física, independente da singularidade incial.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 02/07/2008
A ciência sempre buscou a simplificação.
Toda simplificação é uma meta para a ciência.
O que acontece é que atualmente os defensores do Big Bang usam a inexistência dessa unificação para
justificar por que não se sabe nada a respeito da singularidade.
Na CEQE, todas as perguntas são respondidas sem necessidade de cálculos que ainda não existem.
E pode ter absoluta certeza: mesmo depois que se encontre a unificação (e isto se dará através do
compreendimento específico da gravidade e da existência ou não dos grávitrons), ainda haverão
incontáveis perguntas sem resposta na TBB.
Gostou?

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Carlos V - 03/07/2008
Mas como nós já debatemos, as estrelas de Hoyle, fundamentais para seu modelo, não foram
identificadas até o momento.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 03/07/2008


Concordo. Mas é apenas um item não identificado, contra incontáveis da TBB, como Matéria e Energia
Escuras (e agora vêm vindo aí as "Dimensões Escuras"), Lítio que falta, energia adicional, Tempo de
Planck, e por aí vai...
Gostou?

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Wesley Conde - 03/07/2008


Pois é....
Navalha de Ockham.....
Gostou?

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Carlos V - 04/07/2008
Jacob, se o universo é eterno e reproduz suas configurações, podemos concluir que a história da
humanidade se repete ?

Seria possível o nosso universo gerar novos universos, a partir das singularidades nele existentes ?

E também podemos perguntar porque não há sinais de vida inteligente colonizando os sitemas
planetários das galáxias, se a vida é um fenômeno comum no universo, sob as constantes antrópicas
como o nosso.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 04/07/2008


"...podemos concluir que a história da humanidade se repete ?"
Partindo do princípio que haja "outras humanidades", as variáveis são tantas que é impossível que se
repita.

"Seria possível o nosso universo gerar novos universos, a partir das singularidades nele existentes?"
Eu não acredito na expansão de singularidades. Singularidade é o nome específico da densidade
tendendo ao infinito no centro de um buraco negro. Fisicamente, é impossível que tal densidade comece
a diminuir espontaneamente. Pela teoria, buracos negros são corpos de onde nada sai, só entra. Então,
sua massa nunca diminui, só aumenta.

"...porque não há sinais de vida inteligente colonizando os sitemas planetários das galáxias..."?
Ainda não somos capazes sequer de observar o sistema planetário completo de Proxima Centauri, que é
a estrela mais próxima do Sol. Como podemos saber a respeito de (vida em) outras galáxias?
Ainda não temos tecnologia suficiente que nos possibilite emitir uma opinião fundamentada a respeito de
vida em outros planetas. A única coisa que temos é nosso raciocínio, que nos leva a crer que haja (ou
não) vida em outros sistemas planetários.
Gostou?

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Carlos V - 04/07/2008
Se o universo é eterno, é provável que uma configuração da nossa história se repita; me parece algo
razoável, visto que em um tempo infinito uma determina configuração possa reaparecer.

No caso da colonização das galáxias, se a vida ineligente é algo típico em nosso universo, várias
civilizações já poderiam ter surgido há 100, 200, 300, ou 400 mil anos e assim iniciado processos de
colonização dos sistemas planetários de suas galáxias, e sinais de comunicação e naves poderiam ser
observados.
Para viabilizar o CEQE, Hoyle necessitou introduzir algumas modificações na TGR, aliás Einstein adotara
a constante cosmológica para explicar um universo estático que ele acreditava ser o caso do nosso.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 05/07/2008


"...é provável que uma configuração da nossa história se repita..."
São variáveis demais. Acho impossível. Mas é só especulação, não dispomos de tecnologia para conferir.

"...sinais de comunicação e naves poderiam ser observados."

Embora não me considere especialista no assunto Ufologia, há grupos de estudiosos que garantem que
tais dados já foram registrados.
É importante ressaltar aqui que a Ciência evita o assunto Ufologia porque as experiências não podem ser
reproduzidas sob controle, não se emite opinião, nem concordando, nem discordando.

"...Hoyle necessitou introduzir algumas modificações na TGR..."


Desconheço as "modificações" que segundo você, Hoyle introduziu na Teoria da Relatividade Geral.
Agradeceria se mostrasse.
O que sei é que Hoyle descobriu o mecanismo de formação dos elementos para elaborar a CEQE.

Já a respeito da Constante Cosmológica, Einstein se desdisse depois.


Gostou?

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Carlos V - 05/07/2008
Estou me referindo a essas informações presentes na Wikipédia :

http://pt.wikipedia.org/wiki/CEQE
Após a observação de um universo acelerado, modificações adicionais do modelo tem sido feitas.[3][4]

A matemática na qual se sustenta a CEQE é um conjunto de pequenas modificações sobre a TRG,


constituída pela introdução de um campo escalar adicional.
http://www.observatorio.ufmg.br/pas35.htmHoyle propôs uma pequena modificação na TRG para permitir
a criação de matéria a partir de um "reservatório" de energia negativa

Acredito que essa informação é sustentada também por um rapaz, colega debatedor do Orkut, lá do Sul,
não sei se você conhece, de nome Francisco "Chicão" Quiumento em relação à energia negativa.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 05/07/2008
O artigo da Wikipedia está repleto de informações erradas. A mais absurda é a de que foram realizadas
modificações na teoria após a descoberta da expansão acelerada: "Após a observação de um universo
acelerado, modificações adicionais do modelo tem sido feitas".
É absurdo porque a expansão acelerada é uma previsão da CEQE. O próprio Hoyle admitiu-se estupefato
quando concluiu que a expansão era acelerada em 1992.
As observações que findaram por concluir de modo inequívoco que a expansão era acelerada foram
realizadas em 1998, SEIS ANOS após Hoyle tê-lo previsto.

Já no artigo do Doutor Domingos Soares, a citação é ampla, sem especificidade. A modificação citada, na
verdade não é uma proposta, é uma conseqüência. Como a Relatividade ainda é uma teoria aberta, tais
modificações estão abertas.
A "modificação" é o seguinte: segundo a TBB, a matéria só foi criada em um único instante do Universo:
Big Bang.
Depois disso, a famosa relação E = mC² só é encontrada na transformação de matéria em energia,
NUNCA o contrário.
Como Hoyle propõe que existam estrelas transformando energia em matéria, esta é a "modificação" que
Hoyle teria proposto: E = mC² também vale para energia se transformando em matéria.

É importante que compreenda que os dois assessores de Hoyle seguiram caminhos independentes após
a morte deste e a mídia confunde os modelos de Burbidge e Narlykar com a CEQE de Hoyle.

Gostaria de ter boas coisas para falar de Francisco Quiumento. Infelizmente, não tenho. Segundo suas
próprias palavras, abandonou o curso de Engenharia ainda no começo. É bom leitor da Wikipedia.
Gostou?

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Carlos V - 05/07/2008
Como Hoyle propõe que existam estrelas transformando energia em matéria, esta é a "modificação" que
Hoyle teria proposto: E = mC² também vale para energia se transformando em matéria.

Esta é a mudança na RG que estava assinalada.


Gostou?

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Carlos V - 05/07/2008
Não sabia que Chicão havia abandonado, pensei que tivesse se graduado.
Gostou?

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Carlos V - 07/07/2008
Meu caro Jacob, eu li que foi descoberto numa mina de urânio na Rússia que as constantes físicas do
nosso universo teriam variado ao longo do tempo, como essa descoberta se harmoniza com o modelo
cosmológico do universo quase estável ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 08/07/2008


Amigo Carlos:
Desconheço tal afirmativa.
É comum que surjam hipóteses esdrúxulas para explicar fatos incoerentes ou paradoxos da ciência.
Mas vai um bom caminho entre o lançamento da hipótese e sua aceitação no meio científico.
Partindo do princípio que tal afirmativa veio de alguma descoberta em uma mina de urânio na Terra,
então tal "acontecimento" é mais recente que a idade da Terra, que é de 4,5 bilhões de anos.
Ou seja, segundo o que você leu, em um passado recente do Universo, as constantes físicas do Universo
durante a formação da Terra eram outras. A mim, já evidencia uma dúvida:
Se as constantes eram outras, como a Terra se formou?
Extrapolando o raciocínio: como o Universo se formou?
Então, como vê, se as constantes eram outras, outras áreas da Ciência são afetadas. Por que acha que
só a CEQE necessitaria se harmonizar com isso?
Se as constantes do Universo fossem outras, nenhuma área da ciência ficaria incólume.
Gostou?

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Carlos V - 08/07/2008
Estou falando da chamada constante de estrutura fina, ou a relações entre a carga do elétron, a
velocidade da luz, a constante de Planck e a permissividade do vácuo

Essa constante estaria aumentando com o tempo, até um instante de inviabilização da vida, o que já teria
ocorrido, quando tal valor era muito baixo e não permitia a estabilidade das moléculas.
Gostou?

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Carlos V - 08/07/2008
A vida seria mais rara ainda, pois surgiu no hiato temporal que lhe permitiu existir, agregaria eu, a um
debatedor que usou esse argumento, para negar a existência da sintonia fina do universo, nos termos das
constantes antrópicas.
Gostou?
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Jacob El-Mokdisi - 09/07/2008


Não compreendi o comentário.
A grande verdade é que não sabemos se realmente a velocidade da luz é a mesma para todos os
referenciais gravitacionais. Alguns posts atrás comentei que a unificação do macro e do micro passa pela
compreensão da gravidade.
Ainda não conhecemos o comportamento do fóton (e, conseqüentemente, de tudo o mais) em campos
gravitacionais diferentes do nosso.
Lembro de um professor na faculdade, que comentava sempre que o peixe vê o ar, mas não vê a água
(do mesmo modo que nõs vemos a água, mas não o ar), porque ele está inserido no meio. Para que
possamos observar um sistema com eficiência, devemos nos retirar dele.
Se o comportamento do fóton realmente está diretamente ligado ao campo gravitacional onde está
contido, então cada área do Universo possui um comportamento diferenciado.
4 bilhões de anos atrás, o Sol tinha muito mais massa que hoje e, possivelmente, o comportamento do
elétron, do fóton e até mesmo o "passar" do tempo, eram diferentes.
Desafortunadamente, ainda não conhecemos o comportamento do fóton em campos gravitacionais
diferenciados e não somos capazes de afirmar com certeza absoluta o quanto essas constantes são
dependentes do campo gravitacional a que estão submetidas.
Gostou?

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Carlos V - 09/07/2008
Era um debatedor ateu que afirmava a não existência de uma sintonia fina nos termos do Principio
Antrópico Forte.
Gostou?

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Carlos V - 09/07/2008
Nunca se observou nenhum buraco negro se extinguindo ou evaporando através do efeito da radiação
Hawking, não é correto, prezado Jacob ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 10/07/2008


Nunca se observou um buraco negro. Conhece-se a posição de alguns por causa do movimento de
estrelas companheiras e outros por causa da matéria que entra.
A radiação Hawking ainda é uma teoria. Não foi confimada.

Outro detalhe importante é que Buraco Negro é a denominação de um tipo de estrela especial.
É uma estrela com tanta densidade - e conseqüentemente, gravidade - que a sua velocidade de escape é
maior que a velocidade da luz. Como nada pode ultrapassar a velocidade da luz, então nada sai dessa
estrela, nenhum fóton, nenhum tipo de energia, nada.
Como nada sai dela, então ela nunca vai "desintegrar" ou esfarelar.
Teoricamente, Radiação Hawking não sai do buraco negro e sim da matéria que entra nele.

Devido a sua grande massa, já se tem certeza que a estrela supermassiva central de galáxias espirais,
como a nossa, são buracos negros supermassivos. Todo aquele brilho fotografado no centro dessas
galáxias é radiação gama da matéria que é absorvida pelo buraco negro supermassivo.
Gostou?

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Carlos V - 11/07/2008
Amigo Jacob

Mas parece que há efeitos análogos à radiação Hawking, e que podem ser medidos como o efeito Unruh
e a radiação em "buracos surdos e mudos" , não é correto ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 11/07/2008


Efeito Unruh não tem a ver especificamente com buracos negros e é ainda especulativo.
Já o termo "buraco surdo-mudo" é extremamente novo para mim.
Gostou?

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Carlos V - 12/07/2008
Sobre buracos surdos e mudos encontrei estas referências :

http://en.wikipedia.org/wiki/Dumbhole http://link.aps.org/abstract/PRD/v51/p2827 e

http://dx.doi.org/10.1088/1742-6596/8/1/013 .
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 14/07/2008
São constructos mentais, partindo do princípio que a Radiação Hawking "sai" do Buraco Negro. Não sai.
O próprio Hawking havia se desdito em uma publicação de uns quatro anos atrás.
Além disso, como o som não se propaga sem um meio, no espaço todo corpo celeste é surdo-mudo.
Esquecendo o fato de que o trabalho começa com a "evaporação" de um Buraco Negro, a idéia é
bastante interessante, mas os cálculos não se aplicam a outros corpos celestes e, no entanto, o som não
se propaga na Lua.
Por Hipótese do Absurdo, se os dados só se aplicam a corpos superdensos, como os Buracos Negros,
então corpos de menor densidade deveriam propagar o som. E sabemos que não é o que ocorre.
Gostou?

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Carlos V - 14/07/2008
Grato pela resposta, meu caro Jacob

Conhece essa entrevista de George Smoot, o prêmio Nobel que encontrou provas do Big Bang ?

http://www.lbl.gov/Publications/Nobel/
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 15/07/2008


Não conheço.
Seria bom que eu salientasse que não aceito a Teoria do Big Bang como válida.
Justamente por isso, não fico procurando por hipóteses que ratificam o Big Bang, sem explicar a miríade
de problemas que acompanham essa teoria.
Ainda que seja um físico de alto gabarito, Smoot deixa de lado o grave problema que é a "suposição" da
existência de Matéria e Energia Escuras, para justificar um "formato" para o Universo.
Eu ficaria mais interessado se ele se propusesse a explicar onde se encontram aqui na Terra esses
"entes físicos" que distribuem-se abundantemente em toda parte do Universo, exceto aqui (como se a
Terra não estivesse no Universo!).

Me interesso muito mais por hipóteses que tentam justificar os problemas do Big Bang, como a Teoria do
Lítio Desaparecido, o "nascimento" da HUDF-JD2, et cetera.
Quanto às "provas do Big Bang", não são provas. Já começa pela premissa errada de que as RCFM são
exclusividade do Big Bang. Não são. Outras teorias justificam as RCFM sem precisar apelar para o
"nascimento" do Universo.
Se houvesse uma única justificativa diferente de Big Bang para as RCFM já seria suficiente. Mas há mais
de uma. Inclusive anteriores à Teoria do Big Bang.
Sabendo que as RCFM foram previstas quase 60 anos antes de Gamov "previ-las", a gente fica com a
sensação de que nos estivessem dizendo que Colombo "descobriu" as Américas porque o Big Bang
aconteceu. Não tem nada a ver uma coisa com outra.
E a "justificativa" de Smoot aparentemente "esquece" que as anisotorpias das RCFM não são condizentes
com um Universo Isotrópico e Homogêneo.
Como é que as anisotropias podem provar ao mesmo tempo que o Universo é e também não é Isotrópico
e Homogêneo? Isso ele não explica.
Gostou?
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Carlos V - 15/07/2008
Meu caro Jacob, você poderia me explicar mais detalhadamente a diferença entre as proporções do
números bariônico e bosônico na cosmologia padrão e no modelo cosmológico do universo quase estável
de Hoyle ?

Muito grato.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 16/07/2008


Amigo Carlos:
Como não foi específico, minha resposta também será genérica. Espero que seja satisfatória.
No MCP, há muita matéria faltante, grande parte dela é considerada Matéria Escura Não-Bariônica.

Talvez você esteja se referindo ao problema do Lítio.


Segundo o MCP, os elementos leves surgiram em um único momento: nucleossíntese primordial.
Acontece que, sendo assim, então está faltando muito lítio no Universo. Só contabilizamos cerca de 10%
do lítio que deveríamos ter.
É impressionante ver bigbancionistas dizendo que os valores previstos pela TBB e a abundância de
elementos leves é "idêntica". Não é. Nunca foi.
O lítio é o problema mais gritante: o observado é cerca de 10% do previsto. É muita diferença.

Além deste problema, há o problema da missing mass. Segundo o MCP, a abundância de elementos
leves é idêntica ao previsto (exceto o caso do lítio, que ninguém toca no assunto). Acontece que, ainda
sob a ótica do MCP, a matéria bariônica é apenas 1/6 de toda matéria do Universo.
Ora, como os valores previstos podem ser "idênticos" aos medidos se só conhece 1/6 da matéria
bariônica?

Já na CEQE, entende-se que todos os elementos são formados a todo momento, no interior das estrelas.
Os íons hidrogênio nas Estrelas de Hoyle, ou White Holes e daí por diante, em estrelas e em supernovas.
Nesse caso, a abundância de hidrogênio e hélio fica satisfeita, a de lítio idem. O problema fica por conta
do deutério, mas nem é um problema tão grande quanto o do lítio para o Big Bang, pois o deutério pode
ser ejetado de estrelas e também em supernovas.
Um detalhe que bigbancionistas reclamam do Universo eterno, é o baixo percentual de metais verificado.
Acontece que esses metais estariam exatamente em estrelas apagadas e justificariam a "missing mass"
das curvas de rotação, galáxias satélites e até mesmo lentes gravitacionais.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 16/07/2008


Lítio Faltante
Lítio Faltante:
O astrofísico Andreas Korn apresentou um trabalho a respeito do lítio que pretendia justificar o lítio
faltante, mas seu trabalho justifica apenas cerca de 20% do que falta. Proporcionalmente, é muito pouco.
Mesmo aceitando o trabalho de A. Korn, ainda falta justificar o desaparecimento de 70% do lítio que
deveria existir no Universo. É muita coisa.
Gostou?

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Carlos V - 16/07/2008
Uma pergunta de natureza filosófica, relacionada ao Teorema Kalam, que já foi colocada aqui; segundo
esse teorema, ações num infinito material, são impossíveis, porque nunca começariam e nunca
terimariam, visto durarem uma eternidade, no caso de um universo ciclico, ou de um universo como o
modelo CEQE, cria-se o problema Kalam, também, visto que, se podemos contar os ciclos, é porque
esses são contáveis, ou seja, são finitos, mas como afirmar que esse universo não teve uma causa
primeira, original, se não podemos comprovar que ele possui ciclos infinitos, visto que contar ações
infinitas é impossível ?

A rigor, como afirmar que algo não possuiu uma causa linear original ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 16/07/2008


Não possuo dados suficientes a respeito de Kalam para emitir uma opinião baseada nesse argumento.
Entretanto, em Filosofia Física se trata o mesmo assunto.
É apenas a visão judaico-cristã que exige começos e fins. Em outras filosofias, o infinito e eterno é
plausível.
Deixando filosofia religiosa de lado (e não se engane, pois Kalam é filosofia religiosa islâmica) e voltando
à Matemática, nada impede que uma seqüência seja infinita. Aliás, o mais comum é que, quando não
determinamos onde uma sequência termina, ela vai ao infinito.

"A rigor, como afirmar que algo não possuiu uma causa linear original ?"
A rigor, onde está o começo dos números Reais? É mesmo necessário que esse conjunto possua uma
"causa linear original"?
Gostou?

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Carlos V - 16/07/2008
O conjunto dos reais vai de - inf a + inf, é aberto e fechado, todos os pontos do conjunto reais são
aderentes ao seu fecho.

Os irracionais, por seu turno, constituem um infinito potencial, sempre podem crescer.
Gostou?

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Carlos V - 16/07/2008
Os críticos do argumento cosmológico Kalam argumentam, por exemplo, que podemos atravessar
infinitos pontos, entre um BN e um determinado local do universo, ocorre que isso é apenas uma
abstração matemática, sem correspondência real, e que, inclusive, contraria o principio da incerteza de
Heisenberg, recentemente, eu estava discutindo, exatamente, essa questão com o Jocax, em outra
comunidade, ele, apesar de ateu, também defende o argumento Kalam, considerando impossível a
realização de ações num infinito material, incluindo, também, o ente transfisico, ou deidade, na
impossibilidade Kalam, o que não acontece com a teologia islâmica, obviamente.

Outra crítica ao argumento Kalam é o paradoxo do Hotel de Hilbert que apesar de eternamente cheio
sempre pode crescer deslocando hospedes de seus lugares, o problema é que tal operação, uma super-
tarefa, nunca realizaria.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 17/07/2008


Obviamente, todos os argumentos religiosos (advindos das religiões judaico-cristãs) partem do princípio
que só há um infinito, que é Deus.
Não sei sua posição quanto ao Argumento Kalam, mas é importante compreender que é um argumento
baseado na idéia de que só há um Deus e que nada é maior que Ele.
Exatamente por ser oriundo de um dogma religioso, qualquer tentativa de prová-lo inconsistente, recai
sobre artigos de fé. Por isso eu disse que não possuo dados suficientes para emitir uma opinião. Não dá
para rebater uma idéia alicerçada na fé.
Gostou?

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Carlos V - 19/07/2008
Prezado Jacob

Entendo que o argumento cosmológico Kalam tenta demonstrar a existência de uma realidade transfísica,
afirmando a impossibilidade de ações num infinito material, e não, portanto, que seja matéria de fé.

Se o universo não pode ser infinito, ele começa no tempo, se começa, é contigente, não é necessário,
não existe eternamente, se não existe desde sempre, não possui sua razão de ser nele mesmo, não
possui sua causa em si, portanto, algum agente causal teria que operar antes do universo existir e isso
exigiria um agente metafísico.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 19/07/2008


Isso nos levaria a pergunta subseqüente: e quem criou o Agente Metafísico?
Ou o Agente Metafísico pode ser eterno?
Se esse raciocínio filosófico permite que o Agente Metafísico seja eterno, por que o Universo não poderia
sê-lo também?
Na verdade, a CEQE entende que o Universo é infinito.
Gostou?

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Carlos V - 20/07/2008
O argumento Kalam se baseia na impossibilidade de existência de um universo infinito, mesmo que seja
um universo ciclico, este também teria que possuir uma causa original linear.

O universo teria que ter surgido de uma vez, mesmo sendo infinito porque a atividade material infinita, ou
um tempo infinito, gerariam impossibilidades de ação e contagem do movimento e do tempo.

É uma tese muito controversa, os fisicos contestam que exista alguma evidência nesse sentido.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 20/07/2008


Na verdade, o Modelo Cosmológico Padrão também considera o Universo infinito geometricamente.
Realmente, alguns cosmólogos contestam essa afirmativa dizendo que não há nenhuma evidência nesse
sentido, mas esquecem de demonstrar a evidência no sentido contrário, que é o de ser finito.
Ou seja, tanto não há evidências de ser infinito, quanto de ser finito. Empate.
Acontece que se for finito, então toda a massa do Universo é finita e ele não poderia estar expandindo,
sem que houvessem modificações sensíveis (temperatura, gravidade, densidade, passagem do tempo,
etc) mesmo aqui na Terra. Por fim, interpretar a massa do Universo como finita é que soa controverso.
Esmiuçando: se o Universo expande de modo acelerado (a expansão é do espaço e não da matéria)
então, a densidade do Universo estaria diminuindo à mesma proporção que expande. Isso significa que o
Universo estaria esfriando à mesma proporção que a densidade diminui. Isso sem contar a redução de
gravidade dos corpos e a conseqüente redução na passagem do tempo.
Como não é isso o que observamos, ou teríamos que admitir a criação contínua de matéria (o que
inviabiliza Big Bang), ou o MCP tem que interpretar o Universo como geometricamente infinito.
Gostou?

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Carlos V - 20/07/2008
O problema em lidar com algo infinito, seja uma extensão ou um acontecimento, é que você precisa
definir, arbitrariamente, qual o seu começo, para poder pensá-lo, e este sempre será um intermediário,
porque o infinito é inabarcável

Num momento, por exemplo, em que o universo se encontra em contração, este terá um único estado,
que será considerado o precursor de um novo ciclo de expansão.

A pergunta que eu coloco para os modelos ciclicos, é qual o mecanismo que leva um estado de contração
a gerar um novo lançamento, como se sai desse equilibrio ?

Principalmente, em um universo como o nosso, que, segundo os dados atuais, e o MCP, não é ciclico;
pois não possui densidade suficiente para tal.

E, também, há o problema da matéria escura e da energia escura, para se poder prever se o universo é
finito ou não.

Sobre as afetações na densidade, temperatura e gravidade seria preciso definir em que momento do
universo estas alterações começariam a ser percebidas de forma mais intensa.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 21/07/2008


Amigo Carlos:
Primeiro, não aceitar que o Universo seja infinito porque não dá para se imaginar como seja, é antropismo
ao excesso: O Universo não precisa se moldar ao nosso conhecimento atual. Nós é que devemos tentar
compreendê-lo segundo as características que conseguimos observar nele.
Segundo que não há problemas em se lidar com valores infinitos. Já o fazemos em matemática todo o
tempo. Se você precisar calcular quantas moléculas há no planeta Terra, sabe que pode fazê-lo pois seja
lá qual for o valor que irá encontrar, estara obviamente dentro do Conjunto dos Reais, mesmo que você
não seja capaz de precisar onde começa ou termina este conjunto.

Quando se diz de um modo genérico que o Universo se encontra em estado de expansão, não quer dizer
que tudo esteja se expandindo dentro dele. Na verdade, alguns trechos do Universo se encontram em
contração. Entretanto, em termos percentuais, a maior parte do Cosmos está em expansão. Segundo a
CEQE, haverá um momento em que a maior parte estará em contração.

Ainda segundo a CEQE de Hoyle, o que determina se uma determinada região do Universo esteja
contraindo expandindo são as estrelas das quais já falamos. Conforme essas estrelas geram matéria,
aquela região vai aumentando de massa, até que a massa gravitacional se torne tão grande que acaba
superando a expansão e aquele trecho começa a contrair. As estrelas perdem seu combustível e seu
número diminui. Ao mesmo tempo, as regiões que hoje estão em contração chegam a um estágio tal que
a gravitação começa a propiciar a formação de novas estrelas de matéria. Essas estrelas começam a
produzir matéria e a consumir a energia local, o que faz com que aquela região passe a expandir.
Costumo comparar esse movimento com o corpo de uma minhoca enquanto rasteja: ao passo que um
anel expande, os adjacentes contraem e vice-versa.
Nem o MCP, nem nenhuma outra corrente teórica possui elementos suficientes para afirmar se o
Universo é ou não cíclico.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 21/07/2008
Matéria e Energia Escuras são realmente um problema, um grande problema. Enorme... monstruoso! Mas
só para o Big Bang. Admitindo que a CEQE esteja correta, estas entidades não existem. CEQE não
precisa de Matéria Escura, nem Energia Escura, nem Dimensão Escura.
Finalmente, sobre as afetações na densidade, temperatura, gravidade, passagem do tempo,
considerando (pelo MCP) que a o Universo é composto de aproximadamente 75% de Energia Escura e
4% de matéria luminosa, então a variação na densidade seria facilmente perceptível em um Universo
finito. Não esqueça que a expansão é acelerada. Não é uma espansão com uma velocidade constante. É
acelerada: a cada instante fica mais rápida. Se o Universo fosse finito perceberíamos a redução na
densidade em qualquer momento, pois no instante seguinte a densidade estaria ainda menor.
Gostou?

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Carlos V - 21/07/2008
Grato Jacob pela sua resposta, mas o modelo da CEQE eu já entendi bem, no que concerne aos
mecanismos de expansão e contração, eu me refiro ao modelo cosmológico padrão, em termos de um
universo pulsante.

Segundo as equações de Hawking e Penrose, seria preciso uma densidade muito maior do que a
densidade, até então, imaginada, e, mesmo assim, um novo ciclo poderia não ocorrer. Sem falar no
problema da entropia crescente que causaria distorções a cada ciclo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 22/07/2008


Aparentemente você está se referindo às hipóteses de "Big Crunchs".
Com a expansão acelerada, a TBB já não admite mais a possibilidade de "Big Crunchs" e, sem isso, não
há Universo cíclico no Big Bang.
Big Crunchs eram admissíveis (e com isso o "Universo cíclico" do Big Bang) apenas se a expansão
estivesse diminuindo. No máximo se estivesse expandindo com velocidade constante. Se a expansão é
acelerada (e na TBB admite-se que a causa seja uma energia de massa cerca de 150 vezes maior que a
matéria luminosa), então jamais aconteceria de a matéria colapsar novamente.

Quanto à Entropia do Universo acelerado sob a ótica da TBB, nada se pode afirmar até que se saiba
exatamente o que é a Energia Escura.
Com um Universo formado por cerca de 4% de matéria luminosa, 21% de Matéria Escura e 75% de
Energia Escura, e ainda todos os nossos cálculos sendo baseados apenas no pouco que conseguimos
observar da Matéria Luminosa, devemos admitir que não temos muita chance de acertar em nenhuma
inferência a respeito do Universo.

O problema da Energia Escura é o motivo pelo qual tantos pesquisadores estão buscando alternativas ao
Big Bang nos dias de hoje. Não conheço nenhum pesquisador que não se sinta desconfortável com
Energia Escura.
Gostou?
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Carlos V - 22/07/2008
Tranformar ?

Então precisaria identificar quais atividade fisicas e leis vigoravam antes, o que ja é um contrasenso

No caso da teoria M, existe um antes; mas, no MCP, não


Gostou?

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Carlos V - 22/07/2008
A singularidade surge e já começa a se expandir contrariando o principio da conservação
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 22/07/2008


Amigo Gabriel:
Você está coberto de razão. Embora bigbancionistas (normalmente iniciantes) acreditem que a TBB seja
a teoria para ateus, é exatamente o contrário. Se na Bìblia está escrito que Deus criou o mundo, na TBB
está descrito COMO Ele fez. Nos anos 70 o Papa Pio XII "abençoou" aa Teoria do Big Bang como sendo
o "encontro" de Religião e Ciência. Além disso, a maioria dos cosmólogos religiosos interpreta o "start" do
Big Bang como sendo a Vontade Divina.
Então, resumindo, Big Bang é Criacionismo. Não é que eu "ache" ou "acredite": quer o bigbancionista
goste ou não, Big Bang é o "Fiat Lux" divino.
Ja quanto ao "antes" do Universo, a famosa singularidade do Big Bang, é um grande problema.
Novamente você tem razão: não havia nem tempo, nem espaço. E o que ainda piora: era tudo muito
quente (como se não havia partículas?!).
A resposta dos teóricos é que só saberemos no dia que for encontrada a Teoria da Grande Unificação
(gravidade e quântica).
A TBB consegue justificar tudo o que aconteceu a partir do instante T = 10^-43s, que é o chamado Tempo
de Planck. Daí para trás, não é possível saber o que havia, nem o que ocorreu.
O Carlos também está com razão: como não se sabe o que havia antes do Tempo de Planck, é
contraditório dizer que foi uma transformação.
Gostou?

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Carlos V - 23/07/2008
Jacob, não haveria a possibilidade eventual de um mini-big bang de uma parte do cosmos afetar a outra
parte do universo, causando uma perturbação nas suas constantes ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 24/07/2008


Amigo Carlos:
O ponto crucial da Teoria do Big Bang é a compreensão de que toda a matéria foi criada em um único
instante: Big Bang. Apenas nesse intante do Universo a matéria foi criada e nunca mais depois disso
(salvo pequenas e insignificantes exceções, como neutrinos nas supernovas).
Admitir que a matéria pode ser criada em outros momentos é admitir que o Big Bang não aconteceu.
Eu já li (superficialmente) essa teoria de mini-big-bangs, mas ela se torna mais assemelhada a CEQE do
que a Big Bang.
Veja por este ângulo: toda a matéria (espaço-tempo inclusive) foi criada em um único instante do
Universo. Se a matéria ainda estiver sendo criada, então as RCFM não são oriundas do Big Bang
Primário e nem todo o hidrogênio, deutério e lítio.
Então, a primeira conseqüência é que não dá para saber a idade do Universo.
Se você sustituir a idéia dos mini-big-bangs pelas Estrelas de Hoyle, ficará mais claro.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 26/07/2008


"...causando uma perturbação nas suas constantes ?"
Amigo Carlos:
Há uma hipótese interessante que talvez você goste de conhecer:
Sabe-se que nossa Galáxia está em rumo de colisão com Andrômeda. Também sabe-se que a colisão de
galáxias não é como uma batida de trens. Afinal, a maior parte do volume é de espaços vazios. Quando
se chocam, duas galáxias se "atravessam" (mas passam a exercer uma forte atração gravitacional uma
na outra), se afastam até um determinado limite e aproximam-se novamente, para novamente se
atravessarem, cada vez reduzindo mais a distância de afastamento, até que se "encaixam" uma na outra,
formando uma nova galáxia.
Há uma teoria que aventa a possibilidade de Andrômeda já nos ter atravessado, deformando nosso
espaço gravitacional e tudo o que observamos dentro desse campo das duas galáxias não corresponde
ao resto do Universo. As constantes para o resto do Universo seriam diferentes.
Como vê, segundo essa teoria, o Universo é estático e a expansão que vemos é apenas a deformação do
espaço-tempo na região afetada pelas duas galáxias.
O tempo do Universo de 13,7 Gy seria na verdade o tempo desde que Andrômeda passou por aqui.
Essa hipótese não foi descartada, mas é bloqueada pela barreira da Navalha de Ockham, pois não dá
para confirmar se realmente Andrômeda já nos teria atingido.
Gostou?

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Carlos V - 26/07/2008
1) Numa colisão com Andrômeda, poderíamos sair da órbita do sol, não é correto; e a vida se tornaria
inviável na Terra.

2) Como o CEQE trata a questão das singularidades que segundo Hawkins são necessárias, segundo a
RG ?

3) O que você acha do estudo da energia escura nos termos da radiação de Hawkins ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 26/07/2008


1) Uma galáxia, como a nossa ou como Andrômeda, é um aglomerado de estrelas, com muito espaço
vazio entre elas. Para se ter uma idéia, Proxima Centaurii está a 4 anos-luz de nós e é a estrela mais
próxima do Sol. Ou seja, entre essas duas estrelas, há um espaço vazio de no mínimo 4 anos-luz de raio.
Quando duas galáxias se chocam (pela primeira vez) elas se "atravessam" mutuamente, pois a
probabilidade de um corpo de uma atingir um corpo da outra é muito pequena.
Depois de se atravessarem, elas se afastam, como que presas por um elástico invisível, até uma
distância limite e tornam a se aproximar, até que se atravessem novamente, com a distância de
afastamento ficando cada vez menos, até que se enlacem definitivamente.
Esse processo de aproximação das galáxias pode levar bilhões de anos, dependendo da massa das
galáxias envolvidas e da velocidade com que se chocam. Aparentemente, Andrômeda estará aqui em 100
milhões de anos, mas depois começará a sair.
Alguns dos choques de galáxias que são observados hoje são já as galáxias se afastando. As três
galáxias da foto dessa comunidade estão se afastando apõs o choque.
Então, mesmo após o choque com Andrômeda, a vida na Terra dificilmente seria afetada.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 26/07/2008


2) Buracos Negros são corpos hipotéticos, cada vez com maior probabilidade de serem reais.
Embora o termo Buraco Negro cause alguma confusão, Buraco Negro é uma estrela. É uma estrela
extremamente densa, cuja gravidade não permite que sequer um fóton saia de dentro dela.
Como a singularidade, ou o Raio de Schwarzschild, não depende de Big Bang para acontecer, então a
CEQE entende as singularidades do mesmo modo que o MCP.
O que é bastante diferente do modo como a CEQE encara a "singularidade" do Big Bang.
A "singularidade" do Big Bang é muito mais complexa, já que é uma singularidade que expande, então os
eventos ocorrem, logo a densidade não poderia tender ao infinito, logo não seria uma singularidade.

3) A Radiação de Hawking é hipotética e ainda não confirmada. Entretanto, ela não poderia ser
responsável pela energia escura, a menos que houvesse cerca de 20 buracos negros para cada estrela
do Universo, incluindo o Sol. Concluindo: se houvessem 20 buracos negros na proximidade do Sol,
seríamos capazes de detectá-los.
Não esqueça que a Energia Escura é responsável por cerca de 75% da massa do Universo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/07/2008
Até pode acontecer, mas a probabilidade é ínfima. A distância entre os astros é grande demais.
E as fotos de choques de galáxias que temos corroboram isso.
Gostou?

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Carlos V - 28/07/2008
Mas, meu prezado Jacob, não é estranho que a ciência, com todo o seu aparato tecnológico, não tenha
logrado, até hoje, identificar as chamadas estrelas de Hoyle que gerariam, continuamente, a matéria
suficiente para manter o universo num estado quase estático ?

Com todos os recursos tecnológicos das agências espaciais, não é algo, no mínimo, comprometedor da
teoria ?

E, também, não é estranho que o mesmo não ocorra com os supostos sistemas planetares e estrelas
apagadas ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/07/2008


As Estrelas de Hoyle são entes teóricos que também são necessários no MCP.
Mesmo com toda nossa tecnologia, nossos aparelhos apenas detectam corpos que emitem fótons.
Não conseguimos observar diretamente Buracos Negros justamente por esse motivo: eles não emitem
fótons. Entretanto, quando a matéria é absorvida pelo Buraco Negro, essa matéria emite fótons os quais
somos capazes de observar.
Já as Estrelas de Hoyle (se existirem), absorvem fótons para emitir matéria. Como elas não permitem de
modo algum a saída de fótons, dificilmente serão observadas.
Entretanto, o mecanismo que essas estrelas utilizam é bastante plausível e existem diversos estudos
nesse sentido.
Um forte evidência da existência dessas estrelas é justamente a existência de grande nuvens de íons
hidrogênio.
Quanto a estrelas apagadas, há incontáveis sistemas binares estelares em que uma delas não é
observada e não possui massa suficiente para ser um buraco negro, nem um pulsar.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/07/2008


Vale a pena conhecer algumas nebulosas (que são nuvens de poeira e gás hidrogênio):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_de_emiss%C3%A3o
A origem do hidrogênio das nebulosas não é compreendida com riqueza de justificativas pelo MCP, mas
existem e podem até ser vistas a olho nu.
Gostou?

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Carlos V - 29/07/2008
Você tinha falado dos buracos brancos também.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 29/07/2008


Pois é. Quando eu disse que são entes teóricos que também são necessários no MCP, indiretamente
também me referi aos White Holes.
Gostou?

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Carlos V - 29/07/2008
Meu caro Jacob.

O Universo, em larga escala, é homogêneo e isotrópico.

Um Universo submetido a expansões e contrações parciais não teria essas características afetadas ?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/07/2008


Nem chegaria aos pés do que que causaria a existência de Energia e Matéria Escura.
Na verdade, isso seria mais lógico do que Energia e Matéria Escura.
Fato: há trechos do Universo contraindo (blueshift) e trechos expandindo (redshift). Como este último
caso é o maior percentual, então diz-se que o Universo está em expansão como um todo. Mas é fato
observado que há regiões de contração.
Se essa expansão/contração estiver sendo causada por "Energia Escura", então a distribuição dessa
energia é desigual, o que afeta sensivelmente o Princípio Cosmológico, que é o entendimento de que o
Universo é Isotrópico e Homogêneo. Principalmente porque essa energia se distribui de modo desigual
pelo Cosmos.
Se a contração/expansão for causada pela existência das estrelas de Hoyle, produzindo íons hidrogênio,
então o que vemos como expansão é energia sendo transformada em matéria em uma determinada
região e as suas adjacentes estão transformando matéria em energia, o que explica as regiões de
expansão/contração sem recorrer a um ente desconhecido distribuido de maneira não uniforme pelo
Universo, o que não prejudica o Princípio Cosmológico.
Gostou?

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Thiago Corrêa - 02/08/2008


Falando sobre a teoria da relatividade, esta errada sim até que se prove que seja verdadeira, o tempo não
existe e qualquer um sabe disso, mas persistem na fantasia. Sobre o atraso dos relógios em órbitas em
relação aos relógios terrestres, pois então isso ocorre pelo fato de todas as partículas e subparticulas
comportarem de forma mais lenta quando a velocidade esta muito alta, mas pq elas ficam lentas?
Simplesmente pq a distancia que elas terão de percorrer na matéria será maior, isso sim faz sentido.
Imaginemos um relógio comum dentro de uma nave que esteja numa velocidade próxima a da luz, os
seus elétrons orbitando o núcleo átomico ficarão bem lentos, como o relógio funciona a base de energia
elétrica os elétrons vindos da fonte demorarão mais para fornecer energia para o relógio, e então irá
ocasionar um efeito em cadeia que irá fazer o relógio se comportar de forma mais lenta.

Não existe o tempo, essa idéia de que nós nos movemos em quadros por segundo, Existe apenas o
movimento.

Não existe tempo, nem dimensões extras nem nada dessas fantasias, existe apenas o universo em
movimento, em transformção. Todas essas especulações de dimensões extras, ínicio do universo, tempo,
não passam de dogmas, pois nada é comprovado. O que é comprovado é o universo e suas leis
comprovadas.

Infelizmente hj em dia a maioria dos cientistas são crentes, acreditam nesses dogmas fantasiosos e
totalmente sem sentido. Mas ainda tenho esperança de que neste século essas crenças desaparecerão
da comunidade científica e consequentemente do mundo.
Gostou?

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Carlos V - 04/08/2008
http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/cp010420.html

Nesse texto acima, o autor diz que o universo para ter o tamanho que tem, deveria ter se expandido
acima da velocidade da luz
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 04/08/2008
"...ou seja, 140% da velocidade da luz. Mas isso não é possível, então eles se afastam à velocidade da
luz, como conseqüência sofrendo deformações do comprimento um em relação ao outro!"
"Portanto, o resultado inescapável das equações de Einstein é que se algo for deslocado a uma
velocidade maior do que a luz, a passagem do tempo se inverte, e passa a ser negativa, equivalendo a
uma viagem ao passado."

Errado. Dois sistemas podem mover-se tranquilamente à velocidades que somadas seriam superluminais
de afastamento. Só que não haveria troca de informações entre esses sistemas.
Fica fácil de entender se você imaginar dois elétrons se afastando em direções opostas, com velocidades
próximas à da luz. Eles não deixam de existir ou se movem para trás no tempo. Apenas não trocam
informações.
Se o texto do autor estivesse correto, não haveriam aceleradores de partículas.

Há galáxias se afastando mutuamente em velocidades de afastamento superluminais e nem por isso seu
tempo é retrógrado.
Gostou?

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Carlos V - 18/08/2008
E tem mais: expande de modo não-linear, o que significa que se o MCP estiver correto, então está
errado quando dizem que o Universo é plano. Se a Energia Escura cresce de modo exponencial,
então o Universo é hiperbólico. Aí mesmo é que não poderia ser finito de forma alguma.

A energia escura pelo que sabemos decresce.


Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 18/08/2008


Depende do ângulo de visada... rssss...
A Energia Escura é tanto maior quanto mais afastado estiver o observador.
Para um observador na Terra, a Energia Escura é tanto maior quanto mais afastado de nós estiver o astro
observado. Logo é tanto menor quanto mais perto estiver o astro observado. Foi a isso que me referi
quando disse que ela cresce de modo exponencial (quanto mais afastado do observador estiver a área
observada) e não de acordo com o tempo.
Assim, se você estiver se referindo ao tempo, a Energia Escura é tanto menor quanto se passa o tempo.
Mas não foi a isso que me referi. Disse que ela cresce de modo exponencial em relação à distância do
observador ( o que corresponde a dizer que decresce com o tempo, já que quanto mais distante
observamos, mais atrás no tempo está a região observada).
Gostou?

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Carlos V - 29/08/2008
Teorias que explicam a expansão acelerada : fantasma (phantom), 4-forma de uma teoria com d>3
dimensões espaciais, modelos de p-branas - a equação para o diagrama de Hubble pode adquirir um
termo que acelera a expansão do universo vindo do esquema de compactificação ou da pequena
distância entre duas p-branas vizinhas, uma o nosso universo- , reminescência do inflaton,
inomogeneidades de larga escala em um modelo não-FRW (sem energia escura).

http://arxiv.org/abs/0709.3102

"Quantum field theory in curved spacetime, the operator product expansion, and dark energy",
http://arxiv.org/abs/0805.3419 http://www.ift.unesp.br/extensao2006/entardecer/quintes.php
Gostou?

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Carlos V - 29/08/2008
Na página 32 Gleiser afirma : "O nada: não só ele não existe como a energia desse nada pode dominar a
expansão do Universo. Isso é um fato bizarro. Expansão: observações recentes do Cosmo indicam que é
justamente a energia do vácuo que está acelerando o Universo. Elas mostram que objetos distantes
estão se afastando da Terra mais devagar do que deveriam. Ou seja, nós estamos mais acelerados
do que eles. Se estes estudos forem confirmados, o "nada" domina a aceleração do Universo!"

Não entendi esta afirmação acima, não é o contrário ?

Mas se a expansão acelerada começou há 5 bilhões de anos, objetos com distância maior do que esse
tempo, deveriam ter velocidade menor
Gostou?

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Carlos V - 30/08/2008
Confirmada a tese do universo diminuinte ou em contração, ele sumiu mesmo (rs)
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/08/2008
Um pena, mas só evidencia que o João Carlos só estava nesta Comunidade para divulgar aquelas duas
pérolas (incluindo a do "nada jocaxiano") e não tinha o menor intento de aprender.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/08/2008


Marcelo Gleiser é partidário do Big Bang. Como tal, é obrigado a lidar com explicações bizarras e
surreais.
"...objetos distantes estão se afastando da Terra mais devagar do que deveriam..."
Este "deveriam" explica sua dúvida (na semântica do texto).
O Universo está em expansão acelerada. Isso significa que deveríamos nos afastar à mesma velocidade
que o objeto se afasta para aquele dado redshift. Se calcularmos de lá para cá, vemos que estamos nos
afastando a uma velocidade maior do que o objeto de nós.
Esse problema é antigo: considerando a idade de 13,7 Gy para o Universo e considerando a velocidade
de expansão média observada, se levarmos em conta uma densidade média à (estimada) do Universo,
expandindo à essa mesma velocidade acelerada desde 13,7Gy atrás, o Universo atualmente deveria ter
pouco mais de dois metros de diâmetro.
Quanto à afirmativa de que a aceleração começou há 5Gy, é uma hipótese muito especulativa e recente.
Na verdade, tudo o que os bigbancionistas não podem é duvidar de que um dia toda a matéria e energia
do Universo esteve confinada em um único local que depois expandiu (Big Bang). Dado o fato de que a
expansão é acelerada, irão aparecer ainda muitas outras explicações bizarras e surreais.
Gostou?

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Carlos V - 30/08/2008
Considerando 5 bilhões de anos, ou mais, como o momento do inicio da expansão acelerada, pelo CEQE,
teria sido o inicio da expansão relativa da nossa região do universo ?

* Acho que o Jocax abandonou a Tese do Universo Diminuinte, retirou até da comunidade dele mesmo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 31/08/2008


Esse período do início da aceleração é resultado de todos os cálculos que começam lá no Tempo de
Planck e coincidentemente, "explicam" a primeira datação do Universo (lá dos anos 70) que mostrou-se
um grande erro (nos anos 70, a idade estimada do Universo era de 5 bilhões de anos - mais jovem que o
Sol).
A CEQE estima que os períodos de expansão/contração das regiões do Universo estejam entre 30~40
bilhões de anos. A margem de erro é muito grande. Duas vezes maior que esse período. Não dá para
saber.
É como se você acordasse de repente, a bordo de um navio em alto mar. Não dá para saber há quanto
tempo está navegando, sem informações adicionais. Principalmente porque a mídia não está interessada
em um Universo eterno.
Gostou?

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Carlos V - 01/09/2008
Então, meu prezado Jacob, remanescem como questões problemáticas para o CEQE a existência das
estrelas de Hoyle e a comprovação da existência de vida suficiente no universo que impeça o crescimento
inexorável da entropia.

.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 02/09/2008


Amigo Carlos:
Primeiro você tem que dizer o quanto a Entropia deveria crescer - sendo enfático na parte que explica que
a redução causada pela vida na Terra não seja suficiente - para depois procurar uma justificativa para seu
não-crescimento.
Ninguém é capaz de dizer o quanto a Entropia do Universo cresce, ou mesmo se ela cresce - ou o quanto
é afetada pela presença de vida na Terra.
Quanto às Estrelas de Hoyle, ou White Holes, é verdade, não foram detectadas. Só que mesmo o MCP
não pode conceber o Universo sem tais estrelas. White Holes são entes teóricos necessários no Universo
preconizado pelo Big Bang. Ou seja: White Holes também são "Dragões na Garagem" no Big Bang.
Gostou?

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Carlos V - 03/09/2008
Mas, então, há uma discrepância enorme entre os cálculos da idade do Universo nos termos do Modelo
Cosmológico Padrão e do CEQE, você falou na hipótese do nosso campo graviacional afetar nossa
percepção da idade do Universo, mas não seria causa de tamanha diferença, não é correto !?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 03/09/2008


Com toda a certeza há uma discrepância enorme: para a CEQE, o Universo é eterno.
Também com toda certeza nossa percepção do redshift (que é a causa primeira para a idade observada
do Universo pelo MCP) é causada por alguma influência gravitacional.
Se esta percepção é apenas regional ou permeia todo o Universo é que se torna o problema.
Por fim, o que justifica tal diferença nas idades aferidas é apenas a Cosmologia sob a qual se observa o
Universo. São Cosmologias diferentes, com interpretações diferentes da expansão do Universo.
Em uma Comunidade aqui do Orkut, certa vez um colega, postulante ao doutorado em astrofísica, ou algo
semelhante, me fez o seguinte interessante comentário:
- Se o Universo fosse eterno, já deveria ter esfriado...
E eu respondi:
- Já que ele não é eterno, quando exatamente irá esfriar?
A pergunta ficou sem resposta.
Gostou?

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Carlos V - 03/09/2008
Eu falo do tempo de contração e expansão relativa; - da última ocorrida, na nossa região.

O limite temporal, evidentemente, é um completo "nonsense" no CEQE.

Esse candidato ao doutorado, por misturar alhos (MCP) com bogalhos (CEQE), já não merecia o seu
Doutorado.
Gostou?

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Carlos V - 03/09/2008
Na CEQE os períodos de expansão/contração das regiões do Universo fica entre 30~40 bilhões de anos.
Gostou?

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Carlos V - 16/09/2008
Meu caro Jacob, você poderia explicar mais detalhadamente de que modo a contração relativa do
Universo não causa um eventual colapso, segundo o CEQE; ou indicar um link onde já tenha comentado
?

Eu já entendi o processo, mas gostaria de conhecer melhor o cálculo da densidade média e crítica que
determina o limite para a expansão do crescimento do universo segundo o CEQE

Grande abraço.
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Jacob El-Mokdisi - 17/09/2008


Amigo Carlos:
Dê uma lida nos links a seguir:
1) http://cass.ucsd.edu/personal/gburbidge.html
2) http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciTechnol/article/view/3126/2241
3) http://cdsads.u-strasbg.fr/cgi-bin/nph-iarticle_query?1993ApJ...410..437H
Um grande e afetuoso abraço.
Gostou?

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Carlos V - 17/09/2008
Muito obrigado, amigo Jacob, vou ler com atenção.

Grande abraço.
Gostou?

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Carlos V - 06/11/2008
Jacob eu gostarai de te perguntar duas coisas :
1) Se um megauniverso como pensado pela Teoria M, ou por outras teorias, não seria compativel com o
Modelo do CEQE na medida em que não sabemos se o nosso universo é eterno. Ele pode ser muitissimo
antigo, mas não eterno, então pode ter surgido por via de uma causação linear.
2) Como se explicaria, por outro lado, o abastecimento de energia para ser transformado em matéria,
pelas estrelas de Hoyle ou WH. Eu sei que você já falou sobre isso diversas vezes, mas se pudesse
aprofundar, eu agradeceria.
Cordialmente
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 07/11/2008


Amigo Carlos:
1) Entender um Mega-Universo, subentende diversos universos contido num maior.
Para que haja mais de um Universo seria imprescindível que cada um deles possuísse uma "física
diferenciada". Se todos os universos que compõem o Universo tivessem a mesma física, seria apenas um
Universo dividido em "regiões" (que é o que prega a CEQE!).
A Teoria-M sugere que cada "trecho" do Universo possui uma "data de nascimento" diferenciada, o que
contraria a idéia de regiões da CEQE.
A CEQE subentende que o Universo é eterno e infinito em todas as direções.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 07/11/2008


2) Fóton é o quantum da energia. A menor "quantidade" de energia é o fóton.
Na TBB, entende-se que fótons se "compactaram" em hádrons no primeiro intante do Universo, chamado
Big Bang.
A CEQE entende que tal processo acontece a todo momento, em estrelas específicas, em uma
quantidade infinitamente menor.
Por exemplo, o Sol funde núcleos de hidrogênio em núcleos de hélio e libera energia (fótons) com isso;
As Estrelas de Hoyle fundem fótons em hádrons (prótons).
Assim como o Sol não precisa de um abastecimento de hidrogênio (porque sua própria composição é
hidrogênio), as Estrelas de Hoyle podem ser compostas apenas por fótons.
Há um ente teórico intermerdiário para Buracos Negros chamado de Esfera de Fótons. Teoricamente,
uma estrela poderia ser formada apenas por fótons. Infelizmente, ainda conhecemos muito pouco desse
assunto.

Um grande e afetuoso abraço.


Gostou?

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Carlos V - 07/11/2008
Muito grato, amigo Jacob, pelos seus esclarecimentos. Cada vez aprofundo mais meu conhecimento do
modelo de Hoyle.

Grande abraço.
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Jacob El-Mokdisi - 10/02/2007
O Redshift e a Expansão do Universo
Amigo Luiz:
Antes de responder, gostaria de salientar o seguinte:
A Expansão do Universo não é um FATO OBSERVADO.
O que acontece é que o Desvio Para o Vermelho na luz da maioria das galáxias mais distantes é
explicado pela EXPANSÃO DO UNIVERSO.
Então, recapitulemos: a hipótese mais aceita para explicar o redshift é a de que o Universo está
expandindo. Poderiam ser outras, entre elas a da Luz Cansada, que não foi "derrubada" como o
Astrofísico da resposta falou. Pelo contrário, apenas os pesquisadores não se dão ao trabalho de
investigar essa possibilidade.
A luz, depois de percorrer uma distância tão grande e atravessar campos gravitacionais diferenciados,
pode (e até deve!) perder energia. Essa "perda" da energia seria na sua freqüência e não na velocidade.
Isso é esperado.
Lembre que até hoje não foram realizadas experiências fora do campo gravitacional do nosso Sol.
Outra possibilidade, apenas para citar: descobriu-se que quando duas galáxias se chocam, elas se
"atravessam" mutuamente e se afastam, mas há uma força de interação enorme e elas se atraem
novamente, se atravessam, se atraem, diversas vezes, cada vez distanciando-se menos, até que uma
englobe a outra. Sabemos que nossa Galáxia está se encaminhando para um choque com a Galáxia de
Andrômeda. E se já houve um choque entre elas e tudo o que observamos no céu está sob a influência
desse grande campo?
Ainda há o Grande Atrator de Virgo que também exerce uma forte influência no campo gravitacional no
entorno de nossa Galáxia e ainda desconhecemos sua origem. Em ambos os casos, o espaço-tempo em
nossa Galáxia estaria destorcido, esticado, diferente do restante do Universo e opderíamos estar
"enxergando" de maneira diferente tudo o que está de fora dessa distorção.
Como vê, as possibilidades são muitas. Ao deixar de pensar no Big Bang como UM FATO, você acaba
abrindo a mente para todas essas outras possibilidades.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 10/02/2007


Quanto à Teoria do Estado Estacionário, ela foi proposta por Fred Hoyle em 1948, mas foi derrubada e o
próprio Hoyle desistiu dela por causa do Redshift;
Em 1993, o mesmo Hoyle escreveu OUTRA TEORIA, que batizou de COSMOLOGIA DO ESTADO
QUASE ESTACIONÁRIO, que prossegue firme e forte, tendo inclusive, previsto que a Expansão do
Universo era ACELERADA.
Entendeu? Agora a teoria é outra e é chamada de CEQE e não foi refutada, embora apresente um ponto
passível de discussão, que é a respeito de White Holes, estrelas que SE EXISTIREM, consomem
ENERGIA e EJETAM MATÉRIA.
Não há evidências da existência desse tipo de estrelas, embora os defensores do Big Bang também
acreditem na sua existência.
Infelizmente, uma teoria além de fornecer respostas aos fenômenos observados, tem que agradar aos
patrocinadores das pesquisas. Qualquer teoria que bata de frente com o dogma religioso da Criação do
Universo, é vista de modo desagradável pelos patrocinadores.
Apenas para ilustrar, a teoria mais difundida para explicar o desaparecimento dos dinossauros é a de um
grande meteoro que atingiu a Terra no GOlfo do México, não é mesmo? Só que o choque desse meteoro
desintegraria todo espécime vivo no Golfo do México. De onde vêm os fósseis encontrados naquele
local? Além disso, há evidências de outras DUAS grandes extinções da vida na Terra: uma, da época das
Grandes Algas, que formaram o petróleo; a segunda, das grandes árvores, que formaram o carvão
mineral. Aconteceram outros dois cataclismas causados por quedas de meteoros?
Existe uma teoria, chamada de Teoria das Quatro Luas, que diz que no passado, a Terra possuía quatro
satélites. Um a um, esses satélites se aproximaram da Terra e se esfacelaram, e sua poeira cobriu nosso
planeta, causando essas fossilizações. Essas quedas teriam coincidido com as três glaciações. Mais
plausível, não acha? Acontece que essa teoria nem sequer é divulgada, quanto mais estudada.
Por quê? Pq não caiu no agrado das comunidades científicas e a existência de mais luas contraria o
Gênesis de Moisés.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 10/02/2007


Cosmic Microwave Background
Cosmic Wave Background
Ou simplesmente CMB, ou ainda, no português, RCFM, de Radiação Cósmica de Fundo em Microondas.
Teoriacamente, se toda a matéria do Universo foi criada em um único instante no tempo, deveria haver
uma radição que permeasse todo o espaço, de maneira HOMOGÊNEA.
É muito importante ressaltar aqui, que segundo os defensores, o Big Bang é instante em que toda a
matéria é criada.

Antes do Big Bang havia apenas energia, então, não havia matéria alguma. Logo, o Big Bang é o
momento em que a matéria é criada. Esse é um detalhe importante, pois vejo muitos defensores da TBB
dizerem abobrinhas relativas a criação da matéria APÓS o Big Bang.
Se caso isso fosse comprovado, a TBB cairia definitivamente por terra, pois a origem do Universo é a
ORIGEM DA MATÉRIA.

Então, Gamov nos meados dos anos 50, afirmou que derveria haver uma energia que permeasse todo o
Universo, de maneira HOMOGÊNEA - pois todo o Universo foi criado ao mesmo tempo! - de valor
próximo ao Zero Absoluto.
Acontece que outros pesquisadores, mundialmente famosos, também já haviam previsto essa radiação,
partindo de raciocínios diferentes. O primeiro deles é Guillaume (1886), um engenheiro que estudava a
fusão de metais.
Se Guillaume era famoso por suas pesquisas dos metais, certamente Gamov já tinha lido seus trabalhos.
Então, a primeira coisa que vejo é que Gamov PLAGIOU o trabalho de Guillaume, apresentando-o como
seu.
Entretanto, se Guillaume previu as RCFM, por causa da fusão dos metais, isso prova que as RCFM não
são previsão do Big Bang.

Outro detalhe importante: se toda a matéria foi criada em um mesmo instante no tempo e dessa criação é
que saíram as RCFM, então essa radiação deveria estar espalhada por todo o Universo de maneira
UNIFORME e HOMOGÊNEA, correto?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 10/02/2007


Cont...
Acontece que o observado não é esse. As RCFM são captadas de maneira completamente irregular,
tendo maior intensidade em determinados locais e direções. Disso só podemos tirar duas conclusões: ou
todo o Universo não foi criado no mesmo instante (adeus Big Bang!) ou as RCFM não são o "fóssil" do Big
Bang. Correto? Inacreditavelmente, surgiu uma terceira opção: existe algo "invisível" alterando o modo
como as RCFM se propagam.

Isso é um verdadeiro tiro no pé! É como atribuir as variações das RCFM aos "espíritos maus" do Planeta
Vênus! Se há alguma explicação plausível para essas variações (que são chamadas carinhosamente de
ANISOTROPIAS) essas explicações deveriam ser passíveis de exame e repetição em laboratório.
A imprensa tem noticiado que desde o surgimento das Matéria e Energia Escuras, a física deu uma
guinada na metodologia científica. Deu mesmo! Passamos a falar de "coisas" que não podemos ver,
medir, tocar, observar, analisar, aferir... entretanto, se fala dessas monstruosidades do imaginário como
se existissem.
Tudo isso apenas para manter viva a Teoria do Big Bang.
Se o Universo "pudesse" ser ETERNO, as contas de rotação das galáxias e expansão acelerada do
Universo, fechariam sem precisar se falar em algo inexistente.
O mesmo se dá com as anisotropias da RCFM: se não fôssemos obrigados a aceitar que o Universo
nasceu, não precisaríamos de subterfúgios matemáticos para fechar a conta. Simplesmente,
entenderíamos que as RCFM não são uniformes e homogêneas porque o Universo não foi criado em um
único instante no tempo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 10/02/2007


Mario Novello
Amigo Luiz:
Muitos. Alguns pensam em teorias de "nascimento" do mesmo modo. Penso que esses continuam sendo
defensores do Big Bang, mas com outro nome.
Outros, defendem a CEQE, como Geoffrey Burbidge e Narlykar.
No Brasil, acredito que o maior opositor do Big Bang é o Mario Novello. Não se deixe enganar: é um dos
mais brilhantes astrofísicos da atualidade no mundo inteiro.
O grande problema para todos eles é a questão das verbas de financiamento. Como empresas,
laboratórios precisam de investimento e verbas para pesquisas. E pode ter certeza: um físico sem verba,
não é ninguém.
Infelizmente, não há empresas querendo apostar suas fichas em teorias que derrubem o dogma religioso
da Criação do Mundo.

Obrigado pelas postagens. É sempre bom poder comentar a respeito dos "dogmas" da Teoria do Big
Bang.
Um grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 13/02/2007


Amigo Luiz:
A CEQE, COsmologia do Estado QUASE Estacionário, que entendo explicar melhor o Universo do que a
Teoria do Big Bang, não afirma que o Universo seja esacionário. Muito pelo contrário. Ela afirma que o
Universo é INFINITO, ETERNO e QUASE estacionário. Este QUASE é compreendido pela eterna inflação
e deflação do Cosmo, ou ainda, pela eterna EXPANSÃO e CONTRAÇÃO.
Segundo a CEQE, o Universo possui períodos de CONTRAÇÃO e EXPANSÃO entre 30~40 bilhões de
anos.
Outro grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 13/02/2007


Luiz:
Para a CEQE o Universo é INFINITO. Não tem um "em volta" do Universo.
A melhor comparação que posso lhe fazer, dentro do meu entendimento da CEQE, é a de uma minhoca.
Quando se arrasta, a minhoca contrai um anel, e os anéis adjacentes se expandem; depois, o anel
contraído expande, e os adjacentes contraem.
Seria assim com o Universo. Enquanto um agrupamento de galáxias expande, os adjacentes contraem e
vice-versa.
No Big Bang, todo o Universo expande desde um instante inicial, onde toda a matéria surgiu.
Na CEQE, o Universo "pulsa" como um coração, inflando e contraindo eternamente. Observe que quando
um coração contrai, ele contrai até um determinado ponto, depois, volta a expandir. Assim é a idéia da
CEQE. O que responde sua indagação a respeito de o Universo ser cíclico. Sim, ele é.
Usando a mesma analogia no Big Bang, o coração surge do nada e começa a inflar, inflar, inflar, cada vez
mais rápido e maior. Para onde vai não importa.
Como no Big Bang, a idéia de expansão está ligada ao espaço entre as galáxias.
As premissas usadas para elaborar a CEQE foram as mesmas do Big Bang. A diferença é que Hoyle não
acreditava em um "nascimento" do Universo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 13/02/2007
Quando começar a pesquisar a respeito de Hoyle, você encontrará algumas "pechas" usadas por seus
detratores, para indiretamente atacar a CEQE.
Vou lhe adiantar algumas, explicando os motivos.
ANtes disso, porém, é importante ressaltar que Hoyle foi o autor do trabalho cujo resultado é a nossa
compreensão do Mecanismo de FOrmação de Elementos no Interior das Estrelas.
Esse trabalho, merecidamente, recebeu um Prêmio Nobel. Acontece que Hoyle era um sujeito muito
pragmático e de pavio curto. Angariou bons desafetos na comunidade científica. Quando se renderam à
sua genialidade, aprontaram uma boa: premiaram um de seus assessores e não a ele.
Então, apesar de o Mecanismo da Formação de Elementos no Interior das Estrelas ser de Hoyle, foi um
de seus colaboradores o premiado.
Ao compreender que o Universo é eterno, Hoyle se viu defrontado com outro dogam a derrubar: se O
Universo é eterno, então a VIDA também existe desde todo o sempre, apenas "mudando" de endereço.
Se conseguisse provar que a vida não surgiu de maneira aleatória e expontânea, indiretamente estaria
provando que o Universo era eterno. Assim, Hoyle também dedicou sua atenção a outra teoria:
PANSPERMIA (a vida chegando na Terra vinda do espaço, provavelmente em meteoritos).
Não se deixe enganar: esta teoria também é muito estudada ainda nos dias de hoje.
Hoyle deduziu MATEMATICAMENTE que a possibilidade de a vida surgir na Terra de maneira aleatórea
e espontânea, como é pregado atualmente, era ainda menor que a possibilidade de um tufão passar por
um ferro velho e deixar um jato pronto.
Em outras palavras: seria mais fácil um tufão passar por um ferro velho e deixar montado um jato, do que
a vida surgir de maneira espontânea na Terra.
Essa dedução lhe fez angariar novos desafetos, agora dentro da Biologia e da Química.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 14/02/2007


Amigo Luiz:
Li sim. Aliás, adquiri a revista porque ela também falava na CEQE de Hoyle na chamada de capa, mas o
repórter faz uma salada entre o Estado Estacionário (1948) e a CEQE(1993), que acaba prestando um
desserviço. Enviei um e-mail na ocasião ao redator da Galileu, mas completamente infrutífero.
Vou até procurar esse exemplar da revista para conferir, mas a discussão é a de sempre: teorias que
sugerem "nascimento" para o Universo, são modelos do Big Bang. A do Plasma, SALVO ENGANO, é
desse tipo, como a Teoria M, dos múltiplos universos.
Universo eterno é aquele sem começo, nem fim. Mesmo na reportagem de Galileu, a única teoria assim é
a CEQE de Hoyle, que por sinal, foi muito prejudicada pelo total desconhecimento do repórter.
O Universo estacionário está descartado por causa do redshift. FOi exatamente isso que derrubou o
Estado Estacionário de Hoyle. Ele não explicava o redshift.
Já na CEQE, Hoyle compreende que o redshift é sinal da expansão do Universo, mas não como
entendido dentro do Big Bang.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 15/02/2007


Olá, Luiz
A expansão do Universo é a mesma da CEQE e da TBB. A diferença fica por conta da explicação para a
causa.
Na verdade, quando se fala em expansao, se entende do espaço entre as galáxias e não destas em si.
Existe até a comparação com o "bolo de passas" que cresce quando assado. As passas se afastam
enquanto o bolo cresce, mas prosseguem com as mesmas dimensões.
Em verdade, não estou muito a par, ou quase nada, a respeito da Teoria do Plasma.
Hoje surgem cada vez mais teorias considerando soluções que não podem ser repetidas em laboratório,
mas isso foge completamente ao que poderíamos chamar de plausível. Se o Universo não puder ser
minimamente plausível, entçao nem sequer deveríamos começar a estudá-lo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 15/02/2007


No Big Bang, o Universo expande por causa da "explosão" original; na CEQE, o Universo expande por
causa da criação de matéria dentro de cada grupo de galáxias.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 15/02/2007


A menos que se descubra que a Teoria da Luz Cansada estava correta. Somente desse modo se
explicaria o desvio para o vermelho, sem pensar em expansão do Universo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 08/03/2007


Teoria dos Multiversos:
É uma boa teoria para os autores de livros de ficção científica. Por isso ainda mantém um ou outro
defensor.
Essa teoria nasce da necessidade de justificar o "quê" forneceu a energia adicional para gerar o Big Bang.
Segundo a compreensão física do fenômeno, um corpo em equilíbrio tende a permanecer assim até que
um agente externo o modfique. Para explicar a energia adicional do Big Bang, sugeriu-se a existência de
um "universo exterior". O problema consiste na extensão do raciocínio: Então, analogamente, o universo
exterior nasceu de um big bang exterior, cuja energia adicional veio de um universo extra-exterior e assim
por diante. Ou seja, a teoria dos múltiplos universos joga para fora o cerne da questão: de onde veio a
energia adicional para o Big Bang.
Além disso, ainda há o problema da impossibilidade de reprodução em laboratório do evento: como se
pode testar em laboratório a existência de um universo fora do Universo?
Seja lá qual for a explicação para o "nascimento" do Universo, ela tem que ser passível de exame em
laboratório.
Gostou?

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Antonio Lemos - 26/03/2007
Jacob,
Andei fazendo alguma reflexões sobre o desvio para o vermelho e gostaria da sua opinião :)

Cor da Atmosfera x Cor do Espaço


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2523041397306754856&na=4

Com relação a teoria do multiverso, é possível que em poucos anos já se possa fazer experimentos em
laboratório para tentar comprova-la.

teoria multiverso
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2522570413348998150&start=1

Experiência para provar a consciência apos à morte


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2502176860670837262&na=4&nst=100&nid=
3015065-2502176860670837262-2519491080703117096

Gosto de ler a sua opinião e de confrontar minhas idéias com pessoas de pensamento diferente, acredito
que assim se amadurece novas idéias.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/03/2007


Amigo Antônio:
Explicar o comportamento da luz é muitíssimo complicado, ainda mais aqui, mas prometo tentar. Se
surgirem dúvidas, prometo que tentarei responder.
A grosso modo, podemos resumir tudo o que nos cerca em matéria e energia. Se nos aprofundarmos
ainda mais, veremos que, no fim das contas, tudo é energia.
Imagine uma gota de tinta vermelha, sendo infinitamente fragmentada. A última porção que ainda consiga
guardar as mesmas propriedades da gota será uma molécula. Se fragmentada, teremos átomos
individualmente. Fragmentados, teremos uma eletrosfera e um núcleo, composto primordialmente de
nêutrons e prótons.
Como esses componentes do átomo são menores que um comprimento de onda da luz, não podem ser
observados, nem muito menos possuem cores.
Tentar observar um desses componentes seria como tentar projetar um quebra-cabeças cujo desenho
total seja menor do que cada uma das peças que o formam. A IBM possui uma bela fotografia, "formada"
por elétrons, mas não são de elétrons parados, mas sim o seu "efeito".
Energia é algo muito difícil mesmo de se descrever. Uma das melhores definições para energia é: Energia
é tudo aquilo capaz de realizar trabalho.
De acordo com o trabalho que realiza, a energia pode ser classificada de diversas maneiras: química,
nuclear, elétrica, potencial, etc. De acordo com a velocidade de propagação, as ondas podem ser
classificadas como mecânicas ou eletromagnéticas. As últimas se propagam com velocidades muito mais
altas que as mecânicas.
Ondas eletromagnéticas classificam-se de acordo com a sua freqüência: raios gama, raios-X, raios ultra-
violeta, LUZ VISÍVEL, raios infravermelhos, microondas e ondas rádio. Observe que as freqüências estão
DECRESCENDO, enquanto aumentam o comprimento de onda, nessa ordem que coloquei.
Assim, os raios gama possuem a maior freqüência e menor comprimento de onda, e as ondas rádio
possuem menor freqüência, com maior comprimento de onda.
Obviamente, para cada espectro acima, também corresponde uma velocidade de deslocamento, que
decresce,
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/03/2007
Obviamente, para cada espectro acima, também corresponde uma velocidade de deslocamento, que
decresce, junto com a freqüência. Ou seja, também os raios gama possuem maior velocidade de
deslocamento, dentro de um mesmo meio.
A velocidade da luz é constante desde que o meio se mantenha. Havendo mudança de meio, ela pode
inclusive aumentar de velocidade.
O vácuo é o meio em que a luz apresenta o "melhor" desempenho.
No caso da luz visível, ela é dividida em sete espectros: violeta, azul, ciano, verde, amarelo, laranja e
vermelho (da maior para a menor freqüência).
Ao se apontarem radio-telescópios para as galáxias mais distantes, observou-se que a grande maioria
dessas galáxias apresentava uma freqüência menor para cada cor observada. Chamou-se a isso de
Desvio Para o Vermelho. Ou seja, não é que o azul observado seja "avermelhado" no sentido de cor, mas
"avermelhado" no sentido de estar com a freqüência abaixo do que deveria ser.
A primeira explicação seria a de que a luz, depois de atravessar tão grande distância, teria perdido
energia, o que seria até bem plausível, mas isso contraria a Teoria da Relatividade. ENtretanto, essa
hipótese, chamada de Teoria da Luz Cansada, ainda vem sendo estudada;
No caso do azul do nosso céu, a explicação é outra. As moléculas que compõem nossa atmosfera
causam um ligeiro "espalhamento" da luz visível. QUanto mais alto estiver o Sol para o observador na
Terra, mais "violeta" a luz será. Como leigos, chamamos esse "espalhamento violeta" de azul do céu.
Mas, conforme o Sol estiver mais inclinado, a luz estará atravessando uma parcela maior de atmosfera
para chegar até o observador; deixando passar em maior quantidade os espectros de maior amplitude de
onda.
Imagine um monte de areia, com sete tamanhos diferentes de grãos. Os grãos azuis são os menores e os
vermelhos, os maiores. Você tem um peneira cujos furos são ainda maiores que os grãos vermelhos, mas
os azuis são ainda menores que o arame da peneira. Ela está fixada voltada para cima. Você começa a
jogar a areia de ci
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Jacob El-Mokdisi - 27/03/2007


Imagine um monte de areia, com sete tamanhos diferentes de grãos. Os grãos azuis são os menores e os
vermelhos, os maiores. Você tem um peneira cujos furos são ainda maiores que os grãos vermelhos, mas
os azuis são ainda menores que o arame da peneira. Ela está fixada voltada para cima. Você começa a
jogar a areia de cima e observa que todos os grãos batem nos fios, mas os azuis ricocheteiam e saem da
peneira. Então você começa a jogar a areia cada vez mais paralelamente. Obviamente, os furos se
tornarão "virtualmente" menores e os únicos grãos que atravessarão a peneira serão os menores, pois
agora serão os grandes que ricochetearão. É bem parecido o que acontece com a atmosfera terrestre.
Quanto mais o Sol está baixo no horizonte, maior é a camada de atmosfera que ele atravessa, sofrendo
maior espalhamento dos espectros de maior comprimento de onda. Se o Sol está alto, o espalhamento
maior é dos menores comprimentos de onda. Por isso, quanto mais alto o Sol, mais azul o céu.

O redshift não se relaciona com luz observada, mas com o próprio comprimento de onda medido.

Então, concluindo: aquilo que enxergamos como cor, na verdade é bem subjetivo. Eu mesmo enxergo
tons de cor diferentes em cada olho.
Na definição física de cor, temos sete espectros, cada um deles com comprimento de onda e freqüência
característicos. O redshift é uma incógnita. A explicação mais plausível para o redshift, sob a ótica da
relatividade, é a de que a galáxia que emite luz com redshift está se afastando. É baseado nisso que se
entende que todo o Universo está "inchando". Se temos a velocidade média desse "inchamento",
podemos calcular de onde ele "surgiu". É nisso que se baseia a Teoria do Big Bang.
Já a CEQE apenas acrescenta um novo entendimento: se fazemos uma fotografia de um coração
expandindo, podemos até calcular sua velocidade de expansão, mas não podemos supor que ele vem
expandindo desde sempre. Sabemos que um coração tem períodos de expansão e contração. Não é
porque só fotografamos o coração expandindo que ele não c
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 27/03/2007


Já a CEQE apenas acrescenta um novo entendimento: se fazemos uma fotografia de um coração
expandindo, podemos até calcular sua velocidade de expansão, mas não podemos supor que ele vem
expandindo desde sempre. Sabemos que um coração tem períodos de expansão e contração. Não é
porque só fotografamos o coração expandindo que ele não contrai, entende? A CEQE entende que o
Universo "pulsa" como um coração.
No caso do Big Bang, para que essa expansão esteja ocorrendo desde todo o sempre, são necessários
vários fatores adicionais, como um período onde a física não vale, uma energia que não está lá, etc.
Abraços.
Gostou?

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Nino - - 28/03/2007
Jacob

Não entendo bulufas de Física, só divago e sou xereta:


Giordano Bruno disse que a posicão de um corpo é relativa a posição de outros corpos, Em todo lugar
existe uma mudança de posição através do Universo, quer dizer não há uma posição absoluta e o
observador esta sempre no meio. Isso 400 anos antes de Einstein.
Primeira pergunta: Todos os corpos do universo mudam de posição na mesma proporção de distância?,
Se não mudam na mesma proporção uns vão estar mais distantes e o observador não estará no centro
dessa modificação.
Segunda pergunta: Se tudo se movimenta o Universo também poderia se movimentar? dentro do que, sei
lá, talvez dentro do mesmo lugar onde estava o ponto inicial do big bang.

Não ri, tá Jacob.

Um grande abraço
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/03/2007


Querido Amigo Ayrton:
Em se tratando de Física, que é a ciência da Natureza, há muito de especulação, então, a grande
verdade é que uns poucos sabem um pouco a respeito de pouca coisa.
Todos os corpos do universo mudam de posição na mesma proporção de distância?
O que você cita é um dos primeiros paradoxos da Teoria do Big Bang. Ao entender-se que o Universo
está expandindo, a partir de observações AQUI da Terra, somos obrigados a aceitar que estamos no
centro do Universo, no ponto de origem do Big Bang. Isso seria corroborado se o nosso Sol fosse a
estrela mais velha do Universo, mas temos a absoluta certeza de que não é. Então, os defensores do Big
Bang entenderam que de qualquer ponto (do Universo) onde esteja o observador, ele verá o Universo
expandindo. Isso corrobora a idéia de que o Universo é isotrópico e homogêneo.
Você é capaz de ver uma pedra à sua frente, mas à distância, vocÊ só consegue ver uma montanha. Na
Astronomia o princípio é o mesmo>: quanto mais distante o objeto, maior ele tem que ser para poder
observarmos.
Dentro da nossa galáxia, conseguimos observar estrelas com facilidade; conseguimos analisar as
galáxias dentro do nosso Grupo Local. Não conseguimos analisar estrelas de galáxias fora do nosso
grupo local. As galáxias observadas com redshift mais alto, estão no limite da observação. O que se
compreende é que os grupos de galáxias se afastam entre si. Como quanto mais distantes mais se
afastam, isso nos traz a idéia da expansão do Universo. Acontece que o observado é que QUANTO MAIS
AFASTADO, MAIOR o REDSHIFT. Ou seja, a expansão do Universo é ACELERADA. Isso nos leva a
outro paradoxo: se já é necessária muita energia para fazer o Universo EXPANDIR, imagine a quantidade
para fazê-lo ACELERAR. Então, se o Universo está em expansão acelerada, há uma quantidade
inimaginável de energia fazendo-o acelerar. Onde está essa energia? Afinal, nós estamos também dentro
do Universo. Por que não somos capazes de detectar tanta energia assim aqui mesmo no planeta? A
explicação
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 28/03/2007


A explicação mais aceita é a de que essa energia só existe "lá". Mas, se há esse "lá", então o Universo
não é isotrópico nem homogêneo. Entende o impasse? Por isso alguns teóricos estão buscando
alternativas que respondam essa dúvida. Eu, cá do meu lado, acredito que já tenha sido respondida há
um bom tempo: o Big Bang não aconteceu.
Um grande abraço.
Gostou?

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Nino - - 29/03/2007
Obrigado Mestre Jacob

O big bang não aconteceu tb acredito, m as o que mais me fascina nessa área é a especulação e a
criatividade.
Eu estou envelhecendo e ficando vermelho de raiva (rsrsrsrssr).

Um grande abraço
Gostou?

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Antonio Lemos - 08/04/2007


Jacob,
Grato pela explicação :)

Esse tal do desvio para o vermelho é uma grande charada.

Na lista abaixo partindo do principio que as galaxias se afastam de nos em velocidade acelerada fiz
algumas expeculações imaginando o cosmos esferico na perspectiva de uma outra dimensão.

Se o universo tem centro na nossa dimensão:


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2523041397306754856&na=4&nst=11&nid=3
015065-2523041397306754856-2524622845067331368

Se o universo tem centro em outra dimensão: (gosto mais deste modelo)


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2523041397306754856&na=3&nst=21&nid=3
015065-2523041397306754856-2524622202969720616

Me inspirei neste modelo ao ver o video sobre Universos Paralelos e depois de fazer uma viagem de
avião.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 09/04/2007


Amigo Antônio:
1º Link) Quem faz um raciocínio análogo é o Sr. Geraldo Cacique, das Deduções Lógicas. Se você
esquecer (dentro da Teoria do Big Bang!) que tudo foi criado ao MESMO TEMPO até que o raciocínio fica
válido... mas NÃO PODE TER SIDO ASSIM, DE MODO ALGUM! Se o Universo "nasceu", TODO ELE
FOI CRIADO AO MESMO TEMPO, o que inviabiliza esse raciocínio.

2º Link) Creio já ter dito isso antes, mas vou tentar fazer um outro paralelo para que compreenda essa
história de múltiplas dimensões.
O surgimento da vida sempre preocupou os estudiosos. Quando foi provado que não havia geração
espontânea da vida, surgiu um problema: provou-se que a vida não surgia do nada, mas não se explicou
de onde veio o primeiro ser vivo.
Dizer que há um universo "exterior" só faz sentido para explicar a energia adicional que gerou o Big Bang,
mas traz um problema adicional: de onde veio a energia que gerou o Universo exterior? De um universo
extra-exterior?
Compreende? Os teóricos que optaram por admitir uma (ou mais) dimensões fora de nosso alcance, o
fizeram para explicar a origem da energia adicional que gerou o Big Bang (sem essa ENERGIA EXTRA,
vinda de fora, o Big Bang não poderia ter acontecido, pois sabe-se que um corpo em repouso tende a
mantê-lo, a menos que uma força incida sobre ele).
Um universo exterior explicaria essa energia adicional, mas teríamos o problema de justificar a origem
desse universo exterior. Se teremos infinitos universos exteriores, como as cascas de uma cebola, ainda
assim haveria um mais externo, que necessitaria sempre de outro mais externo. Seriam tantos os
paradoxos apenas para continuar crendo que o Universo "nasceu" que justifica os múltiplos universos
terem tão poucos defensores.
De qualquer forma, seu pensamento está corretíssimo, apenas deixa de lado o importante fato de que, SE
o Big Bang aconteceu, TUDO foi criado ao mesmo tempo. Não há nenhum ponto do Universo mais velho
que outro, entende?
(cont.)
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 09/04/2007


No caso de gêmeos, por exemplo, sempre há um que nasceu primeiro, afinal, os dois não "saíram" ao
mesmo tempo. No caso do Universo, não. Tudo "nasce" ao mesmo tempo. Não há uma só partícula que
"nasceu" primeiro... isso, ao menos, é o que reza a TBB.
Um grande abraço e obrigado pela bela postagem.
Gostou?

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Antonio Lemos - 11/04/2007


Jacob
"Dizer que há um universo "exterior" só faz sentido para explicar a energia adicional que gerou o Big
Bang, mas traz um problema adicional: de onde veio a energia que gerou o Universo exterior? De um
universo extra-exterior?"

Se pensarmos que o espaço-tempo tem a forma de um circulo em outra dimensão


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2523041397306754856&na=3&nst=21&nid=3
015065-2523041397306754856-2524622202969720616

Então poderíamos pensar que o todo não teria inicio (sempre existiu), visto que um circulo não tem
começo. Quando a matéria(energia) entrasse em um BN indo de encontro a singularidade na perspectiva
da nossa dimensão, ela sairia em forma de radiação iniciando um novo universo. Num ciclo infinito
semelhante as órbitas dos planetas.

O que seria energia ? Na minha forma de ver seria apenas informação, assim todas as versões da historia
já estão escritas ao olharmos o multiverso desta outra dimensão, portando não seria preciso energia para
se o multiverso existir.

Se pensarmos no todo desta forma:

0 = nada = antes do big-ban do nosso universo

+ infinito = cosmos do nosso universo = pós big-ban

+ infinito - infinito = 0

se tudo surgiu do nada então deve haver um universo espelho ao nosso, isso deve explicar a anti-matéria
ou a dualidade da física quântica.

Então todo as existências (materia + anti-materia) , (passado, presente e futuro) e todos os universos
(versões da historia) seriam igual a 0 (nada). Imagino que assim não seria necessário energia externa, se
este conceito for realidade. Para isso seria necessário provar a existência de universos paralelos. Este
poderia ser um caminho para saber se existe:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2522570413348998150
Gostou?

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Antonio Lemos - 11/04/2007


Acredito que deve haver uma forma de ETs chegarem até nós, visto que de tantos relatos existentes
provavelmente uma parte seja verdadeira.
Provavelmente seria atraves de Buracos de Minhoca, se este modelo de cosmos que proponho estiver
certo, teríamos um modelo teórico para localizar um BM e para saber onde poderíamos sair dele, fazendo
assim saltos no espaço-tempo.

Além também de servir de base teórica para existência do mundo espiritual.

Vai levar muitos anos para saber se existe algum fundamento nisto.

Eu é que agradeço pelas suas respostas!

Abraço :)
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 02/05/2007


Amigo Antônio:
Na juventude, li um livro, cujos autor e título não recordo, de modo algum. Entretanto, pelo tema, acredito
que o autor tenha sido Isaac Asimov.
Na estória, que se passa no nosso futuro distante, os terráqueos encontram um planeta habitado por uma
civilização muito antiga, que entretanto chegou até um determinado avanço tecnológico e parou. Quando
nossos cientistas começam a pesquisar essa civilização, descobrem que em seu planeta não há
elementos de peso, que poderiam ser radiativamente enriquecidos. Por isso, eles não desenvolveram
uma tecnologia nuclear e, por conseguinte, não desenvolvem naves espaciais. Em contrapartida, essa
civilização se aprimora fantasticamente nas suas telecomunicações. No livro, essa civilização é chamada
de ZEP (Zero Elemento de Peso).
Eu sempre falo desse livro, porque ele me traz à idéia exatamente a evolução tecnológica que obtivemos
nesses vinte e tantos anos desde que li o livro.
Autores dos anos sessenta e setenta acreditavem que quando chegássemos ao ano 2000, estaríamos
passeando pela Galáxia. Entretanto, nesses anos obtivemos um avanço nas telecomunicações que
nenhum escritor de ficção poderia ter sonhado. A Internet é um excelente exemplo disso.
Será que não nos falta algum elemento que nos permita viajar a longas distâncias espaciais? Será que
não estamos pesquisando demais a energia molecular? não deveríamos estar nos focando em outras
energias?
Também creio em civilizações extraterrenas, mas não acredito que usem "dobras espaço-temporais" para
se deslocar, mesmo porque, não acredito nessas "dobras".
Um grande abraço.
Gostou?

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Antonio Lemos - 05/05/2007


Jacob
“Será que não nos falta algum elemento que nos permita viajar a longas distâncias espaciais? Será que
não estamos pesquisando demais a energia molecular? não deveríamos estar nos focando em outras
energias?”

Acredito que em outros sistemas solares, visto que os átomos são formados no interior das estrelas, deve
haver elementos quimicos bem mais pesados que os de nossa tabela periódica, com propriedades bem
diferentes e com muito mais energia acumulada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Tabela
_Peri%C3%B3dica
Provavelmente os ETs tenham encontrado materiais que sejam supercondutores em temperaturas muito
altas, dai talvez eles possam construir naves muito mais eficientes que as nossas.

Supercondutor – videos legais


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2518968084682966824

Mas apesar de nossos prováveis limitações, acredito que temos condições de construir dentro de
algumas décadas uma nave deste tipo:

Motor de Plasma
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=292567&tid=2456987869048407848

Assim poderemos colonizar nossos planetas vizinhos,

Exportando nossa forma de vida


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3015065&tid=2519518285025969960&na=3&nst=41&nid=3
015065-2519518285025969960-2530484461814089512
Gostou?

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Antonio Lemos - 05/05/2007


“Também creio em civilizações extraterrenas, mas não acredito que usem "dobras espaço-temporais"
para se deslocar, mesmo porque, não acredito nessas "dobras".”

Também tenho minhas dúvidas se essas dobras existem, pelo que sei Albert Einstein .provou que a
gravidade curvava o espaço-tempo, ao observar o desvio da luz de um estrela, que estava atraz do sol,
num eclipse solar aqui Brasil.

Talvez esse desvio pudesse ser explicado, como sendo causado por uma possível refração da luz
causada pelo plasma existente ao redor do sol.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Relatividade_geral
“Brasileiros de Sobral no Local da comprovação do desvio da luz pela massa do sol (como previsto nos
calculos matematicos de Einstein) fizeram um museu que é visitado anualmente por milhares de turistas.”

Grande abraço my friend


Gostou?

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Antonio Lemos - 07/05/2007


Um texto imperdível

a experiência quase-morte de
mellen-thomas benedict
http://www.crisboog.com.br/neardeath.htm

que achei neste debate


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=13405504&tid=2500802840517719915&na=3&nst=71&nid=
13405504-2500802840517719915-2522939589417313725
Gostou?

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Antonio Lemos - 07/05/2007
No desenho animado “Donald no país da Matemágica” vocês podem ver como é sábia a natureza!
Um pouquinho do desenho aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=SUSyRUkFKHYhttp://www.youtube.com/watch?v=7S3iW_sbqsAhttp://w
ww.youtube.com/watch?v=T8PIIk3_qt8

Deus é o primeiro e maior matemático do universo e está demonstrado que em toda criação há leis
matemáticas.

“ Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo!”


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Você tem sugestões ou comentários? Escreva aqui.
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Abdelkrin Miguel jacob neto - 20/03/2006


Saudações / Perguntas / Paradigmas
Caro amigo Jacob , muito obrigado pelos ensinamentos !!! considero-me " fuçólogo " !!! Considero leviano
debater certos assuntos sem possuir conhecimentos técnicos , vou me esforçar para não tratar de tema
diverso distorcendo o Colóquio com teorias mirabolantes . Acredito que o grande problema de
comunicação estará no paradigma adotado para a formulação das teorias .
Particularmente acredito Ser a " Realidade " Maias Fantástica que a mais mirabolante ficção !!!! Quando
uma pergunta é respondida é quetão de tempo para ser refutada ( verdades relativas de ponta ), como
tem demonstrado a História da Humanidade.

Dito isto , gostaria de saber se há consenso na Mecânica Quântica , ou melhor , quais as teorias que
estão validadas a mais tempo ?

Como é feito a Validação ? A Validação Consiste em modelos baseados em Equações Matemáticas ?

A simulação dos Eventos se dão em que circunstâncias ? Estão submetidas pelas mesmas " Leis " que
regem a Terra ,O Sistema Solar , A Galáxia ?

A partir dos resultados é seguro fazer projeção Do Micro para O Macro , matematicamente falando , sem
causar discrepâncias absurdas ? Sinergia , a soma do todo é maior que a soma das partes ? Holograma
X Subpartículas ?

Os modelos filosóficos X Observação ?


Para cada modelo uma fant´stica explicação , há teorias para todas as Crenças , a ponto de criarem a
teoria Do CAOS .

Com base em suas respostas reformularei diversas perguntas .

Boas vibrações , abraços !!!!!


Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 20/03/2006
cont...
ganhar energia com isso.
Um grande desdobramento disso é que se abandonarmos uma mesa de ferro no tempo, ela voltará ao
seu estado de origem, minério de ferro (ferrugem em pó). Não faz sentido acreditar que deixar um
punhado de pó de ferro ao tempo um dia ele irá se tornar uma mesa de ferro. Isso é o chamado de
Entropia.
Compreender isso significa compreender que a forma correta é a forma mais simples, a original.
Isso também é uma lei imutável e acertada, embora a "origem da vida" seja um problema e tanto também,
pois, aparentemente, a vida surgir a partir de elementos mais simples parece ferir a Entropia.
Esse é um grande problema para um Universo eterno também. De onde ele tira energia para expandir?
Por isso na CEQE entende-se que periodicamente o Universo cria mais energia desfazendo matéria
(expansão) e, depois de atingir um determinado limite, passa a contrair, transformando energia em
matéria, até novamente atingir um limite e assim por diante.
Espero ter ajudado.
Um grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/09/2006


Amigo Antônio Ayrton
a)Einstein deduziu e depois a física experimental comprovou, que o tempo está ligado à velocidade com
que um corpo se desloca e à ação gravitacional ao qual está sujeito.
A grosso modo, podemos dizer que a "passagem" do tempo, é inversamente proporcional à gravidade a
que se está sujeito. Isso é o que se ouve falar a respeito da curvatura espaço-temporal. O espaço, assim
como o tempo, está curvado na direção da fonte gravitacional a que está submetido. Astronautas em
órbita da Terra envelhecem mais lentamente no espaço. Não se considerando a morte celular pela
ausência de gravidade, é claro.
Agora imagine o que aconteceria nas proximidades da matéria criada no momento do Big Bang: a massa
gravitacional (toda a massa do Universo!) causaria uma gravidade tão intensa, que o tempo jamais se
passaria. E, logicamente, não estaríamos aqui discutindo isso.
Esse é um dos "desconfortos" físicos da Teoria do Big Bang.
Quando a teoria falava em átomo primordial, uma grande estrela que explodiu, entendeu-se essa falha: se
em um único momento, toda a massa do Universo estivesse concentrada em um mesmo local, a atração
gravitacional faria com que essa massa colapsasse novamente, formando um gigantesco buraco negro.
Entretanto, depois disso compreendeu-se que nem mesmo isso poderia ocorrer: a massa gravitacional
seria tão intensa que o tempo não transcorreria. Então, para se evitar esse desconforto, atualmente não
se considera esse instante, chamando-o de singularidade inicial. Segundo a interpretação atual, usada
pelos adeptos do modelo FRW, que desconsidera essa singularidade, o tempo e o espaço somente
surgem após o Big Bang e só pode ser considerado daí por diante.
Isso é algo que as pessoas entendem de modo errado na Teoria do Big Bang: ele não é uma explosão no
centro do Universo: é uma explosão DO UNIVERSO. Todo ele foi criado (?) ao mesmo tempo, junto com
o próprio tempo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 30/09/2006


a) Cont...
Há uma teoria estranha, chamada Deduções Lógicas, de um engenheiro chamado Geraldo Cacique, que
faz um longo discurso, partindo de um princío erradíssimo: o Big Bang aconteceu em um ponto DENTRO
do Universo. Ora, segundo a Teoria do Big Bang, se o Universo foi criado NO BIG BANG, como ele pode
ter acontecido DENTRO do Universo?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 01/10/2006


b) Entropia
Princípios da Termodinâmica ou Leis da Termodinâmica. Esses princípos são, portanto Leis. Em outras
palavras, são resultados experimentais inquestionáveis.
Para entender o que é a "entropia" precisamos entender o que é o segundo princípio da termodinâmica:
"Ao realizar trabalho, um corpo perde energia; para devolver exatamente a mesma energia a ele, gasta-se
mais energia que a que ele produziu."
Imagine uma pedra no alto de uma plataforma de 10 m. Ao ser atirada para baixo, ela atinge uma mola,
cuja contração e distenção gerem, digamos, a energia elétrica para acender uma lâmpada por 10
segundos. Para levar essa mesma pedra de volta a seu ponto de origem, gastamos energia suficiente
para acender a mesma lâmpada por 20 segundos. Isso porque, neste exemplo, durante ambos os
deslocamentos, a pedra perde energia por atrito com o ar, sem levar em conta a perda de energia devido
ao próprio choque.
Experimentalmente, verificou-se que sempre que um corpo transforma energia em trabalho, perde parte
dessa energia para o meio em que se encontra, tornando impossível restabelecer as condições iniciais,
sem gastar mais energia.
Então, com o passar do tempo, tudo tende ao estado mais simples e desorganizado. A capacidade de um
corpo atingir esse estado é chamada de Entropia.
Então imagine uma colher. Um dia ela foi minério de ferro, que foi fundido e moldado em uma colher. Com
o passar do tempo, essa colher tende a voltar ao estado de minério de ferro. Todavia, não é plausível
esperar que abandonemos uma porção de minério de ferro e ela se transforme em uma colher.
Desse modo, tudo tende ao estado mais simples de organização, desde que esteja em um ambiente
fechado.
A evolução da vida na Terra feriria completamente a Entropia, se considerássemos nosso planeta um
sistema fechado. O Sol, que irradia energia sem parar sobre a superfície terrestre, é o responsável pela
energia adicional que organiza de modo complexo estruturas mais simples.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 01/10/2006


Cont...
Se o Universo for considerado estático, realmente caminha na direção apontada por você, de um estado
de maior desordem estrutural e esfriamento.
Fred Hoyle observou exatamente o que você identificou quanto à entropia do Big Bang. Na CEQE, Hoyle
acrescentou um elemento, que explicaria o Universo eterno: estrelas que transformam energia em
matéria. Note que esse foi um dos calcanhares de Aquiles da CEQE durante muito tempo. Entretanto,
mesmo os defensores do Big Bang acreditam na existência deste tipo de estrela.
Ao transformar matéria em energia, estrelas como nosso Sol aumentam a entropia do Universo,
caminhando para um esfriamento deste. As estrelas de Hoyle, ou Buracos Brancos como são conhecidos
pelos bigbancionistas, transformam energia em matéria, reduzindo a entropia e equilibrando o Universo.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 07/10/2006
Amigo Ayrton:
Nem toda teoria. Acredito que apenas a Teoria do Big Bang passa por essa contra-mão da ciência.
Haja visto o Prêmio Nobel que você citou em outro post.
Os sujeitos ganharam o prêmio por uma hipótese dentro da teoria, que serve única e exclusivamente à
própria teoria (matéria e energia escura).
Fazer o quê, não é mesmo?
Agradeço imensamente a sua participação.
Um grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 04/09/2005
Graaande Marcus!
Que bom que você acredita no BIg Bang e teve a coragem de admitir aqui na comunidade.
Sua proposta é bem interessante, mas devolvo a pergunta: POR QUE TUDO TEM QUE TER TIDO UM
COMEÇO UM DIA?
Por que tudo não pode estar aí desde todo o sempre?
Não há sequer uma única evidência de que houve um "começo" do UNiverso, afora as inferências dos
ditos "doutores" e seus seguidores.
Velu pela postagem. Abração.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 07/09/2005


Então Vamos Lá...
Antes de prosseguir, sugiro que dê uma lida nos outros tópicos.
Quando se observou que a luz emitida pelas galáxias mais distantes tendia para o vermelho (redshift)
rapidamente se concluiiu que isso era pq o Universo estava se "expandindo". Logicamente, se expandia
era pq viera de um único ponto em um passado distante. Assim começou a Teoria da Grande Explosão.
O termo BIg Bang foi enunciado pela primeira vez por Fred Hoyle, seu mais ferrenho opositor, em tom de
troça. Quanto ao fato de todas as galáxias parecerem estar se afastando da Terra, colocaria nosso
planeta bem no centro do Big Bang. Como isso não é possível, os teóricos passaram a afirmar que o Bib
Bang aconteceu em todo lugar.
Acontece que as mesmas explicações são tão desencontradas e estapafúrdias que não suportam nem
mesmo serem confrontadas: Se o Universo está expandindo, como podem ocorrer choques de galáxias?
O companheiro Ayrton observou muito bem que a teoria diz que ANTES da formação dos primeiros
prótons, havia uma concentração de energia com elevadíssima temperatura. EPA! Mas temperatura é
nível de agitação de átomos!!!! Se ainda não haviam átomos, como alguma coisa poderia ser quente???
Hoyle dizia que o UNiverso está em constante criação, com estrelas esfarelando formando nebulosas,
que se aglutinam e formam estrelas.
Dê uma olhadela nos outros tópicos e teremos grande prazer em continuar o assunto. Um grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 18/09/2005
Amigo Gustavo:
Muito boa sua observação. O choque de galáxias é apenas mais um dos paradoxos na Teoria do BIg
Bang. Se fosse apenas esse, é claro que não faria a menor diferença. O que nos leva a pensar de
maneira seqüencial: primeiro, se observa o afastamento das galáxias, depois, se formula a Teoria.
Depois, alguém pensa: "se as galáxias estão se afastando, então estamos no centro do Universo?". Aí, se
coloca esse "centro" em toda parte. Em seguida, vem a observação de galáxias se chocando. Ora, se o
Unverso estivesse expandindo, em TODAS AS DIREÇÕES, afastando-se do seu próprio CENTRO (que é
EM TODA PARTE), isso implicaria com toda certeza, que DE MODO ALGUM poderiam ocorrer choques
de galáxias.
Há um ponto aqui que eu gostaria de chamar a atenção: o fato observado é: QUANTO MAIS AFASTADA
A GALÁXIA, MAIOR SEU REDSHIFT, OU SEJA, MAIS ELA SE AFASTA.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 19/09/2005


Então Vamos Lá...
Apenas dois fatos são considerados "evidências" do Big Bang: o Redshift (e aqui incluo as CMB ou
RCFM) e o alto percentual de hidrogênio e hélio no Universo.
Eles são fatos, mas não evidências.
Como aqui você apenas falou do Redshift, vamos a ele:
1) Fato: as galáxias mais afastadas emitem luz "tendendo para o vermelho". Quanto mais afastadas,
maior essa "tendência".
Isso seria fácil de explicar, à primeira vista: A LUZ PERDE VELOCIDADE EM GRANDES DISTÂNCIAS.
Só que essa afirmativa iria bater de frente com a Teoria da Relatividade (constância da Velocidade da
Luz).
Então, já que não devemos mexer com a Relatividade, vamos procurar a explicação em outro local.
Esse é o grande problema do Redshift. É um fato, mas contradiz uma TEORIA que tem sido bem
acertada até o momento.
Acontece que só estudamos a Relatividade dentro do nosso Sistema Solar. Não sabemos como a luz se
comporta fora da enorme atração gravitacional exercida pelo nosso Sol.
Lembro de um professor meu que dizia que assim como nós vemos a água, mas não vemos o ar,
certamente o peixe vê o ar, mas não a água. Não vemos porque fazemos parte do meio.
Em outro tópico coloquei um link a respeito de uma estrela distante cuja luz TINHA que variar com a
distãncia. O tópico chama-se LINK INTERESSANTE.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 19/09/2005


Cont...
E se, ao passar sob a intensa atração gravitacional de corpos supermassivos, a luz perdesse energia e,
conseqüentemente, velocidade? Hoje já se sabe que a luz sofre sim, alterações ao passar por diferentes
campos gravitacionais até chegar aos observadores da Terra. Existem efeitos óticos interessantes,
apenas causados pela passagem por campos gravitacionais.
Isso explicaria fartamente o Redshift e as CMB, mas não pode ser aceito pela visão ocidental, já que
entra em confronto com a Relatividade.
2) EVIDÊNCIA: o fato de a luz (de galáxias afastadas) chegar à terra com perda de energia, com uma
freqüência mais baixa, quer dizer que o Universo está expandindo? Legal! ENtão as galáxias que emitem
BLUESHIFT estão se deslocando à velocidade superior à da luz!!!
Já parou para pensar nisso? O REDSHIFT é a explicação para a luz chegar à Terra com uma velocidade
INFERIOR à que deveria chegar... em contrapartida, certamente o BLUESHIFT - algumas galáxias
emitem uma luz tendendo para o azul, ou seja, chegam até nos com mais energia - é a evidência de que
a luz estaria sendo recebida adicionada da velocidade de aproximação dessas galáxias.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 19/09/2005


Cont. 2...
SUgiro que dê uma olhadinha também no tópico A NAVALHA DE OCKHAM.
COnsegue usar a Navalha de Ockham com a Teoria do Big Bang?
QUalquer teoria tem que utilizar a lógica mais simples. Hoje em dia não há com se entender a Teoria do
Big Bang se você não estiver familiarizado com alta matemática, principalmente na questão das múltiplas
dimensões.
Costumo dizer que calcular um hipercubo é um maravilhoso exercício mental, mas só isso.
Um detalhe interessante para a utilização da QUarta Dimensão na formação do Universo li em um livro há
algum tempo, não lembro o título nem o autor, mas não faz diferença, pois os teóricos vivem repetindo
isso: "VIVEMOS EM QUATRO DIMENSÕES - TALVEZ MAIS - MAS APENAS TEMOS SENTIDO PARA
TRÊS..."
Imagine então o seu teclado. ELe possui quatro - talvez mais - dimensões físicas, mas você só tem
acesso à três delas. Então, todas as leis físicas que o regem, estão sujeitas às três dimensões que você
vê. Logo, para construir um teclado só foram levadas em conta essas três dimensões. Então, elas não
fazem a menor diferença para ele. Ora, se elas não fazem a menor diferença, porque levá-las em conta?
Continuo chamando sua atenção para o fato de que a Teoria do Big Bang serve a dois propósitos
primordiais:
1) Explica o Redshift sem contradizer a Relatividade;
2) Atende aos interesses da Igreja Católica, sem desmentir a Bíblia.
Mas, para que você a aceite, tem que aceitar inúmeras premissas, inclusive a de que havia uma
SINGULARIDADE no Universo Primordial, onde as leis da Física não valiam...
Um grande abraço.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 19/09/2005


Uma Correção Importante
No tópico acima, escrevi "... então as galáxias que emitem blueshift estão se deslocando à uma
velocidade superior à da luz..."
Na verdade eu quis dizer que a lz emitida por essas galáxias é que está se deslocando à velocidade
superior à "c".
Isso pode ser melhor entendido adiante, quando novamente chamo atenção para o Blueshift.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 19/09/2005


Para Quem CHegou Até Aqui...
Estava dando uma olhadinha em alguns sites e fiquei impressionado com o que li no link abaixo. Creio
que seja, de forma definitiva, a primeira pá de cal na teoria do BIg Bang.
http://www.observatorio.ufmg.br/pas35.htm
Adeus Universo Plano... adeus Universo Fechado... adeus multiversos e múltiplas dimensões...
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 22/09/2005


Redshift
Amigo Gustavo:
O Redshift não é uma consequência. É um fato observado. O Redshift é um caso particular do Efeito
Doppler. Por definição, o Efeito Doppler ocorre quando o observador ou a fonte estão em movimento de
afastamento ou aproximação. No caso específico de Redshift. supõe-se que o movimento seja de
afastamento. A luz que chega até a Terra (oriunda de galáxias distantes) chega com uma freqüência
menor que o normal. É preciso chamar a atenção para o seguinte: o RESHIFT é um fato; imaginar que
sua causa seja o afastamento da galáxia que o emitiu, é uma SUPOSIÇÃO.
O que chamamos atenção aqui é que a explicação para o Redshift não tem que ser,
NECESSARIAMENTE, o Big Bang.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 22/09/2005


Amigo Gustavo:
1)" Se o Redshift não é causado pelo afastamento..."
Isso já foi dito em uma resposta minha anterior, mas terei o maior prazer em repetir: a única coisa que
impede que a luz perca energia após atravessar uma distância tão grande é a Teoria da Relatividade.
Se você "esquecer" um dos "dogmas de fé" da Relatividade que é a "constância da velocidade da luz",
fica fácil entender o redshift observado. Fica ainda mais fácil compreender o motivo pelo qual quanto mais
afastada a galáxia, maior o seu desvio para o vermelho.
2) Quanto ao choque de galáxias, NÃO! Ele não é, DE MODO ALGUM, compatível com a Teoria do Big
Bang, que teoriza que as galáxias estão se afastando. Apenas uma correção hodierna é que diz isso,
depois que foram verificados os choques entre galáxias. Antes da observação desse fato, era presumível
que duas galáxias JAMAIS se chocassem. Essa correção somente entrou na Teoria depois que foram
observadas.
Além disso, o choque de galáxias é apenas um, dentre inúmeros paradoxos da Teoria do Big Bang. Uma
teoria que precisa de tantas correções deve ser observada com mais ceticismo do que vemos no dia-a-
dia. Não há como se ACEITAR a Teoria do BIg Bang sem aceitar que houve um "período" no Universo em
que as Leis da Física não valiam.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/09/2005
Amigo Gustavo
1)A Teoria da Relatividade foi exaustivamente testada: com uma razoável margem de erro. Mesmo aqui
na Terra, sob a intensa atração gravitacional do nosso Sol, alguns resultados são, no mínimo, paradoxais
com relação à Teoria da Relatividade. Posso citar como exemplo os Tachions, cuja observação é a de
que é uma partícula cujo deslocamento é superior à velocidade da luz, sendo então "inferido" que ela se
desloque no tempo (???).
Além disso, no tópico Link Interessante há uma observação a respeito da velocidade da luz que é mais
uma comprovação do erro em se admitir uma constância para a velocidade da luz fora da nossa galáxia.
Não fossem essas discrepâncias, a TEORIA da Relatividade já seria LEI, o que certamente sabemos que
não é.
Então, a TEORIA da Relatividade não pode corroborar absolutamente NADA.
Eu não disse que a Teoria da Relatividade está errada. Assim como a Mecânica Newtoniana, ela é
acertada, porém RESTRITA a certas circunstâncias, sendo totalmente falha sob outras.
2) Quanto a "furos" em outras teorias, é claro que elas os têm. Afinal, como é largamente sabido, são
TEORIAS. Embora, apenas para constar, a Teoria do Universo Quase Estacionário explica com facilidade
porque o Universo ainda não atingiu um equilíbrio térmico (nem NUNCA irá atingir!) pois ele está em
CONSTANTE FORMAÇÃO!
3) Quanto à CAUSA do redshift, ou seja, o motivo pelo qual a luz de galáxias distantes chega à terra com
PERDA de energia, é exatamente a questão que vem sendo buscada por alguns pesquisadores. O
próprio César Lattes, falecido recentemente, que era também um ferrenho opositor do Big Bang, chegou a
ser chacoteado pela imprensa pelo fato de ter dito que a Relatividade estava errada. Isso foi por volta do
fim dos anos setenta. Se alguém conseguir PROVAR que a RELATIVIDADE é RELATIVA, que para cada
campo gravitacional estelar ou galático ela possui um "desvio", certamente irá modificar a própria Física.
Então, embora tenha lá minhas crenças, é pura falácia dizer que o REDSHIFT existe porque o Big Bang
aconteceu.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 23/09/2005


Continuação
Então, embora tenha lá minhas crenças, é pura falácia dizer que o REDSHIFT existe porque o Big Bang
aconteceu. Volto a insistir que o redshift é um FATO. Dizer que ele existe porque o Universo se formou à
partir de uma explosão que aconteceu em uma época em que as leis da física não valiam, é exigir muito.
Gostou?

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Francisco Baesso - 24/09/2005


Dããã!!!???
"A teoria da relatividade ja foi exaustivamente testada. E os efeitos da constância da velocidade da luz,
tais como dilatação do tempo e contração do espaço foram comprovadas de diversas maneiras. A
curvatura do espaço tempo ja foi comprovada tambem."
Desculpem-me minha ignorância mas....onde foi que isso se deu de maneira concreta e não inferida por
favor?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/09/2005
Amigo Gustavo
Primeiramente, gostaria de salientar o quanto nossa conversa tem sido proveitosa e gratificante,
principalmente no tocante à questão de evidenciar os paradoxos do Big Bang e aumentar o conhecimento
dos participantes da comunidade. Exatamente por isso, tenho tomado muito cuidado em postar citações e
links de entidades acima de qualquer suspeita.
É claro que, por não ser nenhum renomado expert, minhas informações pessoais não valem
absolutamente nada. Por isso mesmo, também tomo o maior cuidado em não postar informações
pessoais. Isso certamente me (des)qualifica a ponto de não indicar nenhum livro a respeito de outras
teorias, inclusive a que particularmente me agrada, a Teoria do Estado Cosmológico Quase Estacionário,
de Fred Hoyle, muito embora, no link http://www.observatorio.ufmg.br/pas35.htm da UFMG, na
BIBLIOGRAFIA, o Professor Domingos Soares indique alguma coisa.
Quanto à sua resposta para o Francisco, gostaria também de chamar a atenção para o fato de que
TODAS as experiências da Relatividade foram realizadas DENTRO do campo gravitacional do Sol, o que
pode não ser muito preciso para inferir resultados FORA dele.
Quanto aos TACHIONS, não só eles, mas NENHUMA outra partícula subatômica JAMAIS foi observada!
Entretanto, seus rastros, em câmaras de bolhas, foram observados, sim.
Além deles, me parece que a Radiação Vavilov-Cherenkov - largamente estudada pelos antigos
soviéticos - também "fere" a Teoria da Realatividade.
Quanto à diferença básica entre lei e teoria creio que seja bem simples e indiscutível. Aqui na
comunidade chamamos atenção exatamente para isso: a Teoria do BIg Bang é extamente uma TEORIA.
Por isso mesmo, a estamos discutindo aqui. Se é para ensiná-la nas Universidades, deveriam ser
ensinadas as outras também. Acontece que ela é tão difundida, que hoje soa como HERESIA dizer que
ela está errada. Apenas para citar um caso particular, somente fui conhecer outras teorias (excetuando as
religiosas), bem depois de ter saído da Faculdade. Inclusive, me envergonho de ter ensinado (continua)
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 25/09/2005


Continuação
Inclusive, me envergonho de ter ensinado o Big Bang aos meus alunos quando lecionava!
Depois que comecei a entender que o Big Bang não estava correto, é que fui pesquisar outras evidências
e conheci as outras teorias e isso foi acontecer quase VINTE anos após ter saído da Faculdade!
Vale aqui ressaltar que participei de diversos eventos de Física no Brasil, inclusive a SBPC e fui assinante
por muitos anos da Revista Brasileira de Física.
Também vale ressaltar que me encontro afastado das salas de aula há mais de dez anos, o que me deixa
em uma desconfortável situação de "abandono" da conversa com outros profissionais.
Então, retornando à observação 3, a minha pergunta é: já pensou se a Teoria do Estado Quase
Estacionário recebesse a publicidade que o Big Bang recebe? Já parou para pensar que, como disse o
poeta: "A unanimidade é burra"? Já parou para se perguntar, a quem interessa manter viva a Teoria do
Big Bang como se fosse lei? E aqui, respondendo a sua observação, você mesmo disse que não possui
elementos suficientes a respeito de outras teorias. Já se perguntou por quê? Então, como pode afirmar
que a Teria do Big Bang não possui uma substituta melhor? Se ela ainda não foi substituída, certamente
não é porque seja a mais completa, a que apresente o menor número de paradoxos. Por que será, então?
Será que é porque ela atende à todas as necessidades da MAIOR ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL DO
PLANETA? - Igreja Católica.
Enfim, espero não estar encerrando o debate, e sim ampliando nosso campo de discussões.
Um grande e agradecido abraço.
Gostou?

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Ney C - 30/09/2005
A questão maior me parece não ser somente se o Big Bang aconteceu, mas sim de ele ser ou não a
origem do universo, e se foi, de onde veio a energia para que ele acontecesse e por que naquele exato
momento o local.
Gostou?

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Perfil sem uso . - 12/11/2005


Jacob
Não li os outros posts do tópico, mas queria falar desse:

"Sua proposta é bem interessante, mas devolvo a pergunta: POR QUE TUDO TEM QUE TER TIDO UM
COMEÇO UM DIA?
Por que tudo não pode estar aí desde todo o sempre?
Não há sequer uma única evidência de que houve um "começo" do UNiverso, afora as inferências dos
ditos "doutores" e seus seguidores."

Concordo. Mas a teoria do Big Bang diz que o Universo é um ciclo constante e infinito de expansões e
reagrupamentos. Ou seja, acontece a explosão, e depois o Universo se reagrupa novamente à forma de
"ovo", depois explode de novo, reagrupa de novo, e assim por diante. Se assumirmos que esse ciclo
nunca teve começo, e nunca terá fim, ainda assim o Big Bang não seria uma teoria perfeitamente
aceitável?
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 13/11/2005


Amigo Conrado
Inicialmente, seja muito, muito bem-vindo.
Um dos tópicos aqui é a respeito da Navalha de Ockham, que é uma "ferramenta" da ciência, que ajuda a
eliminar as "hipóteses" improváveis. Se já é complicado "compreender" um BIG BANG, imagine infinitos.
A idéia, CIENTIFICAMENTE alicerçada, de que o Universo sempre esteve aí, não é minha, mas faz parte
de uma Teoria, muito bem baseada, chama Cosmologia do Estado Quase-Estacionário, elaborada pelo
astrofísico inglês Fred Hoyle. Se der uma olhada nos outros tópicos, saberá mais a respeito de Hoyle e da
CEQE.
Se der uma lida nos tópicos anteriores, verá que o Big Bang é a "explicação" para o REDSHIFT, mas
surgem incontáveis paradoxos, inclusive o da Singularidade Inicial, que é o seguinte: se o Universo surgiu
à partir de um Big Bang, há um momento, em que as leis da física não valiam. Costumo brincar com os
defensores cegos do Big Bang AFIRMANDO que "se você acredita que houve um Big Bang,
OBRIGATORIAMENTE tem que ACREDITAR em que houve um instante na formação do UNiverso em
que as leis da Física NÃO VALIAM, DE MODO ALGUM. Naquele instante, Papai Noel jogava TRUCO
com o Bicho-Papão e quem perdesse a rodada tinha que pagar DOIS PESOS ARGENTINOS e criar três
quarks.
Dê uma lida nos outros tópicos e teremos o maior prazer em continuar nosso papo.
Um grande abraço.
Gostou?

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Perfil sem uso . - 13/11/2005


Jacob
Certo, vou ler. Provavelmente não hoje, já que vou fazer a prova da 1 fase do vestibular, mas tentarei ler
depois.

Só queria dizer que não considero impossível que haja um momento em que as leis da física não valem.
Gostou?

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Francisco Baesso - 17/11/2005


Demorei mas voltei.
Me desculpem pela demora mas estive ocupado.
Obrigado Gustavo pelo benefício da dúvida ao considerar os testes manipulados. Foi uma atitude
corajosa.
E uma resposta muito cortês
Mas....
Todos os artefatos (ditos) atômicos que foram detonados bem como o funcionamento do sol ainda não
foram aferidos em seus resultados para que se possa afirmar que E=m.c2
Apesar de ter de forçosamente admitir a hipótese de que PODE estar certa essa teoria ainda não posso
me dar o luxo de afirmar peremptóriamente como vc que está correta . Ou seja: ainda não sabemos se a
velocidade da luz é o termo correto para essa equação ou se é um número muito grande (talvez até maior
que o quadrado de "c")
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 18/11/2005


Grande Ney!
O Ney consegue ser rápido e rasteiro... rsss... em econômicas palavras resumiu tudo... queria ser assim...
Amigo Conrado: aguardamos ansiosos seu retorno. Enquanto isso, pense no seguinte, se a Teoria do Big
Bang foi elaborada levando-se em consideração as leis da física, "aceitar" que DURANTE esse Big Bang
houve um momento em que ESSAS MESMAS LEIS OERDEM A VALIDADE, põe por terra todo o
trabalho. Se há um instante sequer assim, ele desqualifica completamente o restante.
Bons fluidos na prova!
Um grande abraço.
Gostou?

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Francisco Baesso - 24/09/2004
contradições
As incriveis exlicações para o "big bang" me fazem perder a fé no bom senso humano;
começando pelo fato de que se toda a massa do universo atual (inclusive o que se transformou em luz e
calor)estivesse concentrada em um único ponto teríamos então o maior buraco negro já imaginado, com
uma força de atração tão intensa que nem pensamento seria capaz de sair de lá.
Ainda assim se toda a massa do universo estava nesse único ponto; de onde saiu o "start" que deu inicio
à explosão?
além disso seria necessário uma quantidade absurda de energia para deflagrar a "explosão primordial".
em suma: concordo plenamente com vc.
Gostou?

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CAzu Moraes - 15/10/2004


minha opiniao
Entao desculpem a grande dose de teologia talves q vou uasar mas acho q eh exatamente isso,
realmente tudo parece ter começado de um unico ponto ou atomo etc, mas isso para o observador de hj,
mas eh como se tudo estivesse em crescimento contínuo desde sempre assim como hj. Quando
retrocedemos o "filme" do universo chega uma hora q tudo fica tao pequeno do tamanho de um "pixel" e
da a ilusao q começou dai qd eh agente q nao enxerga mais q isso.
Gostou?

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Francisco Baesso - 15/10/2004


divergencias
Caro Thiago; não é exatamente como vc escreveu; O que acontece é que devido a observação de Hubble
que a luz que vem de fora de nosso sistema tenda para o vermelho teorizaram que: o universo estava em
expansão; então teorizaram novamente que: se estava em expansão voltando esse filme tudo voltaria a
um único ponto primordial; como afirma a TEORIA do "big-bang"; como eu não acredito nessa TEORIA
por diversos motivos espero ter contribuído um pouco para esclarecer.
Gostou?

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CAzu Moraes - 15/10/2004


Sim eu entendi somente quis fazer uma analogia para expressar como eu vejo tudo isso.
Gostou?

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CAzu Moraes - 15/10/2004
Soh complementando, a relatividade geral que contribuiu prevendo esse estado de singularidade, qd na
mecanica quantica que que eh uma "lente de aumento maior" literalmente desmestifica e estuda estados
de singularidades quebrando os infinitos previsto pela relatividade naum eh, talves seja falta de uma
"lente de aumento" maior q falta para ver q sempre foi tudo como eh hj.
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 17/10/2004


O Thiago Está Certo!
Grande Thiago! É um prazer vê-lo aqui na comunidade dos "excluídos"... rssss...
Cara, o que a gente vê é que a Teoria do BigBang, tem tantas incoerências que não dá para deixá-las
passarem em branco.
Mas odiabo é que os teóricos, principalmente os brasileiros, tomaram isso como uma questão de fé e já
não duvidammais. Quer saber uma coisa que me deixa constrangido? Toda vez que faço uma afirmativa
que deixa algum deles embaraçado, me respondem com links ou livros estrangeiros, principalmente
americanos. Será que no Brasil não tem ninguém bom, nem na concepção deles?
Aquela Júlia só me indicou sites norte-americanos. Nem comentei o assunto, para não criar polêmica,
mas a verdade é que nossos físicos endeusam demais os estrangeiros, a ponto de se denegrirem.
Quanto ao Big Bang, vou te dar uma dica que nos acendeu, ao Chico e à mim: A UNANIMIDADE É
BURRA!
Quando todo mundo é unânime em uma opinião, devemos desconfiar!
Até cerca de dois anos atrás, éramos "crentes" no Big Bang e na Relatividade também. Até que uma
dúvida a respeito do desvio para o vermelho nos "acendeu".
Chegamos a pensar que havíamos emburrecido de vez. Mas, logo as respostas começaram a chegar:
primeiro, a observação de uma estrela que emitia fótons em velocidade superior à da luz.
Gostou?

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CAzu Moraes - 18/10/2004


Eu li o artigo .....eh e oq sera dos que sao guiados por essas leis como se fossem eternas?? hehehe
valew...
Gostou?

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Jacob El-Mokdisi - 06/08/2005


O Ayton Abateu o BIg Bang!
Amigo Ayrton:
Não há do que se desculpar, muito pelo contrário, temos só que agradecer o texto esmiuçado e bem
organizado.
Apreciei muito a observação a respeito da "singularidade". É mais um dos pontos da Teoria do Big BAng
cuja tradução literal seria: "Nesse ponto não temos a menor idéia do que dizemos, então, basta a vocês
aceitar..."
A observação dos físicos brasileiros é uma realidade que temos que engolir: poucos são os que se
arriscam a dizer algo contra o DOgma de Fé que se tornou o BIg Bang.
Um detalhe interessante que não tenho certeza se chamei atençao aqui na comunidade é a respeito da
"matéria escura". Os teóricos do Big Bang dizem que o elevado percentual de Hidrogênio e Hélio no
UNiverso é prova do acontecimento do Big Bang. Mas esses mesmo teóricos dizem que o maior
percentual de matéria no Universo é a dita Matéria Escura. Ora, ora, ora...
De qualquer modo, sua postagem foi fascinanate. Agradecemos de coração.
Gostou?

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