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EDUCAÇÃO MÉDICA

MATERIAL
DEMONSTRATIVO
Módulo I 2019
Clínica Médica | Clínica Cirúrgica | Neurologia
SUS e Saúde Coletiva | Ginecologia | Pediatria

2019
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EDUCAÇÃO MÉDICA

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2019
© 2018 by Quality Health
Todos os direitos reservados.
A cópia, venda, distribuição ou reprodução deste material, total ou parcial
mente, é expressamente proibido.

Autor: Cleiton Mendes Lopes


Texto: Bianca Beatriz de Oliveira
Capa, projeto gráfico e diagramação: Jorge L. G. M. Herrero
Revisão geral: Cleiton Mendes Lopes e Bianca Beatriz de Oliveira
Revisão especialidades: Pediatria - Dr. Orígenes José Capellani (CRM 12564);
Ginecologia - Profº Thiago Moura Saura; Clínica médica - Profº. André Fernandes
Ribeiro Maia;Clínica cirúrgica - Profº. Amon Mendes Franco Sousa; SUS e Saúde
coletiva - MSc. Sandro Jair Moisés Bottini Scarpetta.

Este material foi desenvolvido para contribuir na preparação do aluno para o


processo de revalidação do diploma médico. Os protocolos do ministério da
saúde serviram de principal base para o desenvolvimento deste conteúdo,
sendo assim, podem existir divergências em relação às demais fontes (livros,
associações, instituições, etc).

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EDUCAÇÃO MÉDICA

Av. José Maria de Brito, 1000, Centro Comercial Rorato


CEP 85864-320, Sala 04, Segundo Andar
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MATERIAL
DEMONSTRATIVO
Módulo I
Clínica Médica | Clínica Cirúrgica | Neurologia
SUS e Saúde Coletiva | Ginecologia | Pediatria

2018
CLÍNICA
MÉDICA
PNEUCLÍNICAMÉDICA
CLÍNICA MÉDICAPNEUMOLOGIA
PNEUMOLOGIA

MONIA
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

A A
pneumonia é um processo inflamatório
pneumonia agudo de
é um processo cau-
inflamatório agudo de cau-
sa infecciosa que acomete o parênquima
sa infecciosa pulmonar
que acomete (
o parênquima pulmonar (
bronquíolos terminais, respiratórios,
bronquíolos alvéolos
terminais, e inters- alvéolos e inters-
respiratórios,
tício pulmonar) e sãotício
causadas por vírus,
pulmonar) e são bactérias
causadasou porfungos.
vírus, bactérias ou fungos.

A pneumonia adquirida na comunidade


A pneumonia (PAC)
adquirida na écomunidade
defi- (PAC) é defi-
nida como infecção nida
que acomete o paciente
como infecção fora do ambien-
que acomete o paciente fora do ambien-
te hospitalar ou quetesehospitalar
manifestaounas primeiras
que 48 horas
se manifesta nas de
primeiras 48 horas de
internação. internação.

Ainda falando sobreAinda


definição, a pneumonia
falando pode ser
sobre definição, a pneumonia pode ser
classificada como uma inflamação/infecção
classificada apenas acome-
como uma inflamação/infecção apenas acome-
tendo um lóbulo específico
tendo um oulóbulo
com acometimento de vários
específico ou com acometimento Mostrando
de vários na imagem o acometimento lobar por PAC
segmentos. segmentos.

Pode ser divida em: Pode ser divida em:


Mostrando na imagem o acometimento lobar por PAC

A imagem apresenta vários segmentos com infiltrados


inflamatórios A imagem apresenta vários segmentos com infiltrados
inflamatórios

28
Outras classificações que classificações
Outras também ocorrem,que porém Por último, uma pneumonia
também ocorrem, porém pode
Por último, serpneumonia
uma classificada ba- ser classificada ba-
pode
ão pouco presentes:
são pouco presentes: seada no agente causador.
seada no agente causador.

Principais agentes etiológicos típicos: etiológicos típicos:


Principais agentes

Os menos freqüentes Os porém


menos presentes
freqüentesem alguns
porém presentes em alguns
casos são: klebsiella
casospneumoniae, moraxella
são: klebsiella catarrhalis
pneumoniae, moraxella catarrhalis
(acomete com maior(acomete
frequência
comasmáticos e indivíduos
maior frequência com e indivíduos com
asmáticos
DPOC), streptococcus
DPOC),pyogenes e neisseiria.
streptococcus pyogenes e neisseiria.

29
CLÍNICAMÉDICA
CLÍNICA MÉDICAPNEUMOLOGIA
PNEUMOLOGIA

Dentro do grupo dosDentro


atípicos:
do grupo dos atípicos:

SINAIS ESINAIS
SINTOMAS
E SINTOMAS

FATORESFATORES
DE RISCODE RISCO
Idade avançada, hospitalização
Idade avançada, recente, gripes e in-recente, gripes e in-
hospitalização
fecções viróticas, uso de drogas
fecções injetáveis,
viróticas, uso dealcoolismo, taba- alcoolismo, taba-
drogas injetáveis,
gismo, AIDS e distúrbios
gismo,daAIDS
consciência
e distúrbios da consciência

DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de PAC baseia-se nade
O diagnóstico história clínica, nona história clínica, no
PAC baseia-se
exame físico e nos achados radiográficos;
exame físico os exames
e nos achados labora- os exames labora-
radiográficos;
toriais possuem umtoriais
papel possuem
secundárioumpara confirmação
papel secundárioem para confirmação em
casos duvidosos a definir a gravidade.
casos duvidosos a definir a gravidade.

30
RADIOGRAFIA DE
RADIOGRAFIA DE
TÓRAX TÓRAX
Deve ser feita em todos
Deve osser casos comtodos
feita em suspeita de com suspeita de
os casos
pneumonia (PA e em perfil) para confirmar ou descartar
pneumonia (PA e em perfil) para confirmar o ou descartar o
diagnóstico. Além dediagnóstico.
auxiliar no diagnóstico, ajuda
Além de auxiliar noadiagnóstico,
definir a ajuda a definir a
gravidade e extensãogravidade
da doença. e extensão da doença.

A ultrassonografia de A tórax é utilizada de


ultrassonografia de maneira an-
tórax é utilizada de maneira an-
erior à tomografia para delimitar
terior localizações
à tomografia de derrames
para delimitar de
localizações de derrames de
difícil punção. difícil punção.

A tomografia torna-se uma ferramenta


A tomografia cada
torna-se umavezferramenta
mais cada vez mais
requente no auxílio frequente
ao diagnóstico. Deve
no auxílio aoser indicada quan-
diagnóstico. Deve ser indicada quan-
do há dúvidas sobredoa hápresença
dúvidasdasobre
condensação
a presença pulmonar,
da condensação pulmonar,
quando há suspeitas de complicação (como derrame
quando há suspeitas de complicação com(como derrame com
septos, cavitações, abscessos, etc.). abscessos, etc.).
septos, cavitações,

EXAMESEXAMES CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
LABORATORIAIS
LABORATORIAIS DIAGNÓSTICA DA
DIAGNÓSTICA DA
O hemograma, normalmente, mostra
O hemograma, leucocitose mostra
normalmente, ou
GRAVIDADE
leucocitose ou
GRAVIDADE
eucopenia. A leucopenia é, inclusive,
leucopenia. um sinalé,de
A leucopenia pior prog-
inclusive, um sinal de pior prog-
nóstico. O hemograma funciona
nóstico. mais comofunciona
O hemograma um marcador de
mais como um marcador Após
de discutir sobre os principais
Após discutircausadores e as ma-causadores e as ma-
sobre os principais
melhora clínica. melhora clínica. neiras de diagnosticar umadepneumonia,
neiras diagnosticara pergunta seguintea pergunta seguinte
uma pneumonia,
seria: como saber qual paciente
seria: mandar
como saber para
qual casa e mandar
paciente qual in- para casa e qual in-
As hemoculturas devem ser solicitadas
As hemoculturas na investiga-
devem ser solicitadas na investiga-
ternar? Para sanar essas
ternar? Para sanar essas dúvidas, foram
dúvidas, alguns protocolos alguns protocolos foram
ção de uma pneumonia sempre
ção de uma que possívelsempre
pneumonia (se o paciente
que possível (se o paciente
criados para tentar criados
classificá-los por gravidade
para tentar e dividi-los
classificá-los por gravidade e dividi-los
é internado). é internado).
entre tratamento domiciliar (ambulatorial),
entre tratamento hospitalar
domiciliar em en- hospitalar em en-
(ambulatorial),
A função renal é umAmarcador de gravidade
função renal e auxilia
é um marcador de gravidade e auxilia
fermaria ou hospitalar em terapia
fermaria intensiva.em terapia intensiva.
ou hospitalar
em ferramentas diagnósticas, como diagnósticas,
em ferramentas CURB-65. A como creatinina
CURB-65. A creatinina
A classificação da CURB-65 é o método
A classificação mais utiliza-
da CURB-65 é o método mais utiliza-
é um marcador que épode determinarque
um marcador a correção da dose adecorreção da dose de
pode determinar
do para indicação de dointernação de umdepaciente
para indicação comdepneu-
internação um paciente com pneu-
antibióticos, dependendo da idade
antibióticos, e da situação.
dependendo da idade e da situação.
monia: monia:

CLASSIFICAÇÃO DA PNEUMONIA
CLASSIFICAÇÃO DA PNEUMONIA
CURB-65
GRUPO DE
RISCO
GRUPO DE
MORTALIDADE
CURB-65 CONDUTA
MORTALIDADE CONDUTA
RISCO
CONFORME CONFORME
GRAVIDADE GRAVIDADE
Provável Provável
CARACTERÍSTICA CARACTERÍSTICA candidato ao candidato ao
CURB-65 CURB-65 PONTOS 0-1
PONTOS 1 0-1 1,5% 1 1,5%
CLÍNICA CLÍNICA tratamento tratamento
ambulatorial ambulatorial
C Confusão
C mental 1 mental
Confusão 1

U Uréia > 50
U mg/dL 1 mg/dL
Uréia > 50 1 Considerar Considerar
2 2 2 9,2% 2 tratamento
9,2% tratamento
Freqüência Freqüência hospitalar hospitalar
R respiratória
R ≥ 30 1
respiratória ≥ 30 1
ciclos/min ciclos/min
Tratamento Tratamento
Pressão arterial Pressão arterial hospitalar PAC hospitalar PAC
sistólica < 90 sistólica < 90 grave. grave.
B B 1 1 3-5 3 3-5 22% 3 22%
mmHg ou diastólica mmHg ou diastólica Considerar Considerar
≤ a 60 mmH ≤ a 60 mmH internação em internação em
UTI UTI
65 Idade ≥6565 anos Idade ≥ 165 anos 1

31
NEURO
LOGIA
NEUROLOGIA
NEUROLOGIA

DOENCAS
CEREBROVASCULARES
INTRODUÇÃO
s doenças cerebrovasculares estão no
segundo lugar no topo de doenças que
mais acometem vítimas com óbitos no
mundo, perdendo a posição apenas para as
doenças cardiovasculares. As pesquisas
indicam que esta posição tende a se manter
até o ano de 2030. A Linha do Cuidado do
AVC, instituída pela Portaria MS/GM nº 665,
de 12 de abril de 2012, e parte integrante da
Rede de Atenção às Urgências e Emergên-
cias, propõe uma redefinição de estratégias
que deem conta das necessidades específi-
cas do cuidado ao AVC diante do cenário
epidemiológico explicitado, bem como de um
contexto sociodemográfico considerável, a
exemplo do aumento da expectativa de vida e,
consequentemente, o envelhecimento da
população, aumentando os fatores de risco e
dimensionando mais ainda o seu desafio no
SUS.

ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL ISQUÊMICO
O acidente vascular cerebral isquêmi-
co é caracterizado clinicamente pelo apareci-
-
mento súbito de déficits neurológicos caracte-
-
rísticos com duração maior que 24 horas,
decorrentes de isquemia cerebral focal.
Os déficits são de acordo com a
região cerebral envolvida que, por sua vez,
dependerá da circulação afetada. A circula-
ção mais comumente afetada (80% dos
casos) é a anterior ou carotídea. Nestes
casos os pacientes costumam apresentar
hemiplegia contralateral - com comprometi-
mento predominante de membros superiores
-, perda sensitiva contralateral e hemianopsia
homônima com desvio conjugado do olhar
para o lado da lesão. Se o comprometimento
for do hemisfério dominante, poderá ocorrer
afasia global. Comprometimento do hemisfé-
rio não dominante pode causar confusão
mental, apraxia e déficits na orientação espa- Neurorradiologia demonstrando um AVC.
cial.
Dependendo do grau de edema cere-
bral, pode haver rebaixamento do nível de DIAGNÓSTICO
consciência e coma. Outra forma muito
frequente de AVC da circulação anterior, que
às vezes pode ser silenciosa, são os infartos História:
dos ramos perfurantes das artérias do O início preciso das manifestações neuroló-
polígono de Willis, que causam diminutos gicas e o curso desde então (quadro estável
infartos na região dos núcleos da base e versus instável) devem ser minuciosamen-
te analisados. O dado mais relevante que
cápsula interna, chamados de lacunares.
remete à hipótese diagnóstica de AVC é o
A sintomatologia mais comum nestes déficit neurológico focal de instalação
casos é hemiparesia ou hemihipoestesia súbita. Dor de cabeça e crises epilépticas
contralateral. Os AVCs da circulação poste- são sintomas mais comuns em AVCs
rior (ou sistema vertebrobasilar) são menos hemorrágicos do que em AVCs isquêmicos
frequentes e de pior prognóstico. Nestes agudos. A presença de fatores de risco para
casos, os sinais e sintomas mais comuns são doenças vasculares deve sempre ser inves-
tigadas (sendo a Hipertensão Arterial Sistê-
coma, quadriplegia flácida, perda sensitiva e mica o fator de risco mais importante para
alterações de nervos cranianos, diplopia, as lesões isquêmicas e hemorrágicas).
vertigem, disartria ou ataxia.
NEUROLOGIA
NEUROLOGIA
NEUROLOGIA
NEUROLOGIA

Exame físico:
Como triagem, pode-se utilizar uma
Escala de avaliação pré- hospitalar,
que possui boa acurácia quando qual-
quer um dos seguintes itens é positivo:
queda facial - assimetria, quando o
paciente é solicitado a mostrar os
dentes ou sorrir; fraqueza nos braços,
quando o paciente é solicitado a esten-
der os braços para a frente em um
ângulo de 90 graus com o tronco e
mantê-los na posição por 10 segundos:
um dos braços não se move ou não fica
mantido na posição em relação ao con-
tralateral; fala anormal, quando o
paciente é solicitado a pronunciar a
frase "na casa do padeiro nem sempre Tomografia de crânio sem contraste, que mostra AVCI
tem trigo: o paciente pronuncia pala- (hipodensidade) na região da artéria cerebral média
vras incompreensíveis, usa palavras esquerda. Fonte: https://radiopaedia.org/cases/
incorretas ou é incapaz de pronunciar. stroke-progression-on-ct
Em regime hospitalar, no atendimento
pela equipe responsável, deve-se prio- Ressonância magnética é bem mais
rizar o uso do NIHSS (National Institute sensível e precisa na identificação e
of Health and Stroke Scale), que tem localização da lesão vascular, espe-
cialmente quando são utilizadas técni-
cas de difusão/perfusão, no entanto,
consome um tempo de realização
Exames de imagem: maior que pode ser decisivo para a
Tomografia computadorizada de indicação do tratamento com trombo-
crânio é o método de imagem mais lítico. A realização de uma radiografia
utilizado, mais disponível e de menor de tórax é recomendada quando
custo para a avaliação inicial do AVC houver suspeita de doença pulmonar.-
isquêmico agudo, demonstrando ficar sangramentos associados.
sinais precoces de isquemia em até
67% dos casos nas primeiras 3 horas
do início dos sintomas, e em até 82% Outros exames complementares:
dos casos nas primeiras 6 horas do
icto. A detecção aumenta para aproxi- Frente a suspeita clínica de AVC, os
madamente 90% após 1 semana. Além seguintes exames devem ser solicita-
disso, tem boa capacidade para identi- dos: eletrocardiografia de repouso;
ficar sangramentos associados. glicemia capilar; hemograma completo
(com contagem de plaquetas); tempo
A lesão isquêmica aparece como uma de protrombina com medida do RNI
hipodensidade que não se impregna (razão internacional normalizada);
pelo contraste, geralmente no territó- tempo parcial de tromboplastina
rio suprido pela artéria cerebral média. ativada; níveis séricos de potássio,
sódio, ureia e creatinina.
O eletrocardiograma visa a identificar
arritmias causadoras de AVC, enquan- TRATAMENTO
to os exames de sangue avaliarão o
grau de coagulabilidade e situações
que possam mimetizar ou agravar um A trombólise endovenosa com ativador
AVC em curso (p. ex., hipoglicemia, de plasminogêniotecidual recombinante
infecção ou distúrbios hidroeletrolíti- (rtPA) é o tratamento para o acidente vascular
cos). cerebral na fase aguda, respeitando os crité-
rios de inclusão e exclusão, porém após 4,5
horas do início dos sintomas ainda é possível
DIAGNÓSTICO realizar o tratamento endovascular (trombec-
tomia ou trombólise intraarterial) em até 6
DIFERENCIAL horas após o ictus.

O diagnóstico clínico de AVC hemorrá-


gico ou isquêmico depende do conhecimento
do médico sobre as principais formas de
CRITÉRIOS DE
instalação das patologias cerebrais. Déficit INCLUSÃO PARA
que se desenvolve durante semanas é usual-
mente decorrente de lesão cerebral com
USO DE rtPA
efeito de massa, p. ex., neoplasia ou abscesso
cerebrais. AVC isquêmico em qualquer território
Hematoma subdural deve ser distingui- encefálico;
do de um AVC por seu curso mais prolongado
e pela combinação de disfunções focais e Possibilidade de se iniciar a infusão do
difusas. Os ataques isquêmicos transitórios rtPA dentro de 4,5 horas do início dos
(AIT) podem ser confundidos com enxaqueca sintomas. Para isso, o horário do início
clássica ou complicada, a primeira caracteri- dos sintomas deve ser precisamente
zada por escotomas cintilantes, e a segunda, estabelecido. Caso os sintomas forem
observados ao acordar, deve-se consi-
por hemiparesia ou outros déficits focais.
derar o último horário no qual o
Convulsões podem ser confundidas com paciente foi observado normal;
AITs.
A maioria das convulsões produz ativi-
dade motora ou sensitiva positivas, enquanto Tomografia computadorizada (TC) ou
a maioria dos AVCs ou AITs produz sintomas ressonância magnética (RM) do crânio
negativos. O estado pós-ictal observado após sem evidências de hemorragia;
uma convulsão pode também ocorrer em
algumas síndromes isquêmicas. Pequena Idade superior a 18 anos.
proporção de AVCs (10%), especialmente os
embólicos, é associada a convulsões conco-
mitantes.
Outras doenças que podem mimetizar
CRITÉRIOS DE
um AVC são hipoglicemia, doença de Ménière EXCLUSÃO
ou outras vestibulopatias periféricas.

Uso de anticoagulantes orais com


tempo de protrombina (TP) com RNI >
1,7. Uso de heparina nas últimas 48
horas com TTPA elevado;
SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE - SUS
SUS
SISTEMAÚNI
SISCTEMA
SISTEMA ÚNICO ODESAÚDE
DE SAÚDE
SISTEMA -SUS
ÚNICODE
ÚNICO- DE
SUSSAÚDE-SUS
SAÚDE - SUS

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
DO SUSDO SUS

E E
ntende se como sistema
ntende de saúde
se como o con-
sistema de saúde o con-
junto de relações
junto depolíticas, econômicas
relações políticas, econômicas
e institucionais responsáveisresponsáveis
e institucionais pela condu- pela condu-
ção dos processos
ção dosreferentes
processos a saúde de uma
referentes a saúde de uma
dada população dadaque se concretizam
população que se em organi- em organi-
concretizam
zações, regras e serviço
zações, regrasque visam alcançar
e serviço que visam alcançar
resultados condizentes
resultados condizentes com a de
com a concepção concepção de
saúde prevalecente na sociedade.
saúde prevalecente na sociedade.

Durante o período
Durante colonial o Brasil
o período não o Brasil não
colonial
dispunha de dispunha
nenhum modelo
de nenhum de atenção
modelo de de aatenção de a
saúde da população.
saúde da Alguns
população.enfermos
Algunseramenfermos também
eram para o comercio exterior, pois os navios
assistidos pelos doutores
assistidos trazidos
pelos de Portugal.
doutores não queriam atracar no porto pois temiam se con-
trazidos de Portugal.
Enquanto osEnquanto
nativos utilizavam
os nativosdeutilizavam taminar também.
recursosde recursos
naturais como ervas e plantas medicinais.
naturais como ervas e plantas medicinais.
No começo do XX a saúde foi colocada
A partir do ano 1808
A partir docom
ano a1808
vindacom como
da a vinda da prioridade pelo governo, assim visando que
família real aofamília
Brasilreal
criou
aose a necessidade
Brasil de
criou se a necessidadeestavam
de sendo prejudicados por meio dos surtos
organizar alguma estrutura
organizar algumasanitária mínima
estrutura de mínima
sanitária de doenças
de que estavam ocorrendo.
suporte a saúde.
suporte a saúde.
Em 1900 Oswaldo Cruz foi nomeado o
A falta de um A modelo
falta de sanitário
um modelo sanitário diretor
ocasio- ocasio- do departamento de saúde pública e
nou um quadro nou um quadro de saúde caótico, caracterizado erradicar a epidemia de febre de amarela
de saúde caótico, caracterizado propôs -
pela presença de presença
pela diversas doenças,
de diversas como, taispor
taisdoenças, meio de um modelo de desinfecção no qual
como, -

varíola, malaria, febremalaria,


varíola, amarela. Todo
febre ocorrido
amarela. Todo ocorrido até força bruta e autoridade para executar
usavam
gerou conseqüências para a saúdepara
gerou conseqüências coletiva tão campanha.
e coletiva
a saúde e

09
SISTEMA
SISTEMA
ÚNICO DE
ÚNICO DE
SAÚDE
SAÚDE No ano de 1923
marco inicial marco
vés dela foramvéscriando
surgiu
No ano
da previdência
os caixas
dela foram
a lei Eloy
de 1923
inicial dasocial
chaves,
surgiu
no Brasil,
previdência
de os
criando
a lei Eloy chaves,
atra-
social
aposentado-
no Brasil, atra-
caixas de aposentado-
rias (CAPs) que
riasproviam
(CAPs) dequeaposentadorias, pen-
proviam de aposentadorias, pen-
sões e serviços
sõesmédicos aos médicos
e serviços empregados.
aos empregados.

O estado não O participava


estado nãodo custeio das
participava do custeio das
caixas. Mantidas pelos
caixas. empregados,
Mantidas pela empre- pela empre-
pelos empregados,
sa e pelos consumidores do serviço. Adopróprio
sa e pelos consumidores serviço. A próprio
empresa escolhia mensamente
empresa as contribuições
escolhia mensamente as contribuições
de todas as de
fontes
todasde as
receita
fontese de
as depositavam
receita e as depositavam
na conta bancaria do CAPs.
na conta bancaria do CAPs.

Com o governo Com de Getúlio Vargas


o governo os Vargas os
de Getúlio
benefícios previdenciários foram, então,foram,
benefícios previdenciários entendi-
então, entendi-
dos a todas as doscategorias
a todas asdocategorias
operariado dourbano
operariado urbano
Em 1904 Oswaldo Cruz insistiu por meiofundados
e foram e foramos fundados
institutos os
de institutos
aposentadoria
de aposentadoria
de lei federal a vacinação antivariola obrigatória
e pensão (IAPs).e pensão (IAPs).
em todo território nacional. As políticas sanitárias
eram desenvolvidas para a erradicação das Neste novo Neste programanovoosprograma
trabalhadores
os trabalhadores
doenças portuárias ligadas a economiaeram agroex-
divido emeramgrupo e organizados
divido em grupo e por catego- por catego-
organizados
portadora. ria profissionalriaeprofissional
não por empresa.
e não por empresa.
Em contextos gerais durante esse perío-
Os IAPs foram Oscriados de acordo
IAPs foram criadoscomde aacordo
capaci-com a capaci-
do, a assistência à saúde estava restrita as
dadesitua-
de organização, mobilização emobilização
dade de organização, importânciae importância
ções de epidemia e aos interesses da economia.
da categoriadaprofissional. Lembrando Lembrando
categoria profissional. que os que os
A partir deste ano o modelo campanhista IAPs só foi prestavam serviços e benefícios apenas
IAPs só prestavam serviços e benefícios apenas
inovado por Carlos chagas que foi o sucessor de
aos trabalhadores registrados em
aos trabalhadores carteira. em carteira.
registrados
Oswaldo cruz. Foram criados órgãos especializa-
dos para controle da tuberculose, hanseníase e
Esse período o Brasil
Esse viveuouma
período fase
Brasil de uma
viveu instabili-
fase de instabili-
doenças venéreas. Além disso houve umadade melho-
democrática.
dade democrática.
ra nas assistências hospitalizares.

10
SISTEMAÚNICSIOSTEMA
SISTEMA ÚNICO DESAÚDE
DE SAÚDE
SISTEMA ÚNIC-OSUS
- SUS
ÚNICO DESAÚDE-SUS
DE SAÚDE - SUS

O estado defendia a permanência


O estado defendiado clien-
a permanência do clien-
tismo e do controle
tismoadministrativo
e do controleestatal, enquan-estatal, enquan-
administrativo
to os trabalhadores
to osurbanos assalariados
trabalhadores urbanos princi-
assalariados princi-
pais financiadores
paise financiadores
beneficiados doa IAPs reivin-doa IAPs reivin-
e beneficiados
dicavam seu controle
dicavam administrativo.
seu controle administrativo.

Em 1949 foi criado


Em o serviço
1949 de assistência
foi criado o serviço de assistência
medica domiciliar de urgência
medica (SAMDU).
domiciliar de urgência (SAMDU).
Com a chegada do governo militar,
Com a chegada do governo em 1964, militar, em 1964,
foram realizadasforam
as reformas econômicas
realizadas as reformas e institu-
econômicas e institu-
cionais. Em 1953 o ministério
cionais. Em 1953da saúde é criado.
o ministério da saúde é criado.
Em 1980 a 1990 na tentativa de conter os
Desta forma os IAPsforma
Desta foramosunificados
IAPs foramcustos
unificados
e combater as fraudes o governo criou em
aonde se incorporou
aonde que todos os benefícios
se incorporou que todosjáos 1981
benefícios já
o conselho consultivo de administração da
instituídos e inclusive a assistência
instituídos médico,
e inclusive consi- médico,
a assistência consi-
saúde previdenciária (CONASP).
derando que todo trabalhador
derando de carteira
que todo assinada
trabalhador de carteira assinada
era automaticamente contribuinte e beneficiário
era automaticamente contribuinte doe beneficiário do econômica em 1980 se aprofundou
A crise
novo sistema previdenciário.
novo sistema previdenciário. consideravelmente e o governo precisou criar
meios para controlar gasto no setor da saúde e
Em 1978 comoEm o serviço
1978 comoe o sistema de e oassim
o serviço sistema de maior controle sobre internações,
obter
INPS foi se tornando
INPS foicada vez mais cada
se tornando complexo
vez mais complexo
foram criadas as AIHs, desta forma para cada
levou a criaçãolevou
de uma estrutura
a criação de administrativa
uma estrutura administrativa
paciente internado se emitia uma AIH, que através
própria, o instituto nacional
própria, de assistência
o instituto nacionalmedica
de assistência
desta medica
o hospital seria pago. Com essa ação o
da previdência social (INAMPS).
da previdência social (INAMPS). governo eliminou que repasse de verbas as inter-
nações e os hospitais passaram a reter o paciente
Além disso em 1974
Alémodisso
sistema
em previdenciá-
1974 o sistemano previdenciá-
hospital o menor tempo possível, pois era
rio saiu da aérea
rio do
saiuministério
da aéreadodotrabalho para
ministério do trabalho
necessário paraliberar leitos para internar mais pesso-
forma se como forma
um ministério
se comopróprio, o ministério
um ministério próprio,aso eministério
emitir mais AIHs.
da previdência social
da previdência social
Em 1986 na oitava conferência nacional de
No ano de 1975 No foi
anoinstituído
de 1975o foi
sistema
instituído o sistema
saúde aprovou o conceito da saúde como um
nacional de saúde, e estabelecia
nacional de saúde,deeforma sistemá-
estabelecia de forma sistemá-
direito do cidadão e delineou os fundamentos do
tica o campo detica
ação na aerade
o campo daação
saúde,
na do
aerasetor
da saúde, do setor
sistema único descentralizado de saúde (SUDS).
público e privado, para desenvolvimento
público das ativi- Essas
e privado, para desenvolvimento dasmudanças
ativi- estabeleceram os alicerces para
dades de promoção,
dades proteção e recuperação
de promoção, proteção ea recuperação a
construçãodo sistema único de saúde (SUS).
saúde. saúde.
Com base nas propostas da oitava confe-
rência nacional de saúde, a constituição de 1988
estabeleceu, pela primeira vez de forma relevante
uma seção sobre saúde.

O texto constitucional, no art. 196 que


define saúde é um direito de todos e dever do
estado, garantido mediante políticas sociais e eco-
nômicas que visem a redução do risco de doenças
e ao acesso universal e igualitário as ações e servi-
ços para promoção, proteção e recuperação da
saúde.

11
os níveis de atenção (primário,
os níveis secundário
de atenção (primário, secundário
e terciário) e não apenas ose procedimentos
e terciário) não apenas os procedimentos
curativos, pois o tratamento
curativos, pois o integral
tratamento integral
também integral e engloba
também a prevenção
integral e aa prevenção e a
e engloba
promoção a saúde.
promoção a saúde.

Equidade: Equidade:
Tratar desigualmente os desiguais. osÉ desiguais. É
Tratar desigualmente
quando priorizamos o paciente
quando especial.
priorizamos o paciente especial.
O SUS por sua vez é concebido e definido
no Art. 198, que diz que as ações e serviços públi-
PRINCÍPIOS
cos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único,
PRINCÍPIOS
ORGANIZACIONAIS
organizado de acordo com as seguintes diretrizes: ORGANIZACIONAIS
descentralização, integralidade e participação
social.
Descentralização, redistribuir a responsa-
Descentralização, redistribuir a responsa-
Em 1990 o SUS foi regulamentado, bilidade
com a do entre os vários
bilidade níveisos
do entre devários
gover-níveis de gover-
Lei Orgânica de Saúde, a Lei Nº 8.080 e a no Lei(municipal,
Nº estadual e federal);
no (municipal, estadual e federal);
8.142 onde se deu destaque para a construção de
um modelo de atenção fundamentado na epide-
miologia, controle social, descentralização eRegionalização
regio- implica a delimitar
Regionalização implicaumaa delimitar uma
nalização com base municipal. base territorialbase
paraterritorial
o sistemapara
de saúde,
o sistema de saúde,
para organizar para
as ações de saúde,
organizar subdivi-
as ações de saúde, subdivi-
RINCÍPIOS DO SUS DO SUS
PRINCÍPIOS sões político-administrativo;
sões político-administrativo;

Os princípios doutrinários que regem o


Hierarquização,Hierarquização,
organizar a organizar
rede em a rede em
SUS são três:
níveis. níveis.
niversalidade:
Universalidade:
Saúde é um direito
Saúdede todos
é um e dever
direito do
de todos e deverNível
do primário, atenção primariaatenção
Nível primário, que cabe a
primaria que cabe a
estado. Esse estado.
princípio Esse
é umprincípio
dos mais UBS
é um dos maisresolver 85% das demandas (a porta de
UBS resolver 85% das demandas (a porta de
entrada dos serviços
entradadedos
saúde devem
serviços de ser peladevem ser pela
saúde
mportantes por que rompepor
importantes a antiga idéia a antiga idéia
que rompe
atenção primaria)
atenção primaria)
de que somentede quem contribuía
que somente quemcomcontribuía
a com a
previdência social tinha direito
previdência tinha direito a saúde.Nível secundário,
a saúde.
social Nível hospitais
secundário,regionais,
hospitais regionais,
centro ambulatoriais
centrodeambulatoriais
especialidades
de eespecialidades
unidades e unidades
de pronto atendimento.
de pronto atendimento.
tegralidade:
Integralidade:
Promover a saúde, á proteção
Promover e prevenção
a saúde, Nível terciário, Nível
á proteção e prevenção hospital especializado
terciário, hospital de
especializado de
e á recuperação
eádarecuperação
saúde. A integralidade alta complexidade.
da saúde. A integralidade alta complexidade.
garante que o usuário
garantedo SUS
que receba do
o usuário todo
SUS receba todo
ipo de atendimento
tipo deque precisar emque
atendimento todos
precisar em todos

12
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
GINECOLOGIAGIENOBSTETRÍ
ECOLOGIACEIAOBSTETRÍCIA
GINECOLOGIAGINECOLOGIA
E OBSTETRÍCIA
E OBSTETRÍCIA

PRÉ-NATAL
Movimentos Movimentos
fetais a partirfetais
da 5ªasemana;
partir da 5ª semana;
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Amolecimento da cérvice uterina,
Amolecimento com uterina,
da cérvice pos- com pos- O principal objetivo do pré-natal é
terior aumento do seu
terior volume;
aumento do seu volume; acolher a mulher desde início da gestação e
assegurar o adequado crescimento e desenvol-
Paredes vaginais aumentadas,
Paredes vimento fetal e contribuir para um nascimento
com aumen- com aumen-
vaginais aumentadas,
seguro.
to da vascularização (pode-se observar
to da vascularização (pode-se observar
pulsação da pulsação
artéria vaginal nos fundos
da artéria vaginal de
nos fundos de Uma atenção pré-natal humanizada e
sacos laterais);
sacos laterais); qualificada se dá por meio de condutas acolhe-
doras, serviço de fácil acesso e ações que
integrem todos os níveis de atenção à saúde
Depois
Depois de feito de feito o de
o diagnóstico diagnóstico
gestação de gestação
materna e neonatal.
sepré-natal.
se dá início ao dá início ao pré-natal.

PRINCIPAIS
PRINCIPAIS OBJETIVOS
OBJETIVOS

Preparar a mulher para a maternidade,


trazendo informações educativas sobre o
parto e o cuidado da criança (puericultu-
ra);

Orientar sobre a manutenção do estado


nutricional apropriado;

Orientar sobre o uso de medicações que


possam afetar o feto ou o parto ou medi-
das que possam prejudicar o feto;

Tratar das manifestações físicas próprias


da gravidez;

11
Fazer prevenção, diagnóstico precoce e
tratamento de doenças próprias da gesta-
VANTAGENS DO
ção; PRÉ-NATAL
Orientar psicologicamente a gestante Permite identificar doenças que já esta-
para o enfrentamento da maternidade; vam presentes no organismo, porém, evo-
luindo de forma silenciosa, como a hiper-
Orientar e explicar sobre o parto como um tensão arterial, diabetes, doenças do
processo natural e fisiológico que, nor- coração, anemias,
azer prevenção, diagnóstico precoce e Permite identificar doenças quesífilis.
já esta-
malmente, quando bem conduzido, não
ratamento de doenças próprias da gesta- vam presentes no organismo, porém, evo-
precisa de condutas intervencionistas; Permite identificar
ão; luindo de forma silenciosa, como adoenças
hiper- que já esta-
vamdiabetes,
tensão arterial, presentes doenças
no organismo,
do porém, evo-
Respeitar os a sentimentos,
rientar psicologicamente gestante emoções, luindo de forma silenciosa, como a hiper-
coração, anemias, sífilis;
necessidades
ara o enfrentamento e valores culturais;
da maternidade; tensão arterial, diabetes, doenças do
coração,
Detecta problemas anemias,
fetais, comosífilis;
malfor-
Ofertar
rientar e explicar a opromoção
sobre parto comoe ummanutenção do
mações. Algumas delas, em fases iniciais,
bem-estar físico e emocional
rocesso natural e fisiológico que, nor- ao longo do Detecta problemas fetais,
permitem o tratamento intrauterino que como malfor-
processo
malmente, quando bemdaconduzido,
gestação, parto
não e nascimen- mações. Algumas uma
delas,vida
em fases iniciais,
proporciona ao recém-nascido
to.
recisa de condutas intervencionistas; permitem o tratamento intrauterino que
normal;
proporciona ao recém-nascido uma vida
espeitar os sentimentos, emoções, normal;
Avalia aspectos relativos à placenta, pos-
ecessidades e valores culturais;
sibilitando tratamento adequado. Sua
Avalia aspectos
localização inadequada poderelativos
provocarà placenta, pos-
fertar a promoção e manutenção do sibilitando
graves hemorragias comtratamento adequado. Sua
sérios riscos
em-estar físico e emocional ao longo do localização inadequada pode provocar
maternos;
rocesso da gestação, parto e nascimen- graves hemorragias com sérios riscos
o. maternos;
Permite identificar precocemente a pré-e-
clâmpsia.
Permite identificar precocemente a pré-e-
ANTAGENS DO clâmpsia.
RÉ-NATAL

ermite identificar doenças que já esta-


am presentes no organismo, porém, evo-
uindo de forma silenciosa, como a hiper-
ensão arterial, diabetes, doenças do
oração, anemias, sífilis.

12
GINECOLOGIAEOBSTETRÍCIA
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

CALENDÁRIO
Segundo a Organização mundial de saúde
(OMS) são necessárias no mínimo seis consultas
para considerar que a gestante fez um bom
pré-natal.

Segundo a FEBRASGO deve-se realizar


consultas mensais até as 28 semanas, quinzenais
até as 36 semanas e semanais até o momento do
parto. A primeira consulta deve ser realizada até
12 semanas. O objetivo é orientar, acolher e escu-
tar a gestante. doenças neurológicas e psiquiátricas.
Todas essas informações devem estar ano-

CONSULTAS tadas no prontuário da gestante e no


cartão da gestante.

No ato da primeira consulta deve se cadas-


trar a gestante assim preenchendo o cartão da Antecedente ginecológicos:
gestante e solicitando o cartão de vacinas e a
• Ciclos menstruais (ritmo, duração e
coleta de exames de rotina. O cartão da gestante
deve conter identificação completa como nome, regularidade);
idade, endereço e unidade de referencia. No
segundo passo, Anamnese obstétrica. • Uso de métodos contraceptivos
(quais e período de uso);
HISTÓRIA CLÍNICA
• Doenças sexualmente transmissí-
Antecedente familiar: veis (tratamento realizado e se parceiro
É muito importante estar informado sobre também tratado);
doença que estão presentes na família da
gestante, tais como: hipertensão arterial, • Sexualidade, início da atividade
diabetes mellitus, doença congênitas, sexual, número de parceiros, dispareunia
gemelaridade, câncer de mama ou colo de ou desconforto no ato sexual e se houve
uterino. uso de preservativos (masculino ou femini-
no).
Antecedente pessoais:
Se a gestante é portadora de hipertensão Antecedente obstétricos:
arterial e qual medicamento utiliza, diabete
• Número de gestações (incluindo
mellitus, doenças renais crônicas, doenças
abortamentos, gravidez ectópica, mola
da tireoide ou outras endocrinopatias,
hidatiforme);
• Número de partos e tipo de parto; Gestação atual:
• Data da última menstruação – DUM
• Número de abortamento (espontâ- (anotar certeza ou dúvida);
neos, provocados);
• Peso prévio e altura;
• Números de filhos vivos;
• Sinais e sintomas na gestação em
• Idade na primeira gestação; curso;

• Tempo entre cada gestação; • Hábitos alimentares;

• Isomunização RH. • Medicamentos utilizados na gesta-


ção;

• Internação durante a gestação


atual;

HÁBITOS

Tabagismo:
É contraindicado na gestação

Alcoolismo:
É proibido o consumo de bebida alcoólica
pois não está estabelecido se existe uma
quantia segura para consumo de álcool
durante a gestação; o abuso pode levar a
malformações como a síndrome alcoólica
fetal.

CALENDÁRIO DE VACINAS

No terceiro passo é muito importante anali-


sarmos a carteira de vacinação da gestante e
verificar as vacinas que faltam ser completadas ou
necessitam de reforço.
PEDIATRIA
PEDIATRIAPEDIATRIA
PEDIATRIA PEDIATRIA

CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
O
crescimento é um processo dinâmico e
contínuo, expresso pela alteração da forma PESO AO NASCER
O
e tamanho. crescimento é um processo
Deve ser estudado desde o dinâmico e
contínuo,pois
crescimento intrauterino, expresso
estudospela alteração da forma
atestam
e tamanho. Deve ser
que alterações no crescimento fetal e infantil estudado desde o O peso ao nascer é o indicador que melhor
retrata o que ocorre durante a fase fetal. O recém-
podem tercrescimento intrauterino,
efeitos permanentes na pois
saúdeestudos
do atestam
que alterações
adulto. O processo no crescimento
de crescimento fetal e -nascido
é influencia- infantil (RN) com peso ao nascer menor que
podem ter efeitos permanentes na saúde 2,500g
do é classificado genericamente de baixo
do por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínse- peso ao nascer (BPN). O BPN pode ser decorren-
adulto. entre
cos (ambientais), O processo
os quaisde se
crescimento
destacam éa influenciado
pora saúde,
fatoresaintrínsecos (genéticos) te de prematuridade (<37 semanas completas de
alimentação, higiene, a habitação e ose extrínsecos
gestação) e/ou déficit de crescimento intrauterino
(ambientais),
cuidados gerais entre osque
com a criança, quais se destacam
atuam acele- a alimen-
tação, a saúde,
rando ou restringindo a higiene, a habitação e os (RCIU).
tal processo. cuida-
dos gerais com a criança, que atuam acelerando
ou restringindo tal processo.
O CRESCIMENTO O CRESCIMENTO
INTRAUTERINO PÓS-NATAL
O CRESCIMENTO
A velocidade de crescimento pós-natal é
INTRAUTERINO
O período de crescimento intrauterino é especialmente elevada nos dois primeiros anos de
de vital importância para o ser humano. É o perío- vida, com declínio acentuado até o final da fase
O período de crescimento
do de maior velocidade de crescimento, princi- intrauterino é de
pré-escolar (5-6 anos de idade). No 1º ano a crian-
vital importância para o ser
palmente até a 12ª semana de gestação, quando humano. É o período
ça cresce em torno de 24 cm e ganha em torno de
de maior velocidade de
os principais órgãos estão sendo formados. E é crescimento, principal-
6 kg, e no 2º ano, cresce em torno de 12 cm e
mente até a 12ª semana de
quando os riscos externos de agressão são maio- gestação, quando
ganhaos mais ou menos 2,5 kg. Este é o período
principais
res, mais graves e comórgãos estão mais
repercussões sendogene-
formados.maisE évulnerável aos distúrbios de crescimento.
quando os riscos externos de
ralizadas. Podemos citar os agentes infecciosos, agressão são maio-
Nesse período, frente a situações adversas, a
res, mais graves e com repercussões
a mal nutrição materna, o tabagismo e o uso de mais genera-
velocidade de crescimento pode diminuir ou até
lizadas. Podemos citar os agentes
outras drogas, a insuficiente irrigação placentá- infecciosos,
mesmo a ser interrompida. Porém, a capacidade de
mal nutrição
ria, as enfermidades materna,
maternas, entre o outros.
tabagismo e o uso de
recuperação é grande também. Até por isso, a
outras drogas, a insuficiente irrigação placentária,vigilância em relação à saúde da criança no perío-
as enfermidades maternas, entre outros. do que vai do nascimento até os cinco anos de
- -
idade deve ser constante e englobar questões - -
que dizem respeito às condições e qualidade de
vida às quais a criança esteja submetida.

31
A partir da fase escolar, a velocidade de
crescimento é praticamente constante, de 5 a 6
cm/ ano, até o início do estirão da adolescência,
que nas meninas ocorre em torno dos 11 anos e
nos meninos, em torno dos 13 anos.

O acompanhamento sistemático do cresci-


mentodee do ganho de peso permite a identificação
A partir da fase escolar, a velocidade
crescimento é praticamente constante, dede5crianças
a6 com maior risco de morbimortalidade
por meio da sinalização precoce da subnutrição e
cm/ ano, até o início do estirão da adolescência,
que nas meninas ocorre em torno dos 11da obesidade.
anos e
nos meninos, em torno dos 13 anos.

O acompanhamento sistemático do cresci-


mento e do ganho de peso permite a identificação
de crianças com maior risco de morbimortalidade
por meio da sinalização precoce da subnutrição e
da obesidade.

AVALIAÇÃO DO
CRESCIMENTO AVALIAÇÃO DO
CRESCIMENTO
O melhor método de acompanhamento do
crescimento infantil é o registro periódico do peso,
O melhor método de acompanhamento do
da estatura e do IMC da criança na Caderneta de
crescimento infantil é o registro periódico do peso,
Saúde da Criança (BARROS; VICTORA, 2008).
da estatura e do IMC da criança na Caderneta de
Saúde da Criança (BARROS; VICTORA, 2008).

32
PEDIATRIAPEDIATRIA
PEDIATRIA PEDIATRIA
A Organização Mundial Mundial
A Organização da Saúdeda Saúde (OMS) e
(OMS) e o Ministério da Saúde
o Ministério da Saúderecomendam
recomendam a a utilização
utilização dos
dos valores de
de referência
referênciapara
parao acompanhamen-
o
acompanhamento do crescimento
to do crescimento e do eganho
do ganho
de peso das curvas
de peso das dacurvas
OMS deda 2006
OMS de 2006
(para (para menores de 5
crianças
crianças menores
anos) ede2007
5 anos)
(parae a2007
faixa(para
etáriaa dos 5 aos 19
faixa etária dos 5 aos 19 anos).
anos).

A Caderneta de SaúdededaSaúde
A Caderneta Criança
da Criança utiliza
utiliza como parâmetros
como parâmetros paraparaavaliação
avaliaçãododo crescimento
crescimentodede crianças
crianças (menores
(menores de 10 deanos)
10 os seguintes
anos) os seguintes
gráficos:gráficos:
perímetro perímetro
cefálicocefálico
(de zero a 2 anos),
(de zero a 2peso
anos),
parapeso para (de
a idade a idade
zero (de zero de 2 a 5 anos
a 2 anos,
a 2 anos, de 2 a5 5a anos
e de e de comprimento/estatura
10 anos), 5 a 10 anos), para a
comprimento/estatura
idade (de zeroparaa a2 idade
anos, de(de2zero a e de 5 a 10
a 5 anos
2 anos, de 2anos),
a 5 anos e dede
índice 5 amassa
10 anos), índice (IMC) para a
corporal
de massa corporal
idade (de(IMC)
zeropara a idade
a 2 anos, de(de
2 a zero
5 anos e de 5 a 10
a 2 anos, deanos).
2 a 5 anos e de 5 a 10 anos).

A inclusão do IMC como


A inclusão doparâmetro
IMC como de parâmetro de
avaliação permite
avaliaçãoquepermite
a criançaque sejaa mais bemseja mais bem
criança
avaliada na avaliada
sua relação na peso vs. comprimento
sua relação peso vs. comprimento
(para menores
(parademenores
2 anos)deou2 pesoanos)vs.ou altura
peso vs. altura (para
(para maiores de 2 anos).
maiores Tal parâmetro
de 2 anos). auxiliaauxilia na classi-
Tal parâmetro
na classificação
ficaçãode decrianças
crianças quequeememumum deter-
determinado perío-
minado período estiveram
do estiveram desnutridas
desnutridas e tiverame o comprometi-
tiveram o comprometimento
mento de sua estatura, de sua estatura, uma melhor
possibilitando
possibilitando uma melhor
identificação identificação
de crianças de
com excesso de peso e
crianças com excesso
baixa de peso e baixa estatu-
estatura. PONTOSPONTOS
DE CORTE
DE CORTE
ra.
Já o peso por idade limita-se a mostrar se a
Já o criança
peso por idade
está com limita-se a mostrar
peso abaixo do recomendado PESO PARA A IDADEPESO PARA CRIANÇAS
A IDADE PARA CRIANÇAS
se a criança está
para comidade,
a sua pesomas abaixo
não do reco-se a sua estatu-
mostra MENORES DE 10
MENORES
ANOS DE 10 ANOS
mendado parara jáa foi
suacomprometida.
idade, mas não mostra se DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTIC
VALORES CRÍTICOSVALORES CRÍTICOS
a sua estatura já foi comprometida. NUTRICIONAL NUTRICIONA

FÓRMULA PARA CÁLCULO DO IMC


Percentil > 97 Percentil
Escore> 97
z > +2 Peso elevado
Escore z > +2 para Peso elevado p
a idade a idade
FÓRMULA PARA CÁLCULO DO IMC
IMC = Peso (kg) Percentil ≥ 3 e 97 Percentil
Escore≥3
ze≥ 97 Pesozadequado
-2 e +2 Escore ≥ -2 e +2 para
a idade
Peso adequado
a idade
IMC = Peso (kg)
2 2 Percentil ≥ 0,1 e 3 Percentil
Escore≥z0,1
≥ -3 Peso
e 3e < -2 Escore baixo
z ≥ -3 para
e < -2 Peso baixo pa
Altura (m) a idade a idade

Altura (m) Percentil ≤ 0,1 Percentil


Escore≤ 0,1
z < -3 Peso muito
Escore z < -3 baixo Peso muito ba
para a idade para a idad
- -
Fonte: BRASIL, 2008a.
Fonte: BRASIL, 2008a. - -

33
COMPRIMENTO/ALTURA PARA A IDADE PARA
CRIANÇAS MENORES DE 10 ANOS RECOMENDAÇÕES PARA
DIAGNÓSTICO
SITUAÇOES DE DESVIO NO
VALORES CRÍTICOS
NUTRICIONAL CRESCIMENTO
Escore z > +2 Comprimento/altura
Percentil ≥ 3 adequado para
Escore z ≥ -2 e +2
a idade Sobrepeso ou obesidade:
Comprimento/altura
Percentil ≥ 0.1 e < 3 Escore z ≥ -3 e < -2 baixo para • Verificar a existência de erros alimen-
a idade
tares, identificar a dieta da família e orientar
Comprimento/altura
Percentil < 0,1 Escore z < -3 muito baixo para a mãe ou o cuidador a administrar à criança
a idade
uma alimentação mais adequada.
Fonte: BRASIL, 2008a.
• Verificar as atividades de lazer das
PESO PARA A IDADE PARA CRIANÇAS crianças, como o tempo em frente à televi-
MENORES DE 10 ANOS são e ao videogame, estimulando-as a reali-

VALORES CRÍTICOS
DIAGNÓSTICO zar passeios, caminhadas, andar de bicicleta,
NUTRICIONAL
praticar jogos com bola e outras brincadei-
Obesidade grave
Percentil > 99,9 Escore z > +3
(acima de 5 anos) e ras que aumentem a atividade física.
obesidade (de 0 a
5 anos)
• Encaminhar a criança para o NASF, se
Obesidade
(acima de 5 anos) e tal possibilidade estiver disponível.
Percentil > 97 e 99,9 Escore z +2 e +3
sobrepeso (de 0 a
5 anos) • Realizar a avaliação clínica da criança
Sobrepeso (acima
de 5 anos) e risco de
Percentil > 85 e 97 Escore z > +1 e < +2
sobrepeso (de 0 a
5 anos) Magreza ou peso baixo para a idade:
• Investigue possíveis causas, com
Percentil ≥ 3 e 85 Escore z ≥ -2 e +1 IMC adequado
- atenção especial para a alimentação, para as

-
intercorrências infecciosas, os cuidados com
Percentil ≥ 0,1 e < 3 Escore z ≥ -3 e < -2 Magreza
- a criança, o afeto e a higiene.

Percentil < 0,1 Escore z < -3 -


Magreza acentuada • Trate as intercorrências clínicas, se
-
houver.
Fonte: BRASIL, 2008a.
• Solicite o acompanhamento da crian-
a
ça no Nasf, se tal possibilidade estiver dispo-
nível.

• Encaminhe a criança para o serviço


social, se isso for necessário.

• Oriente a família para que a criança


realize nova consulta com intervalo máximo
de 15 dias.

34
CIRURGIA
CIRURGIA
CIRURGIA CIRURGIA
CIRURGIA

ATENDIMENTO AO
POLITRAUMATIZADO
P P
acientes traumatizados
acientes devem ter atendi-
traumatizados A primeira medida para permeabilizar a via
devem ter atendi-
mento rápido e adequado, tanto
mento rápido em ambien-
e adequado, aérea, é a elevação do mento, (chin lift) ou a tração
tanto em ambien-
te pré-hospitalartequanto hospitalar.
pré-hospitalar da Deve
Devehospitalar.
quanto se mandíbula
se (jaw thrust). A instalação do colar
prestar os primeiros cuidados
prestar ao paciente
os primeiros cuidadosinicia- cervical é de
ao paciente inicia- extrema importância, porém requer de
dos pela avaliação
dos primaria, ou seja,
pela avaliação ABCDE
primaria, oudo muito cuidado
seja, ABCDE do para não causar ou agravar fratura
trauma. trauma. posterior. Um ajudante no atendimento deve imobili-
zado a cabeça e o pescoço, mantendo os alinhados
para a instalação do colar cervical.

A oferta inadequada de sangue oxigenado


ao cérebro e a outros órgãos vitais é um dos fatores
que leva o paciente traumatizado a morte. A preven-
ção da hipoxemia depende da via aérea protegida e
desobstruída e da ventilação adequada.Por tanto é
obrigatório assegurar que a via aérea esteja permeá-
vel, recebendo oxigênio e com adequado suporte
ventilatório.

A via área e a ventilação são as principais


B
prioridades.

Se o paciente for capaz de responder


perguntas básicas como, qual o seu nome, já tere-
mos uma resposta referente ao nível de consciência
e a permeabilidade de via aérea. Porém em casos
A – VIA AÉREA
A – VIAE AÉREA
COLAR E COLAR que não há resposta se faz necessário garantir a
permeabilidade da via aérea deste paciente através
CERVICAL CERVICAL da intubação orotraqueal ou de via aérea cirúrgica
Em caso de obstrução das vias aéreas, poderá
A avaliação da via aérea deve
A avaliação da ser
via oaérea
primeiro
deve ser o primeiro
observar: batimento de asa do nariz, retração inter-
passo no atendimento.
passo noPerguntas simples
atendimento. como osimples como o
Perguntas
costal e da fossa supraclavicular, tosse, ruídos
nome do paciente,nomee odoque aconteceu,
paciente, já permitem
e o que aconteceu, já permitem -
gargarejantes, estertorosos, sibilantes e roncos.
avaliar a permeabilidade da via aérea e da
avaliar a permeabilidade o nível de e o nível de
via aérea -
Doentes inconscientes com lesão cerebral traumáti-
consciência. consciência.
ca, tem como indicação uma via área permanente
como a colocação de um tubo endotraqueal
09
Não perca tempo tentando drenar um
pneumotórax hipertensivo. Alivie-o com uma
agulha.

Tampe a lesão com uma compressa e


em seguida, faça um curativo de três pontas. A
lesão aspirativa do tórax pode matar em poucos
minutos.

Verifique o frêmito tóraco-vocal(FTV) se o


paciente estiver consciente.

Ausculte e perceba o murmurio vesicu-


Não percalar(MV). Percuta odrenar
tempo tentando tórax um
e verifique
pneu- as áreas de
timpanismo
motórax hipertensivo. Alivie-o (pneumotórax)
com uma agulha. ou macicez (hemo
ou hemopneumotórax) que possam existir.
Tampe a lesão com uma compressa e em
seguida, faça um curativo de três pontas. A lesão
aspirativa do tórax pode matar em poucos minutos.

Verifique o frêmito tóraco-vocal(FTV) se o paciente


estiver consciente.

Ausculte e perceba o murmurio vesicu-


lar(MV). Percuta o tórax e verifique as áreas de
timpanismo (pneumotórax) ou macicez (hemo ou
hemopneumotórax) que possam existir.

– VENTILAÇÃO
B – VENTILAÇÃO Lembre-se que a drenagem torácica no
paciente traumatizado, deve ser indicada pelos
sinais e sintomas clínicos. Ao realizar a drena-
Avaliar a movimentação do tórax, a posição
gem torácica, procure o 5º ou 6º espaço inter-
da traqueia, e a distensão das veias jugulares. O
costal (EIC), sobre a linha axilar anterior (LAA).
objetivo é corrigir lesões de risco imediato.
Assegure-se que este ponto se encontra acima
do nível do apêndice xifóide.
PNEUMOTORAX
PNEUMOTORAX
HIPERTENSIVO
HIPERTENSIVO
É uma emergência que deve ser corrigida Lembre-se que a drenagem torácica no
no ainda no local de resgate. paciente traumatizado, deve ser indicada pelos
sinais e sintomas clínicos. Ao realizar a drenagem
Imediatamente introduza uma agulha (TO-
torácica, procure o 5º ou 6º espaço intercostal
RACOCENTESE) de grosso calibre no(EIC), 2º espaço
sobre a linha axilar anterior (LAA). Assegure-
intercostal(EIC), na linha hemiclavicular,-se
do hemito-
que este ponto se encontra acima do nível do
rax(HT) oposto ao desvio traqueal. apêndice xifóide.

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CIRURGIA CIRURGIA
CIRURGIA CIRURGIA
C – CIRCULAÇÃO
C – CIRCULAÇÃO ESCALA DE COMA DE GLASGOW

COMPORTAMENTO RESPOSTA
COMPORTAMENTO ESCORE
Avaliar as condições
Avaliardos
as doentes,
condiçõespara
dosiden-
doentes, paraAbertura
iden- ocular
tificar os sinaistificar
de choque, o mais comum é o Espontânea 4
os sinais de choque, o mais comum é o
choque hipovolêmico.
choque hipovolêmico. Estimulação 3
Dor 2

Primeiro passo avaliar


Primeiro parâmetros
passo avaliar parâmetros Sem abertura 1

clínicos: clínicos:
Resposta verbal Orientado 5
A. Frequência
A. cardíaca.
Frequência cardíaca.
Confuso 4
B. PressãoB.arterial
Pressão arterial Inapropriada 3
C. DiureseC. Diurese Incompreensível 2
Sem resposta 1
D. Nível deD.consciência
Nível de consciência
E. Sessar sangramentos
E. evidentes
Sessar sangramentos evidentes
Resposta motora Obedece comando 6
F. Repor aF.volemia; sempre
Repor com crista-
a volemia; sempre com crista- Localiza dor 5
Movim. inespecíficos 4
loide aquecidoloide
a 39aquecido
graus, dea preferência
39 graus, de preferência
Flexão à dor 3
ringer lactato.ringer
A reposição
lactato.deve ser feitadeve ser feita
A reposição
Extensão à dor 2
com duplo acesso
com venoso periférico
duplo acesso 1 litro
venoso periférico 1 litro Sem resposta 1
em infusão rápida.
em infusão rápida.
MÍNIMO 3 MÁXIMO 15
G. COLETAR
G.exames.
COLETAR exames.

D – DÉFICIT
D – NEUROLÓGICO E - EXPOSIÇÃO
DÉFICIT NEUROLÓGICO
O paciente deve ser despido cortando-se
A avaliação neurológica
A avaliaçãopermite estabelecer
neurológica permite estabelecer
lateralmente as vestes, sem
o nível de consciência
o nível dedoconsciência
doente, o tamanho
do doente, e a o tamanho e a seus membros e o pescoço. Examine a
movimentar
reatividade das reatividade
pupilas, e odas
nívelpupilas,
da lesão
e odanível
medula
da lesão da medula da face e do
topografia
espinhal. A escala de coma
espinhal. de Glasgow
A escala de comaé odemétodo
Glasgow é ocrânio.
método
utilizado para avaliar
utilizadoo para
nível avaliar
de consciência
o nível dedeconsciência
Reavaliede o tronco (tórax e abdome) virando o
pacientes. pacientes. paciente em monobloco com o pescoço imóvel.

Inspecione cuidadosamente as áreas de contusão


representadas por: equimoses, hematomas, esco-
riações, fraturas e luxações.

As marcas do cinto de segurança no tegumento,


evidenciadas pela presença
de eritema, equimoses violáceas e escoriações em
faixa, também podem
prognosticar lesões internas por explosão ou -cisa-
-
lhamento de vísceras ocas, principalmente segui-
mentos de alças de delgado, bruscamente compri-
midos contra a coluna dorsal.

11
O trauma abdominal podeabdominal
O trauma levar a morte
podeimediata
levar a por
morte imediata por
hemorragia, choque e infecção.
hemorragia, choque60% dos traumas
e infecção. 60% dos traumas
são contusos e são
os 40% restante
contusos e ossão
40%penetrantes.
restante são penetrantes.

TRAUMATRAUMA
CONTUSOS
CONTUSOS
No trauma contuso de abdome,
No trauma contuso as
de vísceras
abdome, as vísceras
são submetidas
sãoa movimentos
submetidas de a aceleração,
movimentosdesa-
de aceleração,
celeração, compressão e cisalhamento
desaceleração, compressãonas diversas
e cisalhamento nas
direções. O baço é o órgão
diversas lesado
direções. O em cerca
baço é ode 40 lesado em
órgão
a 55% das laparotomias
cerca de 40 pora 55%trauma
das contuso e o por trauma
laparotomias
Chutes, murros, porretadas e coronhadas
fígado em 35contuso
a 45%.e Menos
o fígadofrequentemente, as
em 35 a 45%. Menos frequen-
são outras causas de lesões contusas. vísceras ocastemente,
podem seras lesadas
víscerasno trauma
ocas contu-
podem ser lesadas no
so. trauma contuso.
Procure ferimentos penetrantes que são
os maiores causadores de hemorragias.
TRAUMATRAUMA
PENETRANTE
PENETRANTE
Avalie o paciente em toda sua extensão,
nesta etapa seu paciente já se encontra estável eOs agentes penetrantes
Os agentespropiciam lesões
penetrantes de
propiciam lesões
poderá examina – ló mais detalhadamente. forma direta, em
de função de suaem
forma direta, trajetória
funçãoe de
dassua
estru-
trajetória e das
turas que atravessam.
estruturas Aquetrajetória é limitada
atravessam. aos é limitada
A trajetória
órgãos anatomicamente
aos órgãos adjacentes
anatomicamenteà lesão nos
adjacentes à lesão
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA ferimentos por nosarma branca,
ferimentos por enquanto
arma branca,queenquanto
os que os
ferimentos por projéteis por
ferimentos de projéteis
arma de de fogo podem
arma de fogo podem
Esta fase somente será iniciada apresentar
após a trajetórias diversas, além diversas,
de provocarem
apresentar trajetórias além de provoca-
estabilização respiratória e lesões teciduais pela força de cavitação.
rem lesões teciduais pela força de cavitação.
circulatória do paciente. Este deve ser repetida-
mente reavaliado (ABCD).

Na avaliação secundária o paciente é examinado


dos "pés à cabeça".

A sigla AMPLA é uma maneira de lembrar os


principais pontos a serem avaliados.

A Alergias
Os ferimentosOspor arma branca
ferimentos acometem
por arma branca acometem
M Medicamentos
mais frequentemente o fígado (40%),
mais frequentemente intestino
o fígado (40%), intestino
P Passado de doenças delgado (30%), diafragma
delgado (20%)
(30%), e cólon(20%)
diafragma (15%).
e cólon (15%).

L Líquidos e alimentos ingeridos


Os ferimentos Ospor arma depor
ferimentos fogo
armacausam
de fogo causam
A Acidente (relato do ocorrido) mais danos intra-abdominais
mais danos intra-abdominais devidoda
devido à extensão à extensão da
sua trajetória sua
e a trajetória
maior energia cinética
e a maior dissipada,
energia cinética dissipada,
tendo como tendo
principais
como lesão, o intestino
principais lesão, delgado
o intestino delgado
TRAUMA ABDOMINAL (50%), cólon(50%),
(40%),cólon
fígado (30%)fígado
(40%), e estruturas
(30%) e estruturas
vasculares abdominais (25%). Todo(25%).
vasculares abdominais paciente
Todo paciente
traumatizado deve ser atendido
traumatizado deveseguindo-se
ser atendido a siste-
seguindo-se a
O abdômen é considerado a terceira
matização do sistematização
exame primáriodo do exame
Advanced Trauma
primário do Advanced
região mais afetada em pacientes politraumatiza-
Life Support Trauma
(ATLS). Life Support (ATLS).

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2019

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