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Legenda
A – sistemas aberto de refrigeração
B – Sistemas fechado refrigeração
C – Sistemas de refrigeração abertos de recirculação
D – Sistemas de ar condicionado
E – Sistemas geradores de vapor de baixa pressão
F – sistemas geradores de vapor de alta pressão
G – Água de processo
H – Água potável
Clarificação:
Processo aplicado em águas superficiais para remoção de sólidos em
suspensão, sólidos finos que se apresentam como turbidez e cor e outros
materiais coloidais. Engloba a coagulação (adição de um produto químico que
faz com que as cargas coloidais precipitem (flocos) como partículas (pint point)
para remoção subseqüente – decantação, floculação e sedimentação em forma
de lodo).
Abrandamento a Cal:
A temperatura ambiente é considerada uma etapa além da clarificação, por
produz benefícios adicionais de uma redução nos sólidos dissolvidos totais. Na
figura a seguir é apresentados um sistema de abrandamento a cal e um
equipamento para utilizado neste processo. A figura 2.1 ilustra um sistema de
abrandamento da água a cal.
A adição de cal reduz a quantidade de bicarbonato de cálcio, pela precipitação
de carbonato de cálcio ocorrendo também a clarificação.
A adição de calcário também pode reduzir a alcalinidade magnesiana, pela
formação de hidróxido de magnésio e carbonato de cálcio.
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Figura 2.1: Sistemas de abrandamento a cal
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Filtração:
No contexto do tratamento da água um filtro é um leito de material granular que
remove fisicamente (côa) material em suspensão da água que passa através
dele. É mais comum a ocorrência de problemas de natureza operacional nos
filtros do que nos classificadores. As maiorias dos filtros operam em um período
limitado de tempo.
Quando a que de pressão atinge um dado nível o filtro é obstruído e requer
limpeza contra lavagem. Partículas pequenas podem passar pelo filtro, daí ser
importante a preparação da água antes da filtragem.
Deve-se considerar que no transbordamento do clarificaste ou água flocada
não devem ser bombeados. Um processo de filtração da água esta
representada pela figura 2.3.
Troca iônica:
Geralmente o método mais fácil e flexível de tratamento de água para
geradores de alta pressão e outros processos. O processo substitui os íons
menos desejável pelos íons mais desejáveis, é um processo continuo, com
reações reversíveis.
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Existem dois tipos fundamentais de resinas de troca iônica: resina catódica,
que remove parte de todos os cátions da água (cálcio, magnésio, sódio, etc.); e
resinas anódinas, que removem parte de todos os anions da água (dióxidos de
carbono, alcalinidades de bicarbonatos e carbonatos, cloretos, sílicas, etc.).
Vários sistemas de troca iônica são mostrados na tabela a seguir.
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Figura 2.4: Trocadores de íons da água
Remoção de Ferro
Redução de Alcalinidade
Tanto o sistema de cal quente ou cal frio reduzem a alcalinidade, assim como a
desmineralização completa.
Vários outros sistemas merecem menção e são descritos a seguir.
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• Alimentação de ácido: o acido vais reagir com a alcalinidade formando o
dióxido de carbono. O acido é injetado e o CO 2 resultante é removido por um
desgaseificador de circulação forçada;
Fatores químicos
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hidrogênio – corrosão ativa por ácido e pro sulfeto de ferro que é catódico com
relação ao ferro (corrosão galvânica);
• matérias suspensas: lama, areia, aluvião, argila, poeira e outras - formação
de células de aeração diferencial nos poros da sedimentação destes materiais;
• microorganismos: as bactéria anaeróbicas formam células de aeração
diferencial e aceleram o ataque localizado (algumas espécies produzem
compostos ácidos).
Fatores Físicos:
• áreas metálicas relativas: metais diferentes produzem diferença de
potencial ( +/- anodo e +/+ catodo - corrente de corrosão);
• temperatura: a medida que a temperatura aumenta a difusão diminui tanto a
sobrevoltagem quanto a viscosidade) - > temperatura > o grau de corrosão;
• temperatura transferência de calor - “efeito de parede quente”: o oxigênio
é liberado na solução na superfície quente do metal e promove a formação de
uma célula de aeração diferencial.
• velocidade: regime laminar e turbulento - quanto maior a turbulência, mais
fina será a camada laminar. O oxigênio desprende-se rapidamente da mistura
turbulenta onde o oxigênio alcança a superfície metálica.;
• metais diferentes: em uma solução condutora pode causar uma diferença de
potencial gerando uma célula galvânica ativa;
• metalurgia: os metais têm descontinuidades superficiais, arranhões, trincas,
etc. que aumentam o potencial de perda de elétrons e a formação de íons
metálicos. Essa área torna-se anódina em relação ao resto do metal.
Inibidores de corrosão
São classificados como anódicos, catódicos ou mistos. A molécula do inibidor é
absorvida sobre a superfície metálica, pelo processo quimissorção, formando
uma película protetora fina. A escolha do inibidor adequada é determinada
pelos parâmetros do projeto dos sistemas trocador de calor e de geração de
vapor e pela composição da água – pH, sais, conteúdo de oxigênio dissolvido,
matérias suspensas - utilizada na alimentação destes. A seguir são
apresentados alguns inibidores utilizados em tratamento de água sistemas de
geração de vapor e trocadores de calor.
• polifosfatos: inibidor catódico que forma uma película polarizante durável na
superfície;
• cromatos: é o inibidor individual anódico mais eficiente disponível;
• zinco: inibidor catódico em forma de sais usados em sistemas de
refrigeração;
• nitritos: passivantes metálicos;
• silicatos: usados para evitar corrosão em sistemas de agua potável.
Hidrolizam-se em água para formar partículas coloidais carregados
negativamente;
• benzatos: formam um partícula anódica;
• cal: empregado para o ajuste da alcalinidade;
• taninos e ligninas: evitam a despolarização catódica pelo oxigênio
dissolvido;
• nitratos: usados para proteger a solda e alumínio;
• quelantes de superfície: forma uma película monomolecular ao longo da
superfície metálica;
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• fosfonatos: compostos orgânicos que complexa os íons metálicos por
seqüestro;
• molibdatos: é um inibidor anódico que forma uma película complexa e
passivante no ânodo de ferro constituído de óxidos de ferro;
• ortofosfatos: são inibidores anódicos raramente usados sozinhos devido ao
perigo da formação de lodos de cálcio;
• azóis aromáticos: específico para cobre e ligas;
• óleos solúveis: são inibidores anódicos que oferecem boa proteção para o
alumínio e aço;
• fosfato de trietanolamina: usado principalmente em sistemas fechados, com
ou sem anticoagulantes glicólicos - aço e cobre;
• cromoglucosatos: são usados em sistemas de refrigeração em temperaturas
elevadas (80 a 90º C); outros.
4. DESAERADOR DE VAPOR
Os principais objetivos de um tratamento de água de gerador de vapor são:
• impedir a formação de depósitos;
• reduzir a corrosão de metais;
• impedir o arraste da água do gerador de vapor.
Função:
Funcionamento
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Fluxo de água: A água fria primeiro entra no pré-desaerador ou domo, onde
válvulas spray de aço inoxidável direcionam o fluxo de água formando um
"chuveiro" através da ventilação condensadora de contato direto em seu
interior, na atmosfera de vapor da seção de pré-aquecimento. Aqui a maior
parte dos gases corrosivos são removidos antes que a água atinja a superfície
de aço da bacia receptora. Esta água quente e parcialmente desaerada então
passa da seção de aquecimento para a seção de vapor ou "scruber" onde uma
completa desaeração é concluída assim que a água é vigorosamente
esfregada por um excesso de vapor já livre de oxigênio.
Exemplo de desaerador
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