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Isaias Kalleb da Silva de Castro. Commented [IM1]: O texto de vocês está muito confuso.

Não detectei a presença de um objeto de pesquisa.


Quésia Paula de Araújo Silva.

Educação de surdos e as tecnologias assistivas como recurso pedagógico na


práxis docente.

As tecnologias assistivas como recurso pedagógico usado nas práticas Commented [IM2]: Seria isso o que vocês querem?

docentes para o ensino de alunos surdos

Pré-Projeto Avaliativo referente à disciplina de


Pesquisa Educacional no Curso de Pedagogia na
Universidade do Estado do Pará. Orientador: Dr.
Valber Paes.

Moju-PA

2018
Introdução

Este trabalho apresenta um estudo sobre a Educação Especial, no


processo de inclusão de educandos com surdez. Nessa perspectiva analisou-se as
leis que possibilita as escolas e os professores novas metodologias por meio dos Commented [IM3]: Pesquisa bibliográfica?

recursos tecnológicos, desenvolvendo nesses discentes autonomia, independência,


interação e socialização, colocando estes como pessoas ativas no processo
educativo, visto que os avanços tecnológicos se tornaram indispensáveis para a
sociedade, trazendo benefícios educacionais para alunos surdos.
Todavia considerando os desafios e possibilidades de se utilizar essas
tecnologias no contexto educacional, verificou-se a inserção de alguns recursos de
multimídias existentes, do mais simples como: televisão, aparelho de DVD; aos mais
sofisticados como: computadores, data shows; smartphones e tablets entre outros.
Portanto essas ferramentas pedagógicas permitem aos alunos surdos uma
educação inclusiva. Commented [IM4]: Como vocês podem afirmar isso?
A pesquisa já foi realizada?
Dessa forma foi desenvolvido um levantamento bibliográfico a respeito
dos principais estudos sobre as tecnologias utilizadas na educação de surdos e
como ocorre esse processo de incluir recurso de multimídias que facilitem o ensino
aprendizagem desses alunos, dentro do processo de inclusão educacional e social.

Justificativa

No âmbito educacional, nota-se a preocupação da comunidade escolar


em desenvolver medidas que incentive o processo de inclusão de pessoas com
necessidades educacionais especiais de forma a se cumprir requisitos normativos e
legais como a LDB, LBI entre outros. A partir desse pressuposto, observou-se como
a tecnologia pode contribuir para o aprendizado de crianças surdas, e também na
variedade de recursos tecnológicos que possibilita ao professor incluir em suas
aulas mídias visuais, como: computadores com softwares adaptados a esse público;
ferramentas do Power point com slides para melhor ilustração e assimilação do
conteúdo estudado; filmes em português com legendas em libras; smartphones e
tabletes que contenha aplicativos interativos, de forma a levar o conhecimento de
maneira mais prazerosa, despertando no aluno sua autonomia em lidar com essas
tecnologias e potencializar seu aprendizado.
No entanto, pela falta de investimentos do governo na educação, algumas
escolas não têm acesso às tecnologias assistivas. Hoje há uma diversidade de
aplicativos e softwares que possibilita um aprendizado mais prazeroso, não apenas
a pessoas surdas, mas também ao público ouvinte, entretanto, é necessário que
haja uma proposta pedagógica em utilizá-los em sala de aula, para alcançar o
objetivo de inclusão educacional.

Contexto teórico

Muito se discute sobre educação especial na legislação e na academia.


Em termos normativos, daquilo que está definido em Lei, a LDB Art. 58º. (Brasil,
2017. p.30) dispõe que a:
educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação.
Este tipo de educação, pelas limitações que seus agentes apresentam, é
objeto de procedimentos especiais e específicos. Então entende-se que a educação
especial não pode ser isolada separando os alunos surdos dos ouvintes, mas sim
uma educação com metodologias e práticas pedagógicas que proporcione aos
alunos a superação dos obstáculos existentes. Em outras palavras, que usufruam de
uma educação inclusiva e não excludente. O poder público tem a incumbência de
assegurar uma educação inclusiva, a LBI art. 27 (BRASIL, 2015 p. 18) diz:
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de
toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,
segundo suas características, interesses e necessidades desde
aprendizagem.
O ambiente educacional deve assegurar condições de acessibilidade e
interação às pessoas com necessidades educacionais especiais, assim, a tecnologia
assistiva proporciona a professor e educando ferramentas pedagógicas que
neutralize as barreiras no processo ensino aprendizagem, e auxilie esses alunos na
apreensão do conteúdo. Conforme Schirmer (2007, p.31), “Tecnologia assistiva é
uma expressão utilizada para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que
contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com
deficiência e, consequentemente, promover vida independente e inclusão”.
As pessoas com deficiência viveram um longo período de exclusão
educacional e social na história, após várias conferências como a de Salamanca em
1994 e a lei de 2004, n°10.845 garantiu o acesso das pessoas com deficiência
dentro do ensino regular. Dilli (2010 p.36-38)
Nesse contexto a LDB no art. 32° § II, deixa claro os objetivos quanto a
formação básica no ensino fundamental, e a obrigatoriedade de haver nas escolas
públicas compreensões sobre: “[...] ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; (grifo
nosso).
Um dos elementos mais importantes de inclusão educacional para alunos
com necessidades especiais são as novas tecnologias educacionais associadas à
informática. Estas tecnologias envolvem principalmente, recursos visuais como TVs,
computadores, data-shows, entre outros, que auxiliam o processo de ensino dos
alunos.
Diante dessa nova era tecnológica, faz-se necessário que estes recursos
sejam usados como ferramentas pedagógicas na pratica dos docentes para que os
alunos que apresentam surdez tenham mais facilidade no processo ensino-
aprendizagem.
E nessa reflexão surge a área tecnológica como aliada na inclusão.
Grandes avanços e investimentos em tecnologias tornam o ensino de
alunos surdos mais dinâmicos e fáceis, pois tanto ouvintes como surdos
utilizam computadores, smartphones, tabletes, netbook, para se
comunicarem com grupos e redes sociais, como por exemplo, facebook,
Watshapp, entre outros. No campo educacional a tecnologia também
desempenha grande importância, pois são usados alguns softwares que
auxiliam no ensino dos surdos.[...] o uso destas tecnologias é um fator que
vem possibilitar a inclusão em muitas atividades de vida social e
educacional, que anteriormente não eram possíveis, mas que visam
minimizar as barreiras da comunicação entre os surdos e ouvinte
(FRANZIN; ZWAN; ROSISKI, 2016 p.5).
Os aparelhos tecnológicos também estão presentes no cotidiano de pessoas
com surdas, pois proporciona uma interação social através do virtual. Com o uso do
celular e da internet, essa comunidade utiliza-se de inúmeros aplicativos para a
comunicação entre si. O professor que utiliza essas tecnologias como ferramentas
pedagógicas em sala de aula, deixa seu aluno entusiasmado, pois é algo novo, e
desperta mais interesse ao aprendizado.
Nessa perspectiva, o que nos interessa é criar condições para que os
surdos, em contexto digital e na diversidade social de linguagens, possam
interagir [...] As possibilidades de um novo fazer pedagógico com os
avanços da tecnologia são alentadoras. Alternativas existem e, para isso,
devemos investir em pesquisas, no sentido de buscar meios eficazes para
vencer os desafios e limitações que elas nos impõem. Nas tecnologias há
interatividade, mas as interações são decorrentes dos laços sociais que
criamos com todos os outros que participam ativamente das situações
significativas que oferecemos. (ARCOVERDE, 2016, p. 15).
De certo, há leis federais, estaduais e municipais que garante aos alunos
do município de Moju o acesso às novas tecnologias. No art. 219 da Lei Orgânica do
município, no § 1° diz que: Serão ministradas, obrigatoriamente, nos
estabelecimentos de ensino público e privado, com o envolvimento da comunidade,
noções: [...] de informática. Além disso, o Governo do Estado do Pará lançou o
programa Navegapará com Banda Larga nas Escolas e o Programa Nacional de
Tecnologia Educacional (Proinfo) que assegura o acesso a computadores e a redes
de dados na esfera pública de ensino.
Portanto as leis e os programas educacionais deveriam proporcionar
condições à novas práticas pedagógicas, possibilitando a interação dos alunos
surdos com o público ouvinte no processo de aquisição do conhecimento através
das tecnologias assistivas. Fazê-lo acessível a todos é uma meta a se alcançar no
contexto educacional.

Problematização

Os estudantes surdos do 5º ano de escola pública da área urbana do


município de Moju tem acesso às novas tecnologias midiáticas de ensino, conforme
prevê a legislação?

Hipóteses

As leis que asseguram o uso das tecnologias no ensino fundamental


regular garante que estas fiquem disponíveis a pessoas surdas e ouvintes, porém há
uma contradição no que está previsto em lei. A realidade dos estudantes no
município de Moju é caracterizada pela: falta de investimentos governamentais na
área tecnológica; falta de acompanhamento técnico para a troca e manutenção
desses aparelhos; professores que não tem formação na área para utilizar recursos
de multimídias em sala de aula de forma adequada.

Objetivo Geral:
Compreender os desafios e possibilidades que os professores do ensino
fundamental menor enfrentam para a inserção de tecnologias assistivas na sua
prática pedagógica.

Objetivos Específicos:

- Identificar as tecnologias midiáticas existentes que facilite o ensino dos alunos


surdos.
- Compreender as dificuldades enfrentados pelas escolas e professores em utilizar
recursos de multimídias.
- Verificar a contribuição das tecnologias assistivas utilizadas como ferramentas
pedagógicas no processo de ensino aprendizagem dos alunos surdos.

Metodologia.
No intuito de formular as respostas quanto à indagação inicial desta
pesquisa, sobre o uso da tecnologia assistiva no processo educacional dos surdos,
investigou-se as leis que asseguram a aplicação destas no ensino fundamental
regular, e a partir de uma pesquisa exploratória para Gil (2009, p. 63) “tem como Commented [IM5]: A método de pesquisa é bibliográfico?
É o que aparenta em alguns pontos, mas....
objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema[...] aprimoramento das
ideias ou a descoberta de intuições” verificou-se nas escolas se esses recursos
estão sendo aplicados pelos professores em sala de aula. Commented [IM6]: Aqui parace que é pesquisa de campo?

Tendo em vista os proposito que pretende-se alcança, utilizou-se a


abordagem qualitativa definida por Gil (2009, p.133) “processo como sequência de
atividades, que envolve a redução dos dados, categorização desses dados, sua
interpretação e redação do relatório”. Para os fins desta pesquisa, através de
questionários abertos “é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma
serie ordenada de perguntas [...] livres permite ao informante usar sua linguagem
própria”. Gil (2009, p.184-187).
Considerando os critérios para a elaborar uma pesquisa de campo,
Marconi e Lakatos (2010, p.169), define essa investigação como, “o objetivo de
conseguir informações ou conhecimento sobre o problema, para o qual se procura
uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, de descobrir
novos fenômenos ou relações entre eles”. tem como amostra o diretor e três (3)
professores de (3) escolas de ensino fundamental regular em Moju, para conhecer
como a tecnologia está sendo utilizado ensino aprendizagem dos mesmos, bem
como sua familiaridade com as novas tecnologias.
Dessa forma, para atingir os objetivos propostos, utilizou-se uma pesquisa
bibliográfica para Gil (2009, p. 44), “a pesquisa é desenvolvida em livros, artigos
científicos e publicações de periódicos” para obter informações dos trabalhos atuais
sobre o assunto abordado.

Cronograma:

MES/ETAPAS NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Escolha do
X
tema
Levantamento
X
bibliográfico
Elaboração do
X
anteprojeto
Apresentação
X
do projeto
Coleta de
X X X
dados
Análise dos
X X X
dados
Organização
do X
roteiro/partes
Redação do
X X
trabalho
Revisão e
X
redação final
Entrega da
monografia
Defesa da X
monografia

Considerações finais.
Com base nas pesquisas levantadas neste trabalho, chegou-se à
conclusão dos vários fatores que dificultam o processo de inclusão no ensino
aprendizagem dos alunos com surdez. Entre as problemáticas encontradas para que
as crianças surdas tenham uma melhor educação no ensino regular, observou-se
que as leis garante os direitos dos alunos em ter acesso as tecnologias e internet
âmbito escolar, porém estas não são cumpridas na prática, pois há carência de
recursos tecnológicos nas escolas, falta de profissionais para a manutenção dos
aparelhos, professores sem formação para utilizar as tecnologias em sala de aula,
assim acaba por dificultar o aprendizado dos mesmos.

Em virtude dos fatos mencionados, se faz necessário politicas públicas


afirmativas que incentive e torne acessível tecnologias assistivas aos alunos surdos,
possibilitar formação continuada para os professores se atualizarem em relação aos
avanços tecnológicos, formação de libras para coordenadores e professores, para
que através da comunicação esse aluno seja incluso em sala de aula. Toda via, os
profissionais da área deveriam fazer uso de novas práticas pedagógicas na
educação dos surdos, tendo em vista a importância das tecnologias não só no
contexto escolar, como também no processo de inclusão dessas pessoas na
sociedade, porém, sabe- se que há muito a ser conquistado pela comunidade surda
no que diz respeito a seus direitos, pois entende-se que as tecnologias é um dos
mecanismos para que ocorra a o processo de inclusão educacional e social.
Referências:

ARCOVERDE, R. D. de Lima. Tecnologias digitais: Novo espaço interativo na


produção escrita dos surdos. Disponível
em:<www.scielo.br/pdf/ccedes/v26n69/a08v2669> acessado em: 10 de Nov. de
2018

BRASIL. LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO – LBI n. 13.146/15. Brasília, 2015.


Disponível em:<maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/03/guia-sobre-a-lbi-
digital.pdf> acessado em: 8 de Nov. de 2018.

BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LBD


n.9394/96. Brasília, 1996. Disponível
em:<http://bd.camara.gov.br>bdcamara>ldb_13ed> acessado em: 8 de Nov. de
2018.

CHIRMER, C. R. Et al. Atendimento educacional especializado: deficiência física.


Brasília, df: cromos, 2007.

FRANZIN, R. de Fátima; ZWAN, L. Daiane; ROSISKI, A. Maria. A educação de


surdos e o contexto tecnológico: Uma experiência com a lousa digital. ENEM, São
Paulo. 2016. Disponível em:
<www.sbem.com.br/enem2016/anais/pdf/7723_3560_id.pdf> acessado em: 10 de
Nov. de 2018.

GIL, A. Carlos; Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas 2009.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. NAVEGAPARÁ. Disponível em:


<http://www.navegapara.pa.gov.br> acessado em: 15 de Nov. de 2018.

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE MOJU. Disponível em:


<http://www.cmmoju.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/LEI-ORG%C3%82NICA-
Atualizada-at%C3%A9-DEZ-2014.pdf?> Acessado em: 16 de Nov. de 2018.

MARCONI, M. de Andrade; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologias


científicas. São Paulo: Atlas, 2010.

PROGRAMA NACIONAL DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL. Disponível em:


<http://www.fnde.gov.br/programas/programa-nacional-de-tecnologia-educacional-
proinfo> Acessado em: 16 de Nov. de 2018.

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