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Professora Bárbara Vidigal Milagres - M.Sc.

MNG10 – Muro Reforçado com Geossintético

Muro Reforçado
com Geossintético

Professora: Bárbara Vidigal Milagres – M.Sc. NUGEO/UFOP

Geossintéticos - Definições

GEOSSINTÉTICO = MATRIZ POLIMÉRICA + ADITIVO(S)

Material polimérico Cadeia carbônica Melhoraram e


(natural ou sintético), associada ou não a alteraram as
utilizado para grupos funcionais. propriedades
desempenhar diversas Pode ser sintética ou finais do
funções em aplicações Natural material
da engenharia
geotécnica e civil

Curso de Modelagem Numérica de Obras Geotécnicas


2º Semestre 2017 – Curso de Complementação Profissional
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Geossintéticos – Considerações iniciais


• Uso e variedade das aplicações vem aumentando continuamente;

• Materiais de fácil e rápida instalação;

• São soluções de dimensionamento relativamente descomplicadas;

• Permitem reforçar solos considerados inadequados;

• Bom custo-benefício;

• Produtos de uso relativamente recentes;

• Utilizados expostos ou recobertos;

• Ficam em contato com diferentes agentes degradadores.

Geossintéticos – Breve História


A utilização de materiais para melhorar a qualidade dos solos é prática comum
desde alguns milênios antes de Cristo. Estivas de junco, solo misturado com
palha, bambus, materiais vegetais constituídos de fibras resistentes, etc., foram
empregados nos Ziggurats, na Grande Muralha da China e em várias obras do
Império Romano.

Construção de Estradas Romanas. Solo misturado com palha.


Fonte: https://www.ntcbrasil.com.br/blog/a-historia-dos-geossinteticos/

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Geossintéticos – Breve História

Primeira referência Aumento da


da aplicação de Aplicações de utilização de
tecidos na Geotêxteis como geossintéticos, com O nome da Sociedade
construção civil - elementos de o surgimento dos Internacional de
Reforço de filtro para geotêxteis não Fundada a Geotêxteis passou a ser
pavimentos de proteção anti- tecidos agulhados. Sociedade Sociedade
estradas, nos erosiva em obras Início da utilização Internacional de Internacional de
Estados Unidos. hidráulicas. no Brasil. Geotêxteis. Geossintéticos.

1950 1970 1983 1990 1994


1926

1977 1984
1940 1960 1980
Início da produção Surgimento dos
Primeira obra de solo
dos geossintéticos, geotêxteis não reforçado por gotêxteis
após o aparecimento tecidos. realizada Brasil.
dos polímeros
sintéticos. Primeira
Os primeiros Conferência A indústria de
geossintéticos foram Internacional de produção de
geotêxteis tecidos. Geossintéticos. geossintéticos
desenvolveu-se e
surgiu uma grande
quantidade de
produtos com
estruturas distintas.

Geossintéticos – Materiais constituintes


Para fabricação de geossintéticos utilizam-se matérias-primas naturais (origem vegetal, animal
ou mineral) e sintéticas (orgânicas ou inorgânicas). Os materiais mais utilizados são os sintéticos
orgânicos (conhecidos por plásticos). Esses materiais são compostos por uma base polimérica.
TIPOS DE POLÍMEROS ABREVIAÇÕES
Polipropileno PP Polímeros mais utilizados na fabricação
de geossintéticos
Poliéster (polietileno teraftalato) PET (Shukla & Yin, 2006, adaptada).
Polietileno
Polietileno de baixa densidade PEBD
Polietileno linear de baixa densidade PELBD
Polietileno de média densidade PEMD
Polietileno de alta de densidade PEAD
Polietileno clorado PEC
Observações:
Polietileno clorossulfonado PECS
Os polímeros básicos consistem
Policloreto de vinila PVC principalmente dos elementos: carbono,
hidrogênio e às vezes nitrogênio e cloro;
Poliamida PA
Os polímeros são produzidos a partir de
Poliestireno PS carvão e petróleo.

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Geossintéticos – Materiais constituintes


Geossintéticos comumente fabricados com cada tipo de matéria prima.
(Adaptado de ABINT,2004).
MATÉRIA-PRIMA SIGLA GEOSSINTÉTICOS
Geotêxtil, Geotira, Geobarra, Geocomposto, Geocomposto
Poliamida (náilon) PA para drenagem, Geocomposto argiloso para barreira
impermeabilizante
Policloreto de Vinila PVC Geomembrana, Geogrelha, Geotubo
Geotêxtil, Geogrelha, Geocomposto argiloso para barreira
Poliéster PET
impermeabilizante, Geocomposto para drenagem, Geobarra,
Polietileno expandido EPS Geoexpandido, Geocomposto para drenagem, Geoespaçador
Polietileno PE Geogrelha, Geocomposto, Geoespaçador
Polietileno de alta densidade PEAD Geomembrana, Geocomposto, Geotubo
Geotêxtil, Geogrelha, Geocomposto argiloso para barreira
Polipropileno PP impermeabilizante, Geocomposto para drenagem,
Geocomposto para reforço, Geotubo, Geomembrana

Geossintéticos – Materiais constituintes


O tipo de polímero utilizado na fabricação de geossintéticos influencia no
comportamento dos mesmos, além de vários outros fatores como estrutura,
espessura, processo de fabricação e efeito de confinamento exercido pelo solo.

Comparação entre polímeros mais utilizados na fabricação de geossintéticos (Shukla, 2002).


POLÍMEROS
PROPRIEDADES
PP PE PET PA
Resistência à tração Baixo Baixo Elevado Médio
Rigidez Baixo Baixo Elevado Médio
Extensão na ruptura Elevado Elevado Médio Médio
Fluência Elevado Elevado Baixo Médio
Peso volumétrico Baixo Baixo Elevado Médio
Custo Baixo Baixo Elevado Médio
Estabilizado Elevado Elevado Elevado Médio
Radiação UV
Não estabilizado Médio Baixo Elevado Médio
Bases Elevado Elevado Baixo Elevado
Resistência a
Microrganismos Médio Elevado Médio Médio
Combustíveis Baixo Baixo Médio Médio
Detergentes Elevado Elevado Elevado Elevado

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Geossintéticos – Materiais constituintes

Aditivos: têm a função de introduzir melhorias nos processos de fabricação ou


modificar aspectos do comportamento do polímero base, como:
• Controlar a polimerização;

• Melhoria de processamento;

• Melhorar a resistência à degradação durante o processamento e serviços;

• Melhoria das propriedades mecânicas;

• Melhoria do desempenho do produto;

• Melhoramento das propriedades de superfície;

• Melhoria das propriedades ópticas;

• Redução de custos.

Geossintéticos – Materiais constituintes


Existem distintos tipos de aditivos químicos que podem ser incorporados aos
geossintéticos, de forma isolada ou combinada. Os principais tipos são:
antioxidantes (primários ou secundários), estabilizantes UV (UV screeners, UV
absorbers, Quenchers e HALS) e pigmentos.
Porcentagem em peso da composição dos polímeros comumente usados na fabricação de
geossintéticos (Greenwood et al., 2012).
Tipo de Negro de Fumo
Base Vários
ou outro Preenchedores Plastificante
Polímero Polimérica Aditivos
Pigmento
Polietileno 97 0.5-1.0 2-3 0 0
Polipropileno 96 1-2 2-3 0 0
PVC (não
80 2-3 5-10 10 0
plastificado)
PVC
35 2-3 5-10 25 30
(plastificado)
Poliéster 97 0.5-1.0 2-3 0 0
Poliestireno 97 0.5-1.0 2-3 0 0
Polietileno
45 5-7 20-25 20-25 0
clorossulfonado

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Geossintéticos – Classificação
Segundo a NBR ISO 10318:2013 os geossintéticos são nomeados e classificados em:
geobarra, geocélula, geocomposto, geoespaçador, geoexpandido, geoforma,
geogrelha (extrudada, soldada, tecida), geomanta, geomembrana (reforçada,
texturizada), georrede, geotêxtil (tecido e não tecido), geotira e geotubo.

(A) geotêxteis,
(B) geomembrana,
(C) geogrelha,
(D) georrede,
(E) geocomposto,
(F) geomanta e
(G) geocélulas
(adaptado de Vertematti, 2003;
Carneiro, 2009).

Geossintéticos – Classificação
Geogrelhas: São materiais poliméricos, planos, formados por uma estrutura
aberta de elementos cruzados entre si. São consideradas unidirecionais ou
bidirecionais, dependendo se apresentam elevada resistência à tração em uma ou
duas direções, respectivamente. As geogrelhas podem ser extrudadas, soldadas
ou tecidas em função do processo de fabricação. São aplicadas em várias áreas,
mas desempenham, predominantemente, funções de reforço.

Geogrelha flexível (Vertematti, 2003).

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Geossintéticos – Classificação
Geogrelhas

(Sieira, 2003)

Geossintéticos – Funções
Segundo a NBR ISO 10318:2013, os geossintéticos podem desempenhar mais de
uma função simultaneamente em uma determinada aplicação. Logo é necessário
definir e hierarquizar essas funções para escolha e dimensionamento correto do
material. As funções principais para um geossintético são: drenagem, filtração,
proteção, reforço, separação, controle de erosão superficial e barreira.

Principais funções desempenhadas pelos geossintéticos (NBR ISO 10318:2013): (a) drenagem; (b) filtração;
(c) proteção; (d) reforço; (e) separação; (f) controle de erosão superficial; (g) barreira de fluidos.

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Geossintéticos – Funções
Resumo das funções dos geossintéticos (Adaptado de Vertematti, 2004).

FUNÇÃO OBJETIVO
Restringir deformações e aumentar a resistência do maciço em obras
Reforço geotécnicas, aproveitando a resistência à tração do material
geossintético.
Permitir a passagem e coleta de fluidos, sem a movimentação de
Filtração
partículas do maciço.
Drenagem Coletar e/ou facilitar os movimentos de fluidos no interior do maciço.
Reduzir solicitações localizadas, homogeneizando o nível das tensões
Proteção
que atingiriam determinada superfície ou camada.
Evitar a mistura entre materiais granulares com características
Separação
geotécnicas distintas.
Conter o avanço de uma pluma de contaminação, evitando a migração
Impermeabilização
de líquidos ou gases em aplicações ambientais.
Proteger a superfície do terreno contra o arraste de partículas pela ação
Controle de Erosão
de ventos e águas superficiais.

Geossintéticos – Funções
Tipo de geossintético recomendado para cada função (Adaptado de Vertematti, 2004).
FUNÇÃO
Impermea
Separação
Drenagem

de Erosão
-bilização
Proteção
Filtração

Controle
Reforço

GEOSSINTÉTICO

Geotêxtil
Geogrelhas
Geomembranas
Geocompostos
Geobarras
Geoespaçadores
Geotiras
Georredes
Geotubos
Geomantas
Geocélulas

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Geossintéticos – Aplicações

Reservatórios Depósitos de Depósitos de Canais


e barragens resíduos líquidos resíduos sólidos

Obras rodoviárias Obras ferroviárias Fundações e


estruturas de suporte

Sistemas de controle Túneis e estruturas Sistemas de drenagem


de erosão subterrâneas
(Carneiro, 2009).

Geossintéticos – Propriedades

- Propriedades físicas: massa por unidade de área, densidade relativa dos


polímeros de que são constituídos e a espessura.

- Propriedades mecânicas: comportamento à tração, fluência, resistência ao


puncioamento, resistência ao rasgamento e atrito nas interfaces.

- Propriedades hidráulicas: distribuição e dimensão das aberturas, permissividade


e transmissividade.

- Propriedades referentes a durabilidade: danificação durante a instalação,


abrasão e resistência aos agentes de degradação físicos, químicos e biológicos.

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Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Resistência a tração:

Ensaio de tração. (A) Etapa inicial. (B) Etapa intermediária. (C) Fim do ensaio com o
corpo de prova rompido (Milagres, 2016).

Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Resistência a tração:

Ensaio de tração-extensão de um geotêxtil: (a) início do ensaio; (b), (c) e (d) durante o ensaio;
(e) final do ensaio; (f) aspecto do corpo de prova após o ensaio (Carneiro, 2009).

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Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Curvas típicas:
Geotêxteis:

Geomembranas:

(Carneiro, 2009)

(Carneiro, 2009)

Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Interação solo-reforço  Atrito nas interfaces (importante para função de reforço):

Ensaios de: (a) corte direto; (b) corte em


plano inclinado; (c) arranque (Carneiro,
2009).

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Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Interação solo-reforço  Atrito nas interfaces (importante para função de reforço):

Esquema ensaio de arrancamento:

(Campos, 2013)

Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Interação solo-reforço  Atrito nas interfaces (importante para função de reforço):

Geotêxteis e geomembranas  Estrutura plana contínua bidimensional. Mobilização da


resistência ao cisalhamento, em solicitações de arrancamento, é governada essencialmente
pelo atrito e pela adesão na interface.

(Sieira et al, 2009)

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Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Interação solo-reforço  Atrito nas interfaces (importante para função de reforço):

Geogrelhas  Mobilização da resistência ao cisalhamento, em solicitações de


arrancamento, é governada pelo atrito e pela adesão na interface, existindo ainda a parcela
mobilizada nos elementos transversais da malha, que, dependendo da geometria,
apresenta valor significativo.

(Kakuda, 2005)
(Sieira et al, 2009)

Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Interação solo-reforço  Atrito nas interfaces (importante para função de reforço):

Geogrelhas

(Koerner, 2005)

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Geossintéticos – Alguns ensaios para obtenção das propriedades


Interação solo-reforço  Atrito nas interfaces (importante para função de reforço):

Geogrelhas
Resistência ao arrancamento:

(Teixeira, 2003)

Geossintéticos – Durabilidade
Quando se trata dos plásticos em geral, o termo durabilidade engloba todos os
aspectos que se referem a alterações irreversíveis nas propriedades dos materiais,
causadas pela utilização e pelo tempo, incluindo as ações mecânicas e agentes
ambientais.

Já no contexto dos geossintéticos, a durabilidade pode ser definida como a


capacidade que o material apresenta de manter determinadas propriedades
essenciais ao longo do tempo de vida útil, mesmo com a presença de agentes
degradadores. A durabilidade desses materiais está diretamente relacionada a
composição do polímero e aditivos incorporados.

A questão da durabilidade é a maior limitação quanto ao uso de geossintéticos.

Estudos são, ainda, relativamente escassos.

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Geossintéticos – Durabilidade
O tempo de vida esperado, ou seja, o período de tempo em que os geossintéticos
devem desempenhar corretamente as funções para as quais foram instalados,
pode variar desde meses até mais de uma centena de anos.

Exemplos de tempos de vida útil, de acordo com o tipo de utilização de geossintéticos


(Greenwood, 2015).
TIPO DE UTILIZAÇÃO TEMPO DE VIDA ÚTIL
Separador
como ajuda provisória na construção 0,5 - 1 ano
permanente 80 - 100 anos
Filtro em aplicações de drenagem
substituível 10 - 25 anos
não substituível 80 - 100 anos
Reforço
em uma barragem contra falha de deslizamento 5 anos
em estruturas de contenção 80 - 100 anos
Drenagem, proteção 100 anos
Geomembranas: barragens e túneis 100 - 200 anos
Forros de aterro 100 - 1000 anos

Geossintéticos – Agentes degradadores


Os principais fatores de degradação dos geossintéticos, descritos na literatura, são:

• Características do solo (como tamanho e angularidades das partículas);


• Espécies químicas como ácidos ou bases;
• Variações de temperaturas;
• Oxigênio atmosférico;
• Radiação solar (principalmente a UV);
• Umidade;
• Microrganismos.

O tipo de agente que irá agir como degradador depende se o material vai ficar
exposto ou recoberto.

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Geossintéticos – Fator de Redução


Num dado projeto de reforço há que se considerar três tipos de propriedades:

• Propriedade requerida (TReq): valor calculado ou considerado no projeto para efeito de


dimensionamento;

• Propriedade índice (TInd): valor característico de um geossintético determinado em


ensaios índices, ou seja, sem levar em consideração as solicitações;

• Propriedade funcional (TFunc): valor característico de um geossintético sob as condições


reais de campo.

Muitas vezes os testes reais de condições de campo são inviabilizados por questões de
tempo, orçamento, etc, logo as Propriedades Funcionais são obtidas através da relação
entre Propriedade Índice e Fatores de Redução.

Geossintéticos – Fator de Redução


RELAÇÕES

𝑇𝐼𝑛𝑑 𝑇𝐹𝑢𝑛𝑐
𝑇𝐹𝑢𝑛𝑐 = 𝑇𝑅𝑒𝑞 =
𝐹𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐹𝑆

𝐹𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑓𝑓𝑙 × 𝑓𝑑𝑚 × 𝑓𝑎𝑚𝑏 × 𝑓𝑒𝑚

𝑇𝐼𝑛𝑑 = 𝑇𝑅𝑒𝑞 × 𝐹𝑆 × 𝐹𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙

FATOR DE REDUÇÃO

• ffl: fator de redução por deformações por fluência em tração;


• fdm : fator de redução devido a danos mecânicos de instalação;
• famb: fator de redução por efeito de degradação pelo meio ambiente (química e biológica);
• fem : fator de redução por eventuais emendas.

Para situações que envolvam fluxo através do geossintético, os fatores a serem considerados são:
• fflc: fator de redução de vazios por fluência em compressão/cisalhamento;
• fdm: fator de redução devido a danos mecânicos de instalação;
• fcol: fator de redução devido a colmatação ou bloqueio físico, químico e biológico.

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Geossintéticos – Fator de Redução


Tabelas que sistematizam valores dos fatores de redução.

Fatores de Redução em função do tipo de polímero


(adaptado de Vidal et al., 1999).
França Alemanha
Polipropileno Polipropileno
Poliéster Poliéster
Polietileno Polietileno
ffl 2,5 5,0 2,5 5,0
fdm 1,5 1,5
famb 1 1,05 2,0
fem 2 1,0 1,0
1 Sem impacto ambiental

2 Sem emendas

Geossintéticos – Fator de Redução


Fatores de Redução Parciais correlacionados ao tipo de aplicação do geossintético
(adaptado de Koerner, 2005).
APLICAÇÃO SOLICITAÇÃO 1 fdm ffl 2 famb
Aterro sobre solos moles T 1,1 – 2,0 2,0 – 3,5 1,0 – 2,0
Barreira de silte T 1,1 – 1,5 1,5 – 2,5 1,0 – 1,7
Capacidade de carga T 1,1 – 2,0 2,0 – 4,0 1,0 – 2,0
Estruturas de retenção:
T 1,1 – 2,0 2,0 – 4,0 1,0 – 2,0
Reforço
Estruturas de retenção: Filtros C --- 1,5 – 2,0 ---
Forma flexível T 1,1 – 1,5 1,5 – 3,0 1,0 – 1,7
Pavimentos T 1,1 – 1,5 1,0 – 2,0 1,0 – 1,7
Reforço de base T 1,1 – 2,0 1,5 – 2,5 1,0 – 1,8
Separação T 1,1 – 2,5 1,5 – 2,5 1,0 – 1,8
Vias férreas T 1,5 – 3,0 1,0 – 1,5 1,5 – 2,4
Filtros subterrâneos C --- 1,0 – 1,5 ---
Filtros: controle de erosão C --- 1,0 – 1,5 ---
Filtros: aterros sanitários C --- 1,5 – 2,0 ---
Drenagem por gravidade C --- 2,0 – 3,0 ---
Drenagem por pressão C --- 2,0 – 3,0 ---
1 ( T = tração ; C = compressão / cisalhamento )
2 (os valores inferiores são recomendados para obras de curta duração ou obras nas quais as

deformações por fluência não comprometam a funcionalidade )

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Geossintéticos – Fator de Redução


Esquema da evolução das propriedades funcionais e requeridas do geossintético ao
longo da vida útil, considerando as perdas por utilização em uma aplicação de reforço
(Trentini, 2005).

Solos Reforçados com Geossintéticos


A introdução de Geossintéticos em um maciço terroso é uma das formas de melhorar suas
características, aumentando a resistência e diminuindo a deformabilidade do mesmo. O
comportamento global do maciço é melhorado através da transferência de esforços para os
elementos resistentes, pois os solos, em geral, apresentam resistência elevada a esforços de
compressão e baixa resistência a esforços de tração.

(Abramento, 1998)

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Solos Reforçados com Geossintéticos


Ensaios triaxiais ilustram efeitos da inclusão de geossintéticos no solo. Os resultados
mostraram que o reforço posicionado nas extremidades não é solicitado à tração. Nos
ensaios com 3 ou 4 camadas de reforço, pode-se observar ganhos de resistência
significativos.

Areia Densa
σ’v=21kPa

Areia Densa
σ’v=210kPa

(Broms, 1977) (Koerner, 1998)

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Principais elementos:
• Solo de aterro
• Reforços (geossintéticos)
• Paramento ou face

H  altura do muro
S  espaçamento entre os
geossintéticos
B  comprimento do
geossintético
q  sobrecarga

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Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Vantagens: Soluções econômicas, grande tolerância a recalques de fundação, facilidade
construtiva, prazo de execução reduzido, não exige mão de obra especializada, permite
taludes verticais e apresentam bom acabamento estético.

Elias et al. (2001)

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Metodologia básica de projeto: determinação da geometria do muro e do arranjo dos
reforços (comprimento e espaçamento) de forma a garantir a estabilidade do muro quanto
às rupturas interna e externa, utilizando-se os princípios da teoria de equilíbrio limite.

Parâmetros de projeto:
• altura do muro
• inclinação da face
• sobrecargas atuantes
• parâmetros geotécnicos dos solos
• condições locais do NA

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Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Estudos de um Projeto:
- pré-dimensionamento
- análises de estabilidade (externa e interna)
- análise dos deslocamentos da face (tensão x deformação)

Critérios que devem ser considerados e definidos pelo(a) projetista:


- FS para as análises da estabilidade externa
- FS para a análise da estabilidade global
- recalque diferencial máximo admissível
- deslocamento horizontal máximo admissível
- vida útil do muro

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Pré-dimensionamento
Comprimento inicial dos reforços:

Muros convencionais:
B ≥ 0,70H ou
B ≥ 2,5m

Muros com geometrias e/ou carregamentos complexos:


0,80H ≤ B ≤ 1,10H

H = altura de projeto do muro

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Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Estabilidade externa
Analisar o maciço de solo
reforçado como um corpo
único com relação aos 4
mecanismos básicos de
instabilizacão de estruturas de
contenção:

• Deslizamento da base
• Tombamento
• Capacidade de carga
• Ruptura global

(Sieira, 2003)

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Estabilidade externa

Fatores de segurança determinados pela norma NBR


11682:2009 para muros de gravidade e muros de flexão:

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Estabilidade externa
Estabilidade Global:

(Gomes, 2000)

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Estabilidade Interna
As zonas ativas e resistentes são separadas pela superfície potencial de ruptura (união
dos pontos de máxima tensão em cada reforço). Cada camada de reforço é responsável
pelo equilíbrio horizontal de uma faixa de solo na zona ativa.

(Ehrlich e Becker, 2009)

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Estabilidade Interna
Deve garantir que não ocorram rupturas por tração, arrancamento dos reforços ou
instabilidades localizadas na face.
- (A) Ruptura dos elementos
de reforço;
- (B) arrancamento dos
reforços;
- (C) Desprendimento da
face;
- (D) Instabilidade local.

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Metodologias Construtivas

(Gomes, 2000)

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Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Alternativas de proteção superficial da face do muro

Muros em Solos Reforçados com Geossintéticos


Alternativas de proteção superficial da face do muro

(Bathurst, 2002)

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Análise de Estabilidade - Slope

Análise de Estabilidade - Slope

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Análise de Estabilidade - Slope

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Configurar Unidades e Escala

Inserção de Pontos
Abra a planilha “Pontos e
Regiões”, selecione e
copie as 80 coordenadas
x e y dos Pontos.

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Inserção de Pontos

Clique em Adicionar. Marque a linha ID igual a 1. Clique o botão


direito do mouse sobre a linha. Clique em colar.

Inserção de Pontos

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Inserção de Regiões

Abra a planilha “Pontos


e Regiões”, selecione e
copie os 12 conjuntos
de pontos das Regiões.

Inserção de Regiões

Clique em Adicionar. Marque a linha ID igual a 1. Clique


o botão direito do mouse sobre a linha. Clique em colar.

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Inserção de Regiões

Inserção de Eixos

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Inserção de Eixos

Materiais

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Materiais

Materiais

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Materiais

Aplicação dos Materiais

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Sobrecarga

Sobrecarga

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Pré-dimensionamento
Apresenta-se abaixo um procedimento para dimensionamento de estruturas em
solo reforçado. De acordo com o modelo proposto, o muro é subdividido em três
regiões nas quais atuarão três diferentes tipos de reforço.

Pré-dimensionamento
Numa primeira etapa são utilizados reforços cuja carga de ruptura é definida por
meio das seguintes relações:
160

140 G1 = 9H* - 44

120 G2 = 6H* - 17
Carga Axial (kN/m)

100

80 G1

60
G2
G3 = 3H* - 17
G3
40

20

0
10 12 14 16 18 20 22 24
Altura do Muro (m)

H*=H+q/

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Pré-dimensionamento
Neste exemplo o muro possui uma altura efetiva de 10m. A sobrecarga de
20kPa é considerada como uma altura equivalente de aproximadamente 1m
(q/=20/19≈1m), logo H*=11m. Aplicando esse valor às equações tem-se:

G1  9  H*  44
G1  9  (10  1)  44  55kN
G2  6  H*  17
G2  6  (10  1)  17  49kN
G3  3  H*  17
G3  3  (10  1)  17  16kN

Pré-dimensionamento
No pré-dimensionamento vamos considerar todas os reforços com mesma carga
de ruptura, logo, consideraremos o valor mais crítico, no caso desse exemplo,
55kN.
O geossintético escolhido para esse exemplo foi do tipo Geogrelha.
Fortrac T 55/30-20 - HUESKER

(Huesker)

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Pré-dimensionamento

Aplicar Reforço – Parâmetros do Geossintético

Depend. de FS: Materiais rígido Não


Ancoragem: Geogrelha dobrada na face do
muro.
Fator de redução: adotado = 2
Fator de redução da Res.: tabela fabricante; Se
optar por 1, entrar com os parâmetros do solo
reduzidos.

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Aplicar Reforço – Parâmetros do Geossintético


Clicar no ponto
externo e no
ponto interno de
cada uma das 20
Geogrelhas, como
apresentado na
imagem. Não
fechar a janela
até terminar
todas.
2º 1º

Superfície de Busca – Entrada e Saída

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Superfície de Busca – Entrada e Saída

Superfície de Busca – Entrada e Saída

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Executar

Executar

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Estabilidade Circular – Morgenstern-Price

Estabilidade Circular – Método: Janbu

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Estabilidade Circular – Método: Janbu

Estabilidade Circular – Método: Janbu

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Métodos de Análise de Estabilidade

Método Rigoroso Padrão


Morgenstern-Price: Mesmo FS por Equilíbrio de
Momentos e Forças Horizontais para um
determinado λ, que representa a direção das
forças entre fatias.
Métodos Clássicos Simplificados – λ=0
Bishop: FS por Equilíbrio de Momentos
Janbu: FS por Equilíbrio de Forças Horizontais

Estabilidade Blocos – Morgenstern-Price

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Estabilidade Blocos – Janbu

Estabilidade Especificada – Morgenstern-Price

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Estabilidade Especificada – Janbu

Análise Tensão X Deformação – Sigma

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Análise Tensão X Deformação – Sigma

Análise Tensão X Deformação – Sigma

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Aplicação das Condições de Contorno

X Fixo

X Fixo
X/Y Fixo

Dados dos Materiais


Descrição do
Categoria Modelo E(kPa) c´(kPa) φ'(°) ν γ(kN/m3) Cor
Material
Fundação Silte Mohr-Coulomb
P. E-D 30.000 20 35 0,334 21
Arenoso EP
Mohr-Coulomb
Aterro Areia P. E-D 20.000 0 33 0,334 19
EP

Legenda:
P E-D: Parâmetros efetivos-drenados
EP: Elastoplástico (Efetivo)

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Materiais

Materiais

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Etapas da Obra – 10 Etapas (1 em 1 metro)


Digite “Etapa 1” e clique sobre primeiro ponto. Altere o texto para
“Etapa 2” e clique sobre o segundo ponto. Repita esse procedimento
para as demais etapas. Finalize em Pronto.

Etapas da Obra – 10 Etapas (1 em 1 metro)

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Aplicação dos Materiais – Insitu

Parâmetros do Geossintético
No Sigma os reforços são modelados utilizando elementos de viga. Para isso são
necessários os seguintes dados de entrada:

 Módulo de Elasticidade;
 Área da Seção Transversal;
 Momento de Inércia (Considerado nulo para simular um elemento de
membrana).

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Parâmetros do Geossintético

A formulação numérica calcula o Módulo de Rigidez (J) por meio do produto do


Módulo de Elasticidade pela Área Transversal do reforço.

Como o programa pede o Módulo de Elasticidade (E) como dado de entrada, é


possível utilizar o seguinte artifício:

JRup  ERup  A Seção


A Seção  1
ERup  JRup

FRup
*Obs: Quando o Catálogo não fornecer J diretamente: JRup 
Rup

Dados de Entrada – Elementos de Viga


Construir linhas auxiliares para inserção do geossintético.


2º 1º

Repetir esse procedimento em todos os


pontos que estão sem linha unindo-os .

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Dados de Entrada – Elementos de Viga


Linhas auxiliares para inserção do geossintético:

Dados de Entrada – Elementos de Viga

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Dados de Entrada – Elementos de Viga

Clonagem Associada

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1ª Etapa

1ª Etapa – Materiais

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1ª Etapa – Elementos de Viga

Clonagem Associada

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2ª Etapa

2ª Etapa – Materiais

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2ª Etapa – Elementos de Viga

3ª Etapa

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4ª Etapa

5ª Etapa

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6ª Etapa

7ª Etapa

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8ª Etapa

9ª Etapa

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10ª Etapa

Sobrecarga

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Sobrecarga

Sobrecarga

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Aplicação da Sobrecarga

Malha de Elementos Finitos

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Refinamento da Malha
Clicar e arrastar o mouse para
selecionar todos reforços

Refinamento da Malha

Clicar e arrastar o mouse


para selecionar esta área

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Executar as Análises do Sigma

Inserção dos Isovalores de Deformações Horizontais

Deformações muito baixas


Ruptura: 10%
Trabalho (máx.): 0,18%

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Criar Isovalores de Deformações Horizontais

Deformações muito baixas


Ruptura: 10%
Trabalho (máx.): 0,18%

Plastificação

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Gráficos – Carga nas Geogrelhas

Próximo
Slide

Gráficos – Carga nas Geogrelhas

Selecionar os dois
segmentos segurando Ctrl

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Gráficos – Carga na Geogrelha 01

Clonar o gráfico e mudar a localização da geogrelha. Repetir esse procedimento para obter
o gráfico de carga em cada uma das Geogrelhas.

Curvas - Carga nas Geogrelhas

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Três Tendências de Curvas

Selecionar todos
Gráfico - Deslocamento na Face os segmentos da
face com Ctrl

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Gráfico - Deslocamento na Face

Gráfico - Deslocamento na Face

9,3cm

Parede rígida: < 6,2mm/m


Parede flexível < 16,7mm/m
Holtz e Fannin (2010)

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Deformação na Face do Muro

Deformação Real

Deformação na Face do Muro


Deformação aumentada 10X:

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Avaliação das Cargas Axiais nos Reforços


Carga Máxima na Carga de
FS do
Geogrelha Geogrelha (kN) Ruptura FRTotal Situação
Projeto
(TReq) (Tind)
1 0,75 55 2 36,46 OK
2 7,80 55 2 3,53 OK
3 7,69 55 2 3,58 OK
4 7,61 55 2 3,61 OK
5 7,44 55 2 3,70 OK
6 7,30 55 2 3,77 OK
7 7,22 55 2 3,81 OK
8 7,14 55 2 3,85 OK
9 7,09 55 2 3,88 OK
10 6,96 55 2 3,95 OK
11 6,84 55 2 4,02 OK
12 6,59 55 2 4,17 OK
13 6,35 55 2 4,33 OK Obs: Fatores de segurança
14 5,87 55 2 4,69 OK
elevados na análise Tensão
15 5,53 55 2 4,97 OK
16 4,90 55 2 5,62 OK Deformação (Sigma), porém, na
17 4,45 55 2 6,17 OK
18 3,72 55 2 7,40 OK análise de Estabilidade (Slope) o
19 3,47 55 2 7,92 OK
FS é próximo de 1,5.
20 2,61 55 2 10,53 OK

Alternativas para Melhorar o Dimensionamento


G1  9  H*  44
G1  9  (10  1)  44  55kN
G2  6  H*  17
G2  6  (10  1)  17  49kN
G3  3  H*  17
G3  3  (10  1)  17  16kN

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MNG10 – Muro Reforçado com Geossintético

Dimensionamento Final
Salvar o arquivo Pré-dimensionamento. Depois “salvar como”: Dimensionamento
final. Em seguida trocar os nomes das análises do Slope

Dimensionamento Final
Trocar os parâmetros das últimas 6 Geogrelhas (Geogrelhas 15 a 20) para Fortrac T 20/13-20

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Dimensionamento Final

Estabilidade Circular – Morgenstern-Price

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Estabilidade Circular – Janbu

Estabilidade Bloco

Morgenstern-Price Janbu

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Estabilidade Especificada

Morgenstern-Price Janbu

Inserção de Geogrelha - Sigma


Criar novo elemento de viga e inserir nas Etapas 8, 9 e 10 e no Pós Construtivo:

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Aplicação de Geogrelha - Sigma

Aplicação de Geogrelha - Sigma

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Aplicação de Geogrelha - Sigma

Executar o programa

Deformações Horizontais

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Curvas - Carga nas Geogrelhas

Gráfico - Deslocamento na Face

12 cm

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Avaliação das Cargas Axiais nos Reforços


Carga Máxima na Carga de
FS do
Geogrelha Geogrelha (kN) Ruptura FRTotal Situação
Projeto
(TReq) (Tind)
1 1,09 55 2 25,27 OK
2 8,92 55 2 3,08 OK
3 8,87 55 2 3,10 OK
4 8,82 55 2 3,12 OK
5 8,69 55 2 3,17 OK
6 8,55 55 2 3,21 OK
7 8,48 55 2 3,24 OK
8 8,40 55 2 3,27 OK
9 8,36 55 2 3,29 OK
10 8,25 55 2 3,33 OK
11 8,19 55 2 3,36 OK
12 8,07 55 2 3,41 OK
13 8,07 55 2 3,41 OK
14 7,88 55 2 3,49 OK
15 2,99 20 2 3,34 OK
16 2,94 20 2 3,40 OK
17 2,78 20 2 3,60 OK
18 2,41 20 2 4,15 OK
19 2,09 20 2 4,79 OK
20 1,55 20 2 6,46 OK

GeoFast Geotechnical Modelling - www.geofast.com.br


Sede:
Rua João Pedro da Silva, 505, Sala 04 - Ouro Preto/MG
contato@geofast.com.br - 31 3552-0011

Centro de Treinamento GeoFast:


Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Torre A, Sala 2209
Vila da Serra, Nova Lima/Belo Horizonte/MG

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