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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

TRABALHO DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Trecho de Pavimento estudado ............................................................................................... 6


Figura 2- Estaqueamento da via .............................................................................................................. 8
Figura 3 - Trinca isolada longitudinal ..................................................................................................... 8
Figura 4 - Trincas interligadas ................................................................................................................ 9
Figura 5 - Trincas interligadas tipo couro de jacaré ................................................................................ 9
Figura 6 - Panelas .................................................................................................................................. 10
Figura 7 - Afundamentos e ondulações ................................................................................................. 10
Figura 8 - Desgaste de Pavimento ......................................................................................................... 11
Figura 9 - Tabela de Classificação de Defeitos em Pavimentos ........................................................... 12
Figura 10 - Planilha para Cálculo do IGG ............................................................................................. 14
Figura 11 - Dados da via em 2007 ........................................................................................................ 16
Figura 12 - Dados da via em 2012 ........................................................................................................ 17
Figura 13 - Planilha para Cálculo do IGG ............................................................................................. 17
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Divisão de trechos da via ....................................................................................................... 6


Tabela 2 - Tabela de Anotação de Defeitos do Trecho ......................................................................... 13
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
2. DEMARCAÇAO E GEOMETRIA DA VIA .................................................................................. 5
3. LEVANTAMENTO VISUAL DA VIA ......................................................................................... 7
4. CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL............................................................... 12
5. GEORREFERENCIAMENTO DOS SETORES CRÍTICOS ....................................................... 15
6. ANÁLISE CRÍTICA ..................................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema de


levantamento de dados e gerenciamento de pavimento, de uma via particular situada no campus
da Universidade de Passo Fundo. Para o desenvolvimento do projeto, foram delimitados os
trechos a serem estudados, com análise dos defeitos encontrados na região de estudo.

2. DEMARCAÇAO E GEOMETRIA DA VIA


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A área delimitada do estudo encontra-se no campus da Universidade de Passo Fundo – RS,


a área englobou duas ruas próximas ao centro de eventos da UPF, demarcado como mostra a
figura abaixo.

Figura 1 - Trecho de Pavimento estudado

Fonte: Google Earth

Para a avaliação da via, necessitou-se dividir a área de estudo em trechos. Os trechos são de
20m de comprimento, considerando que a via possui largura total de aproximadamente 20m,
dividiu-se o trecho em lado esquerdo e direito, ficando com uma largura aproximada de 10m
cada, e áreas de trecho variando de 185m² a 594 m². Na tabela a seguir encontra-se a divisão
dos trechos e suas respectivas larguras.

Tabela 1 - Divisão de trechos da via

Larguras da via (m)


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Canteiro
Lado esquerdo. (VERMELHO) Lado direito. (AMARELO) Central
Estaca Largura Estaca Largura Largura
13 0 14,3 1,00
0 10 1 9,6 1,00
10,9 2 9,55 1,00
1 9,48 3 9,55 1,00
2 9,57 4 9,55 1,00
3 9,61 5 9,5 1,00
4 9,57 6 9,55 1,02
5 9,52 7 9,48 1,06
6 9,55 8 9,61 1,06
7 9,53 9 9,57 1,00
8 9,57 10 9,5 1,08
9 9,62 11 9,7 vão livre
11+13,90m
para a
estaca
10 9,55 11+10m 29,4 vão livre
12 para a
estaca
11 9,47 11+10m 29,7 vão livre
15 12+7,90m xxxx vão livre
13 para a
estaca
11+10m 10,5 11+10m 29 vão livre
14 para a
estaca
9,8 11+10m 20 vão livre
12 10 15 10,05 1,00
13 9,62 16 11,9 vão livre
14 9,5 17 10,1 1,20
15 9,25 18 9,65 1,18
16 9,26 19 9,59 1,22
17 9,3 20 9,4 vão livre
18 11 20+1,40m 10,5 vão livre
18+8,48m 9,35
Fonte: Autores (2014).

3. LEVANTAMENTO VISUAL DA VIA


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Para o levantamento visual da via, foram fotografados vários pontos dos trechos divididos
conforme tabela 1, ilustrado na figura 2. Sendo assim as estacas foram numeradas de 1 a
18+8,48m.

Figura 2- Estaqueamento da via

Fonte: Autores (2014).

No trecho analisado vários tipos de patologias puderam ser visualizadas e analisadas.


Algumas deles estão representadas nas Figuras a seguir. As patologias foram analisadas por
trecho e contabilizadas para posterior cálculo de IGG.

Figura 3 - Trinca isolada longitudinal


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Fonte: Autores (2014).

Figura 4 - Trincas interligadas

Fonte: Autores (2014).

Figura 5 - Trincas interligadas tipo couro de jacaré


10

Fonte: Autores (2014).

Figura 6 - Panelas

Fonte: Autores (2014).

Figura 7 - Afundamentos e ondulações


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Fonte: Autores (2014).

Figura 8 - Desgaste de Pavimento

Fonte: Autores (2014).


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4. CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL

Para o desenvolvimento do estudo sobre os defeitos da via analisada neste trabalho, foi
analisado o revestimento da via, com o levantamento dos defeitos em cada estaca demarcada
anteriormente.

A tabela 3 ilustra os defeitos relatados durante a análise dos defeitos classificados


conforme figura 3, referente e Tabela de Classificação de defeitos em pavimentos da Norma
DNIT 005/2003

Figura 9 - Tabela de Classificação de Defeitos em Pavimentos

Fonte: Norma DNIT 005/2003


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Tabela 2 - Tabela de Anotação de Defeitos do Trecho

Fonte: Autores (2014).

a) Cálculo da frequência absoluta:

b) Cálculo do IGG:

A planilha para cálculo do IGG está representada pela figura 4.


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Figura 10 - Planilha para Cálculo do IGG

Fonte: Autores (2014).


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5. GEORREFERENCIAMENTO DOS SETORES CRÍTICOS

Para melhor caracterização da via e os defeitos relatados fez-se necessário a elaboração de


um projeto de georreferenciamento dos pontos críticos encontrados.

Percebeu-se três pontos críticos na via, com presença de trincas couro de jacarés, trincas
longitudinais, afundamentos de trilho de roda, panelas, remendos, exsudação e desgaste
superficial. Tais pontos podem ser visualizados na Figura 11.

Figura 11: Pontos críticos

Fonte: Autores (2014).

O pior caso de ponto crítico é o 3, com várias espécies de problemas.


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6. ANÁLISE CRÍTICA

Baseado em dados coletados in loco, pode-se executar o cálculo de IGG para avaliar o
estado de conservação do trecho e a necessidade de restauração.
De acordo com Engenheiro Rossato do Departamento de Obras da Universidade de Passo
Fundo, não existem dados de reconstrução da via, no entanto foi possível verificar dados da
condição da via nos anos de 2007 e 2012, conforme figuras abaixo.

Figura 12 - Dados da via em 2007

Fonte: Notas de aula Prof. Francisco Dalla Rosa (2014).


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Figura 13 - Dados da via em 2012

Fonte: Notas de aula Prof. Francisco Dalla Rosa (2014).

De acordo com imagens acima, a condição da via em 2007 era regular e em 2012 era
péssima, caracterizando falta de reparos.
O IGG resultante foi na ordem de 196,5 e, de acordo com a Norma DNIT 005/2003, a
condição do pavimento depende do IGG nas proporções da figura 13.

Figura 14 - Planilha para Cálculo do IGG

Fonte: Norma DNIT 005/2003

Como podemos observar, o IGG > 160, então a condição do pavimento é péssima e a
solução recomendada para esta situação é a reconstrução de toda a capa asfáltica do trecho. De
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acordo com análise o subleito não apresentou problemas, assim não é necessário realizar
reconstrução deste.
Percebe-se, ainda, que de 2012 para 2014 a condição permaneceu igual evidenciando falta
de cuidados e reparos no trecho e ocasionando piora na situação.

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