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10/11/2017 A imagem idealizada – Jornal d'aqui

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Autoconhecimento e Espiritualidade • Colunistas • Tânia Guerino

A IMAGEM IDEALIZADA

Escrito por Tânia Guerino

Por que criamos uma Imagem Idealizada de nós mesmos?

O nascimento é uma experiência dolorosa para a criança. Outras


experiências podem se seguir, inclusive de prazer, mas a partir do
momento em que a dor está sempre presente, o medo dela gera um
problema básico: “EVITÁ-LA” buscando PRAZER.

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A compreensão da criação e função da Autoimagem Idealizada só é


possível a partir do entendimento da luta com a dualidade, onde:

VIDA = FELICIDADE = PRAZER


MORTE = INFELICIDADE = DOR

Quanto mais o indivíduo se envolve na dualidade, tanto mais ele percebe a vida em termos extremos. Tudo é uma
questão disto ou daquilo.

Embora intelectualmente pode-se aceitar que a vida contém ambos (isto e aquilo), emocionalmente isto não acontece.

Por isso dá-se o início à grande luta, ao esforço trágico, desnecessário e destrutivo contra a dor, a morte e a
infelicidade.

Como a infelicidade automaticamente rouba a segurança da criança, sua autoconfiança diminui na proporção da sua
infelicidade, pois ambos estão conectados.

A Autoimagem Idealizada pretende ser um meio de evitar a infelicidade e a insegurança, mascarando o verdadeiro Eu,
fingindo ser algo que não é.

A autoconfiança estabelecida através da Autoimagem Idealizada é artificial e o resultado nunca pode ser o esperado.
Na verdade, a consequência é bem contrária e frustrante, pois causa e efeito diferem das expectativas.

Construindo a autoimagem idealizada

Essa construção se baseia em imagens e doutrinas como referência onde, por exemplo, “Ser Bom”, educado e perfeito
é associado a prêmio e felicidade e “Ser Mau”, desobediente e rebelde a castigo e infelicidade.

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Também tem um papel relevante quanto a ocultar a CULPA pela imperfeição e falsidade (geralmente de forma
inconsciente ou semiconsciente).

E finalmente como proteção e meio de obter vida, alegria, segurança e autoconfiança.

A Autoimagem Idealizada pode assumir muitas formas e nem sempre dita padrões de perfeição reconhecidos (o mais
sofredor, mártir, etc.). Outras, porém, ditam padrões altamente morais tornando ainda mais difícil questionar sua
validade (o mais correto, ético, etc.).

“Mas não está certo querer ser sempre decente, amoroso, compreensivo, calmo, não ter falhas, tentar chegar à
perfeição?”

Querer não é ser

É fundamental aceitar-se como É e caminhar em busca de aperfeiçoamento e não criar uma imagem de já ser o que
ainda não É.

Os efeitos dos altos padrões de exigência da Autoimagem Idealização são: autopunição (infringida geralmente por
falsas culpas – “não ser perfeito”); frustração (não receber ou alcançar seus desejos e objetivos como esperado) e
senso de incapacidade
(quando fracassa).

Os sinais da Autoimagem Idealizada em ação são percebidos através de sentimento de inadequação, frustração,
fracasso, compulsão; falsas necessidades (nunca resultam em satisfação verdadeira); tirano interior (falsa culpa ou
falsa vergonha); tendência a defender-se culpando o mundo ou a autodepreciar-se.

Ao tentar esconder as reações às próprias “falhas”, geralmente usa-se meios especiais para vê-las. Um dos artifícios
mais comum é projetar culpa, pelo insucesso, no mundo externo, em outros, na vida e em Deus.

Quanto mais se tenta a identificação com o Eu Idealizado, mais forte a desilusão quando a vida coloca o indivíduo
numa situação onde a máscara não mais pode ser mantida.

A existência de dificuldades é para provar que o indivíduo não é o seu Eu Idealizado e isto retira a falsa segurança
que, erroneamente, se tentou estabelecer com a criação do mesmo.

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O objetivo do caminho através da metodologia Pathwork é abrir mão da Autoimagem Idealizada (e todas as
máscaras); conhecer o Eu Inferior e finalmente integrar o Eu Inferior ao Eu Superior.

A autoconfiança saudável e genuína é a paz de espírito obtida através da aceitação da nossa humanidade e de quem
realmente somos buscando constantemente crescimento, desenvolvimento e verdade.

E se a questão não for: “Por que é tão raro eu ser a pessoa que eu realmente quero ser?”

E sim: “Por que é tão raro eu querer ser a pessoa que eu realmente sou?”

Oriah Mountain Dreamer, no livro “A dança”.

#autoconfiança #autoimagem #idealização

Sobre o autor

Tânia Guerino
Vive e trabalha na Granja Viana há mais de 20 anos, é Helper em Pathwork - uma metodologia
de autoconhecimento que atua nos níveis físico, mental emocional e espiritual. É bacharel em
Comunicação pela Faculdade Anhembi Morumbi, com larga experiência no mercado
publicitário. É reikiana nível II e Instrutora de Liangong - ginástica terapêutica Chinesa.

Saiba mais em: http://taniabrascaguerino.blogspot.com

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