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LEPTOSPIROSE

bactéria
LEPTOSPIRA
espiroqueta
ADOLF WEIL
patologista alemão

1886 foi identificada


1907 foi classificada
SINAIS
E SINTOMAS
Comum de 7 a 14 dias
Pode surgir até 30 dias depois
Primeira fase
DOR DE CABEÇA
E TREMORES
FEBRE
VÔMITO E DIARRÉIA
DORES MUSCULARES
Segunda fase
Doença ou Mal de Weil
ICTERÍCIA
ICTERÍCIA
ICTERÍCIA
ARRITMIAS
CARDÍACAS
INSUFICIÊNCIA RENAL
INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
MENINGITE
HEMORRAGIAS
FORMAS DE CONTÁGIO
A bactéria é penetrada (infecção) no
ser humano através de arranhões e
ferimentos na pele ou pela imersão
prolongada na água contaminada
Transmitida por contato
direto ou indireto
através da urina
de um animal infectado
ou mordida
Alimentos contaminados
tem menor incidência no contágio
Não há transmissão
da doença de pessoa
para pessoa
A doença
tem maior freqüência
em indivíduos do sexo masculino,
na faixa etária
dos 20 a 49 anos
DIAGNÓSTICO
• feita com base na história de exposição ao
risco e na exclusão, e logo depois através de
exames laboratoriais

• O ideal é ser confirmado por demonstração da


leptospira por meio de cultura ou por achados
sorológicos
• A maioria dos pacientes apresenta leucócitos
abaixo de 10.000 células/m³, mas leucocitoses
acima de 25.000 céls/m³ com desvio à
esquerda são descritos em casos severos

• A radiografia de tórax é obrigatória nos casos


mais graves para avaliação de hemorragia
alveolar
O teste em laboratório pode passar
dias para se obter o resultado
Equipe do Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz
(CPqGM), unidade da Fiocruz na Bahia
apresentou um teste no formato similar ao de
um cartão de crédito, com 6,5cm por 5,0cm.
Ele pode identificar a doença ainda no seu início,
antes da progressão para formas severas
• O procedimento é semelhante ao do teste de
gravidez, em apenas 15 minutos o paciente pode
saber se estar contaminado pela bactéria
Leptospira

• O processo de validação do teste deve ocorrer


ainda neste ano, em laboratórios especializados
das universidades federais do Ceará, Rio Grande
do Norte e na Fiocruz de Pernambuco.
TRATAMENTO
Primeira fase

• Tratamento é à base de antibióticos, como a


penicilina (a partir do 4º dia);

• Pacientes podem ser tratadas em casa


IMPORTANTE!
• Hidratação em todas as fases;

• Não pode ser utilizados remédios para dor e


febre como ácido acetilsalicílico, podem
causar hemorragias.
• Os antiinflamatórios (ex: Voltaren) também
não devem ser utilizados pelo risco de efeitos
colaterais, como hemorragia digestiva e
reações alérgicas.
SEGUNDA FASE
Doença ou Mal de Weil

• As que desenvolvem meningite ou icterícia


devem ser internadas

• As formas graves da doença necessitam de


tratamento intensivo e medidas terapêuticas
como diálise peritonial* para tratamento da
insuficiência renal
Diálise peritonial

Terapia de substituição da função renal para


pacientes portadores de Insuficiência Renal
Aguda ou Crônica.
A Diálise Peritoneal
também é um processo de
filtração do sangue onde
ocorre a retirada do
excesso de água e
substâncias que não são
mais aproveitadas pelo
corpo e que deveriam ser
eliminadas através da
urina.
Este tipo de diálise
aproveita o revestimento
interior do abdômen,
chamado membrana
peritoneal, para filtrar o
sangue.
PREVENÇÃO
Ainda não existe vacina
para aplicação humana
Somente para animais
Não jogar lixo na rua
Cuidar para os esgotos e galerias não
entupam
Em enchentes, procurar sair o mais
rápido da água
Evitar pés descalços
Controle de roedores
Evitar banhos em locais onde haja animais na água
Atenção redobrada para as pessoas que
trabalham ao ar livre ou com animais,
por exemplo, fazendeiros, veterinários,
pescadores, fazendeiros de laticínios ou
pessoal militar.
DADOS EPDEMIOLÓGICOS
CASOS CONFIRMADOS DE
LEPTOSPIROSE
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES FEDERADAS - 2008
ÓBITOS CONFIRMADOS POR
LEPTOSPIROSE
BRASIL, GRANDES REGIÕES E UNIDADES FEDERADAS - 2008
NÚMEROS
• Regiões sul e sudeste apresentam maior número de casos da
doença e de óbitos.
• O RIO GRANDE DO NORTE comparando-o com outros estados da
região nordeste, o índice de mortalidade em 2008 foi de 2 ÓBITOS,
ficando acima apenas do Piauí (índice 0) e empatando com Alagoas,
sendo o segundo estado com menor índice.
• Comparando o RN em todo o Brasil ele está em OITAVO LUGAR em
índices MAIS BAIXOS DE ÓBITOS.
• Em casos confirmados da doença o RN fica em TERCEIRO LUGAR
com números MAIS BAIXOS na região NORDESTE, com 16 CASOS
no ano, perdendo somente para o Piauí (1 caso) e a Paraíba (14
casos).
• No território brasileiro o RN tem o OITAVO LUGAR com índice
MAIS BAIXO.

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