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Questionário de Português

1. Na Cidade da Confusão fazia-se tudo ao contrário:


De acordo com o texto, os habitantes andavam de pernas para o ar; trocavam o cinto com
a gravata; usavam as galochas nas mãos e as luvas nos pés; entre outras coisas.

Nesta cidade, as pessoas não sabiam onde andavam, ou seja que horas, dias, … eram. Os
relógios só marcavam os séculos. Além disso as leis eram muito diferentes das leis das
outras cidades.

Para certos cargos importantes as pessoas não eram escolhidas pelos seus estudos ou por
se destacarem por algum feito importante, eram escolhidas as mais insignificantes.

A população era distinguida e admirada pela estupidez e burrice. Os estudiosos eram


gozados e desprezados

As suas habitações também eram diferentes, não tinham portas nem janelas, as pessoas
entravam e saíam de casa através dos telhados. por intermédio de elevadores montados
nas paredes das fachadas.

O que também distinguia esta cidade das demais, era o facto de apresentar, todos os dias,
um novo aspeto panorâmico, ou seja, a cidade não possuía ruas fixas. Isto devia-se à Lei
que obrigava todos ao habitantes a mudarem, diariamente, a orientação e as ruas dos
prédios em que viviam. Para facilitar esse fim, existiam métodos de construção especial,
os prédios eram construídos sobre largas plataformas metálicas com rodas.

2.

2.1. Na Cidade da Confusão para os cargos de Governantes, Professores e Intelectuais


eram escolhidos as pessoas mais insignificantes que faziam mais disparates, que
diziam mais asneiras. Elaboravam teorias imbecis de forma a estragar as grandes
descobertas. No mundo que conhecemos, as pessoas que cargos de destaque, são
escolhidas entre as mais capazes, as que tem mais habilitações e fazem prova de um
maior saber. Normalmente são pessoas muito educadas.

2.2. Na Cidade da Confusão os Mestres das Escolas eram seleccionados pela maneira
como se vestiam e faziam o nó na gravata. A sua missão, em vez de ser ensinar e
cultivar os alunos como no mundo que conhecemos, era ensinar coisas sem significado
e sem sentido e estupidificar os alunos. Ensinavam matérias muito velhas e
desajustadas

2.3. Na Cidade da Confusão os Estudiosos eram chamados de Ursos. Por exemplo os Poetas
eram chamados de Imbecis.
Só os incompetentes que davam muitos erros ortográficos e não sabiam fazer contas
podiam ocupar cargos cimeiros. No mundo que conhecemos os estudiosos são
admirados, as obras dos Poetas são estudadas e aplaudidas, os mais capazes ocupam
lugares de destaque na sociedade, nas escolas, nas empresas em toda a vida
quotidiana.

3. Sim, considero que há ironia do narrador na descrição dos habitantes da Cidade da


confusão. Ele descreve-os com comportamentos inadequados e utiliza
recorrentemente frases com recursos expressivos como a ironia. Exemplo: “ …meninos
até à incapacidade perfeita… “. Perfeita significa exemplar… a incapacidade significa
não ser capaz, é pejorativo, logo o “ perfeita” aparece como “gozo”.

4. O recurso expressivo presente em “Está apto a solucionar todos os problemas,


sobretudo os insolúveis!” (ll 40-41) é a ironia. Este recurso expressivo consiste na
dissimulação do que pensa, usando uma expressão contrária, ou seja, esta a frase tem
um começo elogioso “Está apto a solucionar todos os problemas… “ e termina com o
“gozo” “…sobretudo os insolúveis!” Ora se o problema é insolúvel, não tem solução,
ninguém pode estar apto para o resolver.

5. O homem que João Sem Medo quando ia abandonar a cidade encontrou um homem e
disse-lhe que estava a ser acusado de querer destruir as tradições da Raça. Ele quer
dizer que na Cidade da Confusão, a Raça os seja, os habitantes de lá, tinham costumes
e comportamentos que ele achava errados e por isso demonstrava o seu desagrado
tentado convence-los a mudarem. Ao fazer isto, a população que achava normais os
seus comportamentos e ideais que a caracterizavam enquanto Raça, achou que ele
queria destrui-los acabando com as suas tradições, para impor os seus padrões, por
isso levaram muito a mal.

6. ..

6.1. “ Trazer os pés no chão” significa andar mesmo com os pés no chão. As pessoas para
se movimentarem colocam os pés no chão.

6.2. O outro significado que pode ser atribuído a esta expressão é ser uma pessoa
responsável, que não anda no mundo da lua, tem as ideias no lugar e cumpre com as
normas estabelecidas.

7. Este capítulo é uma fantasia do autor que escreveu o livro. É uma cidade utópica,
como tal não existe. Desta forma para mim é difícil dizer qual a ideia defendida neste
capitulo, além da fantasia. Talvez o autor quisesse demonstrar que as pessoas se
acham “normais” quando seguem um padrão de comportamentos, por mais estranhos
que eles sejam, aceites como certos na sua sociedade, por oposição aos “doidos” que
têm comportamentos diferenciados dos seus. Apesar de neste capítulo, pela fantasia,
ser tudo muito exagerado, talvez o autor queira mostrar a ideia que a normalidade é
uma realidade relativa.

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