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Salinas - MG
Julho/2018
Eliciana Francisco dos Santos
Luciana Ferreira Guimarães
Maria Elane Silveira Silva
Milene Alves de Oliveira
Taislane Francisca Dos Santos Silva
Tauane Terez Pereira dos Reis
Salinas - MG
Julho/2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 3
2. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 4
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................. 4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................. 4
3. EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL ................................................................................................... 5
3.1 Características e objetivos ........................................................................................................ 5
3.2 Formas ........................................................................................................................................ 5
3.3 Métodos de divulgação .............................................................................................................. 6
4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ........................................................................................... 7
5. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ......................................................... 8
5.1 Contexto Histórico..................................................................................................................... 8
5.2 Adoção de Normas Internacionais no Brasil .......................................................................... 9
5.3 Principais Órgãos normativos ................................................................................................ 11
5.3.1 FASB - Financial Accounting Standards Board ............................................................... 11
5.3.2 IASB - International Accounting Standards Board ......................................................... 11
5.3.3 IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras ..................................................... 11
5.4 CPC 26 (R1) ......................................................................................................................... 12
5.5 Características gerais das demonstrações contábeis ............................................................ 13
5.6 Estrutura e conteúdo............................................................................................................... 15
5.7 Demonstração de posição financeira - Balanço Patrimonial ............................................... 15
5.8 Demonstração do resultado abrangente ................................................................................ 16
5.9 Demonstração das mutações do patrimônio líquido ............................................................ 16
5.10 Demonstração do fluxo de caixa ............................................................................................ 17
5.11 Notas explicativas .................................................................................................................... 18
5.12 Principais diferenças entre o CPC 26 (R1) e a IAS .............................................................. 19
6. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO .................................................................................... 21
6.1 Obrigatoriedade ...................................................................................................................... 21
6.2 Padronização ........................................................................................................................... 22
6.3 Elaboração ............................................................................................................................... 22
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 25
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL
3.2 Formas
A Lei 6404/1976 em seu artigo 176 diz que ao final de cada exercício social a
diretoria precisa elaborar as demonstrações financeiras que são o Balanço patrimonial;
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício;
demonstração dos fluxos de caixa; se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
As informações voluntárias são todas aquelas que não estão compreendidas no
escopo das informações obrigatórias que devem ser divulgadas pelas empresas. São divulgadas
com a finalidade de fornecer uma maior transparência aos usuários (UMPIERRI; OTT, 2010).
A exposição das informações contábeis pode ser realizada pela utilização de vários
métodos, que têm como finalidade evidenciar tanto aspectos quantitativos quanto qualitativos
relacionados às atividades realizadas pela empresa (HENDRIKSEN E VAN BREDA, 1999).
Hendriksen e Van Breda (1999) salienta que a evidenciação está ligada com a
maneira de divulgar as informações contábeis. No entanto, existem vários meios de divulgação
que podem ser utilizados, e a escolha do método mais adequado depende do tipo e da
importância relativa da informação que se pretende evidenciar. Os métodos mais comuns de
divulgação são:
Formato e disposição das demonstrações formais
São nas demonstrações contábeis tradicionais (Balanço Patrimonial, Demonstração
de resultado, Demonstrações dos Lucros ou prejuízos acumulados, dentre outras) que estão
contidas as informações mais relevantes acerca da situação econômico-financeira da empresa.
As formas como essas informações estão formatadas podem variar a fim de permitir que os
dados mais significativos sejam evidenciados (HENDRIKSEN E VAN BREDA, 1999).
Terminologia e apresentações detalhadas
O emprego correto de termos contábeis e a utilização de apresentações detalhadas
podem contribuir para o melhor entendimento das informações divulgadas, por parte do leitor.
Em relação à terminologia, os autores ressaltam que é necessário ter cuidado para que os termos
técnicos não confundam os usuários da informação, por isso é importante utilizar termos que
sejam de conhecimento do leitor (HENDRIKSEN E VAN BREDA, 1999).
Informações entre parênteses
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4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
úteis e em tempo hábil, sendo o grande instrumento que auxilia a administração a tomar
decisões e o faz através de relatórios que expõem resumida e ordenadamente os dados coletados
(MARION, 2009).
A análise das demonstrações contábeis representa a situação econômico-financeira
da entidade, onde demostra sua situação patrimonial, permitindo identificar os aspectos que
necessitam ser melhorados e os que estão trazendo retorno. As informações devem ser de
qualidade, para ter uma conclusão relevante no processo decisório em uma análise. Sendo
assim, é necessário a exatidão dos valores nos registros, visando aos lançamentos, conforme os
princípios e normas contábeis à disposição do analista (SLAVIERO; PASTRE; DEDONATTO,
2014),
A adoção das IFRS e a prevalência da essência sobre a forma devem ser de amplo
conhecimento tanto do contador quanto do auditor, no que tange à operação a ser
contabilizada e as circunstâncias que as cercam. Não basta apenas contabilizar o que
está escrito, ou seja, há que ter certeza de que o documento formal represente, de fato,
a essência econômica dos fatos sendo registrados.
O CPC 26 (R1) surgiu da alteração do CPC 26, que trata da apresentação das
demonstrações contábeis, foi formalizado pelo Conselho Federal de Contabilidade na
Resolução CFC nº 1.185/2009 que aprova a NBC TG 26, alterada e consolidada em
11/dez/2013 como NBC TG 26 (R1), e posteriormente - NBC TG 26 (R5), quinta revisão
publicada no Diário Oficial da União em 22 de dezembro de 2017 (ERNST & YOUNG E
FIPECAFI, 2010).
De acordo CPC 26 (R1), as demonstrações contábeis são fundamentais para
apresentar apropriadamente a posição patrimonial e financeira, o desempenho financeiro e os
fluxos de caixa da entidade, bem como definir:
a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a
comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da
mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Nesse
cenário, este Pronunciamento estabelece requisitos gerais para a apresentação das
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Segundo Ernst & Young e Fipecafi (2010), a IAS 1 define um conjunto completo
de demonstrações financeiras compreendendo os seguintes relatórios:
(a) Uma demonstração da posição financeira no final do período; (No Brasil, no
CPC 26 (R1) essa demonstração da posição financeira é denominada Balanço Patrimonial).
(b)Uma demonstração do resultado abrangente para o período; segundo IAS 1;
(c) Demonstração das mutações no patrimônio líquido;
(d) Demonstração dos fluxos de caixa;
(e) Notas explicativas.
As entidades poderão utilizar títulos diferentes daqueles utilizados pelo IAS 1 para
denominar as demonstrações desde que não contrarie a legislação societária vigente (ERNST
& YOUNG E FIPECAFI, 2010).
A apresentação pelas entidades de outros relatórios, tais como o relatório da
administração, demonstração do valor adicionado e balanço social são aceitos, no entanto estão
fora do escopo do IAS 1 (ERNST & YOUNG E FIPECAFI, 2010).
De acordo o CPC 26 (R1) p. 6, as demonstrações contábeis devem fornecer
informações sobre:
(a) ativos;
(b) passivos;
(c) patrimônio líquido;
(d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
(e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e
distribuições a eles; e
(f) fluxos de caixa.
Ainda com base no CPC 26 (R1), as informações contábeis devem ser apresentadas
conforme algumas características gerais:
A) Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis brasileiras:
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Ernst & Young e Fipecafi (2010, p.3) “A posição financeira da entidade é afetada
pelos recursos econômicos que ela controla, sua estrutura financeira, sua liquidez e solvência,
e sua capacidade de adaptação às mudanças no ambiente em que opera”.
Ernst & Young e Fipecafi (2010) retrata que as demonstrações financeiras
demandam uma avaliação da capacidade que a entidade tem em gerar caixa ou equivalente
caixa, tendo informações acerca da época e do grau de certeza dessa geração, conforme
retratado pelo autor os usuários poderão avaliar com melhor aptidão a capacidade do caixa, se
lhe forem fornecidas informações que centralize a posição financeira, as mutações e o
desempenho na posição financeira da entidade.
Conforme o CPC 26 (R1) as informações a serem apresentadas na demonstração
das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:
Segundo Ernst & Young e Fipecafi (2010) existem diferenças entre a IAS 1 e o
CPC 26 (R1), no entanto tais diferenças não são consideradas relevantes, as mesmas são
decorrentes de imposições legais que não puderam ser ainda contornadas, no entanto as
companhias brasileiras com registro em bolsas estrangeiras devem levar em consideração sua
divulgação especial no esforço da boa relação com os investidores, algumas diferenças tais
como:
a) O CPC 26 (R1) utiliza o termo Balanço Patrimonial (como consta na Lei nº
6.404/76), enquanto o IAS 1 utiliza o termo Demonstração da Posição Financeira.
b) Assim como a IAS 1, o CPC 26 (R1) determina que outros resultados abrangentes
compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são
abrangidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido por outros
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações.
c) A IAS 1 permite que se preparem demonstrações financeiras para períodos
quebrados, por exemplo, 52 semanas. Enquanto no Brasil essa prática não é permitida
legalmente. Salienta-se que a lAS 1 e o CPC 26 (R1) mencionam que períodos superiores e
inferiores a 12 meses são permitidos, porém no Brasil isso só ocorre quando há mudança da
data de encerramento do exercício social, desde que se divulguem e justifiquem as razões para
tanto.
d) O CPC 26 (R1) não prescreve a ordem ou o formato que deva ser utilizado na
apresentação das contas do balanço patrimonial, mas devem ser respeitadas a ordem legalmente
instituída no Brasil. Já o IAS 1 não determina a ordem ou formato para a apresentação das
contas patrimoniais.
e) No CPC 26 (R1) a DVA (Demonstração do Valor Adicionado) deve ser
apresentada, sempre que exigida por lei ou órgão regulador, assim como permite sua
apresentação voluntária. Sua obrigatoriedade no Brasil é válida para as companhias aberta,
enquanto que no IAS 1 essa demonstração financeira não é requerida.
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prejudicada por mudanças nas métricas dos balanços e escolhas contábeis dos diferentes
adotantes.
6. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
6.1 Obrigatoriedade
d) relação dos investimentos em sociedades coligadas e/ou controladas evidenciando as modificações ocorridas
durante o exercício (art. 243).
6.2 Padronização
6.3 Elaboração
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.º 10.303, de 31 de outubro de 2001. Brasília, DF. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10303.htm>. Acesso em 28 de Maio
de 2018.
IUDÍCIBUS, S. de. Contabilidade Introdutória. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ANEXOS