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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS CENTRO


DISCIPLINA TOPOGRAFIA – TURMA 3001 – NOITE

PRÁTICA DE ESTAÇÃO – LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO


ANDRESSA RAQUEL CARNEIRO GUILHERME 201408148307
ANSELMO FREITAS TEIXEIRA 201603399577
CAIO DE ARAÚJO ALMEIDA 201602345041
DANILO BARROS DE FREITAS 201308122063
DAVI BARBOZA DA SILVA 201603095063
DAVID DIAS DA PASCOA COSTA 201501667408
EDNEY DE OLIVEIRA GOMES 201603370102
FRANÇUILDER SANTIAGO SANTOS 201603334548
FRANKLIN DE OLIVEIRA ALMEIDA 201602239983
GUILHERME SÁVIO LOPES CAZUZA 201701093367
JOÃO ANTÔNIO GONÇALVES 201601208171
JOSÉ CARLOS RABELO JUNIOR 201602669112
RAMON DOS SANTOS MOTA BEZERRA 201701245493

FORTALEZA
NOVEMBRO / 2018
1 INTRODUÇÃO

Um levantamento planimétrico nada mais é que a projeção plana que traz


informações relativas às medições feitas na horizontal de um dado ambiente. E tem
como objetivo determinar a situação de detalhes existentes na superfície do terreno,
como as dimensões reais do terreno, de áreas, de ângulos, conferência, regularização do
formato e localização do imóvel feito através de sistema de coordenadas indicada nos
pontos coletados.

Um de seus trabalhos mais utilizados é o usucapião, uma forma originária de


aquisição de propriedades por exercício de posse sem oposição durante determinado
tempo, de forma mansa pacífica e continuada, sendo mais explicito a aquisição do
domínio pela posse continuada. Esse é apenas um dos serviços feitos por levantamentos
planimétricos, o georreferenciamento que também se faz importante para usucapião é o
serviço mais utilizado atualmente, normas de documentação em propriedades rurais
exigem tal informação, facilitando assim a localização geográfica de pequenas, médias e
grandes propriedades. Outra forma de utilizarmos as informações planimétricas é na
confecção de projetos, trabalhando sempre nossos dados em conjunto com o
levantamento altimétrico, gerando poligonais e plantas baixas de real situação
juntamente com curvas de nível, após o projeto vamos para obra, e nela usamos os
dados coletados tanto para locação de edificações como para fiscalização de locações de
pilares, offsets, taludes e tantos outros componentes existentes nas obras, dessa forma
evitamos erros de alinhamentos e distâncias no decorrer da obra, esses são apenas
alguns exemplos de sua vasta utilização.

As práticas mostram que o levantamento está sujeito a gerar erros horizontais


tanto angulares como lineares. No decorrer desse trabalho vamos mostrar que se os
erros angulares estão dentro dos limites de tolerância, efetuamos uma compensação para
que a planta feche nos ângulos corretos.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Para realização do levantamento, foi-se utilizado uma estação total, um tripé, um


bastão telescópico, um prisma, um aplicativo de celular (bússola) para localização do
norte magnético e uma caderneta de campo para anotações.

O levantamento foi feito por caminhamento no sentido horário sendo uma


poligonal fechada totalizando 5 vértices (A, B, C, D e E). O equipamento foi
estacionado no ponto A e nivelamos conforme ilustrado em fig1 e fig2.

Fig.1 - Nivelamento da bolha circular Fig.2 - Nivelamento da bolha tubular

Fig.3 – Alguns equipamentos utilizados.

Centralizamos a bolha circular (regulando através da altura das pernas do tripé) e


a bolha tubular (regulando através dos calantes) e por fim verificamos o prumo e
centralizamos no ponto movendo suavemente a base até está alinhada.

Após estacionamento, utilizou-se um aplicativo de celular (bússola) para


localização do norte magnético. Depois, alinhou-se o equipamento, já nivelado, com o

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norte encontrado e zerou-se naquele sentido. Girou-se o aparato para visada do ponto B,
e assim, encontrou-se o azimute.

Com o equipamento instalado no ponto A, visando o ponto B com a ajuda de um


integrante que estava segurando um bastão com um prisma, mira-se no prisma, zera o
ângulo horizontal e novamente foi feito a leitura, onde obteve-se o valor através do
visor de distância e o ∆ℎ, anotando as informações na caderneta de campo. Após,
moveu-se a estação para o ponto B zerou-se em A e visou-se em C. Assim
sucessivamente fazendo o mesmo processo até fechar a poligonal.

Com os dados coletados e anotados na caderneta, um roteiro de cálculos foi


realizado.

Fig.4 – Imagem colhida durante trabalho em campo

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Segue tabela demonstrando resultados dos cálculos com os dados obtidos em


campo:
Ai Distância Δx Δy
Estação AE AI corrigido AZ (m) Δx Δy corrigido corrigido
A 247,8431 112,1569 112,1112 257,4806 24,8420 -24,2513 -5,3851 -24,2490 -5,3782
B 219,9233 140,0767 140,0309 297,4497 57,3590 -50,9014 26,4405 -50,8962 26,4565
C 312,8256 47,1744 47,1287 70,3210 37,1050 34,9378 12,4952 34,9412 12,5055
D 235,5947 124,4053 124,3595 125,9615 50,4890 40,8665 -29,6491 40,8711 -29,6350
E 243,5844 116,4156 116,3698 189,5917 4,0060 -0,6675 -3,9500 -0,6671 -3,9489
- - - - - - - - - -
Soma - 540,2289 540,0000 173,8010 -0,0159 -0,0486 0,0000 0,0000

n 5,0000 Área 1389,9 m²


Ca 0,0458
Cx 0,0001
Cy 0,0003
Após coletar todos os dados, classifica-los, foi necessário calcular o erro
admissível angular e linear. Em seguida sua devida distribuição para melhor exatidão
dos resultados. Ambos se encontram dentro da margem admissível.

Segue os cálculos realizados:

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Após realização dos cálculos dos erros foi criada planilha no Excel e os cálculos
dos azimutes, distribuição dos erros, área, Δx, Δx corrigido, Δy, Δy corrigido, foram
feitos através de fórmulas no próprio programa.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vale ressaltar que, a principal finalidade de nossas aulas práticas é fazer com
que nós tenhamos uma aproximação maior com a vida real na Topografia, tendo em
vista sua importância desde o trabalho de coleta das informações em campo até os
cálculos e desenvolvimento do desenho em escritório.

Importante citar que, durante a aula em campo, pudemos praticar tudo que nos
foi ensinado ao longo das aulas teóricas. Dessa forma, nos foi proporcionado uma
melhor compreensão dos conhecimentos adquiridos sobre a importância do
levantamento planimétrico para a nossa área de Engenharia Civil.

Após a coleta dos dados em campo, conforme citamos anteriormente, foi


identificado um erro de fechamento admissível que foi corrigido posteriormente.
Embora a evolução dos equipamentos topográficos tenha sido considerável, utilizamos
de equipamentos eletrônicos que têm a necessidade de manutenção periódica para que
tenhamos precisão nos resultados. Dessa forma, podemos atribuir essa Falha ao
equipamento que possa está descalibrado, bem como, o não alinhamento durante o
levantamento.

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANUAL POSIÇÃO. Levantamento em campo. Disponível em:


<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/217565/mod_resource/content/1/ManualPosic
ao%20-%20STT0410.pdf>. Acesso em novembro de 2018.

NONATO, et al. Cálculo e ajuste de poligonais fechadas. Disponível em:


<http://www.gpeas.ufc.br/disc/topo/aula08.pdf>. Acesso em novembro de 2018.

Professor Dr. David Correia. Materiais usados em aula. Acesso em novembro de


2018.

SG TOPOGRAFIA. Levantamento planimétrico. Disponível em:


<https://sgtopografia.com.br/levantamento-planimetrico.php>. Acesso em novembro de
2018.

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